História Dangerous. - Segunda Temporada de Dangerous Love. - O Broche.

~ P.O.V Logan ~

John ainda me encara surpreso, eu também fiquei assim quando à vi e ela estava prestes à me esfaquear.

Parecia feliz com o que ia fazer, satisfeita.

Mas surpresa, tal como eu por encontrá-la lá.

- Preciso falar com eles. - Respiro fundo.

- Okay. - Balança a cabeça e sai do quarto.

Olho para cima e suspiro.

Estava tudo bem, estava tudo calmo e foi isso que me tirou o foco.

Eu deixei de ficar atento à tudo porque tudo parecia certo demais para ter espaço para algo tão... Ruim crescendo na encolha.

Eu não devia subestimar o Cronwel. Ele sempre agiu escondido de forma quase perfeita.

Como eu disse. Quase.

A porta abre e os três entram.

Violet imediatamente vem até mim e me dá um abraço apertado.

O tempo pode até passar, mas ela nunca muda. Minha baixinha não muda.

- O que você aprontou agora Logan? - Ri e eu sorrio.

- O básico. - Dou de ombros e ela se senta no sofá ao lado de John que parece atônito ainda.

- John disse que queria falar conosco. - James se senta no braço do sofá, ao lado de Violet e me olha preocupado. - Mas você pode começar pela parte em que levou uma facada. - Rio.

- Estávamos em uma missão de resgate, fui pego de surpresa. - Dou de ombros e o olho. - Pego de surpresa por Meredith. - Ele levanta as sobrancelhas.

- Meredith? - Assinto. - A recepcionista? - Fecho os olhos. - Mas ela... Ela não parecia...

- Eu sei, não parecia alguém que faria isso. - Olho para o teto novamente. - Mas se passaram dois anos desde que à vi pela última vez James, ela mudou, eu também. - Suspiro. - Acho que ela mais que eu.

- Mas como? - É a vez de Violet perguntar. - Ela deve ter tido ajuda. -A olho.

- E teve. - Respiro fundo. - Se lembra de um homem chamado David Cronwel? - Ela parece pensar e logo assente.

- Era algum amigo ou sócio do meu pai eu acho. - Assinto.

- Era sócio dele. - Ela me olha. - Diversas vezes estive em reuniões à respeito de transações entre seu pai e ele. Mas ele não sabia que o seu pai Violet, estava enganando ele. - Ela me olha surpresa. - Em cada transação, ele pegava o dobro de volta sem ninguém perceber. Até que ele percebeu e ameaçou Bruno, por isso seu pai começou à manter os seguranças sempre por perto na boate e em casa.

- Mas... O que eles querem? Ele está morto. - Olho para John e ele abaixa a cabeça.

- Seu pai não fez isso tudo de forma tão... Limpa. - Mordo meu lábio. - Ele deixou uma parte das transações pendentes e isso só pode ser finalizado com... Com você Violet. - Ela me olha confusa e surpresa.

- Por que eu? - Parece ainda mais difícil de falar.

- Você é a única herdeira de Bruno Martinez e seus atributos. - Digo e minhas palavras parecem tirar qualquer ruído do quarto.

Exceto é claro, os barulhos que os aparelhos fazem.

Ela morde o lábio e olha para James.

- Por isso disse que eu corro perigo... - Sussurra.

- Não corre tanto, não vou deixar que toquem na minha baixinha. - Ela ri e muda de lugar, indo para a beirada da cama do moreno e o abraçando.

- Você não devia fazer tudo isso sabia? Não quero que se machuque de novo por causa de mim ou de alguém ligado à mim. - Diz e eu rio.

- É o meu trabalho Violet, é só o que sei fazer. Me meter em todo tipo de confusão. - Rio.

- Não vai aprontar nada. - Avisa e aponta o dedo para mim.

- Não prometo nada. - Dou de ombros e a mesma me abraça novamente.

- Mas como soube disso? - James pergunta.

- Um broche, a gangue dele sempre o usa. - Digo e dou de ombros. - E ela estava usando ele quando me deu a facada. - Suspiro.

- E como você sabe disso Logan? - Ele pergunta e eu o olho com repreensão. Ele está dando uma de detetive comigo.

- Eu já fiz parte da gangue em um disfarce que tive. - Fecho os olhos para não ver a surpresa deles. - E eu já usei um broche daquele, é a marca deles, algo como a última coisa que a vítima vê antes de... Você sabe. - Esfrego meus olhos. - Odeio quando você usa as habilidades de detetive...

- E eu odeio quando usa as habilidades de agente da Interpol. - Ele diz e suspira.

- Mas você disse que tinha uma notícia. Qual é afinal? - John olha para James e eu faço o mesmo.

- Notícia? - Levanto a sobrancelha e ele sorri se levantando.

- Bom, nunca pensei que fosse dizer isso em um hospital. - Ri e eu balanço a cabeça rindo também. - Mas queria convidar vocês para serem meus padrinhos. - Morde o lábio e eu olho para ele.

- S-Seu padrinho? - Ele ri e assente. - Você... - Ele assente sorrindo divertido com minha surpresa. - Vocês estão... Noivos? - Violet sorri e assente. - Parabéns baixinha. - A abraço e ela ri retribuindo o ato. - Parabéns James. - Ele ri e fazemos nosso comprimento.

- Parabéns gente. - John diz sorrindo e James se senta novamente recebendo o comprimento do mesmo. Aí tem coisa...

- Já tem ideia de data? - Olho para James já que Violet está praticamente deitada em cima de mim.

- Não ainda, mas segundo à senhorita aí, pode ser no outono. - Diz e a garota ri.

- Ela gosta do outono. - Digo e ele ri. - É estranho, eu sei.

- Nem me diga. - Revira os olhos. - Mas se é para fazer ela feliz, tudo vale. - Diz e eu rio.

- É melhor mesmo fazer minha baixinha feliz. Caso contrário eu vou te dar uma surra de novo James. - Ele ri e levanta as mãos.

- Eu farei. - Afirma e sorri.

(...)

Não demorou muito e logo os dias foram se arrastando devagar até eu ter alta.

Claro que fizeram uma tabela de exames para ter certeza de que estava tudo bem, mas fora isso não teve nada de mais.

Claro que ainda sentia um pouco de dor, mas não podia parar.

Precisava achar ela o mais rápido possível.

James também não parava de me perguntar sobre isso.

Sobre o disfarce, sobre a gangue e sobre o que eu iria fazer. Mas eu não respondi nenhuma de suas perguntas.

(...)

Observo John andar de um lado para o outro na nossa sala e chego à conclusão de que quando você fica olhando muito tempo alguém andando assim, você fica tonto.

- Antes de abrir um buraco no chão da sala, pode me explicar o que tem de tão ruim em voltar à esse caso? - Pergunto e ele bufa sem me olhar. - Se não responder não vamos ter como resolver isso John. - Ele para.

- É perigoso. - Me olha. - Teve sorte de sair vivo da última vez. - Balanço a cabeça.

- Já conversamos sobre isso. - Reviro os olhos e vou para a minha mesa.

- Sim, conversamos e vamos conversar de novo. - Diz e me puxa para me virar e o olhar. - Você e Carlos escaparam por pouco dessa missão, ele está com o disfarce comprometido e você não quer que eu me meta?

- Não, já te disse que dessa vez é melhor eu ir só. - Digo e respiro fundo. - Quando descobriram a trama, pegaram o Carlos, mas eu já tinha pego todos os arquivos sobre nós dois de lá. - Ele olha para o outro lado e assente. - Carlos não pode ir, já sabem como é o rosto dele, mas não tem nada sobre mim lá. - Cruzo os braços. - Ou melhor, sobre Logan Mitchell. - Sorrio de lado.

- Não. - Diz e eu bufo revirando os olhos. - Isso não está parecendo bom Logan. Não está mesmo. - Me mostra a ficha.

- John, eu não posso deixar isso assim. - Me encosto em minha mesa e jogo a ficha na mesma. E ele volta a andar de um lado para o outro. - Preciso saber o que Meredith tem haver com isso e trazê-la de volta. Ela não pode ficar lá. - Digo e ele para e me olha.

- Gosta mesmo dela não é? - Assinto e abaixo a cabeça.

- Ninguém jamais vai ser o que ela foi para mim. - Suspiro. - Nem que ela mesma me mate, eu preciso saber o que aconteceu. - Ele arregala os olhos.

- Não vai poder ir à lugar nenhum se seu tio te suspender. - Diz e eu olho para cima. - E nem se estiver morto como está dizendo.

- Eu vou John. - Afirmo. - Tenta me impedir se quiser, sabe que não vai conseguir. - Ele relaxa os ombros.

- Okay, você ganhou. - Passa a mão no rosto e coça os olhos. - Mas não vai sozinho. - Diz e eu reviro os olhos.

- E voltamos ao início da discussão de novo... - Murmuro e vou para a minha cadeira, não sinto tanta dor, mas de fato ainda dói ficar tanto tempo de pé.

- Não estou falando disso. - Revira os olhos. - Falo de certo loiro Mestre das Tecnologias. - Sorri de lado. Me debruço um pouco na mesa.

- Estou ouvindo. - Rio e ele sorri.

- Se lembra da ruiva? - Levanta as e eu rio. - É pelo visto lembra.

- A garota que "seduziu" Kendall? - Ele assente. - Difícil esquecer.

- Exato, bom, segundo a ficha que você jogou na mesa, a gangue toda está presa exceto ela. - Diz e eu dou de ombros. - Ao que parece ela está dando um novo início à gangue. E tenho certeza que o Cronwel tem algum dedo aí.

- Ele não é visto à anos John, depois do desentendimento entre ele e Martinez ele sumiu do mapa. - John franze os lábios. - E quando prendemos todos, ele não estava lá. Ao que parece ele comandava tudo de longe. - Balanço a cabeça.

- Bom, por isso mesmo que é uma boa ideia eu ir com você. - Sorri convencido. - Eles não comecem o meu rosto, nem o meu disfarce e muito menos você. Você precisa de um parceiro e eu sou seu parceiro.- Dita e eu olho para o teto. - Não tem escapatória Henderson.

- Por que faz tanta questão de participar disso? - O olho e ele dá de ombros. - Não é por causa da Violet, eu tenho certeza. - Ele desvia o olhar. - Será por causa do noivo dela? - O olho desconfiado e ele Pigarrea.

- Você está louco. - Diz baixo. Bingo!

- E você mente muito mal. - Me levanto. - É pelo James não é?

- Já disse que não. - Diz e eu o olho. Ele me encara por um tempo e suspira.

Lá vem...