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História Dangerous attraction - Será ele?


Escrita por: nathpiva

Capítulo 14 - Será ele?


Acordo com a luz das janela sobre meus olhos e automaticamente olho para o lado, encontrando aquela bela boquinha rosada.

— bom dia - sussurro em seu ouvido, lhe dando um beijo no rosto logo depois. Ele se revira um pouco na cama e sorri, ainda com os olhos fechados.

— acordar assim... - ele diz abraçando minha cintura. 

— vou levar seus irmãos pra escola. - me levanto, me enrolando no lençol. 

— pelada? Aquele merda lá vai adorar. - ele diz ciumento, se levantando.

— vou tomar banho. - vou para o banheiro e ele me segue, trancando a porta assim que entramos.

— então, eu acho que eu também. - ele entra na banheira e liga a água, fazendo sinal para eu me sentar no seu colo.

— não Justin. - digo me desenrolando do lençol e entrando na banheira, embaixo do chuveiro.

— por que não? - pergunta desapontado. 

— tenho que levar seus irmãos para a escola. - digo começando a tomar meu banho.

— mas olha como é que eu tô. - ele diz acariciando seu membro, duro.

— isso é xixi, Justin. - digo revirando os olhos e ele começa a passar as mãos em minhas pernas.

— não é não, é tesão por você. - ele diz, se levantando.

— se afasta. - digo pondo a mão em seu peito, mas suas mãos são mais rápidas. 

— tem certeza? - diz apertando minha bunda com força.

— sim. - o empurro e ele me olha com cara de cachorro sem dono.

— e quando você voltar? - ele diz fazendo beicinho.

— não sei. Quero sair hoje à noite. - digo desligando o chuveiro e me enrolando na toalha.

— ótimo, a gente sai. - ele diz saindo da banheira e me ajudando a descer.

— quero sair com as meninas, Justin. - saio do banheiro, destrancando a porta.

— vai me despensar assim?- ele diz cruzando os braços.

— sem drama Bieber. - saio do quarto dele, indo em direção ao meu. Ele me segue.

— vou com você levar os meus irmãos. - ele diz se sentando na minha cama enquanto eu ia em direção ao closet.

— pra que? - digo procurando por uma roupa.

— porque sim ue. - ele diz sério.

— OK Justin. - pego um short Jeans e uma camiseta e começo a me trocar. Ponho um tênis e penteio meus cabelos, saindo do closet em seguida.

— tá linda. - ele diz sorrindo. 

— obrigada, eu acho. - digo meio sem graça e vou para o banheiro escovar os dentes. - vai acordando eles pra mim, por favor? - ele confirma com a cabeça e sai do quarto, enquanto eu terminava de me arrumar.

[...]

— totalmente desnecessário aquela sua crise Justin Bieber. - digo cruzando os braços absurdamente brava.

— ah não? Aquele filho da puta tava quase comendo você com os olhos, e você tava gostando pelo visto. - ele diz irritado, mantendo os olhos na estrada.

— você é um idiota Bieber, sério. - digo revoltada olhando pela janela. 

— idiota? Devo ser mesmo, por querer cuidar do que é meu. - ele diz batendo as mãos no volante e me olhando.

— primeiro lugar, eu não sou sua propriedade. - digo me virando para olha-lo. - segundo lugar, eu sei me cuidar muito bem sozinha, e é idiota sim, por achar que eu daria mole para aquele cara que eu nem conheço. - digo indignada.

— Eu não queria discutir com você Louise, meu problema é com ele. - ele diz, voltando a prestar atenção na estrada.

— no momento em que me faz passar vergonha, seu problema é comigo também. - digo brava, e ele dá um sorrisinho.

— eu não vou discutir com você. - ele diz pondo a mão em minha coxa, levando um tapa logo depois.

— não encosta em mim. - digo enquanto ele reclamava do tapa.

Justin reclamou o resto da viagem enquanto eu apenas o ignorava. Alguns minutos depois, estávamos em casa, e Justin ainda forçava papo comigo. 

— minha gatinha, fala comigo. - diz me abraçando por trás. 

 O empurro e vou para o meu quarto, onde passo o resto da manhã, falando apenas com Jennifer e Lucy. 

A tarde chega e eu ainda estava brava com Justin, e para piorar, o infeliz ainda tinha saído, a bastante tempo aliás.

— problemas no paraíso? - ouço Ryan falar, vendo minha cara de brava sentada na beira da piscina.

— cala a boca. - digo grossa e ele começa a rir.

— quer saber onde ele está?- ele pergunta se sentando ao meu lado.

— sim. - digo como reflexo. - quer dizer, não.

— ah não? Tem certeza? - ele pergunta, passando o braço em volta dos meus ombros.

— absoluta, agora para de encher meu saco. - digo me levantando e indo para dentro de casa.

Olho as horas no meu celular, e para minha sorte, era hora de buscar as crianças, e aí sim eu teria alguma coisa para fazer naquela casa. 

Pego as chaves do carro no quarto de Justin,  e vou em direção a escola. 

Estava parada no semáforo, quando olho para o lado e me deparo com um rosto conhecido, atravessando a rua. Seus cabelos loiros parecidos com os meus, e o jeito de andar exatamente como eu lembrava. Mas como ele poderia estar alí? Como ele descobrira meu paradeiro? Ou seria apenas uma coisa dá minha cabeça? Eu torcia para ser àquilo. Quais as chances de ser ele mesmo? Poucas, felizmente.

Sou acordada de meus pensamentos quando ouço buzinas furiosas atrás de mim, e sou obrigada a desviar o olhar do homem e olhar para a estrada, seguindo para a escola.

Chegando na escola, caminho em direção da sala dos meninos, e dou de cara com o professor, assim que paro na porta.

— oh... Eu queria pedir desculpas pelo Justin, ele é meio sem noção as vezes... - digo completamente sem graça enquanto as crianças corriam até mim.

— sem problemas, mas se permite fazer uma pergunta... Ele é seu namorado? 

— não... - um sorriso se forma em seus lábios.

— então posso ficar tranquilo em pedir seu número? - ele diz, chegando mais perto de mim.

— olha, eu não quero ser grossa, mas eu realmente não estou interessada em você, então, eu não vou te dar o meu número. Até mais. - sorrio falsamente e saio da frente da porta, indo para o carro.

[...] 

Depois de chegar em casa e dar banho nas crianças, preparo um lanche para elas comerem, e enquanto elas comiam, Justin chega, com uma cara de safado no rosto. 

— como foi a aula? - ele pergunta, se sentando na frente das crianças, ignorando minha presença.

— foi normal. - responde jazzy.

— foi legal, até o professor dar em cima da lolo. - Jaxon diz, bravo.

— ah é? O que ele falou? - Justin pergunta, fechando a cara automaticamente.

— ele não deu em cima. - disse jazzy e sorri para ela. - só pediu o número dela.

— huum. - Justin me olha rapidamente com a cara fechada.

— mas ela falou que não estava interessada.  Você precisava ver a cara dele. - disse Jaxon, rindo com a boca cheia.

— ah, que bom. - ele sorri falsamente 

— eu vou subir, qualquer coisa me chamem. - pisco para jazzy e subo para o meu quarto, na intenção de preparar minha roupa para mais tarde.

Entro em meu closet e enlouqueço ao não encontrar nada das minhas coisas lá. Corro para o quarto de Lucy, e ela não estava lá, e Jennifer também não estava no dela. 

— você sabe o que aconteceu com as minhas roupas? - pergunto assim que encontro Justin no corredor.

— como eu vou saber? - ele responde ríspido.

— não sei, será que é porque você mora aqui? Ignorante. - digo cruzando os braços enquanto ele virava as costas pra mim.

— você não me respeita mais né? Esqueceu que sou seu chefe? - ele diz, se virando e me olhando com um olhar superior.

— OK, chefe. Me desculpe. - sorrio falsamente, sentindo a raiva me possuir. - mas eu preciso de roupas. 

— acho que você fica muito melhor sem elas. - ele diz, e vira as costas novamente. A minha vontade era simplesmente socar a sua cara, mas não fiz.

— por favor, eu preciso das minhas roupas Justin - digo com voz de choro, e ele simplesmente me ignora.

Ele entra no quarto e tranca a porta, em seguida ouço risadas e vozes de mulheres, vozes abafadas que eu não consegui identificar. Volto para a cozinha e me sento junto das crianças no sofá, que estavam assistindo desenho.

— eu odeio o irmão de vocês, sabia? - digo sentindo a mágoa em minha voz. 

— isso é mentira. - diz jazzy.

— deixa ela jazzy - Jaxon diz, me abraçando.

— já tá na hora de ir pra cama. - digo olhando em meu celular 

— mas já? - Jaxon reclama.

— sim senhor, vamos lá. - digo me levantando.

Eles me acompanham até o quarto, e eu os ponho para dormir, ainda preocupada com as minhas roupas.

— boa noite meus amores. - mando um beijo para eles e apago a luz, fechando a porta em seguida. 

Como Justin mesmo diz, ele era meu chefe, então, devia pedir a ele para sair. Bato na porta de seu quarto e ele abre automaticamente, aparecendo sem camisa na porta.

— eu queria saber se eu posso ter uma noite de folga hoje... - digo entrando no quarto dele sem ao menos olhar em volta. 

— não. - ele diz sorrindo, é minha raiva só aumentava.

— por que não? Eles já estão dormindo, até eu voltar, eles ainda vai estar dormindo. - digo cruzando os braços.

— você perguntou se podia, e eu disse que não. - ele cruza os braços e caminha em direção ao closet dele.

— o que aconteceu com você? Ninguém quis dar pra você na sua bandinha de tarde e daí ficou revoltado? Eu não tenho culpa, que merda Justin. - digo o seguindo.

— e quem disse que eu não comi ninguém? - ele diz superior, é isso me irritou profundamente.

— eu só quero sair. - digo me escorando em uma das partilheiras. 

— pois é, mas não vai - ele sorri. - alcança isso aí pra mim, por favor. 

— mas porque não? - digo pegando o que ele pediu e sinto em minhas mãos um salto. Puxo o sapato e pego em minhas mãos um sapato preto, que com certeza era de mulher. — de quem é essa porcaria? Quem é a vagabunda que tá vindo morar aqui? - pergunto, sentindo o ciúmes tomar conta do meu corpo.

— não reconhece? - ele pergunta, segurando o riso. 

— claro que na... - observo bem o sapato, e vejo que era um dos MEUS sapatos. Me afasto da prateleira e olho para a parede do closet, que estava cheia de sapatos meus. — que merda é essa? - caminho pelo closet observando que todas as minhas roupas estavam lá.

— suas roupas, não tá óbvio? - sinto seus braços em volta do meu corpo.

— chefes não podem fazer isso com funcionárias. - digo brava, o empurrando.

— enganei você direitinho né... - ele diz segurando meu rosto e selando nossos lábios.

— onde você estava a tarde toda? - pergunto brava.

— aqui, arrumando tudo. - ele diz me dando mais um selinho. - e acho que sabe o porquê né?

— na verdade, não.

— quero que venha pro meu quarto, durma comigo todas as noites, transe comigo todas as noites... - ele diz apertando minha cintura.

— vou pensar no seu caso, agora, quem era aquelas mulheres que estavam aqui? - pergunto brava. 

— hellooo. - ouço as vozes de Jennifer e Lucy atrás de nós. 

— vocês estavam participando disso? Eu odeio vocês. - digo rindo e empurrando elas. - mas agora Justin... Eu vou poder tirar a noite de folga?











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