História Dangerous - Quarto Capítulo

Uma semana depois

Uma semana, uma semana que eu estava na casa do perigoso criminoso. Ele esteve muito ocupado esses dias, passou horas resolvendo o assunto das mercadorias.

Eu queria ir para casa mas ao mesmo queria ficar aqui em seus braços, ele começou a me abraçar a noite dizendo que eu iria fugir. Eu até gostava daqui, de algum modo aqui era aconchegante e eu me sentia protegida, loucura não? Se sentir protegida em uma casa cheia de assassinos seguidores do tenebroso Joker.

Fiquei presa em uma casa por tanto tempo que me sentia liberta em uma casa que igualmente, eu não podia sair.

Eu sentia falta também do meu viado, caralho, eu podia ligar pra ele né?

Ah verdade, o Coringa quebrou! E seria perigoso, papai poderia me rastrear.

Caminhei pelo corredor extenso, desci as escadas me deparando com armários em cada canto da sala. Eles eram um pouco assustadores, usavam máscaras. No do canto direito, ele usava uma máscara de palhaço e a da esquerda uma toda preta com um grande sorriso.

Passei indo até a cozinha, só pra ver se tinha algo para comer.

Peguei alguns cookies que haviam na mesa e comecei a comer.

Ouso tiros sendo trocados, o que está havendo? Os capangas tentaram matar um ao outro?

Vou até a janela que havia lá, vendo viaturas. Pai!

Merda, eu preciso me esconder. Como ele conseguiu me achar? A casa parece ser praticamente no meio do nada, a já sei.
Ele deve ter me rastreado antes mesmo de Coringa quebrar meu celular.

-- Parados, não se mexam! - ouvi a voz do Policial Cooper.

Eu estava assustada demais para pensar, espera acho que tem...

-- Filha! - arregalhei os olhos quando ouvi a voz de meu pai.

P.O.V Joker

-- O Sr. Collins trabalhou por meses como pediu. Ele testou em animais. -- Grace falava tudo, levando eu e meus dois capangas até o laboratório que estava sendo produzidas as minhas drogas.

Aproveitei que ela estava nós guiando e dei uma bela olhada em sua bunda, ela era bem atraente. Cabelos pretos, olhos castanhos e um corpo belíssimo mas não se comparava a minha doce e ingênua Arlequina.

Era assim que eu à chamava agora.

-- Dr. Collins que prazer revê-lo. -- Sorri, ele deu um sorriso mas parecia ser de medo, que bom. -- Posso pedir para meus amigos carregarem o caminhão?

-- Coringa devo me desculpar mas a substância não está pronta. -- disse ele suando frio.

-- Você havia me dito seis meses, Sr. Collins  -- falei raivoso.

Filho da puta.

-- Me perdoe senhor, eu e minha equipe estamos fazendo o possível. -- deu um passo atrás quando me aproximei.

Ri alto.

-- Tudo bem. -- meu capanga me estendeu um taco, o escondi atrás de meu corpo.

-- Sério? - ele pareceu se aliviado. Não devia.

-- Não! -- dei uma tacada em sua cabeça, ele caiu morto.

Olhei para frente, vendo vários cientistas assustados com o que acabará de acontecer.

-- Você! -- apontei para o homem de cabelos ruivos. -- Me de minha mercadoria em três meses ou... -- apontei para o velho morto no chão. O jovem assentiu sem pestanejar.

-- Senhor, levaram ela! -- meu capanga avisa-me.

Mas que dia mais bosta.

P.O.V Harley Quinn

Acordo em um quarto escuro, percebo estar amarrada em uma cadeira com um pano na boca, me impossibilitando de falar.

Vejo meus pais entrando com um homem.

-- Aí está ela. -- mamãe fala.

Mas que porra tá acontecendo aqui?!

-- Bom. -- o homem com dentes podres se aproxima e alisa meu rosto, viro meu rosto bruscamente, tirando sua mão.

Ele ri e me dá um tapa. Sinto um gosto metálico na minha boca, era sangue.

-- Levem ela para o carro!

o homem grita e entra dois brutamontes me tiram da cadeira e me levam.

-- Aqui está. -- ouso o homem desconhecido dizendo para meus pais mas não sei o que é que ele entrega a eles

Sou jogada no porta-malas, dou chutes na porta impossibilitando que eles fecham. O homem abre e o outro me dá um soco no nariz me deixando zonza.

Eu só queria nesse momento Joker, eu apenas queria ele me abraçando e falando que eu não iria fugir assim. Sentir seus lábios me pegando de surpresa. Eu só queria meu gangsta.

Senti o carro se movimentar. Trinta minutos depois ele parou, eles abriram o porta-malas me tirando daquele cubículo.

Olhei e era uma boate, tinha o nome de Diamond.

Ele me desamarraram quando entramos, um deles me empurrou para eu andar. Olhei para a mulheres que haviam lá, elas me olharam de cima a baixo.

Chegamos em um quarto, eles me colocaram lá dentro e fecharam a porta.

Eu estou tentando não acreditar que meus pais não me venderam para um cafetão nojento. E será que eles eram mesmo meus pais? Sendo ou não, eles pra mim não são mais nada.

P.O.V Joker

-- Eu quero informações, porra. Eu quero informações. -- socava a cara no policial, olhei em seu uniforme vendo um "Cooper" -- Bom, Cooper eu sou uma pessoa bem legal porque eu já queria ter te matado mas preciso de você. Então me diga, para eu pelo menos não cortar seu pênis fora. Onde está a minha Harley Quinn?