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História Dangerous - Sail


Escrita por: Analua_maloa

Notas do Autor


Capítulo movimentado hoje minha gente. Perdoem o tamanho, não queria ter que cortar.
A música que menciono lá em baixo é Sail-Awolnation, ouçam junto quando ela começar.
Perdoem qualquer erro, ainda estou pelo cel.
Boa leitura 💕

Capítulo 15 - Sail


Fanfic / Fanfiction Dangerous - Sail

        

Durante todo o caminho, Andy me contou mais sobre Rebecca e Henri, que no fim das contas eram ratos de Ian. Eles estavam ali para passar informações sobre nós. Me enganaram o tempo todo e eu caí como um patinho. Havia contado sobre minha vida para aquela vadia traidora, e mesmo que Andy diga que ela se arrependeu e que ela já estava mentindo para Ian, tudo que eu conseguia sentir agora era ódio, meu corpo ardia e minha cabeça formulava várias formas de mata-la lentamente. 

Estava tão desligada que nem ao menos percebi quando Andrew estacionou a moto em frente ao galpão abandonado e totalmente destruído, que um dia fora o nosso QG.

- Vocês não reconstruiram? - perguntei saindo de meus pensamentos e observava os destroços. Desci da moto e tirei o capacete, Andy fez o mesmo e seguiu em direção à entrada. 

- Claro que não, eles voltariam aqui e nos matariam. Estamos usando apenas o subsolo, já que não o descobriram. - seguiu desviando das ripas jogas ao chão e os destroços queimados. Claramente os garotos não mexeram em nada para que pensassem que não voltamos ali.

- Onde estão os garotos? - perguntei ao reparar no silêncio absoluto do local. 

- Estão todos nos esperando lá em baixo, acabei tendo que reformar lá e colocar paredes e portas com isolamento acústico. - suspirou enquanto abria a porta que dava acesso as escadas que desciam ate o subsolo. 

- Todos? Ta me dizendo que trouxeram ela pra cá? - o encarei já cerrando os punhos e ele se virou pra mim. 

- Ela vai ser útil para nós, sabe disso. Mantenha a calma e... - deu um passo em minha direção, mas antes que pudesse me tocar ou terminar a frase, ouvi a voz estridente e animada de Rebecca, instantaneamente meu sangue ficou em chamas. 

Sem perder nenhum segundo a mais, passei por Andy correndo e desci os degraus de dois em dois. Assim que atingi o chão em um último pulo, passei o olhar por todo o local que, agora era muito diferente do que me lembrava. Não consegui focar o olhar em nada além da loira que estava parada ao lado do sofá, a mesma me encarou susprrsa assim como o resto das pessoas presentes, mas seu olhar logo mudou para um misto de tristeza e medo. Ela estava arrependida? Depois de tudo, agora ela estava arrependida? 

Fechei os olhos com força e respirei fundo, quando voltei a abri-los, pude vê-la se aproximando, Dom fez mensão de impedi-la, mas olhou para um ponto atrás de mim e então pude perceber que Andy o proibira de fazer tal coisa. 

- Lua... - Ela parou de frente pra mim, não tão perto pois estava com medo, eu sentia seu medo à metros de distância. - me perdoa... Eu não. 

- Sua vadia traidora! - Gritei antes mesmo que ela concluísse a frase e dei um passo em sua direção, deferindo um soco no lado direito de seu rosto. A garota cambaleou para trás perdendo o equilíbrio e caindo no chão. Me aproximei dela, montando sobre seu corpo e continuei dando socos sobre seu rosto. Senti quando ela forçou o peso para o lado me fazendo cair e logo montou sobre mim, repetindo meu ato mas ao invés de socos, ela me dava tapas. Meu rosto ardia assim como meu corpo, minha visão era turva e tudo que eu via era a garota sobre mim. 

À empurrei fazendo com que ela batesse contra o sofá e se levantasse rapidamente, fiz o mesmo e voltei a correr em sua direção, ao chegar mais perto, recebi um soco na boca do estômago que fez com que me curvasse por alguns segundos, desviei de um segundo soco que viria e me virei, agora chutando a lateral de seu quadril. Ela gritou de dor e apoiou os braços no sofá, me dando tempo de tatear a barra da calça e puxar do coturno o canivete. Puxei-a pela barra da jaqueta de couro e a pressionei contra a parede, posicionando o canivete em seu pescoço. Lembrei-me do dia em que a conheci e aquilo só me encorajava a cortar sua garganta.

- Eu confiei em você! - rosnei ofegante enquanto a forçava mais contra a parede.

- Eu me arrependi - disse baixo. Ela tentava puxar o ar que lhe faltava - Eu me apeguei a vocês. 

- Você não passa de uma vagabunda mentirosa! - gritei e apertei mais o canivete que agora já fazia um leve corte no pescoço branco. 

Estava pronta pra acabar com aquela farsa e mata-la, quando mãos fortes me puxaram para longe da loira, que agora tinha uma gota de sangue escorrendo pelo pescoço e lágrimas nos olhos.

 - Já chega, já teve seus minutos de descarrego - Andy dizia com os lábios próximos ao meu ouvido, enquanto seus braços envolviam meus ombros mantendo-me colada a ele. 

- Andy, melhor leva-la pra casa. - Ouvi Tomas dizer. 

Dom, que abraçava Rebecca, caminhou até mim e tentou me abraçar, mas antes que fizesse, me soltei de Andy e andei apressadamente até as escadas, subindo-as e saindo do galpão. 

Me dirigi até o contêiner que havia ali e chutei-o repetidamente, com toda força que ainda me restava. Meus pulmões queimavam e a garganta ardia por conta dos gritos. 

- Quanto fôlego ainda tem? - A voz grave sôou um pouco distante.

- o suficiente pra voltar lá e matar aquela traidora!- voracifei me virando pra ele e encarando seu semblante sereno - como pode estar tão tranquilo?

- Como eu disse,  a garota não passou nehuma informação útil pro idiota do Ian, além de se arrepender e gostar realmente de você. Ela foi descartada e pode ser muito útil para nós - disse calmo. 

- Eu não vou trabalhar com ela! 

- Você não tem escolha, agora vamos - se aproximou segurando minha mão.

- Quero ir pra casa - disse por fim.

- Vamos na minha primeiro, tudo bem? - ele me olhou de canto e eu assenti. A quanto tempo ele não falava assim comigo? A quanto tempo ele não perguntava se estava tudo bem pra mim? Balancei a cabeça afastando os pensamentos nostálgicos e o segui até a moto.

    

                           ♤♡♧

Quando paramos em frente a grande mansão, eu já sentia meu quadril latejar. Odiava andar de moto por muito tempo, aquilo só me fazia sentir mais saudade do meu carro.

- Amanda não está em casa? - perguntei confusa enquanto entrava na casa, que diga-se de passagem, era grande de mais para apenas três pessoas.

- Ela não mora mais aqui, meu pai a pegou na cama com o motorista - riu alto e eu balancei a cabeça. 

Andy era filho de um grande empresário, que até então era casado com uma garota poucos anos mais velha que eu. Amanda sempre dera em cima de Andy e sempre me odiara, mas o pai dele nunca percebeu. Talvez por ser tão ausente e só pensar em suas empresas. Coisa que fazia sua relação com o filho ir de mal a pior.

 Depois que conheci melhor sua história, pude entender porque Andy levava a vida daquela forma. Não era por dinheiro e sim por ocupação. Ele fazia de tudo pra esquecer o passado trágico e a péssima relação com o pai. Mas ele o amava, eu sabia, por isso nunca saíra de casa. 

Subimos o lance de escadas e entramos na segunda porta do longo corredor. O quarto de Andy cheirava a lavanda e roupa limpa. Era composto por uma cama king no meio com colchas grossas em azul marinho, uma escrivaninha na cor tabaco ao lado e na frente uma TV plana com home  theater em uma estante com vários troféus de esportes e alguns porta retratos. 

- Volto logo - sorriu e se dirigiu ao banheiro que ficava ao lado do closet.

Caminhei até a grande estante e fiquei encarando as diversas fotos que tinham ali. Com os garotos, dele criança, com seus pais e até comigo. Peguei uma e aproximei mais do rosto me lembrando do dia em que tiramos. Estávamos abraçados e minha cabeça pendia para trás, nós riamos de alguma piada que Jake fazia enquanto Filipi testava sua nova câmera.  Pareciamos um casal, um casal normal e apaixonado. 

Saí de meus pensamentos ao ouvir  a porta do banheiro abrir. Virei-me ainda com a foto em mãos e me assustando com o ser alto e forte, com cabelos molhados e só com uma toalha na cintura, me encarando.

- Mexendo em minhas coisas, Lune? - sorriu de canto e eu arrepiei ao ouvir o apelido que sempre usava. 

- Nada que eu já não tivesse visto - dei de ombros, devolvendo a foto à estante e o fazendo rir.

Andy caminhou até mim e ligou o home, sintonizou em uma música e ao ouvir a batida lenta começar, logo a reconheci. 

     Sail!

Navegue!


Ele se aproximou de mim em passos lentos, era como se estivesse dançando na batida da música. Suas mãos pousaram em minha cintura e seus lábios se aproximaram dos meus. Eu sentia o cheiro de shampoo se misturando com a menta de seu hálito. As gotículas que caiam de seus fios negros atingiam meus ombros descobertos fazendo minha pele arrepiar-se. O som extasiante da música e aqueles olhos azuis fixos em mim, faziam meu corpo acender-se em segundos.

- This is how Ia show my love.

I made it in my mind because 

I blame it on my A.D.D, baby. - 

( É assim que eu demonstro o meu amor. Eu criei isso na minha mente porque eu culpo meu distúrbio de déficit de atenção, baby)

- Cantarolou junto à música fazendo as borboletas em meu estômago dançarem em seu ritmo. Os lábios rosados e carnudos me chamavam e eu já não aguentava mais a distância deles. Levei uma mão até sua nuca e o puxei pra mim, colando nossos lábios e iniciando um beijo urgente. Sua língua pediu passagem que eu prontamente dei, o permitindo explorar cada canto da minha boca. Suas mãos apertaram minha cintura com força e subiram adetrando minha blusa e dedilhando minha pele me fazendo arfar. Mordi seu lábio e ele sorriu com o ato, levou as mãos ate a barra de minha blusa e ao me afastar um pouco de si, a puxo para cima e jogou em um canto qualquer do quarto. Por um breve segundo encarei seus olhos, que agora estavam em um tom mais escuro devido ao desejo. Senti uma pontada em meu baixo ventre ao olha-lo de cima a baixo. Mordi meu lábio e ele me puxou pela cintura, logo me suspendendo. Prendi as pernas em seu quadril e voltei  a beija-lo com luxúria. 

This is how an angel died

I blame it on my own sick pride

Blame it on my A.D.D baby 

(É assim que um anjo morre

Eu culpo meu próprio orgulho doentio

Culpe o meu distúrbio de déficit de atenção, baby).

Ele caminhou a passos lentos até a cama e me deitou na mesma, o olhei de canto enquanto sentia meu corpo queimar e implorar pelo dele. Seus dedos descerem por entre meus seios e fizeram caminho por minha barriga até parar no cós de minha calça, fazendo meus pelos arrepiarem-se. Ele abriu o fecho e sem rodeios puxou-a com força, tirando-a completamente de meu corpo e me deixando apenas de roupas íntimas. 

Seus olhos passeavam por todo meu corpo e o volume embaixo da toalha já era visível, ergui o pé e o posicionei sobre seu membro, alisando-o lentamente com a ponta dos dedos. Andy me olhou fixamente e molhou os lábios com a língua, arfando em seguida.

- Não brinque comigo - rosnou segurando firme em meus tornozelos e puxando-me para a beira da cama. Suas mãos passearam por minhas pernas e pararam nas laterais de minha calcinha, que fora arrancada brutalmente. 


Sail

(Navegue!)


Ele deitou-se sobre mim enquanto acariciava o interior de minha perna direita e com a outra mão libertava meu seio do sutiã. Não pude evitar o suspiro quando seus labios tocaram meu bico já duro, sua lingua quente tocou minha pele fazendo-me sentir mais uma pontada em meu baixo ventre. Sua mão que antes acariciava minha coxa, afastou minhas pernas e subiu e com o dedo indicador em minha intimidade, alcançando o clitóris e o acariciando em movimentos circulares. Mordi meu lábio na tentativa falha de conter um gemido, ele sorriu e mordiscou o bico do meu seio. 


Maybe I should cry for help

Maybe i should kill my myself

Blame it on my A.D.D baby

(Talvez eu deva gritar por ajuda 

Talvez eu deva me matar

Culpe o meu distúrbio de déficit de atenção, baby)

Ele sugava meu seio com vontade enquanto acariava meu clitóris em movimentos lentos. Minha respiração era ofegante e eu já não tinha mais noção de tempo. Suspirei forte e arqueei as costas quando senti dois dedos me invadindo lentamente. 

- Seja uma boa garota, Lune - sussurrou em meu ouvido, arrancando de mim um gemido alto - isso, geme pra mim...

Seus dedos entravam e saiam de minha intimidade molhada enquanto sua lingua passeava por entre meus seios. Ele afastou-se um pouco e segurou meu rosto com firmeza me obrigando a olha-lo. Chupei seu labio inferior e soltei mais um gemido quando ele estocou os dedos com força. 

- Andy... - gemi manhosa e ele sorriu -

- isso, quero te ouvir pedir... me diga o que você quer, Lune! - sussurrou com os labios presos nos meus, estocou mais uma vez e movimentou os dedos dentro de mim, fazendo com que eu me contorcesse. 

Não estava aguentando, eu queria mais. Queria senti-lo por inteiro, poder sentir o calor dele e matar a saudade das maneiras mais insanas possíveis. 

- Eu quero... você - sussurrei pausadamente-  quero você dentro de mim, agora! - segurei firme em seu braço e ele mordeu o próprio lábio, levantando - se em seguida. 

Suspirei quando o vi tirar a toalha e seu membro saltar devido a ereção. Ele se posicionou entre minhas pernas e sem mais delongas me penetrou, lentamente e com firmeza. Gemi alto e o puxei pelos ombros, encaixando o rosto na curva de seu pescoço. Depositava chupões e mordidas enquanto ele se movimentava em um vai e vem lento dentro de mim. 

- Ah, tão apertada! - rosnou enquanto marcava meu seio e se movimentava lentamente - quero te ouvir gemer meu nome.

- Oh, Andy! - gemi em seu ouvido e isso o fez aumentar o ritmo do vai e vem, começando a estocar com força.

Maybe I'm a different breed

Maybe I'm not listening

So blame it on my A.D.D baby

(Talves eu  seja de uma diferente raça 

Talvez eu não esteja ouvindo) 


Tudo que se ouvia era o som de nossos corpos se chocando a cada investida. Ele segurou minha cintura e virou-se na cama me puxando junto, fazendo com que eu ficasse por cima. Sem que ele dissesse algo, comecei a subir e descer em seu pau que latejava dentro de mim, eu sabia que não duraria muito.  Meu corpo dava indícios de que também chegaria ao ápice logo e eu aumentei o ritmo, subindo e descendo enquanto ele apertava minha cintura e me olhava fixamente. Ah, como eu sentia falta daquilo, de ser preenchida por ele.

Seus lábios abriram em um perfeito "o" e suas mãos desceram até minha bunda a apertando com força, ele se sentou me colando ao seu corpo encaixando o rosto em meu pescoço, fez uma trilha de chupões por todo o local e desceu para meus seios, começando a se mover embaixo de mim, fazendo seu pau ir até o fundo e voltar. Agarrei suas costas cravando as unhas na mesma quando meu corpo chegou ao ápice, gemi alto em um quase grito.

- Oh, Andy! - gemi  sentindo os espasmos pelo meu corpo e seu membro latejar dentro de mim. 

A música sôou em meus ouvidos. 

Sail with me into the dark

(Navegue comigo pro escuro.)


-Porra! - rosnou enquanto me apertava mais contra seu corpo.Ele estocou mais uma vez e então pude sentir seus jatos dentro de mim. Soltou um urro baixo me soltando aos poucos e deixando o corpo cair sobre a cama. Depois de um pequeno tempo, saí de cima de sí e deitei ao seu lado, ele me puxou e eu deitei a cabeça em seu peito.

- Ah, eu senti sua falta! - sussurrou beijando o topo de minha cabeça. 

- eu também. 

- Que dia - disse suspirando e eu balancei a cabeça olhando a janela que mostrava que já era noite.

E fora um dia longo, minha cabeça não conseguia encaixar tudo de uma só vez, mas naquele momento eu estava em paz. 

Andy me abraçou e puxou o lençol nos cobrindo.

- Eu... eu te amo, Andrew - disse por fim, fechando os olhos em seguida.

- Amo você, Lune... 












Notas Finais


Até


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