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História Dangerous. - F.w.b ... ?


Escrita por: AimeeNam

Notas do Autor


Olaaar meus amoreeeees
Eu não sei se ficou bem claro. Mas a história já começou no ápice, não é dito com exatidão como ela começou a se envolver com os dois. Nem mesmo a relação exata que ela e o Jay tiveram no passado... isso eu pretendo desenvolver no decorrer, tanto que aos pouquinhos da pra ir "pescando" algumas atitudes estranhas dela com relação a família e etc.
E outro ponto é que eu não quero nada clichê, como por exemplo todos serem bonzinhos e se resolverem no fim, eu quero que seja o mais real possível, por isso baseei o "triângulo" em coisas reais que já presenciei, como por exemplo essa obsessão entre ela e Simon, tanto que ele é praticamente quem mais aparece. Agora com tudo isso quero focar em outras coisas, na relação com os meninos. Com Jay e Gray, o passado dela e etc ... em fim é isso, se estiver confuso de mais pra vocês ou sei lá "Nom sense" me digam pelo amor de Gdeus! Qualquer dúvida, questões e afins é só me dizer!

AHHHH e já deixando claro, Loco é só amorzinho mesmo, sabe aqueles amigos que você pode jurar que está apaixonado por ti mas que na real é só amizade, então é tipo isso... E sim Simon vai ser papai, Honey não foi tão bitche assim. (Armar gravidez é muito clichê pra minha mente louca), mas não deixem se Shippar ela com o Simon pra não se arrependerem depois ein!

As vezes eu me esqueço que isso é só uma Fic ;-;

Leiam as notas finais, beijos da Unnie. <3

Que saudades eu tava de Hot... ~Aquela carinha~

Capítulo 9 - F.w.b ... ?


Fanfic / Fanfiction Dangerous. - F.w.b ... ?

Eu não sei o que pensar, nem mesmo como agir. Abro e fecho a boca várias vezes tentando formular uma palavra mas nada sai. Sinto o ar pesar ao meu redor, não consigo acreditar no que acabo de ouvir. 

Para qualquer um poderia ser uma notícia normal. Mas no meu caso é diferente. Extremamente diferente, não é só uma mulher grávida, é a mulher que eu mais odeio no mundo grávida do cara que eu infelizmente estou apaixonada. 

Olho para Simon que continua de cabeça baixa, minha visão embaçada não me deixa enxergar nada além disso. Me levanto tentando manter o controle das minhas pernas e me apoio ao lado oposto da mesa.

- Fala alguma coisa... - O escuto dizer.

Mas não consigo, eu quero gritar, quero xingar ele, mas meu corpo parece não funcionar.

- Eu sinto muito ____. - Simon diz e escuto seus passos pesados pela sala.

Sinto-o se aproximar e o impeço deixando meu braço esticado entre o corpo dele e o meu.

Eu estou em colapso!

Começo a me lembrar de todas as vezes que fui largada, trocada por Honey, agora tudo faz sentido...

- D-Desde quando você sabe?- Pergunto e me afasto. - Porque não disse antes Kiseok?

- Eu sei desde antes da viagem. - Suspira alto. - Não disse porque queria me acertar com você.

- Se acertar comigo? Qual a porra do seu problema? - Falo. A medida que a ficha vai caindo vou ficando mais alterada. - Você vai assumir...

- N-Não... eu disse que se a criança for minha eu vou assumir, caso.contrario obviamente não! - Me responde um pouco alterado.

- Se a criança for sua? - Repito incrédula. - É meio óbvio que a criança é sua Kiseok! Já que ela não desgruda de você, aparentemente é a sua cachorrinha. - Falo cheio de raiva e sinismo.

- Não é bem assim...

- Não? Não mesmo? - Me aproximo e o encaro. - Não seja um babaca covarde Simon. Não negue a essa criança o direito de ter um pai!

- Em momento algum disse isso... eu só quero ter certeza de que esse bebê é meu. - Cospe as palavras. - Ou de que essa porra toda não seja uma cilada.

- Como é? Essa porra toda é seu filho Simon! - Exclamo. - Não é de se duvidar que ela seja tão baixa a esse nível, mas eu coloco a minha mão no fogo de que esse filho é seu.

- Qual é? Vai ficar do lado dela também? - Ele abre os braços nitidamente incrédulo com o que acabo de dizer.

- Não tem lado nenhum!

- Então porque dúvida que esse filho não pode ser meu?

- Acha mesmo que ela mentiria com relação a isso? Simon, essa criança vai ser a ligação que vocês dois terão para o resto da vida...

- Eu sei disso... mas ela disse que tomava remédios e...

- E você não sabe pra que serve um preservativo? Se não fosse ela poderia ser qualquer outra e a confusão seria maior ainda.

- Poderia ser você... - Ele fala quase em um sussurro.

- CALA BOCA SIMON...- Grito inconscientemente.- N-Não fala o que você não sabe Simon.

- Nunca usei preservativo com você.

- P-porque eu fui idiota e achei que era só comigo. Você poderia ter pego uma doença, ou passado uma doença sabe se lá pra quem... Seu babaca!

- Não estava falando de doenças... poderia ser você a mãe do meu filho. - Sussura e se senta em uma das poltronas.

- Para de falar merda e foca no seu problema...

- Me desculpa porra! - Pede.

- Não tenho o que desculpar. Isso não tem nada a ver comigo.

- Quando vou ter sua companhia ou confiança de novo?

- Kiseok por favor...

- Parece que é o fim da linha não? - Sorri sínico. - Quem está no páreo agora Gray e Jay?

- Cala a boca! Isso... essa merda toda não tem a ver com nenhum deles, tem somente a ver com nós, o nós que nunca existiu e nem vai existir Simon.

- Não sei porque fiz tanta questão de te manter fora dessa porra toda. - Solta com desgosto.

- Não venha por seus problemas em minhas costas. Quando disse a anos atrás que seria sua amiga antes de tudo não foi da boca para fora, agora se você fez questão de me polpar de qualquer merda, isso não é problema meu.

- Claro. Quando eu acho que posso contar com alguem...

- Simon! O que quer que eu faça? Que eu te pegue no colo e te faça dormir? Que eu te diga que está tudo okay, afinal é só a Honey... Você não tem idéia do que eu to sentindo agora! - Falo e sinto meus olhos acumularem lágrimas. - Você não tem noção da vontade que eu sinto de acabar com você, ou o quanto eu queria que isso não estivesse acontecendo, porque só eu sei o quanto está doendo, só eu sei o que eu infelizmente sinto por você!

- Infelizmente...? - Pegunta. - Você é que não tem noção da porra que eu passei e do que estou passando por sua causa.

- Chega Simon. Você já me disse o que todos me esconderam, já sei o que aconteceu, esse assunto não tem nada a ver com o que nós tínhamos.

- Então é isso, acabou aqui? - Se levanta e me surpreende segurando meus ombros com força me mantendo a frente dele. - É isso mesmo ____?

- Entenda como quiser Simon. - Falo e me desfaço das mãos dele. - E-Eu só não quero voltar a te ver tão cedo... - Solto com  certa dificuldade.

Dou as costas a ele e pego minha bolsa saindo da sala logo em seguida. Saio desnorteada, sem saber como agir, eu fui mantida no escuro a quanto tempo... Droga eu preciso chorar, não posso mais segurar tudo isso... mas eu me recuso a fazer isso aqui ou se quer em qualquer lugar que me lembre dele. Entro em meu carro e me dobro sobre o banco deixando a cabeça apoiada no volante.

Porque agora, porque justamente isso?

Minha cabeça gira e minhas pernas tremem sem parar. Não tenho condições de dirigir, na verdade não estou em condições para nada, continuo segurando o choro, minha garganta dói devido a repressão é como se algo implorasse para sair. Apesar de não ter nada sério ou concreto com Simon eu me sinto traída, usada, uma completa palhaça. Sem pensar mais saio do estacionamento da agência e procuro por um táxi com o destino a única pessoa que pode me amparar agora.

Sem pensar o porteiro me deixa entrar, a cada lento andar que o elevador sobe me sinto mais mal, mais vazia, mesmo sem ter derrubado uma lagrima se quer durante o caminho é como se estivesse seca.

Sem demora a porta se abre e já sabendo muito bem o que aconteceu Jay abre os braços me recebendo em um abraço apertado e o calor dos braços dele trás a tona tudo o que vinha reprimindo durante todo esse tempo. Começo a chorar desesperadamente e envolvo seu corpo o apertando.

Era por isso que ele deu todos aqueles avisos mais cedo.

Jay se senta no sofá me puxando junto a ele, continuo agarrada a camiseta dele chorando sem parar enquanto tento assimilar as palavras que ele sussura.

- P-Porque... isso... J-Jay? - Digo em meio aos soluços.

- Eu não sei menina. - Jay acaricia meus cabelos e aperta mais o abraço.

- Ela deu a ele a única c-coisa que e-eu nunca vou poder dar a n-niguém Jaebum. - Me desfaço do abraço dele e o encaro. - Porque isso agora? O que f-foi que eu fiz?

- Você não tem culpa de nada. - Jay diz e tenta secar minhas lágrimas em vão.

- Eu me sinto tão inútil... eu quero matar o Simon e aquela vadia Jay!

Me recosto sobre o sofá em posição fetal e enfio o rosto sobre uma almofada voltando a chorar com toda força. Meus olhos e cabeça doem, é como se não fosse parar de chorar nunca, Jay continua pacientemente acariciando meus cabelos enquanto me escuta xingar e amaldiçoar.

Me levanto as pressas do sofá e corro para cozinha vomitando na pia. Jay logo chega segura meus cabelos e da alguns tapinhas em minhas costas me "ajudando".

- Vamos, seja forte ____. - Jay diz suavemente e em seguida prende meus cabelos em um coque de qualquer jeito.

Continuo debruçada sobre a pia, derrotada de mais para sair dali, sinto Jay segurar em minha cintura e me alcançar um copo com água, bebo o conteúdo devagar e só então tenho noção do quanto estou tremendo. Praticamente arrastada volto para o sofá, Jay se senta primeiro e bate as mãos em sua perna me convidando. Me deito no sofá com a cabeça sobre o colo dele e novamente volto a chorar, só que desta vez as lágrimas saem por conta própria, sem barulho, sem soluços nem nada, apenas saem sem parar. Jay alisa meus cabelos e devagar sinto meu corpo parar de tremer aos poucos.

- O que ele disse? - Me pergunta e suspiro forte me preparando para o chororo.

- Disse que ela está... você sabe!

- É eu sei...

- Disse que quer ter certeza que o filho é dele. - Sorrio indignada. - Se ele soubesse o quanto isso tudo...

- ____, eu sei que o que aconteceu com você ainda a machuca muito. - Me corta. - Mas Simon não tem nada a ver com isso. - Jay fala tentando ser o mais gentil possível.

- Eu sei Jaebum, eu só não posso deixar que façam com aquela va... com a Honey o mesmo que fizeram comigo!

- Simon não faria isso... Ele não é esse tipo de cara.

- Ninguém é esse tipo de cara Jay, mas é dar a primeira oportunidade e pronto. - Me levanto do colo dele e me sento ao seu lado abraçando minhas pernas.

- Você sabe melhor do que ninguém que Simon não é assim... se a sua preocupação é essa pode ficar tranquila, sei que não preciso dizer isso a você afinal você deve conhece-lo melhor que ninguém, mas Simon seria incapaz de fazer mal a alguém. E também não precisa mudar o foco pra outra coisa, sei que está chorando porque gosta do Simon...

- Jay... Você não falou nada sobre mim para eles não é? - Pergunto finalmente conseguindo raciocinar melhor.

- Disse uma vez a tempos, que quando jovem era modelo. - Segura em minha mão. - Você sabe que jamais falaria nada sem seu consentimento. - Solta minha mão e carinhosamente prente uma mecha de cabelo atrás de minha orelha. - Vou buscar uma água para você.

- Tem Soju? Quero Soju, ou qualquer outra coisa com álcool, por favor! - Peço enquanto ele anda até a cozinha. - Ele contou para vocês têm muito tempo?

- Não. - Disse da cozinha. - Contou no dia do último show. - Voltou a sala com duas garrafas de Soju em mãos.

- Achei que ele tivesse falado com vocês assim que soube. - Falo e pego uma garrafa.

- Pelo menos não para mim...

Respondo com um murmúrio qualquer e bebo um gole do Soju de mirtilo, esse troço é horrível! Jay liga a televisão e ficamos bebendo.

Deixo minha cabeça apoiada em seu ombro enquanto bebemos seguidas garrafas de Soju, eu tento prestar atenção na programação da TV, mas é tudo tão sem nexo que até mesmo o Soju perdeu o péssimo gosto.

Jay tem toda razão quando diz que Simon estava tomando conta da minha vida, é bem ruim ter que admitir, mas eu realmente estava cega, essa droga toda que aconteceu me serviu para abrir os olhos, não é a primeira e provavelmente não vai ser a última vez que me engano com um cara, mas Simon conseguiu ser o pior de todos.

Eu quebrei a regra várias vezes, deixei Gray se apaixonar e também me deixei se apaixonar por Simon. E sim, fui burra, muito burra, deveria ter dado um fim nisso tudo desde o dia que soube a primeira vez sobre Simon e Honey, e quando Gray começou a dar os primeiros sinais de paixão. Mas é aquilo, eu sou, me tornei egoísta, era muito mais fácil abrir mão do Simon e não deixar Gray ir tão longe, mas eu não quis e nem quero!

Sem perceber estou chorando outra vez, não só pelo acontecido, mas também pelas coisas de meu passado. Como a vida é engraçada...

Deixo minha garrafa sobre a mesinha de centro e quando volto ao sofá noto Jay dormindo, totalmente desleixado. Vou até o quarto e pego um cobertor e travesseiro, deito ou melhor tombo Jay sobre o sofá que apenas resmunga e por fim cede novamente ao sono, o cubro e desligo a televisão para deixa-lo dormir melhor.

Começo a sentir os efeitos das mais de quatro garrafas de Soju. Recolho a bagunça da sala e vou cambaleando até a cozinha. Fico apoiada sobre a bancada, sem pensamento algum, apenas ali parada na casa escura.

Depois de algum tempo tomo um banho, visto uma camisa qualquer do Jay, ando pelo apartamento em busca de algo para fazer, sei lá alguma distração. Por fim pego meu notebook da bolsa e volto para a bancada. Já são mais de três da manhã e eu não sinto um pingo de sono, escuto Jay roncando baixinho ainda dormindo no sofá exatamente da mesma forma que o deixei. Foco em algumas edições que me foram pedidas a alguns dias, coisas para o álbum novo do Jay, algumas fotos de divulgação para a agência e por ali fico até que a casa comece a ser iluminada pela luz natural da manhã. Me movo devagar pela cozinha e coloco à cafeteira para funcionar, faço algo para Jay e eu comermos e em menos de dez minutos ele já se levanta.

- Que cheiro bom é esse. - Pergunta ao se aproximar.

- Seu café da manhã. - Sorrio sem jeito. - Desculpe deixar você dormir no sofá. - Peço.

- Sem problemas. - Sorri de canto. - E você dormiu bem? - Pergunta e se senta para comer.

- Não dormi. - Pego minha xícara e me sento de frente para ele. - Fiquei distraída editando algumas coisas.

- Não vou te falar nada. - Me olha com uma cara feia.

- Jay... será que eu posso ficar essa semana em casa? Sabe, Vincent me convidou para trabalhar com ele junto a um grupo de idols, acho que seria bom, ficar um pouco longe da AOMG.

Ele não responde continua a comer com uma cara de poucos amigos, toma um pouco de café e volta a me encarar: - Eu não deveria, mas vou concordar. Não quero que se afaste da agência por causa do Simon, você é minha amiga mas dentro da AOMG é uma funcionária como qualquer outro, precisamos de você lá! Vou deixar, contudo, quero que vá para o EUA conosco.

- Não sei Jay... - Resmungo e reviro os ovos em meu prato.

- Caralho ____. Você não é só a garota de coração partido. - Jay diz e solta com certa força os talheres sobre o prato. - Você não vai ficar se lamentando ou fugindo das coisas por causa dessa merda. Para e pensa tudo o que você já passou, e compara, isso não é nada, porra! Você sempre foi tão forte! Não deixa isso te abalar. Qual é?! - Ele diz. Me olhando profundamente nos olhos. - Não quero que você se esqueça disso nunca. Não deixe levarem muito de você de modo que não reste nada. - Diz por fim e se levanta, saindo da cozinha.

As palavras dele ficaram vagando por minha mente, falta muito pouco para restar apenas o nada, ele tem razão novamente.

Eu estive tão obcecada, sim, isso tudo não passa de obsessão, por esse lance com Simon, que deixei que ele levasse tudo. Eu não tenho dormido bem, me alimentado direito, nem mesmo meu trabalho tem sido o mesmo. Eu quero me dedicar a partir de agora, me dedicar a ser a antiga ____, que pensa só no que é melhor para mim. Mais egoísta? Sim muito mais egoísta...

Eu deixei de gostar de mim, da minha vida, para me dedicar a ser trouxa por Simon e também fazer as pessoas de trouxa por conta dele. Posso listar todas as vezes que deixei de fazer algo que gosto sozinha ou com amigos, para simplesmente ir até Simon, transar e voltar sozinha para casa com uma imensa vontade de me bater por ter cedido a ele de novo.

Mas agora, vai ser diferente e esse lance todo vai ser só mais um aprendizado, tá na hora de ser a garota forte que todos dizem que sou...

Por fim aceito a proposta do Jay, terei quase duas semanas para me dedicar aos projetos com Vincent e por fim iremos para o EUA.

Depois de um dia e mais uma droga de crise de choro finalmente consigo voltar para minha casa... e adivinhem, chorei de novo, como uma babaca, sozinha, me entupindo de doces e assistindo um drama... Esse definitivamente é o fim do poço!

Nos dias seguintes consegui não pensar demais nele e segui sentindo-me como um saco de ossos, pele e músculos desprovido de alma, passando o dia todo procurando trabalho. Isso me fez se sentir viva, útil, ativa, com dores. Mas não feliz.

Dormi e acordei pensando nos projetos, durante um dia qualquer me dei ao luxo de ir até Gangnam e comprar algumas roupas, passei no Dudart tomei um bom café e voltei para meu notebook e minhas lindas edições. 

 Já se passaram quase duas semanas, mais dois dias e iremos para o EUA, encontrei Jay algumas vezes além de nos falarmos por telefone, mas não atendi ligações da AOMG nem nada do gênero, ChaCha me contou que a notícia sobre a gravidez da Honey se espalhou e agora a agência toda sabe, tentei não dar a mínima pra isso mas foi mais difícil do que pensei. Depois da reunião que tive com ele e o CEO da agência envolvida nos projetos, volto para casa, faço o mesmo ritual da semana toda: Como Ramen, tomo banho, trabalho em algumas edições e por sorte consigo dormir antes de amanhecer.

Dessa vez acordo me sentindo diferente. Até um pouco feliz diria. Tomo um bom banho e até me animo a escolher uma roupa mais sexy, nada melhor do que pernas de fora em um dia de sol. Visto uma saia lápis e uma camisa branca, tenho uma reunião com Chacha e o tal CEO novamente.

Encontro ChaCha em um dos cafés mais caros de Gangnam e logo o os representantes da agência chegam... foi uma reunião com o qualquer outra a não ser pelos olhares furtivos para minhas pernas e mais um contrato para um futuro comeback.

Chacha pede carona e vamos conversando animadamente até a AOMG. O caminho todo foi tão automático que apenas quando enxergo a fachada do prédio me dou conta de que posso encontrá-los. Um tanto tensa estaciono o carro e entro no elevador acompanhada de Chacha. Passamos pela sala de prática e pela enorme porta de vidro posso vê-la ditando as ordens... como esperado eu a odeio ainda mais! Uma das dançarinas acena de dentro da sala, devolvo o gesto e quando Honey me nota a tenção no corpo dela é bem nítida, dou uma de superior e disfarçadamente solto um sorrisinho "ignorando sua encarada mortal".

Chacha logo desvia caminho para o banheiro e eu continuo em direção a minha sala.

Abro a porta e me surpreendo.

Os aparelhos do Gray não estão mais aqui, nenhum deles. Agora a sala tem uma lustrosa mesa preta com todos os materiais necessários para meu trabalho, um sofá aparentemente confortável, um frigobar e na parede um quadro de avisos com as Polaroids que tirei pregadas no mesmo.

O que aconteceu aqui?

Ando até a janela e abro a persiana, quando penso em me sentar no sofá sou surpreendida com a fresca presença dele: - Pernas de fora e salto alto? Quer mesmo acabar comigo não é? - Ouço Gray falar.

- E consegui? - Pergunto entrando na brincadeira.

- Você tem dúvidas? - Sorri cheio de charme e se aproxima. - Não nos prive de sua deliciosa presença por tanto tempo novamente. - Enlaça minha cintura e eu não ofereço resistência alguma.

- Então eu fiz falta? - Pergunto apoiando minhas mãos nos ombros dele.

- Muita! - Com a mão livre ele arruma uma mecha de cabelo atrás de minha orelha e sorri.

- O que aconteceu aqui? - Pergunto.

- Eu me mudei.

- Ah é? Pra onde?

- Infelizmente ainda não para sua casa. - Diz e sorrio. - Mas me mudei para o andar de cima. - Arqueia a sobrancelha sugestivo.

- O andar dos CEOs?

- Exatamente. - Afirma e me puxa mais contra o corpo dele. - Venha mais tarde conhecer o GrayGround. - Sussura.

- Com todo prazer. - Pisco para ele.

Gray rapidamente abaixa a cabeça e captura meus lábios. Minhas mãos sobem para os sedosos cabelos escuro dele enquanto ele me aperta cada vez mais. A boca dele suga a minha em um misto de desejo e saudade, e sim, é recíproco.

Como pode alguém beijar tão bem?!!

Sugo os lábios dele e logo sinto sua língua tocar meus lábios, deixo-o me invadir e beijar-me da forma como quiser. As mãos dele pressionam cada vez mais meu quadril contra o dele e eu seguro em seus cabelos com força e se eu não precisasse de ar, talvez eu não pararia de beija-lo nunca.

- Ainda vamos ser pegos. - Sussurro o segurando.

- Eu gosto disso. - Me da um selinho e por fim sorri.

- Então me espere mais tarde no seu GrayGround. - Sorrio e mordo o lábio.

- Ansiosamente. - Gray diz e solta minha cintura pegando minha mão. - Os caras estão lá em cima. Vamos!

Saimos da sala, agora definitivamente minha, e seguimos para o andar superior, antes do elevador se abrir solto a mão dele e checo meu visual, bom, se ninguém reparar muito quase não dá para notar que estávamos dando uns amassos.

- Hey! Olha só nossa "garota de Ipanema". - Wegun diz com uma pronuncia horrível, chamando a atenção dos outros para mim.

- Olá! - Falo e sorrio, mas aos poucos minha animação vai se transformando em "vontade de socar" assim que vejo Simon sentado em uma das poltronas.

Ele olha para mim e em seguida para Gray e o seu velho e típico sorriso sínico volta a lhe estampar o rosto.

- Achei que tinha nos abandonado Noona! - Loco diz deixando seu cigarro sobre o cinzeiro e em seguida me dá seu fofo sorriso.

Eu sei! Isso não combina nada com ele.

- Continue a fumar Hyukwoo e arranco seus pulmões eu mesma. - Sorrio e me aproximo sentando-me ao lado de Punkim que me recebe com o típico Hi-Five.

- Mandona como sempre! - Elo me olha e dá a língua.

- É só começar a ganhar dinheiro que esquece dos amigos. - Ugly fala.

- Deixem de ser idiotas. Estou apenas cuidando do que importa! - Falo e pisco.

- Pronto, fomos trocados por Idols! - Jay exclama, dramáticamente ele abraça Ugly e ambos fingem um choro.

- Quem seria louco de nos trocar por Idols? - Loco brinca.

- Eu posso fazer uma lista. - Falo e lanço uma almofada em sua direção.

- Jaebum hyung disse que esteve muito ocupada. Como foi trabalhar com os Idols Noona? - Loco pergunta por fim apagando seu cigarro.

- Foi como o paraíso. Jovens, bonitos e com uma conta bancária futuramente maravilhosa. - Cruzo as pernas e me arrumo sobre o sofá. - Consegui até mesmo mais um contrato para um futuro comeback. - Sorrio orgulhosa.

- Pois vejam o que um belo par de pernas não faz... - Simon solta.

- Pois vejam o que um belo par de pernas abertas não faz. - Gray instantaneamente rebate e arqueia a sobrancelha lançando um olhar sínico para Simon.

- WOOOOOOOOW! - Jay e Ugly gritam em uníssono.

- Alguém perdeu a chance de ficar quieto. - Wegun sorri e recebe um Hi- Five de Gray.

- Não sabia que era hora do recreio crianças. - Chacha diz entrando na sala. 

 - Você acabou de perder o esporro do ano Hyung. - Loco diz todo alegre.

- Cala boca! - Simon diz, ele da um "amigável" tapa em Loco e se levanta indo até o frigobar.

- Mudando de assunto. - Digo e de longe escuto Simon bufar. - O que houve com minha sala?

- Gostou? - Jay pergunta sorrindo.

- Sim! Finalmente vou me livrar do Gray! - Olho para ele que sorrindo me lança um beijinho.

- Definitivamente a melhor parte. - Jay concorda. - Como o Hyung decidiu fazer o tal "GrayGround", nada mais justo do que deixar a sala apenas para você. Não decorei muito porque quero que deixe do seu gosto. - Da de ombros.

- Eu disse para colocarmos uma máquina de café. Mas ninguém me deu ouvidos. - Ugly resmunga.

- É uma ótima ideia! Certamente vou aderir e bom... obrigado! - Agradeço e Jay sorri gentil.

- Pode pagar com Nudes. - ELO finalmente se pronuncia.

- Ya! - Resmungo e no instante seguinte Loco, Gray e Jay lançam cada um uma almofada em direção a ele. - Vou contar a Hoody! - Falo e dou a língua a ele que faz o mesmo.

- Crianças, o recreio acabou. - Chacha se levanta do chão. - Vamos, ainda temos o que fazer.

Jay, Ugly, Wegun e Loco o acompanham até o estúdio. Elo e Punkim saem de elevador e por fim ficamos: Eu, Gray e Simon.

O clima é mais estranho do que o imaginado. Simon volta a se "jogar" sobre a poltrona segurando uma garrafa de vitamina em mãos, o olhar dele é tão pesado que me sinto reprimida.

- Vou descer depois nos falamos Sunghwa. - Me levanto.

- Então já conheceu o GrayGround!? - Simon insinua sínico.

- Qual é a sua Hyung? - Gray pergunta se levantando.

- Qual é a SUA Sunghwa? - Simon também se levanta e ambos ficam se encarando.

- Por favor vocês dois. - Falo e seguro Gray pelo pulso. - Não tem motivos pra isso. Vem Sunghwa. - Puxo Gray que sem resistência me acompanha.

- Olha só... temos um capacho por aqui. - Simon diz zombando do fato dele ter aceitado tão facilmente minha "ordem".

- Vai se foder! - Gray solta entre dentes e desta vez quem me pucha é ele entrando no elevador.

- O que foi isso Gray?? - Pergunto em "choque".

- Não se preocupa. - Sorri de canto.

- Como não se preocupar se você quase de atracou com seu Hyung!

- Relaxa, Simon Hyung tá assim desde que contou sobre ele e Honey. Não é culpa de ninguém! - Pisca tentando descontrair.

Não falo nada, não quero mais confusões pro meu lado. Não aguento mais tudo isso. Nos despedimos e vou para minha sala, finalizo algumas coisas que Hep combinou comigo e por fim termino todo o trabalho.

Combino de jantar com minha velha amiga JiHyo em um restaurante mexicano em Hongdae. Assim que nos encontramos deixo ela a par de tudo, assim como Jay, JiHyo unnie é minha grande confidente e a melhor parte é que ela é mulher, ou seja, ela sabe exatamente como me sinto! Faziam longos meses que não nos encontrávamos, sempre nos falamos por kakao ou ligações, senti saudades dela.

Recebo seu convite de casamento e sou designada ao papel de madrinha ( Pelo menos pra alguém as coisas tem que dar certo) e para comemorar resolvemos beber algumas tequilas.

Para variar fiquei bêbada novamente como vem acontecendo nos últimos dias. Como meu carro ficou na agência rachamos um táxi e logo chego em meu apartamento. Vou me despindo assim que entro pela porta. Realmente tequila é meu ponto fraco. Se estivessemos bebido um pouquinho mais eu com toda certeza faria uma loucura, cambaleio até meu quarto e vestida apenas com a saia e o sutiã eu pego no sono.

Acordo atrasada como a tempos não acontecia, quase uma hora e meia de atraso e eu estou pouco me fodendo. Faço um café forte e tomo um bom banho, quando retorno a sala encontro minha camisa, sapato e bolsa jogados pela sala, eu me lembro vagamente do que houve: me lembro de JiHyo unnie xingando Simon, me lembro das tequilas e infelizmente me lembro de ter chorado e amaldiçoado Simon enquanto estava bêbada no táxi.

Menos mal que era com a Unnie.

Tomo meu café e arrumo minha zona, casa, ajeito as coisas como posso e logo vou me arrumar. Diferente de ontem hoje o clima é meio frio, visto um vestido, tênis e um longo casaco, chamo um táxi e logo vou para a agência.

Novamente quando saio do carro a claridade quase me cega, coloco meus óculos escuros e rapidamente entro. Não sou capaz nem mesmo de responder decentemente o bom dia da recepcionista. Discretamente vou até minha sala e por lá fico até o horário do almoço.

Subo para a sala de "descanso" e encontro Jay.

- Tudo bem? - Jay pergunta assim que me jogo ao seu lado no sofá.

- Tequila. - Falo e tombo minha cabeça em seu ombro.

- Deixa eu adivinhar... JiHyo noona? - Sorri de canto

- Aham...

-  Já sabia! - Diz simples e volta a atenção ao celular dele.

- Como?

- Ela me ligou hoje cedo...

- Já sei... - Falo e ambos rimos. - Foi o maior sermão sobre como ser um bom Oppa. Acertei? - Pergunto.

- Na mosca! Teve ainda algumas ameaças direcionadas a Simon, mas nada que devemos nos preocupar. - Ele se arruma e passa o braço sobre meu ombro.

- Devo me preocupar com ele e Gray?

- Não, não mesmo. - Se levanta. - A propósito estão trabalhando juntos agora mesmo no estúdio do Gray.

- Hum, que bom! - Sabia que logo as coisas entre eles ficariam bem.

- Quer algo pra comer? - Jay pergunta.

- Salada e água. - Respondo e volto a me jogar no sofá.

Jay pede nosso almoço e assim que chega comemos juntos, conto a ele sobre o casamento da Unnie e ele diz que foi até convocado para ser meu "par". Ficamos conversando até que Jay tem que voltar para o estúdio.

- Suas coisas para viagem estão prontas? - Pergunta.

- Não se preocupe... você vai lá para casa hoje?

- Não, tenho uma gravação mais tarde, em um estúdio em Gangnam fica muito longe.

- Bom, tudo bem. Nos vemos amanhã no aeroporto? - Pergunto.

- Sim. - Jay responde e me puxa para um abraço. - Fique bem! - Ele diz e deixa um beijo em minha testa.

- Você também, se cuida! - Me despeço dele e volto ao "trabalho".

Fico a tarde toda resolvendo pequenos "pepinos" da agenda e quando me dou conta já escureceu. Pego meu celular para checar o horário e só então noto a nova mensagem.

"Posso espera-la em meu estúdio?"

 "Agora?". Respondo Gray.

E logo uma resposta chega: "Sim Linda".

Deixo meu casaco e bolsa sobre minha nova e confortável cadeira e vou até ele.

Bato devagar na porta e abro em seguida. O ambiente é escuro mas repleto de luzez coloridas, muito bem decorado e confortável.

- Uau! Alguém fez um belo trabalho aqui. - Digo e Gray se levanta da cadeira para me receber.

- Ficou ótimo, não é?! - Se aproxima e carinhosamente passa a mão em meu rosto.

- Ficou sim! - Sorrio para ele.

- Senta Linda. - Pede me mostrando o sofá preto de couro.

Sento-me e Gray vai até a porta a trancando. Incrível, se fosse com outra pessoa eu já estaria toda tensa, mas eu realmente não me importo em ficar assim, trancada e sozinha com ele.

Gray volta e senta-se ao meu lado, com apenas uma das pernas sobre o sofá eu me aproximo dele e toco seus cabelos em uma espécie de carinho, ele fecha os olhos e ronrona manhoso como um gatinho, eu de fato adoro toda a essa carência dele.

- Agora que já conheci o seu GrayGround, já posso ir? - Pergunto mesmo sabendo a resposta.

- Fica... - Pede ainda com os olhos fechados. - Quero matar minha saudade! - Me olha e sorri. 

Aceno em positivo e o sorriso dele aumenta, Gray segura minha mão e deixa um selinho sobre a mesma.

- Você é tão Linda! - Diz e encaixa seus dedos entre os meus.

- Gray... - Sussurro. - Vai me deixar envergonhada!

- Isso seria mais lindo ainda. - Se aproxima ficando de frente para mim. - Sério, como você consegue? - Pergunta e devagar passa a mão pelo comprimento de meu cabelo.

- Consigo o que Sunghwa? - Sorrio tímida e como a tempos não ocorria sinto meu rosto quente.

Eu estou com vergonha?!!!!!!!!

- Isso! - Ele responde e rapidamente me rouba um selinho, me deixando mais tímida ainda. - Você é tão Linda, forte, independente e ao mesmo tempo tão meiga, divertida e fofa.

- Fofa? - Pergunto surpresa.

- É sim, quando sorri e seus olhos diminuem, quando arruma os cabelos... Você é perfeita.

- Sunghwa...

- O que? Vai dizer que não?

- Não! - Respondo e ele sorri. - Você viaja demais!

- Isso sim... viajo muito. Completamente viajado em você, nos seus lábios, no seu corpo. - Sussura e devagar vai se aproximando até os lábios dele ficarem próximos ao meu. - Em você toda!

Seguro o pescoço dele e faço um carinho em sua nuca. Estou sorrindo feito uma idiota. Me aproximo dele até que meu nariz toque levemente o dele e ele se abaixa me beijando. A mão dele segura uma boa quantidade de meus cabelos enquanto guia o beijo. Eu continuo segurando sua nuca enquanto ele suga meus lábios com carinho.

- Deus, ____, eu quero sentir sua pele na minha. - Seus dedos brincam com a barra do meu vestido momentaneamente antes de pegar e, lentamente, levantá-lo. - Sentir seu corpo debaixo do meu. - Sussura. Suas palavras são hipnóticas. Convidativas. -Meu pau enterrado em você. - Gray murmura contra meus lábios antes de se inclinar para trás um pouco, seus olhos nunca deixando os meus, e por fim, puxa o vestido por cima da minha cabeça.

Devagar ele analisa meu corpo e humedece os lábios, me levanto e puxo-o pela mão, Gray tira o tênis e eu faço o mesmo. Volto a dar atenção a ele e tiro sua camiseta, acaricio seu tronco nú até o cós de seu jeans e o abro, Gray por fim se livra de sua calça e assim como eu fica apenas com a roupa íntima.

Novamente os dedos dele se enlaçam aos meus e fico na ponta dos pés para beija-lo. Primeiro deixo um selinho molhado sobre sua clavícula, pescoço e por fim seus lábios. Ficamos nos beijando, sentindo nossos corpos semi nús se roçarem, enquanto o calor e o volume já perceptível em sua cueca aumentam.

Sem soltar minhas mãos Gray me vira de costas e me abraça deixando a cabeça sobre meu ombro. Ele cheira a região e solta um murmúrio, beija minha nuca, orelha, pescoço, deixa uma mordida em meu ombro e devagar as mãos dele vão descendo por minha barriga até o cós de minha pequena calcinha.

- Gray... - Sussurro assim que a mão dele adentra a pequena peça. Deito minha cabeça sobre seu ombro e sinto a respiração ofegante dele se chocar em meu pescoço.

Devagar a mão dele se move pedindo espaço e abro minhas pernas deixando uma apoiada sobre o sofá. Seu dedo me abre e sinto-o acariciar minhas paredes até chegar em minha entrada me fazendo gemer baixinho.

Ele ri num beijo que pressionou por trás do meu pescoço quando uma ponta do dedo circulou meu clitóris, provocando lentamente.

- Por favor - sussurro.

Não sei se ele pode me escutar. Seu rosto esta apertado contra meus cabelos e eu posso sentir seu pau pressionando a lateral da minha cintura, mas fora isso, eu estou alheia a qualquer outra coisa, pois seu longo dedo acaba de deslizar dentro de mim.Seu dedo desliza fácil devido minha excitação. Me remexo sobre sua mão e ele suspira em meu ouvido, é delicioso.

- Você é pequenina, mas, quando está molhada assim, tenho certeza que consegue aguentar três dedos facilmente. - Ele diz e o faz.

Seus dedos me preenchem, e logo ele começa a se mover. Aperto com força sua mão livre e se não fosse por seu corpo sustentado o meu, eu certamente iria ao chão. Gray continua a investir, seus dedos vão até onde alcançam quanto a palma de sua mão esfrega em meu clitóris. Meu interior se revira e meu coração bate acelerado. Como isso tudo é possível... eu estou prestes a ter um orgasmo e Gray tira seus dedos de meu interior.

Fecho rapidamente as pernas tentando prolongar a sensação enquanto os braços dele me dão apoio.

- Sua pele é incrível. Principalmente aqui. - Ele beija  meu ombro. - Você sabia que a parte de trás do seu pescoço é perfeita? - Pergunta.

Eu ainda não me acostumei e acho que nunca vou me acostumar a essa forma como coreanos elogiam.

Me viro e sorrio para ele. Seus olhos se escurecem quando encontram os meus e logo voltam a se curvar num sorriso. De frente para ele beijo seus lábios, queixo, pescoço, enquanto ele rapidamente abre o feche de meu sutiã e o escorrega por meus braços, Gray vai me deitando sob o sofá, me livra da calcinha e em seguida tira a própria cueca, e seu membro duro, tão duro, salta para fora. Ele se baixa até o jeans e tira um preservativo do bolso em seguida protege-se.

Com os olhos fechados, eu me isolo do mundo, se concentrando apenas nas sensações. O aperto firme das mãos dele nas minhas, a sensação de calor, o contato elétrico que sobe através do meu corpo, as gotas de suor que escorriam através de sua barriga, tudo isso fazendo pano de fundo para a sensação principal, que é o prazer do momento. A maneira firme e segura com que ele me penetra,  entrando e saindo de maneira cada vez mais acelerada e viril, fazendo com que eu sinta ondas de prazer que nunca  experimentei antes, isso é o bastante para que me sinta praticamente em órbita. Os beijos rápidos, intercalados com mordidas, a respiração acelerada, o jeito como ele desliza para dentro de mim, o toque macio das coxas numa fricção cada vez mais rápida, mas ainda assim perfeitamente ritmada. Sem ver nada, eu posso apenas sentir o movimento dos corpos e ouvir as palavras que ele diz devagar, entre suspiros no meu ouvido. Palavras sobre o quanto eu sou gostosa, o quanto ele quer possuír-me, o quanto ele quer me fazer gozar.

- Goze pra mim, ____. - Ele rosna e eu alcanço o limite e grito de liberação quando o meu orgasmo explode dentro de mim e espatifa-se ao meu redor, ondulando através de cada nervo e tendões no meu corpo. Meus músculos flexionam de forma reativa, apertando seu membro dentro de mim, fazendo-o gemer com a sensação. - É isso baby, é isso. - Ele sussurra enquanto goza e me ajuda a enfrentar as ondas do meu clímax.

Eu não sei o que sou eu, o que é o sofá e o que é o Gray.

Minhas pernas estão tão moles... isso foi definitivamente a melhor transa que já tive.

Eu nunca fui tratada tão bem, eu nunca senti nada disso antes.

Meu coração bate tão forte que é como se fosse rasgar minha pele.

Gray devagar se levanta e anda até o canto da sala e logo volta com um papel toalha em mãos. Estupefata fico o observando, ele abre minhas pernas e se encaixa entre elas e devagar limpa a região entre minhas pernas.

Deus... isso é demais pra mim.

Tampo meu rosto com as mãos envergonhada e Gray solta uma risada gostosa. Logo ele volta para o sofá já com a cueca e me entrega a camiseta qual ele usava antes, coloco-a e me deito. Gray se arruma sob o sofá mantendo meu corpo sobre o dele, descanso minha cabeça em seu peitoral e instantaneamente ele começa a acariciar meus cabelos, com a mão livre ele busca a minha e enrosca seus dedos aos meus.

Por longos minutos fico em silêncio ouvindo o coração dele bater, eu ainda estou tremendo e minhas bochechas chegam a doer de tanto sorrir. Logo começamos a conversar, Gray continua segurando minha mão, a conversa flui tão bem. Um tempo depois nos levantamos e nos vestimos, pego meus pertences na sala e de mãos dadas saímos da agência já vazia (eu acho).

- Quando chegar em casa me avise Linda. - Diz assim que chegamos até meu carro.

- Aviso sim Sunghwa. - Sorrio.

- Me chama de Oppa! - Pede e me encosta na lateral do carro.

- E-eu... aviso sim Oppa! - Falo envergonhada e o sorriso dele aumenta.

Eu não costumo chamar ninguém de Oppa! Sinto meu rosto queimar...

- Dirija com cuidado. - Segura meu queixo e me dá um selinho.

- Você também! - Pisco para ele e entro no carro.

Assim que saio da agência tudo parece girar. Porque eu to sentindo uma vontade imensa de gritar!! 

Vou o caminho todo até em casa pensando nele. Ainda sinto o cheiro dele, a pressão da mão dele sobre a minha.

Assim que entro em meu apartamento pego meu celular e digito uma mensagem: "Acabei de chegar... Oppa... durma bem!"

Faço todo o processo para dormir e me deito em minha cama checando meu celular.

"O Oppa agora pode dormir bem!" Sorrio ao ler a mensagem.

"Sonhe comigo!" Respondo.

E logo chega uma resposta que me faz apertar o travesseiro no rosto gritar como uma louca: "Eu sempre sonho Linda".


Notas Finais


Sorry pelo capítulo extremamente grande, se for ruim me falem.
Tenho algumas coisas pra dizer:

1- Obrigada as leitoras maravilhosas que seeeeeempre comentam, a Unnie te ama vocês, isso de certa forma é bem importante já que nos últimos dias ando bem mal.

2- Se não tiverem entendendo ou sla tiverem dúvidas, podem dizer okay?!

3- Eu gosto muito muito mesmo de por detalhes e tals, se vcs acharem ruim mudaremos isso.

4 - Eu AMO escrever Hot... Psé, e tbm AMO escrever imagines, pra quem não sabe eu escrevia uns imagines que tinham muitos acessos But foi denunciado e blá blá blá, estou pretendendo voltar a escrever e postar como One shots individuais. Então estou aceitando pedidos, mas por mensagem, pra não atrapalhar o andamento e tals, e tbm ficar mais fácil de responder às leitoras...

5- Estou com outra Fic na cabeça. Mas não sei ainda quem vai ser o principal, alguém tem dicas ou sla pedido?

É isso... nzjn (uma bíblia)

Vcs já notaram a diferença que o Simon trata a S/N com a diferença que o Gray trata ela?!... Parece que alguém está fazendo muito bem pra nossa S/N!

CORRAM VER O TEASER DO MV DO JAY (REPLAY) E PREPAREM O CORPO TODO! SÉRIO AINDA TO MEIO TREMENDO.

Desculpem os erros.

BEIJOS TE AMO VCS <33


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