______'s pov
Encontramos o corpo do senhor Lee em um beco pela manhã.. agachei-me perto do corpo e levantei o plástico que o legista colocou por cima para cobrir o cadáver..
- O corpo foi encontrado agora.. - começou o legista. - Mas acredito que ele morreu por volta das sete horas da noite.
Abaixei o plástico e olhei em volta.. quando me levantava e tirava as luvas de látex.. eles estão ficando cada vez mais discarados.. Tão cedo assim?
- Eu odeio o que vou dizer.. mas.. - fiz uma breve pausa e encarei o senhor Yoo - .. isso está fora de controle..
Passei meus olhos do senhor Yoo para Tae que que conversava com dos policiais que chegaram primeiro.
- ______? - disse Tae se aproximando.. - Tem câmera de segurança do outro lado da rua.. pode ter captado alguma coisa.
- Ótimo. - acenei com a cabeça. - Vou ter um dia cheio. - abaixei o olhar.. e suspirei. Passei meus olhos do cadáver para o senhor Yoo, o legista. - Me mande a sua análise quando terminar, por favor.
- Pode deixar.. - disse ele se afastando..
(...)
Tae e eu revisamos a gravação que pegamos da rua, avistamos o senhor Lee entrando no beco.. e mais nada.. ninguém saiu de lá depois.. o que é muito estranho.
- Volta um pouco mais.. - disse e Tae fez o que eu mandei.. - Retrocede um pouco mais.. antes de ele aparecer.. - e nada!! Não tem ninguém entrando no beco antes do senhor Lee.. soltei o ar pela boca.
- Pode voltar o quanto quiser.. - começou ele pouco otimista. - Mas não vai fazer uma imagem que não existe aparecer.
- Que droga! - disse me colocando de pé e Tae me encarava. - Quais são as chances de duas pessoas ligadas morrerem na sequência..? Puff.. e está morta! - dei a volta na mesa e comecei a andar de um lado para o outro.
- Você tem que se acalmar.. - disse ele me repreendendo, olhei para ele de soslaio. - Podem estar ligados ou não. - Tae elevou os ombros.
- Eu estou muito calma.. - o que ele está dizendo? - Você ainda não me viu nervosa. - parei de andar e o encarei. - Temos que ser mais inteligentes do que esse assassino.. ou assassinos.. estamos atrás de quarto pessoas e a cada minuto que passa a vida de um inocente corre perigo nesta cidade! - levei uma mão na cabeça brevemente e em seguida a coloquei no quadril.
- Temos que lidar com assassinatos todos os dias nesta cidade.. e de repente esses são os mesmos que mataram a senhora Kim? - ele franziu o cenho. - Lidamos com isso todos os dias.. é o caminho que escolhemos. Mas sem uma prova concreta, não podemos afirmar nada.
- Que falta de sorte não termos uma câmera bem debaixo do nariz deles! - disse frustrada.
- Só podem conhecer bem a cidade.. - ele deu de ombros. - Olha só essa região.. - ele apontou para o computador.. - deserta.. quase ninguém passa por ali..
- Não.. - neguei com a cabeça.. - Eu não tiro da cabeça que a joalheria foi um acerto de contas.. alguém muito irritado queria matá-la e tiveram ajuda de alguém de dentro.. esse alguém sabia que as câmeras estavam em manutenção..
- Ei.. de vagar.. - disse Tae e eu franzi o cenho. - Você é muito rápida, não consigo te acompanhar..
Sorri e coloquei as duas mãos sobre a mesa e me inclinei para frente.
- Eu sou um gênio, obrigada! - sorri.
- Atrapalho? - virei a cabeça para trás e vi o chefe Pung por cima de meus ombros.. - Como estão indo as investigações? Algum progresso?
- Estou relacionamento as informações da joalheria com o que motivou os assaltantes. - disse Tae.
- O que os motivou foram as jóias.. - - disse o chefe Pung com certo humor. Tae riu e eu balancei a cabeça negativamente.
- Se são só assaltantes.. - disse e o chefe me encarou. - A morte da senhora Kim e do seu motorista, acredito que estão relacionadas, senhor..
- Alguma prova concreta?
- Estamos trabalhando nisso. - afirmei com a cabeça e mantive a minha boca em uma linha fina.
- Eu quero um relatório na minha mesa até o final da semana. - disse ele me encarando. - Bom trabalho!
Ele deixou a sala e eu encarei Tae e fiz careta.. o chefe Pung é um pé no saco.. nós ficamos com todo o trabalho e ele fica com sua bunda sentada em uma cadeira de couro, ganhando os créditos.
- Ei.. ei.. - disse Tae chamando a minha atenção ele levou a mão no mouse. - Tem uma imagem aqui..
- O quê? - arregalei os olhos e dei a volta na mesa, para olhar o computador.. coloquei uma mão na cadeira onde ele estava sentado e a outra na mesa.. ele voltara a gravação até a manhã daquele dia e tinha uma mulher que entrou no beco e depois de algum tempo ela saiu de lá.. - Tem como..??
- Sim, senhora.. - ele riu, pois já estava fazendo o que eu ia pedir.. ele aproximou a imagem e passou uns filtros para melhorar a qualidade.. - Quanto tempo? Isso ai ainda está muito ruim. - encarei Tae.
- Eu vou cruzar o rosto dela no banco de dados e identificar a moça.. vai levar um tempo..
Respirei fundo.. o que aconteceu com a agilidade da tecnologia?
- Eu vou dar um tempo para que faça isso.. - disse me afastando dele.
- É sua vez de comprar uns muffins de chocolate.. já faz um tempo.. - ele riu e eu cruzei os braços.
- Dá última vez foi eu quem comprou seu espertinho.. - fechei a cara. - Mas admito que preciso dar uma volta.. Eu não me demoro.. - disse indo até a minha cadeira e pegando a minha bolsa e deixando a sala de investigação.
(...)
Fui até uma padaria e comprei os muffins de chocolate.. e quando saía dei de cara com o rapaz da cafeteira.. estreitei os olhos e esbocei um leve sorriso.
- Você outra vez!! Está me seguindo?
- Não.. - disse ele parecendo surpreso com a minha pergunta. - Eu gosto de um bolinho que compro aqui todos os dias.. - arqueei uma sobrancelha. - Pode perguntar o senhor Kim, o dono da padaria. - disse ele com um sorriso. - Já que nos encontramos.. eu acho que pode ser o destino.. - ele deu um passo entrando na padaria, me obrigando, mesmo que involuntariamente entrar também. - .. e ele quer que você saia comigo. - minha boca se abriu um pouco pelo descaramento dele. - Oi, senhor Kim.. - ele acenou para o tal senhor Kim.
- O de sempre, não é? - disse o senhor atrás do balcão.
O rapaz afirmou com a cabeça e em seguida se virou para me encarar e elevou os ombros.
- Andei pensando que.. - começou ele. - Você não me deu a chance de me apresentar.. e também não se apresentou.. então, talvez, você queira evitar algum tipo de contato.. e eu devo dizer que está cometendo um erro.
- Olha.. - disse prendendo um sorriso. - Você é um ótimo analista de pessoas..
- Ah.. não acredito.. achei que eu estava errado.. - disse ele se aproximando um passo de mim. - Eu sou um cara legal.. - ele sorriu e seus olhinhos puxados se fecharam um pouco.. - Deixe-me te mostrar isso. - ele fez uma breve pausa e eu respirei fundo. - Eu sou Park Jimin.
- Jung ______. - disse com um sorriso. - Se está pensando em me chamar para sair.. não estou dizendo que vou aceitar, mas.. onde me levaria?
- Em um lugar tranquilo.. talvez um jantar? - disse ele pensativo.
- Jimin..? - disse o senhor Kim, ele se virou e pegou o embrulho com o bolinho de que falara. - Ele é um bom rapaz, senhorita. - disse o senhor Kim pegando o dinheiro que Jimin lhe entregou.
- Com os dois me persuadindo eu vou acabar aceitanto sair com você.. - ele sorriu. - Mas não tenho tempo para um jantar.. - suspirei. - Vai ter que ser mais original.
- Original? - ele sorriu misterioso.. - Tudo bem.. - ele segurou no meu pulso e me puxou para deixar a padaria.. - Tchau, senhor Kim.
Narração em terceira pessoa
Jungkook andava pelas ruas de Seul, de forma despreocupada com uma bicicleta em um azul metálico que brilhava refletindo a luz de um dia bonito com o céu limpo de nuvens que constantemente mudam de configuração.
Ele parou de andar, colocando um de seus pés no chão e o outro continuou no pedal e mantinha as mãos firmes no guidão da bicicleta. Seu olhar se fixou em um movimento do outro lado da rua.. e viu Jung ______ sendo puxada pelo braço por Park Jimin..
Jungkook não entendia bem o que via a sua frente, ele virou a cabeça um pouco para o lado tentando compreender o que via e seus pensamentos se misturaram com o que poderia vir pela frente.. Uma policial que tem vida própria..? Ele arqueeou uma sobrancelha e logo começou a pedalar outra vez saindo dali.
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