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História Dangerou$ Woman - III


Escrita por: Pandaespacial99

Notas do Autor


Olá docinhos,
adivinhem quem ficou sem nete e não conseguiu postar antes o capítulo?

Para aqueles que estão acompanhado,obrigado lá do fundo do "core" e boa leitura😜

PS:algumas palavras estão em evidência no texto pois não fazem parte da língua portuguesa,mas nas notas finais vou botar a tradução delas.

Capítulo 3 - III


Meu coração nunca bateu tão forte como nestes poucos segundos de desespero,o batimento cardíaco desregulado estava estourando em meus tímpanos e eu não conseguia mais aturar a tensão da espera,a única coisa que passava por minha cabeça era a dúvida do que iria acontecer quando aquele brutamonte me achasse jogada nos chão, admito que minha imaginação não poupou idéias pavorosas sobre o tal encontro.
Decidi então que ele não iria me encontrar,mas talvez um pouco tarde pois na hora que firmei as mãos no chão para me dar impulso ao levantar, avistei a careca de Rafael chegar poucos degraus abaixo dos quais eu estava. Pânico,ė a palavra certa para descrever este momento,por sorte junto também veio a vontade de viver e a velocidade certa para sair correndo pelo corredor como uma condenada,na procura de alguma saída para esta fuga.
-Chefe,tem uma ragazza aqui!-gritou Rafael para que o anão escutasse a confirmação de suas dúvidas.
Enquanto ele estava distraído gritando,eu entrei dentro do meu quarto sem que ele visse,fui dentro do armário na esperança que ele não fosse me achar ali, mas logo percebi que seria um dos primeiros lugares que ele procuraria,também reparei que eu ainda estava de pijama,e se eu fosse morrer preferia que não fosse assim.
Revirei o armário na procura de uma calça jeans e uma regata,acabei optando por uma rosa,certos hábitos  nunca vão embora. Sai do armário com muita cautela e calcei minha sapatilha,agora estava pronta.
-Mas então vai pegar ela retardado!-consegui ouvir a distância o anão respondendo.
Uma vontade súbita de ser invisível preencheu todo meu ser,lamentavelmente não era muito provável que isto fosse acontecer a menos que eu estivesse dentro de algum filme de super herói e não estivesse a par disso,se fosse este o caso eu estaria feita . Mas não ,vamos cair na real,estou prestes a ser descoberta e não tem nada que eu possa fazer a respeito.
Por mais que meu cérebro esteja me informando para entrar em pânico,fugir e não e olhar para trás e todas as sirenes de alarme estejam tocando em minha cabeça fazendo com que eu preste toda minha atenção em quais quer movimentação suspeita que possa ser reconhecida como ameaçadora,a única idéia que esta em minha cabeça,admito que não muito brilhante,é a de me entregar.
Me aproximei da cama e me sentei em direção a porta,fiquei olhando diretamente para a mesma,aguardando meu perseguidor chegar até mim. Barulhos de porta batendo ,de coisas sendo arremessadas e objetos quebrando ao atingir o chão chegam até meus ouvidos, Rafael deve  estar botando a casa de cabeça para baixo com esta sua busca implacável. A espera estava lentamente me matando por dentro,por que ele não entrou aqui ainda? Afinal o andar de cima de minha casa não é tão grande assim,sendo ele formado por somente quatro quartos dos quais um é um banheiro. Agora entendi o motivo de tanta impaciência na voz do anão,eu também seria com um companheiro no crime tão imprestável. Bom,esta ė a primeira vez que penso em mim como uma possivel criminosa, para dizer a verdade,acho que eu poderia até me dar bem neste campo de "trabalho"..Que piada,eu seria morta no primeiro dia, com certeza.
Desviei por poucos segundos o foco da porta para minhas mãos que eu estava no momento controlando para que não tremessem,mas aparentemente não estava fazendo um bom trabalho.Visto que eu não queria parecer fraca ou vulnerável na frente do gigante,para solucionar meu atual problema sentei em cima de minhas mãos deixando elas em baixo das coxas impedindo que elas se movimentassem sem meu consentimento.
Logo voltei meu olhar para a porta quando um estrondoso barulho de passos vinham em direção a meu quarto. O fato somente se confirmou quando Rafael escancarou sem delicadeza alguma a porta do tal.
-Finalmente aí está você ragazzina!- exclamou ele ao ver minha figura.
-Não adianta tentar se esconder de nos,sempre iremos achar o que procuramos.-falou com um tom de arrogância e superioridade em sua voz. Não pude me controlar na hora e dei uma pequena risada de deboche.
- Se tu me achou foi porque eu quis,querido.-juntei um pouco de coragem ao dizer algo que nem de longe era verdade. Ele estava obviamente surpreso ao ouvir minha voz tanto que por alguns segundos ele ficou em silêncio,talvez pensando no que dizer a seguir.
-Bene,não importa..-falou lentamente- Agora tu vai vir comigo por bem ou por mal,tenho que dizer que por mim tanto faz,a decisão é sua.-acabou dizendo enquanto me olhava desconfiado esperando alguma reação.
Me levantei da cama e com passos firmes fui até o gigante olhando para qualquer lugar mas menos para ele,parei a poucos centimetros dele ,de perto tenho que dizer que Rafael fica ainda mais alto que o normal. Minha cabeça estava na altura de seu peitoral,nunca me senti tão minúscula.
-Só para deixar claro,vou descer porque quero,entendido?-falei rapidamente enquanto levava meu olhar ao encontro do dele e sai logo caminhando em direção às escadas. Nem parei para observar a sua reação quanto a minha última deixa,mas pude ouvir ele resmungar algo que não foi de minha compreensão.
-Si,se tu ci credi...-foi o que ele disse antes de agarrar meu braço,e eu simplesmente retirei meu braço de suas patas sujas e nem ao menos olhei para ele,mais por medo de deixar cair a minha fachada de durona e desmoronar do que outra coisa.
Enquanto descia as escadas conseguia ouvir rumores de conversa mas não dava para distinguir o assuto em questão. Ao chegar nos últimos degraus eles cessaram a discussão completamente e pararam para me olhar,Joan parecia estar receosa quanto a situação e irritada com alguma coisa,ou melhor alguém,e por surpreendente que seja,estou começando a desconfiar que este alguém sou eu. Por qual motivo? Mistério.
Como sei que ela está irritada comigo? Bom para esta eu tenho uma resposta,ela passou a maior parte da minha vida me olhando com esta cara de braba então quando eu vejo ela já entendo o recado. Noto que eu não sou a única a perceber os olhares de descontentamento de minha mãe,pois o anão do nada começa a rir escandalosamente, se vira de costas e vai até a cozinha aonde consigo encherga-lo enquanto se serve uma bebida do mini bar.
-Misericórdia,alguém me arranje um pouco de gelo.-ordenou movimentando uma de suas mãos em direção a geladeira.
-Eu pego..-disse minha mãe ao alcançar o frizer,tirou do mesmo uma bandeja e a jogou violentamente na arquibancada que separa a cozinha do resto do local.
-Joan,Joan..-cantarolou o anão ao alcançar a bandeja de gelo.
-Mia cara,se continuar com essa atitude..-parou de falar ao pensar em algo que lhe provocou um pequeno sorrisinho de canto.
-..terei que tomar sérias atitudes.- continuou ao bater bruscamente o gelo na arquibancada,o gelo foi para todas as partes,vi que um estava derretendo a poucos centimetros de meus pés e não pude evitar de pensar que aquilo escorrendo no chão poderia não ser água, mas algo muito pior.
-Mas não queremos isso,queremos?-perguntou ele antes de colocar o que restou do gelo em seu copo. Joan não respondeu,mas seu olhar dizia tudo. Ódio jorrava dela,cada milímetro de sua feição revelava seu desgosto.
-Eu fiz uma pergunta!- exclamou ele brutalmente chegando cada vez mais perto dela,ao estar em sua frente ele leva sua mão até o queixo de Joan e o levanta para que seu olhar fique de encontro com o seu.
Ela desviou o olhar inúmeras vezes mas o aperto em seu queixo parecia estar ficando sempre mais firme e ela não pode fazer nada a não ser encara - lo,ou pelo menos era o que eu achava até ver que Joan abriu sua boca,mas não para falar como todos nós esperávamos,mas sim para guspir vigorosamente bem no meio do rosto dele. Acho que ninguém ficou tão surpresa quanto eu naquele momento,mesmo a vítima desta ação pareceu não estar tão chocado,ele somente se conteve em pegar um lenço de seu bolso e delicadamente limpou seu rosto,o anão se afastou de leve de Joan e iniciou a rir,sim a rir. Uma risada histérica e doentia,até mesmo Rafael se juntou na gargalhada que me deu um empurrão querendo que eu me juntasse a eles,mas aonde estava a graça? Não sei,procurei resposta em minha mãe mas ela também estava confusa. A um certo ponto a risada cessou e o único barulho que se ouviu naquela cozinha,foi o forte impacto da mão do anão no encontro com o rosto de minha mãe. Um tapa tão forte que o rosto de Joan foi jogado para baixo e uma marca vermelha com o exato formato da mão dele estava como se pintado de vermelho em sua bochecha direita que estava tão branca quanto papel.




Notas Finais


"Ragazza": menina.
"Si,se tu ci credi": sim,se tu acredita nisso.
"Mia cara":minha querida.

Até a próxima docinhos!😘


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