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História Dangerous Love - Vida Perfeita


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Helloooooo!
Aqq está mais um cap u.u
Gente, não se esqueçam da surpresa.. tem q comentar todos os caps do 20 em até o 30.. quem fizer isso vai ganhar a surpresa u.u
Ah, eu fiz uma nova fic (não sei se falei pra vcs mas eu fiz uma nova fic.. não tem nada haver com TWD, mas da uma olhadinha lá.. vcs vão gostar) O nome da fic é Love Story <3
Comenta ai amoreeeees! <3

Capítulo 23 - Vida Perfeita


Fanfic / Fanfiction Dangerous Love - Vida Perfeita


            Eu estava andando moribunda

Presa dentro da minha cabeça

Não podia sair

Apague as luzes

Vozes dentro são tão alto


 

Precisava de um impulso

Catatonia

Não podia sentir

Queria poder desaparecer

As vozes na minha cabeça

Mas você ficou ao meu lado

Noite após noite

Noite após noite


 

Você me amou de volta à vida, a vida

Do coma

A espera acabou

Você me amou de volta à vida, a vida

Do coma

Somos amantes de novo esta noite

De volta à vida, de volta à vida, de volta à vida, sim


 

Me acordou, um toque e eu sinto meu coração

Me amou de volta à vida, de volta à vida, mas eu morri

As vozes internas eram tão quietas

Mas você ficou ao meu lado

Noite após noite

Noite após noite


 

Você me amou de volta à vida, a vida

Do coma

A espera acabou

Você me amou de volta à vida, a vida

Do coma

Somos amantes de novo esta noite

De volta à vida, de volta à vida, de volta à vida, sim


 

Mãos fortes, pele grossa e um coração aberto

Você viu através da dor

Viu através da máscara

Você nunca desistiu de mim, sim


 

Você me amou de volta à vida, a vida

Do coma

A espera acabou

Você me amou de volta à vida, a vida

Do coma

Somos amantes de novo esta noite

De volta à vida, de volta à vida, de volta à vida

De volta à vida, de volta à vida, de volta à vida

...

Depois de ter certeza que ter um filho nesse mundo não seria a melhor opção eu peguei seis comprimidos do remédio e tomei, engoli e então me deitei. Sabia que eu não iria passar bem e não queria que ninguém suspeitasse do que eu iria fazer.

...

Uma vida perfeita, era o que eu percebi naquela manhã de natal. Eu acordei no meu quarto, deitada na minha própria cama e com tudo o que eu gostava. Me levantei e quando olhei no espelho estava vestindo um pijama de natal, ele era de lã, era tão confortável e acabei abraçando a mim mesmo.

Olhei para cada canto do quarto, tudo era estranho, mas tudo era meu, tudo se encaixava perfeitamente no meu mundinho perfeito.

Fui até o banheiro e tomei um banho quente, lavei meu cabelo e fiquei de baixo da agua durante muito tempo. Parecia que toda a preocupação e todo o nervosismo escorriam para o ralo junto com a agua.

Sai do banho e me troquei, coloquei uma roupa qualquer e confortável. Desci as escadas até chegar à sala. Lá estavam todos, todos do grupo, todos da prisão. Sorri, sorri de verdade, sorri expressando toda felicidade que eu estava sentindo.

Eles estavam sentados em uma mesa enorme tomando café. O Glenn estava segurando uma criança, parecia ser filho dele e da Maggie, T— Dog estava junto da Carol, o Rick estava com a Lori e a Judith. O Carl já estava maior, ele estava com a Beth ela sorria e demonstrava ser uma pessoa diferente. Também tinha a Michonne, o Hershel, o Tyresse, a Sasha e mais algumas pessoas que eu não conseguia identificar.

A casa estava cheia, cheia de pessoas que eu realmente posso dizer que eu amo, mas eu não conseguia achar as duas pessoas mais importantes pra mim; Daryl e Merle. Olhei para os lados tentando encontra-los, mas eu não os via, então eu me sentei no meio de duas cadeiras vazias.

Todos me olhavam e sorriam, comecei a achar tudo aquilo estranho, mas eu não conseguia entender, eu não me lembrava de nada, só dos meus sentimentos por eles. Tudo estava mudo, mas todos conversavam em voz alta. O Rick me passou um prato com panquecas e uma calda de chocolate, sorri e comecei a comer, até ouvir a gargalhada de uma criança.

Olhei para o Glenn e ele balançou a cabeça em forma negativa avisando que a gargalhado não vinha do filho dele, então olhei pra trás e lá estava o Merle o Daryl segurando um menino. A criança tinha o meu cabelo, os olhos do Daryl e a boca do Merle. Me levantei rapidamente e peguei a criança no colo. O Merle segurou meu queixo e beijou minha boca, o Daryl colocou atrás da minha orelha uma mecha de cabelo que cismava cair no meu olho e então beijou o canto da minha boca.

A criança me abraçou me chamando de mãe. Comecei a chorar de felicidade, então comecei a escutar todos, pareceu que ele me chamando de mamãe trouxe o som da minha felicidade de volta, então todos levantaram e foram se sentar sobe à lareira e abrir os presentes.

—  David. —  Disse o Merle.

—  David? —  Perguntei sem entender.

—  David é o nome do nosso filho.

—  O filho é de quem? —  Eu estava confusa.

—  Nosso. —  Daryl chegou e se sentou do nosso lado. —  Meu, seu e do Merle.. nosso filho.

 

...                                                                                                                               

 

Acordei suando frio, o Daryl estava do meu lado, o chão estava cheio de vomito e minha cabeça estava doendo muito.

— Daryl? — Me levantei da cama. — Eu tive um sonho maravilhoso, vocês..

— Por que você não me contou? — Merle me interrompeu. — Sua vadia. Por que você não me contou?

O Daryl se levantou da cadeira com menção em me bater, mas ele se segurou e ficou tentando se acalmar.

— Contar o que? O que eu fiz? — Eu estava confusa.

— Não se faz de idiota.. do nosso filho.

Droga. Tudo veio à tona. Pareceu que balde de agua fria caiu em cima de mim.

— Por favor, não me deixa perder meu filho. — Enfiei o dedo na garganta pra vomitar, mas o Daryl me segurou.

— Logo que o Glenn te viu tomando o remédio ele me chamou e eu te fiz vomitar todos os comprimidos. — Disse Daryl apontando para o chão. — Você não acordava. Eu tive que chamar o Hershel sem ninguém perceber.

— Eu perdi meu filho? — Comecei a chorar com a mão na boca.

O Hershel apareceu na minha cela. Ele mal conseguia andar, então o Daryl o ajudou a se sentar na cadeira.

— O Cytotec começa a se desfazer no estomago após trinta minutos, é ai onde ele já começa a fazer efeito. Mas graças ao Daryl você vomitou nos dez primeiros minutos, então as pílulas saíram inteiras. É quase impossível que você tenha perdido o bebe, mas teremos que esperar pra ter certeza.

O Daryl estava encostado no pano que cobria a grade da cela. Ele estava com os braços cruzados e com aquele olhar misterioso que sempre me intrigava.

— Obrigada Hershel.

— De nada. Eu sei que vocês precisam conversar um pouco, mas depois passa na enfermagem pra me ver você. — Sorri e ele saiu com ajuda do Daryl e das muletas.

Deitei de volta na cama e me virei para a parede. Não estava com coragem de olha-lo nos olhos e conversar sobre o que estava acontecendo. Era tão complicado tudo aquilo, tão confuso.

— Minha cabeça está explodindo.. podemos conversar outra hora? — Ele não respondeu, então quando me virei ele não estava mais lá.

Horas depois me levantei e fui até o banheiro, eu realmente precisava tomar um banho, mas não era por necessidade. Fazia apenas dois dias que eu não tomava banho, infelizmente não poderia me dar o luxo de toma-lo todos os dias.

Peguei uma peça de roupa quente, já que estava frio e fui até o banheiro. Ele estava vazio e graças a Deus os corredores também, não queria ninguém me perguntando o motivo da minha cara vermelha e inchada de tanto chorar.

Fiquei no chuveiro durante uns cinco minutos e logo sai. Embaixo de um gabinete velho da pia do banheiro estava a minha lamina. Talvez eu não devesse, talvez eu tivesse a coragem de me controlar e passar longe, mas não fui forte o suficiente.

Peguei a pequena lamina e me olhei no espelho que tinha. Tirei a toalha que enrolava meu corpo e a coloquei em cima da pia. Dei alguns passos para trás e me virei de lado, eu precisava olhar minha barriga. Ela estava maior do que o normal. Meu filho estava crescendo dentro de mim.

Sorri por alguns segundos e depois me lembrei da lamina. Passei-a lentamente no meu pulso esquerdo e logo comecei a ver o sangue escorrer pelo meu braço. Cada corte que eu fazia em meus pulsos era uma lembrança ruim que vinha na minha cabeça.

— Mãe, queria que você estivesse aqui para me ajudar.

— Você precisa ser forte.

Uma voz. Um sussurro no meu ouvido. Não tinha mais ninguém no banheiro. Era a voz dela.

— Eu não consigo. — Cai de joelhos sem força, em cima do meu sangue.

— Estamos aqui com você.

Eu também reconhecia aquela voz. Era a voz do meu pai.

Joguei a lamina em algum canto do banheiro e me deitei em posição fetal no chão sujo e gelado. Estava sem forças de me levantar, sem forças de continuar, sem forças de sobreviver. Fiquei deitada até o sono da morte vir.


Notas Finais


Helloooooo!
Aqq está mais um cap u.u
Gente, não se esqueçam da surpresa.. tem q comentar todos os caps do 20 em até o 30.. quem fizer isso vai ganhar a surpresa u.u
Ah, eu fiz uma nova fic (não sei se falei pra vcs mas eu fiz uma nova fic.. não tem nada haver com TWD, mas da uma olhadinha lá.. vcs vão gostar) O nome da fic é Love Story <3
Comenta ai amoreeeees! <3


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