História Danger Love (EM REVISÃO) - Grades e escuridão.

                Jimin P. O. V

Aos poucos, ela foi se afastando mais, e eu estava ali parado apenas segurando as lágrimas. Eu não podia fazer nada, mas como eu queria. Eu queria correr até ela, abraça-lá e dizer que tudo estava bem, e que á amava mais que minha própria vida. Mas eu não podia, era pelo bem dela. Se fosse para ela ser feliz longe de mim, assim seria. 

Depois de alguns minutos, ela já havia sumido. Meus olhos estavam muito vermelhos, eu segurava as lágrimas com todas as minhas forças, eu precisava ser forte, mas parecia impossível. 

Pois um pedaço de mim, foi embora junto com ela. Como doeu... 

Todos foram entrando aos poucos, e eu continuava imóvel não acreditando no que estava acontecendo. Eu tinha perdido a pessoa que eu mais amava no mundo. Eu perdi a mulher da minha vida. Eu precisava fazer algo, e rápido. Sou acordado de meu transe por Mariana e Yoongi. 

- Jimin, Jimin! Volta pro mundo cara! - dizia Yoongi estalando os dedos na frente do meu rosto. 

- Eu estou acordado, Min.- disse abaixando a mão dele e entrando dentro de casa. 

Não vi ninguém na sala, obviamente ninguém estava com ânimo para conversar. Me sentei no sofá, e coloquei a mão em meu rosto, na tentativa de esconder meus olhos vermelhos. Eu logo o já não estava mais sozinho, Mari e Yoongi haviam entrado também. Yoongi estava no sofá da frente e Mariana ao meu lado. 

Cada vez mais, minha vontade de chorar aumentava e meus olhos ficavam mais vermelhos. Apenas se lembrar dos toques de Yee, eu já sentia dor. Sua voz, seu sorriso, seu jeito, sua boca, seus olhos... Eu precisava dela ao meu lado. 

- Jimin, pode chorar. A gente sabe que você quer, a gente tá aqui pra te ajudar.- disse Mariana dando um sorriso fraco. 

Eu não aguentei, comecei a chorar nos braços da mesma, liberei tudo ao mesmo tempo, parecia que minhas lágrimas nunca acabavam. 

-Porque ela nos deixou, Mariana? Eu a amo, preciso dela, ela é o melhor de mim. Ela me mudou. Eu não sou mais aquele cafajeste que pegava os outros por puro prazer. Ela me transformou em algo melhor. - digo apertando o abraço. 

-Foi necessário. Mas ela também te ama, ela não queria. Jimin, quantas noites conversamos pelo celular, e ela chorava ao tocar no assunto de você? Muitas! Ela se sentia tão feliz ao seu lado, ela queira ser feliz com você. A sua felicidade era a felicidade dela. Seja feliz por ela, por favor.- disse Mariana acariciando minha cabeça. 

- Eu serei, vai ser por... - Fui impedido por algo que me incomodava no sofá. Me levantei, e vi á bombinha para asma de Yee, ao vê-la, soltei um sorriso bobo. Mas logo desfiz, e deu lugar a cara de preocupado. Léa precisava daquela bombinha. 

- Eu preciso entregar isso á ela, e rápido! - digo saindo correndo, e deixando os dois na sala. 

Saí em disparada da casa, e corri em direção ao aeroporto, eu precisava entregar aquilo á ela é vê-la pela última vez, e dizer o quanto a amava. 

Eu já havia dito, mas precisava novamente. 

Senti-la pela última vez. 

Ver seu sorriso pela última vez. 

Ver seus olhos brilharem pela última vez. 

Vê-la uma última vez. 

                     Yee P. O. V

Fazia meia hora que estava no aeroporto, e fazia meia hora que meu coração doia, e que meus olhos estavam vermelho. Nunca havia segurado lágrimas por tanto tempo. Eu estava usando minha força máxima. Eu queira estar ao lado de todos. Se Mari, CL, os meninos... O Jimin. Eu o amava, mais qu me tudo. Se fosse pra ser jogada em uma cadeia, que fosse ao lado dele. 

Fui dispensada de meus pensamentos, quando ouço no auto falante do aeroporto:

Senhoras e senhores com destino a Seoul, dirijam -se ao portão 342. 

Me levantei e peguei minha bolsa, como eu tinha medo de viajar de avião, e sempre tinha ataques de asma neles, preocurei a bombinha, mas não achei. Me lembrei de ter deixado em cima do sofá da casa. 

Foda-se o avião. 

Saí correndo do aeroporto, e fui na direção de casa. Foda-se a asma também eu precisava ver eles pela última vez, e aqui era apenas um pretexto.

Eu corria desesperadamente e sentia minha respiração começar a ficar mais ofegante que o normal, mas não ligava, eu queria mais era conseguir chegar viva em casa. 

Ou não. 

Uma viatura da Polícia estava passando bem na hora, eu tinha que me esconder, mas continuei correndo sem parar. 

Os policias foram diminuindo a velocidade, e saíram do carro, eu já sabia que eles haviam me reconhecido. 

-EI, MENINA, PARE EM NOME DA LEI!  (Autora: bem clichê essa frase, mas foi a única coisa que pensei no momento :v)- disse o Policial correndo em minha direção. 

-FODA-SE A LEI! - continuei correndo, mas logo parei quando vi Jimin no final da rua. Um sorriso enorme se formou em meus lábios, e no dele também. Mas logo depois, senti uma onda de choque correr sobre meu corpo, e o impacto dele com o chão. Eu havia sido acertada com uma arma de choque. 

-CRISTYE!- gritou ele. Era a prineira vez que ele falava meu nome. 

Logo senti os dois policiais me pegarem e me levarem para dentro da viatura. Eu ainda estava San, por soete do destino. Eu pude gritar em meio a falta de ar e a moleza. Eu logo iria apagar, estava sentindo. 

- EU TE AMO JIMIN, FOGE POR... -não pude terminar, a última coisa que eu ouvi, foi um dos policiais me olhar e sorri cínico. 

-Agora você vai pra trás das grades e escuridão.