04/ 05/ 2014 - 9:34 pm
- Feliz aniversário, meu amor - Alissa lhe entregou um bolo com quatorze velinhas. O bolo tinha duas cores de cobertura: Azul e rosa, suas cores favoritas.
- Minha cores favoritas! Obrigada mãe - a pequena deu-lhe um abraço apertado. - Já que hoje é meu aniversário, mãe...
Alissa cortou a fala da garota.
- Não, nem venha com esse papinho. Você sabe que seu pai não permite isso. - a mulher falou e sai a caminho da cozinha.
Harley bufa irritada e segue a mãe.
- Coé, a sua decisão também vale.
- Mas é ele que sabe o que esta ocorrendo na cidade. - fala colocando o macarrão na água fervente - Já pensou no perigo se você esbarra com aquele Palhaço doente?
- Coringa? Eu não tenho um pingo de medo dele, ele parece até ser amigável. - deu de ombros se debruçando no balcão e observando o macarrão.
Enquanto conversavam, Coringa observava as duas atrás da árvore que ficava mais ou menos na frente da janela da cozinha. Ele observava tudo com toda calma do mundo, principalmente o rosto delicado da pequena Harley.
- Devemos invadir agora patrão? - falou seu braço direito.
- Não. - colocou a mão no peito do homem impedindo que ele avançasse com os capangas - Vai assustar a pequena Harleen. Eu quero que ela se alie a mim sem ser forçada, ela vai descobrir tudo bem rápido e Caleb e Alissa iram pagar com o próprio sangue. - virou-se para seus capangas - Camaradas, não tem graça nenhuma ficar antecipando a diversão.
Mostrou seus dentes metálicos.
- Vamos embora. - caminhou até a entrada da floresta e se foi.
Dias Atuais - P.O.V. Harley Quinn
- Oi, acabei de ver um negócio muito esquisito. - Brenda começou a dizer se sentando do meu lado no sofá - Estão levando algumas meninas pra algum lugar, o que é muito estranho, nunca saímos daqui. - coçou o queixo pensativa - O que você acha que está acontecendo?
- Eu não sei. - olhei pra ela.
- Isso está muito estranho, acordei hoje e a Carla havia sumido. Enfim, temos que terminar de limpar, se Caleb ver esse salão desarrumado, ele nos esgana.
P.O.V. Autora
Coringa desce do carro calmamente, arrumando seu casaco e tranca o maxilar observando a rua discretamente. Harley o observa entrando na boate, ele a olha frio e ela com a mesma intensidade. A menor abaixa seu olhar triste por perceber que realmente ele não sente nada por ela.
Joker na verdade pensava nela todas as noites com sua garrafa de whisky em mãos, e enlouquecia cada vez mais pensando no que aquele play boyzinho de quinta estava fazendo com ela. Ele não sentia nada, simplesmente nada por ela, ele apenas queria sua pele branca e quente na dele. No quanto ele já fez e já fizeram com ele nessa vida, não sobrava se quer um sentimento em sua mente.
Ele entra no escritório de Caleb.
- Olá sócio, tudo bom? - Joker fala e sorri.
- Me explique agora, por que precisa de tantas mulheres? - Caleb se levantou bravo.
- Alguém está estressadinho hoje. - levantou os braços feito rendição.
- Não tenho o dia todo Coringa.
- Calma, eu vou explicar. - se sentou na cadeira a sua frente. - Como você pensa em levar as drogas para outros países? Hum? Pensa ai, te dou cinco segundos - riu - Também não tenho o dia todo.
- Jatinhos, caminhões. - respondeu com se fosse óbvio.
- Inexperiente - sussurrou baixo.
- Oi?
- Nada. Olha, você não vê notícias? O governo está parando todos os caminhões e a jatinhos para fiscalização. Se ele pegarem um caminhão com quilos de drogas prendem o caminhão ou o jatinho, foda-se, e vamos perder milhões. - se arrumou na poltrona. - Tem que pensar meu camarada, tem que pensar.
Bateu o dedo indicador na cabeça.
- Okay, estou entendo. Então as mulheres são para o transporte da mercadoria, são mulas?
- Exatamente.
- Mas e o detector? - perguntou Caleb.
- Eles não pegam, fique tranquilo. - Joker respondeu e sorriu. - Bom, vou indo. Tenho negócios a resolver ainda.
Saiu da sala e se deparou com Harley no corredor. Seus olhares se encontraram, a menor revirou os olhos e seguiu o corredor apressadamente. Coringa foi atrás raivoso.
Ele agarra seu braço e aperta com toda sua força.
- Você está me machucando. - ela fala trincando os dentes.
- A é?! Porquê é esse o objetivo. Você sabe que eu odeio quando revira os olhos pra mim. - ele diz perto de seu rosto.
- A é?! Você sabe que eu odeio ser tratada como lixo. - imitou o mais velho e sorriu sarcasticamente.
- O que você está dizendo?
- " Ela é meu presente de lealdade a você, pegue ela o quanto você quiser meu caro amigo" - fez uma voz grossa tentando imitar a voz do palhaço.
Coringa ficou observando-a tentando lembrar das palavras.
Boate, Caleb com sua Harley, reunião. Ele se lembra da frase que a garota falou.
- Como você é ingênua, garota! - riu na cara dela. - Isso é para enganar Caleb. Eu quero pegar tudo o que é dele, simplesmente tudo.
- Então, assim... Você sente algo por mim? - perguntou a menor envergonhada.
- O que? - falou, parando de rir aos poucos.
Ele olhou para seus olhos azuis com tanta intensidade como se quisesse pegar sua alma. Ele se aproximou devagar de seu rosto, a garota sorriu com as bochechas coradas.
- Não.
O palhaço respondeu com a maior frieza do mundo, ainda olhando para seus olhos. O sorriso da menor se desmanchou por completo.
- Então por que você quer eu volte para sua casa? Me deixe aqui então!
- Só porquê eu não tenho sentimentos por você, não quer dizer que eu não queira você.
A menor se afastou, com a boca entreaberta indignada com o dito dele. Pelo que ela havia entendido, ele apenas queria transar com ela, e ser seu saco de pancadas quando estiver nervoso.
- Vai embora, por favor. - Harley disse e se virou indo para o salão onde estavam as outras garotas.
Seus olhos estavam marejados.
- Harley Quinn volte aqui agora!!
Ela ouviu Joker gritando por ela, a mesma ignorou.
2 Semanas Depois - P.O.V. Caleb
- Vamos logo com isso! - L-Jay gritou para os homens.
Eles colocavam os pacotes de drogas em um caminhões.
- Vocês devem levar isso para o galpão antes das 7pm e não saem da estrada de terra - falou Caleb.
-Entendido chefe. - L-Jay respondeu.
P.O.V. Harley Quinn
Coloquei minhas roupas rapidamente na mochila, Brenda fazia a mesma coisa.
- Precisamos ir agora! O brutamontes foram para o lado de fora.
Peguei a mochila e coloquei nas costas e fui na frente, corri no corredor e virei. Observei para ver se estava seguro.
- Vamos, vamos! - corremos e entramos na sala.
- Onde fica a porta?! - falei trancando a porta do escritório.
- Cadê merda. - falou Brenda raivosa, passando a mão excessivamente pelo chão.
Comecei a ouvir tiros, abri a porta para ver. Todos o capangas atirando e mulheres sendo atingidas e se escondendo.
CJ me viu na porta, ele veio na minha direção mas eu fechei e tranquei a tempo. Ele começou a chutar a porta e a me xingar excessivamente.
-Essa é a hora da gente se mandar daqui Brenda!
- Achei, vamos! - ela levantou a porta e pulou, peguei sua mochila e joguei.
Me preparei para pular, olhei mais uma vez para aquela sala:
- Adeus, seus filhos da putas!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.