História Dangerous Love - Ataque

Pov Lise

1 mês

Acordo pela manhã com o sol invadindo meu quarto, o dia parecia estar lindo. Sinto aquele leve enjoou que para mim já havia se tornado algo rotineiro por conta da gravidez.Já  havia feito diversos exames para saber como estava o bebê e ele crescia bem saudável dentro de mim  e com isso eu ficava feliz. Agora me sentia uma mulher completa , realizada , teria alguém para eu cuidar amar e selar. Sim eu seria uma mãe muito babona e Castiel seria bem pior que eu.

O Grandão não me deixava fazer nada, mal lavar uma louça , dizia que eu tinha que a penas cuidar de mim, me tratava como princesa , cheia de mimos , fazia tudo que eu queria. Chegava sempre com algo , uma flor, um doce, coisas que ele sabia que eu gostava. Porem tem sempre uma parte ruim , ele mal me encostava , quando sentia que as coisas estavam esquentando ele logo esfriava, dizia que não conseguia , achava que iria me machucar por ser muito bruto. Tentei diversas vezes explica-lo que não me faria mal e nem ao bebê , que é super saudável durante a gestação até o sétimo mês os pais terem relações, mas isso não entrava na cabeça dele. No terceiro balde de água fria que ele jogou em mim acabei desistindo , mas sabia que logo ele sentiria vontade e eu cederia com todo prazer.  

Me levantei com cuidado me espreguiçando, passei a mão na barriga que ainda nem aparecia.

-Bom dia minha vida. – Sempre gostava de fazer isso , conversar com o meu bebê, tinha lido varias reportagens que diziam que era bom para o feto escutar a voz da mãe.

Olho na mesinha de cabeceira e vejo que há um bilhete de Castiel.

 “Minha Deusa, tive que ir resolver algumas coisas urgentes, vou voltar tarde hoje ( infelizmente), se cuide, não faça esforço, me ligue se precisar de algo.

Amo você e o meu garotão

ps: Eu sei que vai ser um menino”

- Aiai Cas só você mesmo – coloquei o bilhete na mesinha e fui para o banheiro fazer minha higiene.

Tomei um banho bem demorado, lavei os cabelos , fiquei um bom tempo ali relaxando. Sai me enxuguei e fui para o closet pegar uma roupa. Coloquei um vestidinho simples preto e uma rasteirinha , penteei os cabelos e os deixei secar naturalmente.

Desci para tomar café , cheguei e encontrei , Sandra preparando o café. Cas contratou uma co0zinheira de confiança para ficar fixa , ele não queria que eu fizesse nada. Ela era uma graça, uma senhora no auge dos seus sessenta anos , era uma ótima cozinheira.

-Bom dia – Disse ao entrar na cozinha.

- Bom dia minha querida , como levantou esta manhã?

-Bem , um pouco de enjoou, mas nada que demore muito a passar.

-Que bom então.

- O que esta preparando ?

- Panquecas do jeito que a senhora gosta.

-Já falei para não me chamar de senhora.

-Do jeito que você gosta.

-Agora sim.

Me sentei na bancada e Sandra me serviu , comi bem pouco , pois ainda sentia um leve enjoou. Logo me retirei e voltei para o quarto, não tinha nada o que fazer a não ser brincar com o Thor e ver um pouco de TV.

Comecei a folhear algumas revistas de design de quartos para bebês, queria algo encantador. Se fosse menina queria um quartinho todo em rosa claro com branco, cheio de bonecas de pano, já se fosse menino queria tudo em azul claro , com vários carrinhos. Queria só que fosse perfeito.

As horas iam se passando , almocei uma lasanha que estava deliciosa, depois peguei para fazer algumas contas que Castiel havia deixado para eu fazer.

Estava no escritório mexendo no computador quando começo a escutar vários barulhos de carros vindos do lado de fora. Me levanto e vou olhar pela janela, vejo vários carros enormes pretos ao redor da casa.  Os gritos começam a ecoar pela casa e eu comecei a ficar muito assustada. Corri e tranquei a porta do escritório.

Os barulhos de tiros começaram , me escondi em baixo da mesa do escritório. Rezei pedi a Deus que não acontecesse nada comigo e com o bebê. Ouvia os gritos os tiros o barulho era ensurdecedor.

Eu tinha esquecido o telefone no meu quarto , estava desesperada, queria ligar para Castiel , estava com medo do que poderia acontecer.

Alguém começa a esmurrar a porta, meu coração acelera e eu entro em pânico , começo a chorar com medo.

Escuto um barulho muito alto de tiro e a porta se abre, quebraram a maçaneta.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      

Um Homem com uma roupa toda preta, alto, moreno, parecia um índio adentra o escritório , com uma pistola prata em sua mão. Ele se abaixa e olha para mim , eu me encolho mais ainda.

-Achei você...