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História Danger Love (EM REVISÃO) - Memories.


Escrita por: _Amyyy

Capítulo 43 - Memories.


Fanfic / Fanfiction Danger Love (EM REVISÃO) - Memories.

                  FlashBack On

 

17/05/2013, Sexta-feira, 18:43. 

 

Eu gritava desesperadamente, mas parecia que ninguém queria me ouvir. Eu horrível, doloroso e nojento. 

Meu namorado estava me estrupando. 

Park Kwan, ou Wan-ah, como eu o chamava, é meu namorado. Eu estava com ele há alguns meses. 3 pra ser mais específica. Eu o amava com todas as minhas forças, mas, as vezes parecia que ele não me amava. Nós éramos amigos desde sexto ano, e eu sempre gostei dele em segredo, da mesma forma que ele. Quando meu pai morreu, e eu tive meu "surto", ele me ajudou muito, o que apenas despertou meu amor por ele. Depois de alguns anos, ele disse que gostava de mim, e no dia do meu aniversário de 15 anos, confessou que me amava. Eu apenas aceitei, sem pensar duas vezes. 

Ele sempre tentou apimentar as coisas entre nós, mas eu me sentia insegura, por mais que meu amor por ele fosse grande, eu não conseguia me entregar por inteiro. Mas na hora certa, eu iria. 

Mas esse era o defeito dele. 

Ele era extremamente nervoso e impaciente. Sempre tentava me bater, mas ele sempre era impedido por Yook, meu melhor amigo. Ele havia me avisado tantas vezes sobre Kwan, pois o conhecia perfeitamente. Claro, eram irmãos. Mas eu o ignorava, achava que era besteira ou coisa da minha mente. 

Mas as coisas foram mudando, quando descobri que ele usava drogas e bebia. Quando ele soube que eu fiquei sabendo, ai mesmo que ele piorou, pois ele não havia mais motivos para esconder nada. 

Agora, as tentativas de me bater não existiam mais, ele realmente me batia, e de alguma forma, Yook não sabia mais de nada, e as agressões foram pioram, até chegarem... A isso. 

Um estrupo. 

Como ele pode? 

Eu estava fazendo toda minha força para não chorar, eu sempre tentei ser forte emocionante, mas eu nunca consegui, mas de alguma forma, eu estava conseguindo. Mas, aquilo não mudava o fato que eu gritava desesperadamente. 

Não era como se eu tivesse gostando de tudo aquilo. Eu estava me sentindo suja. Imunda. Aquilo era terrível. Era dolorosos. 

-ME SOOOOLTA! SOCOORROOOO! ME SOLTA KWAN! POR FAVOR, PARA!- eu gritava de dor e de desespero ao mesmo tempo. Eu ia gritar novamente, mas logo senti um ardor em meu rosto, e deduzi ser um tapa do mesmo. Isso só me fazia me sentir mais suja. Estava impressionada, com o fato, de tantas lágrimas se acumularem, mas nenhuma, ousava sair de meu olho e percorrer minha bochecha. Parecia que elas estava me fazendo ser forte, e não me render. Elas estavam me dando forças para para pedir socorro, pois sabiam, que se uma caísse, eu não teria mais controle, e perderia de uma vez à guerra. 

-Cala a boca! Eu já disse o quão você é gostosa Yeezinha. Há quando tempo eu queria te fuder! - disse ele penetrando mais forte e me fazendo gritar de dor. 

Comecei a sentir um líquido escorrer por minhas pernas, olhei para baixo e me desesperei mais ainda. Era sangue. Ele havia me feito sangrar. 

-Não... Kwan. Para, eu te imploro. - disse quase em um. Sussurro. 

-Não! Eu não parar! Até você gritar meu nome de prazer! - disse ele entre risos cínicos. Aquilo só me dava mais nojo. 

Juntei todas as minhas forças, e disse o que estava entalado em minha garganta. 

-Eu nunca... Vou me render a você. Você é nojento. Eu te odeio, seu inútil. Eu tenho nojo de você. 

Finquei minhas unhas no braço dele, o fazendo sair de dentro de mim, gemendo de dor. Kwan sempre foi mole, eu sabia que iria funcionar. Mas, aquilo apenas o irritou mais. 

Ele veio em minha direção, e depositou um tapa forte em meu rosto, fazendo eu cair de joelhos no chão. Ele segurou meus cabelos, e começou a dar inúmeros tapas em meus rosto, fazendo minha boca começar a sangrar, cada vez mais, até que eu não tivesse mais forçar, e caísse de vez no chão, fazendo o mesmo se afastar de se agaxar para sussurrar ao meu ouvido. 

-Você é realmente ruim no que faz, sua inútil. Realmente, você é só uma vadiazinha nada fácil. Realmente, não valeu nada a pena esperar 3 meses só pra folder você. Nem teve graça. 

Foi as últimas coisas que ouvi antes dele sair do quarto, batendo a porta, a fazendo toda a casa estremesser. 

No mesmo momento, a lágrima que tanto lutou, pode ser livre. Ela enfim ousou percorrer minha bochecha, dando passagem, a outras inúmeras, que pareciam procurar por espaço, para serem liberadas. 

Ela havia lutando tanto, pra no final, pode ir em paz. Como uma alma, que havia lutado para se manter viva. 

 

     FlashBack Off

 



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