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História Dangerous City - Capítulo 2


Escrita por: BiaOliveira25

Capítulo 2 - Capítulo 2


Eu lutei muito pra ter tudo oque tenho hoje. Sempre fui uma fracassada da vida, era pobre, não tinha emprego e pra ajudar eu descobri que minha mãe estava com câncer. Que maravilha não é mesmo ?  Ver sua mãe morrer sem nem um real no bolso, mas eu precisava ajuda-lá de alguma maneira.

Então conversei com meu primo Gustav e pedi para entrar na gangue dele, Gustav era o chefe de uma gangue pequena da cidade.  Eu sabia que ele ganhava muito dinheiro nesse negócio. No começo ele não quis me aceitar, porque eu era mulher, mas depois que ele percebeu que eu não era uma mulher qualquer, ele me aceitou na gangue, mas não antes de fazer algumas coisas pra ele. Eu precisei roubar carros, motos, drogas de traficantes de gangues inimigas e infelizmente matar pessoas. Me arrependo até hoje de ter feito isso.. mas não havia outra escolha.

Naquela época eu não me importava com ninguém, apenas com a minha mãe que infelizmente acabou falecendo, logo após a minha entrada na gangue. Antes de falecer ela me fez prometer que cuidaria do meu irmão Chris e Taylor minha irmã.

Minha família estava bem, até algum filho da puta invadir minha casa assassinar meu pai e sequestrar a minha irmã.

Eu consigo me lembrar desse dia até hoje, eu havia acabado de chegar em casa, a porta estava aberta com leves manchas de sangue na maçaneta. Quando entrei em casa me deparei com o corpo do meu pai jogado no chão da sala completamente ensanguentado, havia pedaços de vidro por todo o chão, corri em sua direção desesperada me agachando ao seu lado, sacudi seu corpo várias e várias vezes, chamando por seu nome. Rasguei a sua blusa e me deparei com várias facadas em seu peito que haviam sido fatais. Eu fiquei em choque, tentava a todo custo faze-lo acordar, sacudia seu corpo morto em desespero. Após algum tempo tentando reanimá-lo, me lembrei de Taylor, levantei desesperadamente e subi as escadas correndo parando em frente a porta de seu quarto. Bati na porta rapidamente em total desespero e nada, coloquei a mão na maçaneta  e percebi que estava aberta, abri a porta imediatamente, o quarto estava revirado, haviam roupas por todos os lados mas não havia sinal algum de Taylor, apenas um bilhete em sua cama, que dizia ''Comunique a polícia e nunca mais verá sua irmã ''. E dês daquele dia eu nunca mais tive um sinal de vida da minha a irmã.

 As únicas perguntas que rondavam minha cabeça eram: quem havia feito aquilo? e porque ?Como eu deixei alguém fazer isso com eles?. Não é a primeira vez que alguém tenta me atingir tentando fazer algum mal á minha família. Mas ninguém nunca havia conseguido. até aquele dia.

Estava perdida em meus pesamentos quando o som irritante do meu celular começou a tocar, desbloqueei o mesmo e vi o nome de Lucy no visor. Sorri no mesmo instante e atendi a ligação.

- CHEFINHAA! - Lucy gritou, me fazendo afastar o celular.

- Para de gritar, você quase me deixa surda. - Disse de forma autoritária.

- Desculpa Laurenzinha - Disse rindo - Onde você está ?

- Em casa.

- Se arrume, nós vamos ao Atthena's hoje - Disse em um tom baixo - Você tem uma hora.

- Não sei se eu qu.. - Eu ia dizendo quando ela desligou a ligação. - Vagabunda!

Bloqueei o celular e bufei impaciente, eu sabia que teria que ir ou ouviria Lucy reclamar a semana inteira.

[...]

Eu já devia estar na terceira garrafa de cerveja aquela noite. Lucy e eu estávamos sentadas em uma das mesas próximas ao bar, estávamos conversando sobre o trabalho e algumas coisas aleatórias. A Atthena's era um dos meus lugares favoritos na cidade, estava sempre bem cheio de pessoas bonitas e com estilos diferentes. O lugar ficava no centro mais movimentado da cidade. Tinha uma aparência moderna, as mesas de vidro ficavam espalhadas em cantos estratégicos, à iluminação do lugar era baixa. Havia um  pequeno palco onde uma banda cantava uma musica animada.

- Como vão os negócios ? - Lucy perguntou dando um gole em sua cerveja.

Eu iria responder Lucy, quando ouvi o som da porta sendo aberta, desviando minha atenção para a mesma, uma garota loira de cabelos longos atravessou a porta caminhando em direção ao bar. Segui ela com o olhar, observando suas belas curvas.

Lucy me deu um chute por debaixo da mesa me assustando. A encarei confusa.

- Fecha a boca idiota. - Lucy disse soltando uma gargalhada. - e então? vai me responder ou vai continuar babando pela garota ai?

- Bem, estão indo bem - Levei a garrafa até os lábios voltando a minha atenção à garota  observando ela se sentar no bar, tomei um pequeno gole da bebida.

Continuei conversando com Lucy, quando senti um olhar sobre mim, me virei na direção do bar e a loira estava me fitando, ela me lançou um sorriso de canto e piscou um de seus olhos, sorri de volta e levantei a mão chamando o garçom. Pedi a ele que levasse uma dose de Tequila pra ela.

- Lauren! - exclamou irritada - Será que tem como você prestar atenção em mim? - Bufou impaciente. Lucy se levantou sem sequer me dar a oportunidade de responder a sua pergunta - Eu vou ao banheiro. - Ela saiu em passos apressados esbarrando em algumas pessoas em direção ao banheiro.

Me virei novamente observando a loira, e vi o momento em que o garçom lhe entregou a bebida, ela pareceu um pouco confusa e chamou o garçom, ele sussurrou algo sem seu ouvido e ela rapidamente se virou em minha direção, peguei minha garrafa de cerveja e a levantei à cumprimentando, lancei um sorriso, e bebi um grande gole do líquido. Ela sorriu pra mim e fez o mesmo gesto com o copo de Tequila.

Fiquei trocando alguns olhares com a loira, até Lucy aparecer com uma mulher ao seu lado. Ela era alta, tinha o cabelo abaixo dos ombros e um belo corpo. Lucy disse que ela era uma velha amiga do seu tempo de escola, ergui minhas mãos em sua direção à cumprimentando.

- Prazer Alice - Sorriu apertando minhas mãos.

- Lauren - Sorri - O prazer é todo meu.

Lucy e Alice conversavam animadamente, eu apenas concordava com algumas coisas, não estava dando tanta atenção à conversa. Eu precisava tomar alguma atitude e conversar com a loira. Pedi licença as meninas e me levantei caminhando em passos lentos em direção a loira.

Ela estava distraída mexendo em seu celular e mal notou quando me sentei ao seu lado, ela rapidamente bloqueou o aparelho e se virou me encarando.

- Oi - Eu disse sorrindo.

- Oi - Sorriu.

- Estava te observando e vi que está sozinha, está esperando alguém ? - Perguntei.

- Uma mulher não pode vir a um bar sozinha? - Ela disse sorrindo.

- Porque uma mulher bonita como você estaria sozinha ? - Perguntei lhe lançando um sorriso de cafajeste, chamei o barman - Um uísque por favor.

- Você sabia que responder uma pergunta com outra pergunta é falta de educação ? - Ela disse convencida.

- Qual seu nome ? - Perguntei ignorando sua pergunta.

- Amy - Disse sorrindo. - Você me deve respostas - Levou sua mão até o copo de Tequila remexendo levemente os cubos de gelo  dentro do mesmo. Deu um gole, sua boca ficou levemente molhada, senti uma imensa vontade de beijá-la ali mesmo. - E você como se chama ?-Perguntou passando a língua pelos lábios. 

Respirei fundo antes de responder.

- Lauren Jauregui, prazer.

- O prazer é todo meu Lauren -  Ela disse mordendo os lábios da forma mais sexy possível. Suspirei.

O barman colocou o copo sobre o balcão, despejando algumas pedras de gelo, me servindo o uísque em seguida, peguei o copo remexendo delicadamente e o levei a boca, passado a língua sobre os lábios antes de beber. Senti um olhar sobre mim e pude notar que Amy me observava.

Começamos a conversar, Amy lançava alguns olhares quentes, cheios de desejo, ela colocava suas mãos sobre minhas coxas às deslizando suavemente. Eu lhe lançava algumas investidas e acabamos trocando algumas caricias.

Meu celular começou a vibrar descontroladamente interrompendo minha conversa com Amy, peguei meu celular do bolso, desbloqueei a tela e vi algumas mensagens de Lucy que diziam:  ''cadê você vadia, esqueceu de mim?'', ''LAUREN, EU JURO QUE NUNCA MAIS TE CHAMO PRA SAIR'', ''Ridícula''.

Acabei sorrindo com aquelas mensagens, Lucy quando queria enchia o saco. Avisei a Amy que iria atrás de Lucy, ela apenas concordou e disse que estaria esperando. Bebi o uísque que estava sobre a mesa e me levantei. O bar estava um pouco mais cheio, tive um pouco de dificuldade pra caminhar e acabei esbarrando em algumas pessoas. Me aproximei da mesa onde Lucy se encontrava de costas, sua amiga Alice não estava mais lá.

Cheguei por trás colocando minhas mãos em seus olhos, Lucy se encolheu na cadeira, seu corpo se estremeceu e seu coração acelerou. Soltei uma risada maliciosa e me aproximei do seu ouvido sussurrando.

- Tão assustada. - Lucy atacou minhas mãos a retirando de seus olhos com brutalidade. Me sentei na cadeira a sua frente.

- VAGABUNDA - disse com uma expressão assustada colocando as mãos no peito. - Você quase me mata de susto vadia - Ela ergueu as mãos pegando a garrafa de cerveja levando a boca, dando um grande gole. - Isso não vai ficar assim, você me paga Lauren!

- Para de ser dramática - sorri encarando seu rosto.

- Dramática? você quase me mata do coração!

Não disse? Dramática.

- O que você quer ? está atrapalhando minha conquista. - Disse cínica.

- Olha aqui, você veio sair comigo não com ela, as amigas antes das conquistas! - Exclamou irritada.

- Você não tem o direito de falar de mim, você estava dando em cima de Alice na minha cara! - Lucy arregalou os olhos.

- Que mentira!!

- É verdade e não adianta negar - Sorri vitoriosa.

Lucy ficou com a cara emburrada me fazendo sorrir.

- Do que está rindo ? - Perguntou.

- Nada - Estiquei minhas mãos sobre a mesa, pegando a garrafa de bebida.

Lucy reclamou dizendo que eu não tinha jeito. Resolvi perguntar onde estava sua amiga Alice.

- Onde está Alice?

- Ela.. foi ao banheiro, já faz algum tempo. - Senti algo estranho em sua voz. - Acho melhor eu ir atrás dela. - Concordei com a cabeça e avisei que voltaria a me sentar com Amy. Lucy se levantou e saiu caminhando com pressa na direção do banheiro, dei de ombros e me levantei indo em direção ao bar.

Me aproximei do bar e Amy estava sentada com seu celular nas mãos digitando freneticamente com uma expressão séria no rosto. Assim que cheguei perto o suficiente, ela bloqueou o aparelho celular me lançando um sorriso.

Sorri de volta e me sentei, coloquei as mãos sobre a mesa e notei que havia um copo de bebida, fiquei confusa. Eu não havia pedido nada.

- Eu pedi pra você - Amy se pronunciou - Já está ai a algum tempo, espero que ainda esteja gelado. - Sorriu.

- Obrigada. - Lhe lancei um sorriso de canto, peguei o copo e levei até os lábios, cheirando antes de beber, era uísque. Tomei um grande gole, fechei os olhos com força sentindo o líquido descer rasgando por minha garganta do jeito que eu gostava. Amy passou a língua sobre os lábios sorrindo.

Começamos uma conversa entretida sobre seu trabalho.

Após alguns minutos, comecei a sentir meu corpo esquentar, meu rosto estava queimando formando uma camada de suor, passei as mãos no rosto e senti uma queimação em minha barriga. 

- Está tudo bem? - Amy me perguntou assustada. - Você está vermelha, se sente bem?

- S-sim - Gaguejei quando senti uma pontada em minha cabeça - Eu preciso ir ao banheiro - Avisei me levantando.

- Espere, quer que eu vá com você ? - Perguntou se levantando.

- Não, está tudo bem - Avisei. - Só preciso jogar uma água no rosto - ela concordou com a cabeça, lhe lancei um sorriso e caminhei com pressa na direção do banheiro.

Abri a porta com brutalidade, entrando no banheiro. Caminhei até a pia, abrindo a torneira lavando as mãos e passando água pelo rosto, ergui a cabeça me encarando no espelho, senti uma outra pontada em minha cabeça dessa vez mais forte me fazendo gemer de dor minha visão estava ficando embaçada. Abri mais a torneira e joguei mais água no rosto, quando levantei a cabeça novamente, não conseguia enxergar direito, só tive tempo apoiar a mão sobre a pia, sentindo meu corpo cair sobre o chão. 



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