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História Dangerous Love - Não desista.


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Tá, fui mt rude com vcs no domingo passado, mas é que a fic ta caindo as visualizações e os comentarios tbm, ai eu n sei se vcs estão gostando ou não.. vcs precisam comentar pra mim oq estão achando, se querem que eu mude alguma coisa, eu preciso saber da opinião de vcs.. comenta ai pff <3

Ah, eu fiz um novo trailer da fic.. o link vai estar nas notas finais <3

Capítulo 25 - Não desista.


Fanfic / Fanfiction Dangerous Love - Não desista.

Esse tempo, esse lugar

Desperdícios, erros

Tanto tempo, Tão tarde

Quem era eu para te fazer esperar?

Apenas uma chance

Apenas um suspiro

Caso reste apenas um

Porque você sabe

Você sabe, você sabe


 

Eu te amo

Eu sempre te amei

E eu sinto sua falta

Estive tão longe por muito tempo

Eu continuo sonhando que você estará comigo

E você nunca irá embora

Paro de respirar se

Eu não te ver mais


 

De joelhos, eu pedirei

uma ultima chance para uma última dança

Porque com você, eu resistiria

A todo o inferno para segurar sua mão

Eu daria tudo

Eu daria tudo por nós

eu daria qualquer coisa, mas não desistirei

Porque você sabe

você sabe, você sabe


 

Eu te amo

Eu sempre te amei

E eu sinto sua falta

Estive tão longe por muito tempo

Eu continuo sonhando que você estará comigo

E você nunca irá embora

Paro de respirar se

Eu não te ver mais


 

Tão longe, tão longe

Estive tão longe por muito tempo

Tão longe, tão longe

Estive tão longe por muito tempo

Mas voce sabe, voce sabe, voce sabe


 

Eu quis

Eu quis que voce ficasse

Porque eu precisava

Porque eu preciso ouvir voce dizer

Eu te amo

Eu sempre te amei

E eu perdôo você

Por ficar tao longe por tanto tempo

Então continue respirando

Por que eu não estou te deixando mais

Acredite em mim, segure-se em mim e nunca me solte

Continue respirando

Por que eu não estou te deixando mais

Acredite em mim, segure-se em mim e nunca me solte

Continue respirando, segure-se em mim e nunca me solte

Continue respirando, segure-se em mim e nunca me solte

 

...

 

— Primeiro eu digo algo que eu nunca fiz, se você já fez, bebe. E se não fez, eu bebo. Depois trocamos. — Disse tentando acabar com o silencio constrangedor.

Ele ficou em silencio olhando pra minha cara com a mão na boca, como se não tivesse entendido nada do que eu falei.

— Não conhece mesmo esse jogo? — Perguntei.

— Eu nunca precisei de jogos pra encher a cara antes. — Ele disse com a maior cara de pau, me tirando um sorriso.

— Bom, podemos começar?

— Como conhece esse jogo?

— As meninas do reformatório jogavam escondido no meio da madrugada. Eu ficava olhando elas. Okay, eu começo!

— Então comece. — Ele disse com a garrafa na mão.

— Eu nunca atirei com uma crossbow igual a sua. Agora você bebe!

— Isso não é um bom jogo. — Ele sorriu de canto e depois deu um gole.

— Foi só de aquecimento. — Sorri de volta gostando do jogo. — Sua vez.

— Hm.. eu não sei.

— Só diga a primeira coisa que surgir na cabeça.

— Nunca saí da Geórgia.

— Sério? Certo. Essa foi boa. — Dei um gole. — Minha vez. Nunca fiquei bêbada e fiz algo de que me arrependi.

— Já fiz muitas coisas. — Ele deu mais um gole.

— Sua vez.

— Nunca viajei nas férias.

— Nunca nem acampou?

— Não, isso foi algo que tive de aprender pra caçar.

— Seu pai que te ensinou? — Ele não respondeu. Dei um gole. — Eu nunca estive em uma cadeia, tipo, como prisioneira.

— É isso que você pensa de mim? — Ele me olhou sério, como se não gostasse do que eu falei.

— Não pensei em nada sério, Daryl. Só tipo por embriaguez. Eu acho que até meu pai já foi preso por isso.

— Beba.

— Espere. Guarda de prisão. Foi guarda de prisão?

— Não! — Ele já estava sem paciência.

— Sua vez de novo. — Não quis dar um gole.

— Eu preciso mijar. — Ele se levantou e foi para o canto da sala.

Ele saiu chutando tudo que estava pelo chão, fazendo barulho alto que até os errantes lá fora conseguiriam ouvir.

— Não faz barulho, Daryl.

— Não consigo ouvir você! Estou mijando! — Ele gritou.

— Fala baixo!

— Por quê? É minha guardiã agora?

Abaixei minha cabeça, eu tinha certeza do que eu falei tinha o magoado.

— Espera. — Ele levantou o zíper e voltou na minha direção. —É a minha vez né? Então, eu nunca comi sorvete de iogurte. Nunca tive um pônei. Nunca ganhei presente de Natal. Nunca confiei em ninguém por proteção antes. Eu acho que nunca confiei em ninguém pra nada.

— Daryl..

— Eu nunca transei com duas irmãs, como você fez comigo e com o Merle. Eu nunca engravidei ninguém. — Ele parou por alguns segundos e voltou a falar irônico. — Claro, na verdade eu não sei se eu ou Merle somos o pai desse bebe ai na sua barriga.

Comecei a chorar. Eu não tive uma vida tão boa como ele achava. Até tive, mas foram até meus cinco anos, depois disso sofri muito.

— E sabe o que mais? — Ele segurou meus pulsos. — Eu nunca cortei os pulsos pra chamar atenção.

Um errante começou a bater na porta pelo barulho que ele estava fazendo.

— Daryl, cala a boca!

— Por quê? Eu estou me divertindo.

— Não, você esta agindo como um babaca. 

— O que você quer de mim, pirralha?

— Quero que pare de agir como se não ligasse pra nada. Como se nada do que passamos fosse importante. Como se as pessoas que perdemos não significassem nada. É besteira!

— É isso que você pensa? — Ele abaixou a voz, como se estivesse com o choro preso na garganta.

— É o que eu acho!

— Você não sabe de nada!

— Sei que olha pra mim e vê outra garota morta. Eu não sou a Michonne, não sou a Carol, não sou a Maggie. Sobrevivi e você não entende porque não sou como você ou elas, mas eu sobrevivi. E não pode me tratar mal só por estar com medo.

— Não tenho medo de nada. — Ele me olhou e cuspiu no chão.

— Você é como eu, droga. Eu não tive uma vida melhor do que a sua!

— O Merle morreu!

— Não sabe disso, não tem certeza.

— Eu deveria ter feito algo, eu deveria ter conversado com ele. — Daryl começou a chorar e eu o abracei.

Ficamos abraçados por um longo tempo. Ele só chorava e eu não conseguia chorar, não tinha forças pra chorar, eu tinha que ser forte por ele.

— Eu te amo, o Merle também e o nosso filho apesar de não ter nascido com certeza já te ama.

Ele parou de chorar, limpou as lagrimas e se virou pra mim segurando meu rosto. Ficamos nos olhando por alguns segundo, talvez minutos até ele se afastar de mim e se sentar em uma poltrona.

— Não consigo te entender. — Disse sentando no chão e dando um gole na aguardente.

Ele ficou em silencio, talvez não tinha entendido o que eu quis dizer, então continuei.

— Eu gosto de você, e muito, mas não sei o que você pensa, o que você gosta.. você é tão confuso. Por mais que eu tente eu não consigo te entender.

— Não sou o tipo de homem que você deveria gostar. — Ele não olhava nos meus olhos.

— Tenta dizer isso para o meu coração.  — Dei mais outro gole, agora misturado com as minhas lagrimas.

— Seu coração também é confuso. Não sabe de nada. Não sabe de quem gosta, talvez nem saiba o significado de amar alguém.. ele não sabe nem de quem é o pai da criança da sua barriga.

— Eu to cansada. — Joguei a garrafa no chão, fazendo a quebrar.  — Cansada de tudo isso, dos errantes, das pessoas, da minha vida, de ser condenada por tudo o que eu faço. Mas quer saber de uma coisa, você está certo. Eu sou uma puta, uma vadia, uma idiota por gostar de duas pessoas como vocês.

Me levantei e fui para um canto da sala, onde tinha um colchão velho e me deitei nele.

— Eu sobrevivi até hoje por sorte, mas eu espero que ela acabe hoje, por eu não aguento mais viver.

— Não vou desistir. — Ele murmurou se aconchegando no sofá.  

Estava de costas pra ele, mas eu sentia uma imensa vontade de virar e ir até ele, abraça-lo e pedir desculpas por tudo, mas sou sempre eu, sempre que eu que peço desculpas por tudo, sou sempre eu a errada e eu já cansei disso.

Daryl P.O.V on

Me joguei na poltrona velha e empoeirada. Já estava acostumado com esses tipo de coisa, essa casa velha não era nada diferente de onde eu morava com o idiota do meu pai. Fechei meus olhos, queria descansar de tudo isso, mas meus pensamentos não me deixavam dormir.

Abri meus olhos e olhei de canto para Sarah, ela ainda estava encolhida no chão virada pra parede. Era uma noite fria, ela tremia, mas não dava o braço a torcer. Me levantei e devagar fui procurar algum lençol ou cobertor pra ela.

Jogado embaixo de um monte de tralha velha tinha um cobertor rasgado, peguei não tentando fazer barulho e sacudi tirando um pouco da poeira e joguei em cima dela. Enquanto estava voltando para a poltrona escutei a Sarah falando.

— Não desista de mim.. 


Notas Finais


Link do trailer da fic Dangerous Love! <3 https://www.youtube.com/watch?v=hdbvGw7_nwM


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