Acordei com a respiração ainda acelerada, e com fortes dores de cabeça. Olhei em volta, e vi que estava em uma delegacia, então me lembrei de tudo que havia acontecido antes de parar aqui. Porque caralhos, eu não me escondi? Eu sou muito burra! Tentei me levantar da cadeira, e percebi que estava algemada, então nem tentei sair, porque seria praticamente impossível.
Depois de alguns minutos, um homem com aparência de uns 30 anos, entrou junto de outros 2 polícias. O homem de que eu não sabia o nome, pegou uma pasta em cima da mesa, a abriu e me olhou, e logo seguida disse:
-Min Cristye Jones?- disse ele me encarando com olhar imponente.
-Sim, sou eu.- disse simplista.
-Onde está a Mariana e o resto?- disse ele se agachado em minha frente, e olhando nos olhos.
-Mesmo que você me mate, eu não direi!- disse cuspindo na cara do mesmo.
-Ahhh, que menina insolente! Levem ela pro presídio! Você vai entrar na linha rapidinho, garota! - disse o homem limpando o cuspi de seu rosto.
Os policiais abriram a algema, e me arrastaram pra fora da delegacia. Eu me debatia na tentativa de me soltar, mas foi em vão, pois eram dois homens, gigantes, e com certeza mais fortes que uma menina de 18 anos. Eles me jogaram dentro do camburão do carro, e logo eu não pude ver mais nada, apenas senti o carro se movimentar, em velocidade rápida.
Eu já estava em um lugar completamente apertado, e sem quase nenhuma entrada de ar, se eu não arranjasse uma bombinha rapidamente, eu poderia morrer, de uma hora pra outra, o que só aumentou o meu pânico. Eu chutado e socava a porta do camburão, tentando abri-lá para fugir, mas era impossível. Nesse meio tempo, fiquei me xingando, e lembrando o quão eu sou idiota, pois fui pegá de uma forma tão imbecil! Era só me esconder em algum lugar, pois iria encontrar Jimin de qualquer forma. Foi burrice a minha mesma.
Toda a viajem, pude ouvir o que se passava na frente, os diálogos, tudo, até que o celular de um deles começa a tocar, e o Policial começa a conversar com o cara, e o assunto, com toda a certeza era sobre mim.
-Quer mesmo a garota, hein! Mas, quanto vai nos dar por ela? - disse ele ao celular, que infelizmente, era baixo, então não conseguir ouvir o outro lado.- Vai dar tudo isso! Levamos ela ainda hoje! Endereço?- isso foi as últimas coisas que ouvir, antes dele desligar a ligação.
Sou despertada de meus pensamentos ao sentir que o carro havia parado. Aos pouco, fui ouvindo passos, e ouvi a tranca se abrir. Saí do carro, e dei a vista a um lugar enorme, cheio de árvores e mato, e mais no fundo, pude ver um grande galpão, que não aparentava de nenhuma forma, ser uma penitenciaria.
- Que lugar é esse? - perguntei aos policiais.
-Você verá em breve, agora vamos. - disse ele me puxando pelo braço, e me levando no médio daquele matagal.
-O que tem lá dentro? Quem me comprou? Quem estava na ligação? - disse fechando a cara, e o encarando. Vi ele fazer cara feia, e logo me responder.
-Não acha que está fazendo perguntas demais, menina? - disse ele apertando meu braço, e me fazendo abaixar a cabeça.
-Isso mesmo! Apenas levante a cabeça, quando seu novo dono mandar! - disse ele, me fazendo tremer, dos pés a cabeça.
Depois de alguns passos, chegamos a enorme porta do galpão, e então eentramos, e logo senti a presenta de uma 4 pessoa ali, tirando eu e os policias.
-Pronto, trouxemos ela! Quando irá nos pagar? - disse um dos policiais.
-Relaxa Seaggul, irei pagar brevemente, apenas espere! Agora vá e me deixe sozinho com ela. - disse o homem, aquela voz não me era estranha, pena que não podia ver o homem.
Logo não senti mais a presença dos policiais ali, então era apenas eu e aquele homem, que parecia ser tão asqueroso quanto os outros. Senti ele se aproximando de mim, então eu logo né afastei, dando passos pra trás, mais fui impedida pela parede.
-Não precisa ter medo de mim, Cristye. Você me conhece. - disse o garoto passando a mão no meu rosto, e eu automaticamente o empedi segurando sua mão.
-Quem... É você?- disse ainda de cabeça baixa.
-Hahaha, sou Cristye... O seu antigo amor, o que tirou a sua inocência...
-Park Kwan.
E naquele momento, meu lembrei do meu antigo inferno
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