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História Dangerous Castle - Capítulo 2


Escrita por: manucaximenes

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Dangerous Castle - Capítulo 2

 

Capítulo 2

O fim... E o inicio.

 

Jace, ou melhor, Jonathan Christopher Montclaire Herondale, vinte e nove anos, filho único de Stephen e Céline Herondale, loiro, de olhos dourados e com um físico de dá inveja a qualquer cara.

Foi criado por sua avó Imogen, uma desembargadora com mãos de ferro, mas nunca recebeu o carinho que merecia, o que não deveria ter acontecido, já que ela obrigou Stephen a se separar da sua primeira esposa.

Imogen infernizou a vida do seu pai, forçando-o a abandonar Amatis, a sua primeira esposa, a quem ele amava de todo o coração, pois a mesma não poderia lhe dar herdeiros.

No final, os seus pais morreram num acidente de carro quando ele tinha oito anos e ele foi criado pela avó, a quem atormenta até hoje.

Na escola ele conheceu Alec, seu melhor amigo e foi dele que veio o desejo de se tornar policial, mesmo Alec sendo um ano mais velho do que ele, eles estavam na mesma turma, pois segundo a sua avó, um Herondale deve se graduar antes de todos.

Ele nunca agradeceu tanto a loucura da mulher, quanto naquele dia.

Não foi fácil conseguir ser parceiro de Alec, mas ele havia conseguido isso e hoje eles estavam em uma missão, concluindo um trabalho disfarçado que havia durado longos seis meses.

-Depois de todos esses meses nessa merda, Luke me vem com um novato! –Resmunga, assim que encontra o rapaz de óculos no bar.

-Tenho diretrizes para você. –Revela, ignorando o comentário de Jace, deixando-o irritado.

 

***

 

Alec, ou melhor, Alexander Gideon Lightwood, trinta anos, filho mais velho da juíza Maryse e do promotor Robert, irmão de Isabelle, e de Max, vinte e um.

Alec sempre sonhou em ser policial, sempre quis fazer algo a mais do que os seus pais, mesmo que os mesmos achem que a sua carreira não seja adequada a alguém do seu porte e do seu intelecto.

Na pratica, ele descobriu que é preciso ser um santo para não ser corrompido e Alec não acreditava em santos.

Os seus pais acabaram aceitando, assim como o fato dele ter se assumido gay aos seus quinze anos de idade e começado a namorar Mark Blackthorn, namoro esse que se estendeu até os seus vinte e dois anos, quando ele o pediu em casamento e Mark negou, por estar envolvido com outra pessoa, Cristina Rosales, uma aluna de intercambio.

Da última vez que Alec ouviu falar em Mark, foi no enterro do seu pai, madrasta e tia, quando descobriu que na época do seu termino, Cristina voltou para o México e se casou com o seu noivo e Mark acabou se envolvendo com um rapaz chamado Kieran Unseelie e estava casado com o mesmo.

Alec teve outros casos, mas o seu coração nunca mais foi roubado, o que era uma pena, porque ele queria se apaixonar novamente, ter um recomeço, não ser somente o homem que chega em casa e a encontre vazia, como todos os dias. Sexo casual não preenche esse tipo de vazio.

Era por isso, que sempre estava infiltrado, sempre se ocupando com algum trabalho.

A boate estava lotada, havia mulheres seminuas por todos os lados e a maioria se esfregavam nele, Jace estava se divertindo, conversando com os homens, deixando que as garotas o alisassem.

-Jace, eu tenho que lhe lembrar de que é um policial e não pode pagar por sexo, ou se envolver com mulheres do caso? –Pergunta, sarcástico, aproximando-se do bar.

-Não fica com ciúmes não, boneca. –Responde, sarcástico, alisando o rosto da mulher.

Mesmo Jace sendo exuberante, Alec nunca o olhou dessa forma, mesmo que ele o tenha provocado quando Alec se assumiu garantindo que ele esteve em algum momento de sua vida apaixonado por ele.

-Gretel está saindo pelos fundos. –Avisa, desencostando-se da bancada e observando Jace sair do bar.

-Quase lá. –Avisa, sério. –Não podemos ser petulantes. –Brinca, descontraído.

-O que quer dizer com nós? –Pergunta, ficando ao lado de Jace.

-Espere, você me acha petulante? –Pergunta, irônico, virando-se e encarando Alec. –Não é minha culpa ser tão talentoso... Por isso trabalhamos bem. Eu os atraio para fora e você... –Garante, quando Gretel aponta uma arma para Jace, mas Alec é mais rápido, baleando-o logo em seguida.

Um tiro que o mataria com certeza.

-Eu faço todo o trabalho? –Pergunta, sarcástico.

-Luke mandou um novato na unidade... E ele mandou para cá! –Revela, algemando o suspeito e Alec consegue ouvir a polícia invadindo a boate.

-O que temos com isso? –Pergunta, passando por ele e guardando a sua arma. -    Não é como se ele não trabalhasse na policia antes disso, ou que fosse nos atrapalhar. –Acusa, encarando-o.

-Ele me ignorou. –Rebate, irritado.

-Não seria o primeiro. –Revela, seguindo em direção aos policiais e entrando em uma das viaturas.

Ele havia atingido Gretel, não tinha como agir como das outras vezes, não era preciso ser preso.

-Você vai deixar de ser loiro? –Pergunta, sarcástico, entrando na viatura.

Pintar os seus cabelos negros não foi algo que Alec gostou de fazer, ou colocar uma lente dourada nos olhos, mas era melhor do que colocar o seu cabelo laranja como Jace.

-O mais rápido possível. –Responde Alec, mal-humorado. –Sugiro que tire essa tinta laranja também. –Comenta, apontando em direção ao cabelo do amigo.

-Por que eu faria isso? Eu estou lindo, na verdade, eu sempre estou lindo. –Garante, gabando-se.

-Por que eu ainda sou seu amigo mesmo? –Pergunta, confuso.

-Porque tem uma paixão enlouquecedora por mim. –Responde, malicioso. –Eu estava pensando em lhe arrumar um namorado. –Comenta, pensativo.

-O quê? –Pergunta, com os olhos arregalados.

-Cara, não é que eu não goste dessas missões, dos negócios, mas você precisa de alguém e mesmo louco por esse corpinho aqui... Esse alguém não sou eu. –Responde, piscando em direção ao amigo.

 

***

 

O mundo girava em torno de Clary.

Ela se balançava para frente e para trás e mal se lembrava o que tinha acontecido a sua volta, ou que era Clarissa Adele Fairchild Morgenstern, que tinha vinte e cinco anos e que era filha mais nova de Jocelyn e Valentim e irmã mais nova de Jonathan Christopher e Sebastian.

Havia sangue por todos os lados do apartamento, sangue em si.

Ela não conseguia se lembrar o que tinha acontecido, mas ela sabia que era culpa dela, que os cadáveres a sua volta eram culpa dela.

-Qual é sua emergência? –Pergunta a telefonista, calmamente.

-Eu os matei... Eu matei todo mundo. –Responde, ofegando.

 

 

 



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