História Danger Love (EM REVISÃO) - Penúltimo Capítulo - Ended up.

 Se passou mais ou menos duas horas que Kim saiu do quarto. Meu medo só aumentou depois que ouvi ele saindo de carro, pois provavelmente ele vai buscar algo inflamável para jogar na casa. Eu só pensava se eu poderia sai viva de dentro dela. 

O mais irônico de pensar, é que foi nesta casa que tudo começou, e talvez será aqui que tudo vai acabar. Por quê? 

Sinceramente, eu não sei o motivo. O quê eu fiz de tão errado? Eu apenas queria poder ficar com meu namorado e meus amigos. 

E com meus pais. 

Talvez esse tenha sido o motivo. Eu não amei da forma que deveria amar. Eu deveria ter dito a minha mãe que a amava, e que ela era a melhor mãe do mundo. Mas eu não fiz isso. 

Eu deveria gritar menos com ela, e deveria obedecer o que ela dizia. Mas eu não fiz isso. 

E eu deveria, ter dito uma última vez, que eu amava muito meu pai. 

Mas eu não fiz isso. 

Ele queria me proteger, ele queria meu bem, era apenas isso. Se ele me odiasse, ele com certeza não teria ligado pra mim aquele dia, e não teria dito "Eu te amo". 

Mas eu me arrependo, com todas as minhas forças, eu me arrependo. 

- Mamãe... - disse enquanto soluçava pelo choro.- Me perdoa por não ter sido a filha que deveria ser... Eu deveria ter dado mais valor a você, pois você era meu tudo, e cuidava de mim como uma princesa. Você me dava tudo, e eu nunca te dei nada, apenas amor, mas era isso a única coisa que eu tinha para dar. Eu sei que pode me ouvir de onde está... Me perdoe. Eu te amo.- disse ainda soluçando. 

Fechei meus olhos, e respirei fundo. 

- E pai... Você nunca esteve presente, não me viu crescer, não me viu fazer amigos e nem esteve lá para enxugar minhas lágrimas quando chorava por causa dos garotos que eu gostei. Mas, você me protegeu, você quis que eu ficasse bem. Apenas de saber que eu estava bem, o senhor já estava feliz. Então... Obrigada, por tudo. - dei um suspiro, e uma lágrimas solitária desceu.- Eu te amo. 

                  Yoongi P. O. V

- MARIANAAAAA!- gritou Yee, enquanto passava por uma mata. Nós já havíamos rondado toda Daegu, e nada de Mariana. Agora, eu estava mais aflito que antes. 

- Não adianta, nós já procuramos por tudo conte lugar!- disse Hoseok,  parando de andar e se sentando em uma pedra. Seus olhos já estavam marejando. 

- Ele tem razão, mas não podemos desistir.- disse CL, suspirando. 

- Eu tenho medo.- disse Yee. 

- Do quê?- dissemos todos em coro. 

- De que ela tenha se perdido pra sempre. Ela é minha melhor amiga, ela é a pessoa que me ajuda em todas as dificuldades, que me orienta. Ela é quase uma mãe, sabe?  Não é atoa que eu escolhi ela para chamar de melhor.- disse Yee, deixando uma lágrima escorrer. Jimin a enxugou, e abraçou a namorada forte, fazendo a mesma suspirar pesadamente. 

-Todos nós estamos com medo.- disse Tae, se sentando ao lado de J-Hope, colocando sua cabeça no ombro do mesmo, elevando um pouco sua cabeça, e dando um sorriso sofrido para o mesmo. 

Logo, o clima ficou mais pesado que antes. CL começou a chorar baixinho sendo abraçada por Jungkook, e Jin, correu para os braços do namorado, começando a chorar. Ali eu vi, o quanto eles estavam realmente com medo, e ali eu vi também, a verdadeira mensagem. 

Eles não estavam com medo só por causa da Mari. 

E sim, por si mesmo.

Eles estavam se colocando no meu lugar, pensando como seria se perdessem o amor de sua vida. 

"Como iria viver sem ele?", "Será que algum dia vão tirar você de mim? ", "Como seria difícil sem você.",  era isso que pensavam. 

E por um minuto, eu pensei. 

Em como eu precisava dela na minha vida. 

E como, eu era dependente dela. 

Me sentei em uma pedra, e suspirei. Minhas lágrimas já desciam, e não era mais possível controlar. 

Todos nossos momentos juntos me veio a mente. Desdo dia que a vi, até a última vez que a vi. Só de pensar que no começo eu a odiava, sinto vontade de me bater. 

Era tão bom quando morávamos perto um do outro, não tínhamos problemas, era só amor. 

Ai veio a solução. Havia apenas um lugar no qual nós não tínhamos ido. 

Em sua antiga casa. 

- Eu sei onde ela está!- disse me levantando. 

- Onde?- disse Jimin.

- Vamos para Seoul. Rápido!- disse andando até o carro, sendo seguido por todos. 

Todos já haviam entrado, e Jin já estava dirigindo em direção a Seul. 

- Para onde vamos, Yoongi?- disse Jin. 

- Para antiga casa da Mariana. Tente ser discreto, estacione meio longe da casa, se não vamos ser pegos.- disse, olhando o caminho. Jin assentiu. 

                          *******

- Está bom aqui?- disse Jin. 

- Está ótimo. Todos trouxeram armas?- perguntei, fazendo todos mostratem as armas. Sorri.- Vamos, sejam discretos. 

Saímos do carro, caminhando até a casa de Mariana. A mesma estava toda escura, apenas a luz do quarto da mesma estava  ligada, me fez sorrir. 

- Vamos entrar por todos trás, ok?- disse, fazendo assentirem. 

Andamos até os fundos, e por sorte, a porta estava aberta. Sorri. Mas algo estava errado, estava fácil demais. 

Andamos até metade da cozinha, e a mesma estava toda quebrada, e molhada com algo que imaginava ser gasolina. Olhei para CL, e engoli seco, pois já sabíamos o que Hung-Gi planejava. 

Andei até a sala, e também estava molhado com gasolina, principalmente o sofá. Subi as escada, e encarei o quarto, que estava com a porta aberta. Corri até o mesmo, e adentrei, dando-me uma visão de um quarto totalmente bagunçado, correntes quebradas pelo chão, e nada de Mariana. 

- Onde ela está? ONDE ELA ESTÁ?- gritei nervoso, começando a chorar. 

Meu celular vibrou, e eu peguei imediatamente, era o número da Mariana. 

Little Fera ♡: Me ajuda

Little Fera ♡: Ele tá me levando pra algum lugar

Do nada, as mensagens pararam de chegar, e ela ficou off-line. 

- NAMJOON!- gritei, me aproximando do mais auto.- Pelo amor de Deus, dá um jeito de rastrear isso, por favor. 

Ele pegou o celular, e começou a mexer em algumas coisas, logo ele olhou pra mim e sorriu de lado. 

- Ele está indo para o rio Han, precisamos ir logo.- disse ele, me dando o celular, e logo andamos para fora da casa, em direção ao rio. 

                    Narrador On. 

Enquanto Kim Hung-Gi voltava pra casa, recebeu uma mensagem de um de seus capangas, dizendo que Min Yoongi estava a sua procura, inda a casa de Mariana. O mais velho bufou, e acelerou o carro. Precisava chegar na casa, antes de Yoongi. Chegou em casa, e saiu do carro, andando até o porta malas e pegando os galões de gasolina. Entrou na casa, e começou a espalha-ló pela mesma. Estava terminando de passar na sala, quando recebeu outra mensagem de seu capanga, avisando novamente sobre a aproximação de Yoongi. O mais velho viu que não conseguiria acabar com a vida da moça e de seu filho ali, então optou por tentar outra coisa. 

Subiu as escada, a abriu a porta a encontrando encolhida no chão, com a cabeça entre as pernas. Em sua percepção, a moça era linda tendo medo de si, mas na perceção da mesma, ela era a pior pessoa dó mundo por se acoar de tal forma, por causa de tal monstro que Hung-Gi era. 

Andou até a mais nova, e abriu as correntes, a fazendo erguer a cabeça. Seu rosto era inchado e com olheiras, pois fazia 3 dias que a menina não dormia. De forma cruel, Hung se sentia bem ao ver o efeito que causava na menina. Medo, dor, sofrimento, raiva. 

- Vamos dar um passeio, querida.- disse o homem sorrindo sádico, e a puxando pelas mão, na esperança que a mesma andasse, mas pela fraqueza de não comer durante três dias, a fez cair no chão. O mesmo bufou, e a pegou no colo. 

- Onde... Irá me... levar?- disse a menina, quando o mais velho a colocou amarrada no banco. 

- Vou te levar para nadar, querida. Se é que você vai conseguir nadar.- disse ele, sorrindo macabro. 

Entrou no carro e acelerou. Ele não tinha nenhum medo de bater em quem estivesse em sua frente, apenas queria se livrar logo da moça no banco traseiro de seu carro. 

Mariana, por nada burra, olhou em volta do carro, e localizou seu celular no chão do carro, agradeceu a Deus por li mostrar aquilo. 

Discretamente, conseguiu pegar o celular, começou a digitar para Yoongi, estava na terceira mensagem, quando o carro parou bruscamente a Kim pegou o celular de sua mão, o colocando dentro do por luvas. 

- Não tente me fazer de burro. É melhor ficar na sua.- disse ele fuzilando a garota, que tremeu as bases. 

O mais velho voltou a dirigir, desta vez mais rápido que antes, passando rapidamente até por quebra-molas. Ele estava com raiva. 

Dou outro lado da cidade, Seokjin dirigia rapidamente, seguindo o caminho indicado no celular de Yoongi. Ele indicada que o carro de Hung, ia em direção ao rio Han, um dos maiores da Coréia Do Sul, ficando em quarto lugar. 

O medo de tais pessoas no carro, era que Kim o jogasse na água com Mariana dentro. Era aterrorizante imaginar aquilo, pois era fácil o mesmo fazer aquilo, já que era quase três da manhã, e a ponte que ficava acima do rio, estava deserta. 

O GPS indicou que o carro de Kim havia parado, em frente ao rio, fazendo Seokjin aumentar ainda mais a velocidade. Não ligava para placas de sinalização, sinais em vermelho, buracos ou até quebra-molas na estrada, apenas queria salvar sua amiga. 

Chegou ao rio, e parou bruscamente, saindo do carro rapidamente junto de seus amigo, encarando um Kim segurando Mariana e apontado uma arma para sua cabeça. 

- SOLTA ELA AGORA, DESGRAÇADO!- disse Yoongi, fazendo Mariana se remexer. 

- QUIETA! - gritou Kim com a moça.- Isso é jeito de falar com seu pai, Min? Respeito.- disse Hung, irônico. 

- Eu,  NUNCA vou te respeitar, e você, não é meu pai.- disse Yoongi, apertando com força sua arma para não atirar nele ali mesmo. 

- Nossa filho, não fale assim comigo.- disse Kim fingindo tristeza. O mais velho olhou todos os rostos ali presente e viu o de Yee E CL.- Você foi aquela vadia que me dopou aquele dia? Era pra estar morta, pelo visto Kwan não fez o trabalho direito, eu só contrato imprestáveis. E Chae, quanto tempo! Pelo que vejo já tem namorado? Quero conhecê-lo. - disse Kim apontando a arma para Jungkook, porém o mais novo não se acoou, pelo contrário, entrou na frente de sua amada. 

- Você me dá nojo.- disse Mariana finalmente se manifestando.

- Digo o mesmo.- disse Kim a jogando dentro do carro, e fechando a porta. 

O mais velho andou até Yoongi calmamente, e parou em sua frente. 

- Há 7 explosivos e 1 galão de gasolina dentro daquele carro. Eu posso explodir ele nesse exato momento. Mas posso também fazer uma proposta.- disse  Kim sorrindo maldoso. 

- O quê você quer?- disse Yoongi. 

- Esqueça. Me dê ela, deixe-a comigo. Se ela não for minha, não será de mais ninguém.- disse Kim. Yoongi entendeu o por que de tudo aquilo. Seu pai tinha um amor psicopata por sua namorada. Se é que aquilo poderia se chamar de amor. 

Yoongi já sabia o que fazer. Ele tinha o plano em mente. 

- Tudo bem. Mas cuide bem do meu amor. Ela merece ser tratada como uma princesa.- disse ele, assustando os amigos atrás de si. Kim sorriu malandro, e se afastou entrando no carro, e dirigindo calmamente. 

- YOONGI? VOCÊ ENLOUQUECEU? VICE ACABOU DE DAR O AMOR DA SUA VIDA PARA UM PSICOPATA! ELE VAI MATAR ELA E O SEU FILHO!- gritou Yee. 

- Eu sei, vamos entrem no carro.- disse Yoongi apressado. Já haviam entendido o quê se passava ali. 

Entraram rapidamente seguindo discretamente o carro de Hung. Ele dirigia calmamente, e pelo que viram, ele havia tirado algumas cordas de Mariana, a mesma estava sentada. 

- Jimin, liga pra polícia, pessoa muitas viaturas!- disse Yoongi, fazendo Jimin logo o fazer. 

Minutos depois, o barulho de sirenes foi ouvido. O desespero bateu em Kim, que acelerou, correndo em direção a um lugar no qual nem conhecia. Ele apenas queria fugir com Mariana, e a torna-lá sua da forma mais cruel possível. 

Já Mariana tinha medo e alegria ao mesmo tempo. Alegria por saber que estavam vindo atrás de si, e medo por pensar na possibilidade daquele carro bater. 

E foi com esse pensamento, que um tiro foi acertado no pneu do carro, o fazendo perder o controle. O carro começou a girar, não sabia o que fazer. Então, com um pensamento impulsivo, abriu a porta do carro, e se jogou para fora do mesmo, caindo no asfalto. Nesse ato, ela pode ver o carro de Kim começar a capotar, e logo depois cair em um ribanceira, um silêncio se instalou no local, mal logo depois uma barulho insudercedor ecoou no local. Uma explosão ocorreu. Com a força que restava em si, a mesma se levantou e andou até a margem da ribanceira, vendo um carro totalmente destruído e em chamas. Suspirou, fechando seus olhos, e sentindo o calor do fogo em sua pele. Sentiu dois braços grandes rondarem seu cintura. Já sabia quem era. 

- Acabou, não é?- disse a moça, deixando uma lágrima solitária escorrer. Não era de tristeza, muito pelo contrário. Alívio. 

- É, acabou.