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História Dangerous Love. - Não Perca o Seu Tempo, Faça Isso Logo.


Escrita por: Bela_Do_Bear

Notas do Autor


Buuuuuuu!!!!
Estou aqui!! E estou feliz!

Motivos? Bom, um certo moreno que tem covinhas nas bochechas e uma voz de anjo lançou finalmente depois de UM ANO, sua primeira música!!
E olha...

SLEEPWALKER É INCRÍVEL!!!!!!!!!
É VICIANTE!!!!!!!!!
É ABSOLUTAMENTE MARAVILHOSO!!!!!!!!!!

E sim, eu estou o dia todo ouvindo. Admito.
Sou culpada.

Por isso, estou aqui.

Não tenho muito para falar então...

Boa Leitura...

Capítulo 21 - Não Perca o Seu Tempo, Faça Isso Logo.


~ P.O.V Narrador ~

Carlos dirigia com velocidade alta com Kendall no banco ao lado enquanto o moreno iniciativa os exames.

O loiro verificava as coordenadas e tudo apontava que James estava em uma sala na ala leste dos fundos da boate.

Já imaginava o que iria fazer o mesmo ouvir no momento em que o achasse e isso apenas lhe despertava mais raiva.

~ P.O.V Kendall ~

Logan estava sofrendo no hospital e o idiota que se diz seu amigo resolve fugir como um covarde.

- Está tudo bem loirinho? - Carlos me olha brevemente.

- Só estou irritado. Nada demais. - Viro o rosto.

- Fala sério Kendall, ele é Novato nisso, é normal fazer coisas idiotas. - O olho a tempo de ver ele dando de ombros. - Sem falar que se tiver capangas lá, vai poder usar a raiva ao seu favor e não sentir vontade de quebrar a cara dele.

- Claro. - Reviro os olhos e paro finalmente dando atenção ao que o moreno disse. - V-você disse capangas? - O olho confuso.

- Sim, acha mesmo que Martinez deixaria ele sozinho? - Carlos pergunta debochado. - Terem deixado o Logan sozinho foi um deslize, mas Martinez não faria isso. Deve estar sendo vigiado de longe no máximo.

- Okay... - Sinto minha voz tremer. Minhas mãos começam a suar e um forte arrepio passa por minha espinha.

- O quê? Está com medo? - Me olha brevemente.

- Eu não diria medo. Diria que... Tendo uma crise de pânico talvez... - Rio nervoso com a respiração pesada.

- Você sabe lutar Kendall, não tem motivos para ter medo. - Carlos me olha confiante.

- Sim eu sei lutar, mas... - Respiro fundo e o olho. - Geralmente eu fico na parte técnica e não... No campo. Por quê acha que eu fico em uma sala escura o tempo todo na agência? - Carlos ri.

- Qualquer coisa eu te dou cobertura e vice versa. Combinado? - Me olha depois de parar o carro e eu afirmo com a cabeça. - Vamos lá, para tudo se tem uma primeira vez.

(...)

Um corredor longo e pouco iluminado é o que tinha depois da porta de entrada dos fundos.

A única iluminação vinha de uma lâmpada que piscava insistentemente e isso já estava com muita aparência de filme de suspense ou terror.

Carlos impondo sua arma e eu apenas olhando para os lados como quem está achando essa situação cada vez mais inédita e intensa.

- Estamos no caminho certo? - Ele Pergunta sem me olhar.

- Sim, é só procurar por uma porta no final do corredor. - Olho rapidamente para meu celular e vejo a rota. - É, no corredor à esquerda. - Digo e ele acente.

- Fica atento okay? - Diz baixo e eu suspiro.

- Okay. - Olho para os lados ouvindo apenas os barulhos dos nossos passos e o da música alta tá boate.

Olho para trás e ouço o que parecem passos e Carlos me olha fazendo um gesto com a cabeça para segui-lo.

Paramos atrás de uma das paredes e percebo que é exatamente para cá que o dono dos passos está vindo.

Olho para Carlos como que perguntando o que fazer e ele levanta a mão como quem diz: "Deixa comigo."

Espera os passos se aproximarem mas um pouco e logo sai do meu lado para - Possivelmente - dar de cara com a tal pessoa ou com as pessoas.

- Olá pessoal, sabe, vocês podem largar essas armas e lutar como homens ou eu posso lutar como homem contra um bando de cabeças ocas. - Ouço ele dizer e o som de algumas risadas. - Vocês quem pediram. - Diz.

O que ouço a seguir me faz pensar que trabalho com um doido. Realmente, um doido.

Carlos derruba um por um os três homens apenas usando seus golpes. E ele estava com duas armas em seu coldre.

Saio um pouco de trás da parede a tempo de ver ele lutando com o último cara ainda consciente e que ainda tentava derrubar o moreno.

- Você é louco. - Digo rindo e ele ri junto antes de acertar um soco forte no homem que cai no chão inconsciente.

- Não viu nada ainda Kendzle. - Pisca o olho e pega sua arma. - Para qual direção é mesmo?

- Esquerda. - Me viro. - É aquele corredor ali se não me engano. - Aponto e ele faz um barulho de "uhum" enquanto checa sua munição. - Vamos?

- Vamos. - Coloca a mesma de volta no coldre e seguimos assim como antes, de forma silenciosa.

Vejo três portas ao longo do lugar e não consigo ver a rota certa por conta do sinal que não responde.

Vou em direção a primeira porta e ele me segue.

Abro a porta e acendo a luz dando de cara com um escritório. O cheiro da madeira da mesa é bem perceptível e parece tudo recém comprado.

Ando um pouco e vejo alguns papéis no chão junto a cacos de vidro. Na mesa a mesma coisa, apenas sem os cacos de vidro.

Tudo extremamente organizado e em seus lugares, lembra até um pouco a arrumação de...

- Logan... - Susurro mas Carlos ouve.

- O quê tem ele? - Pergunta olhando para os papéis na mesa.

- Essa é a sala dele. - Olho para os lados. - É a sala onde ele trabalha. - Ele me olha e acena com a cabeça.

- Ele é bem organizado. - Olha para os lados. - E faz bem seu trabalho, mesmo que seja apenas um disfarce. - Pega um dos papéis e o estende para mim. - Olha isso, para alguém que não fez faculdade de direito ele leva jeito para a coisa. - Pego o papel.

"Documento jurídico. Intimação contra os processos de música alta."

"Pagamento de multas e desvio de conta no banco."

- Logan tem todas as informações aqui. Apenas... Não quis deixar o disfarce e prender Martinez. - Olho para os outros papéis. - Ele preservou o disfarce dele. - Passo a mão no cabelo.

- Logan é um bom agente, sabia onde estava se metendo quando aceitou esse caso. - Carlos da de ombros. - E ele queria vingar o que aconteceu com John. - Deixa os papéis de volta na mesa. - Apenas descobrimos outro de seus inúmeros mistérios. Ele é bom no que faz. - Sorri de lado e eu faço o mesmo. - Vamos achar o Novato. - Segue porta à fora.

- Okay... - Não me movo.

Fico ali parado e dou uma última olhada nos papéis, pensei ter visto um papel com de cor diferente ali, mas antes que eu pudesse pegá-lo Carlos voltou à porta da sala e me despertou dos devaneios.

Segui com ele até a segunda porta que estava trancada e pelo que consegui ver pela pequena janela transparente presa na porta, era apenas uma sala cheia de prateleiras e papéis. Provavelmente é onde Logan tem conseguido as informações.

Chegando perto da última porta, no fundo do corredor, ouço passos novamente e Carlos se apressa para tentar destrancar a porta. O que é em vão.

Passo sua frente e pego em meu bolso minha chave de fenda e um pino que sempre carrego.

A coloco na fechadura e o pino também.

Em poucos segundos ouço um click e a porta se abre.

- Como fez isso? - Carlos entra e me olha.

- Eu mesmo projetei aquele pino, ele derrete superfícies de metal e como viu, precisa apenas do toque de uma chave de fenda para ser ativado. - Sorrio e ele ri dando um tapinha em minhas costas.

- Demorou quanto tempo para fazer isso? - Eu Coço minha nuca e rio.

- Dois meses. Derreti um bocado de mesas no processo e chaves de fenda também. - Guardo minha ferramenta no bolso.

- Bom trabalho. - Pega algo no bolso e uma linha de luz se acende. Em suas mãos há uma lanterna. - Está escuro e achar aquele mané não vai ser fácil nessa escuridão. - Explica e vamos andando pela sala que fica cada vez mais sombria.

Tem algumas infiltrações no teto e um cheiro forte de mofo e poeira. E o pior é que pensei ter visto algo se mexer na escuridão.

Quanto mais andávamos, mais escuro ficava e eu me pergunto qual o tamanho dessa sala.

- Ouviu isso? - Pergunta Carlos.

- O som de passos? Ouvi sim. - Digo. - Mas isso foi lá fora.

- Estou falando de outro barulho. - Continua andando e eu o olho confuso mesmo sabendo que ele não pode ver. - Esse barulho e seu dono.

Olho para onde ele ilumina e vejo James nos olhando enquanto se sacode em uma cadeira cheia de cordas.

Uma fita prateada brilhante cobre sua boca e os barulhos que Carlos falava era de seus murmúrios.

- Achamos você Novato. - Digo me aproximando e ele me olha confuso. Puxo com força a fita de sua boca e ele quase grita.

- Quanta gentileza. - Diz irônico e eu reviro os olhos.- Você não tinha dito que não iria vir atrás de mim se eu fizesse besteira?

- Bom, você fez de qualquer forma e ao contrário de você, eu não vou deixar Logan sem respostas. VOCÊ deve essas respostas à ele e eu apenas vim garantir que desse à ele as mesmas. - Cruzo os braços.

- Obrigado? - Me olha confuso.

- Ainda não, tenho contas à resolver com você Novato. - Ele engole em seco.

- Me ajuda aqui com essas cordas? - Carlos tenta puxar as mesmas que prendem os pulsos de James e faz careta. - Essa gente sabe como dar um nó difícil de desatar. - Tenta puxar novamente.

- Vocês não deviam estar aqui. Martinez disse que iria voltar e "terminar o serviço". Se é que me entendem. - Diz James o olho.

- O que você fez? - Ele suspira.

- Fui atrás de Violet na boate e ela foi para casa comigo. - Abaixa a cabeça.

- E você dormiu com a filha de Bruno Martinez. Adivinhei? - Carlos o olha com a sobrancelha erguida.

- Não, apenas assistimos um filme e eu a deixei em casa. - Se encosta na cadeira e eu tiro do bolso um pequeno canivete. - Ela me disse que o pai dela é... Alguém ruim. A filha dele disse isso. - Diz incrédulo.

- Quantas coisas você carrega no bolso Kendall? - Carlos me olha assustado.

- Sou apenas um Nerd precavido. - Dou de ombros e começo a cortar as cordas. - E em que parte da história você veio parar aqui?

- Os capangas do Martinez foram no meu apartamento e me trouxeram. - Suspira. - O pai dela não quer que ela participe do concurso. Não quer que ela siga o sonho de infância dela... - Diz e eu suspiro. - E em consequência, eu estou metido nesse plano dele, sem um parceiro a Violet não pode ganhar a bolsa. - Me olha por cima do ombro.

- Ele é Bruno Martinez, acha mesmo que quer que alguém seja feliz? Principalmente a filha dele que quer ir para longe dele. Ele precisa de alguém da família por perto. - Volto à cortar as cordas e ouço o barulho da porta.

- É ele, se escondam como puderem. - James diz eu o olho confuso. Afinal, eu e Carlos viemos aqui salvar ele. - Eu tenho um plano, quero ouvir uma confissão dele, assim vou ter terminado minha missão. - Se arruma na cadeira. - Coloca a fita de volta.

- Você é louco como o Logan Novato. - Rio e me levanto para fazer o que ele diz.

- Se escondam da forma que conseguirem okay? Não deixe eles verem vocês. - Aceno que sim e coloco a fita de volta em sua boca e sigo com Carlos para atrás de uma prateleira. A única coisa que consigo ver nesse lugar.

Os passos se aproximam mais ainda e um feixe de luz se acende bem em cima de James. Será aqui a sala de tortura do Martinez?

Aparece um homem de cabelos grisalhos com um termo preto e mais dois jovens um de cada lado seu.

Bruno Martinez. Já vi fotos dele e já vi relatos de autópsia de suas "vítimas". Estar na mesma sala que ele... É assustador.

Se aproxima de James que - pelo movimento de seus ombros - respira forte e lhe dá um tapa forte no rosto.

- Está pronto para me dizer o que sente pela minha filha Jason? - Pergunta debochado e lhe acerta um soco forte no estômago que faz James se curvar para a frete.

Seus capangas apenas observam tudo com os braços cruzados e faço o possível para me esconder melhor.

Bruno segura seus cabelos e puxa com força a fita - tal como eu havia feito - Rindo como um maníaco.

- Achou mesmo que eu não havia percebido? - Pergunta Martinez ainda com o sorriso macabro.

- Não sei do que está falando. - James responde com a voz um pouco fraca.

- Os seus amigos que vieram te salvar. - Diz e eu olho para Carlos sentindo um arrepio em minha espinha. - Ou os meus homens atacaram uns aos outros no corredor. - Diz e lhe dá um soco forte.

- Eu não sei do que você está falando Bruno. - James tosse. - Só sei que você se recusa a ver a sua filha feliz fazendo o que gosta. - Martinez pega seu colarinho e o olha de perto.

- Não queira jogar comigo garoto, posso ser conhecido por muitos crimes, mas o principal é que eu posso matar alguém de forma lenta e dolorosa na intensidade que eu quiser. - Rosna.

- Está esperando o quê? Esperando amanhecer e Violet vir para o ensaio? Esperando ela vir querer saber aonde eu estou? - Pergunta e leva um soco forte o suficiente para deixá-lo inconsciente.

- Prendam os amiguinhos dele. - Olha na direção onde estamos. - Não vão se mostrar? Eu já achei vocês pelo brilho nos óculos do loirinho.- Diz e eu me repreendo mentalmente por não usar lentes de contato. Se vira para seus capangas e eles vem até nós.

Nós puxam um para cada lado e Carlos se remexe furiosamente nos braços de quem o segura.

Eu apenas consigo ficar parado enquanto nós levam para perto de James desmaiado.

Sinto cordas ásperas prendendo meus braços e me obrigam a ficar ajoelhado assim como Carlos que ainda se sacode tão furiosamente quanto antes.

- Quem são vocês? - Pergunta Bruno e eu olho para Carlos como que perguntando o que fazer.

- Vai começar um interrogatório e depois matar todos não é? Não perca seu tempo, faça isso logo. - Diz Carlos e eu engulo em seco.

- Não gosto de falar com pessoas anônimas. Saiba filho, que o anonimato é algo que não vai querer agora. - O puxa pelo cabelo e se aproxima. - Diga o seu nome. - Diz novamente.

- Não. - Carlos rosna.

- Okay, já que quer assim. - Bruno se levanta e vem até mim.

Anda até atrás de mim e logo sinto o impacto forte com o chão áspero.

Ele puxa meu cabelo para eu levantar o rosto e outro impacto é o que sinto. Eu nunca levei um soco... Isso é... Horrível.

Ele aproveita que estou caído no chão e me chuta no estômago, sinto gosto de sangue e que gosto ruim.

- Ainda não vai dizer? - Olha para Carlos e ele me olha.

- Não... N-não fala n-nada. - Digo com minha voz falha e Martinez ri antes de me acertar outro chute agora nas costelas. - Acaba l-logo com isso... - Digo e começo a tossir vendo um pouco embaçado. O gosto de sangue ainda está em minha boca e tenho certeza de que a mesma está manchada de vermelho. Posso ver as gotas do meu próprio sangue me cercando.

- Não até seu amigo aprender a ser educado. - Me puxa pelo colarinho até eu sentir minha cabeça caindo. Me acerta três ou quatro socos até eu ouvir um grito de Carlos.

- PARA! - Diz e Martinez me larga no chão. Sinto meu rosto e estômago doerem como nunca e me viro um pouco para tentar ver algo. Mas meus óculos caíram quando ele me empurrou no chão e eu não vejo nada. - Carlos. - Diz e eu fecho forte os olhos.

- E o loirinho que usa... - Ouço um barulho de algo quebrando. - Opa, usava óculos? - Tento enxergar algo e percebo que ele pisou nos meus óculos.

- Kendall. - Carlos diz baixo e eu fecho os olhos. - Já tem suas respostas Martinez. - Rosna e sinto algo me empurrando para ficar de barriga para cima. - Deixa ele em paz.

- Paz será a última coisa que terão aqui. - Diz a voz de Martinez e no meio do embaçado vejo o branco de seus dentes. Ele está sorrindo. Logo depois sinto outro chute forte em minha barriga mas acertou um pouco abaixo.

- Senhor, tem uma emergência na boate e precisam do senhor lá. - Outra voz que até então não havia escutado aparece e ouço um suspiro.

- Eu volto depois. Espero que o amigo de vocês já tenha acordado. Assim ele vê o que fez à vocês. - Então seus passos se afastam e eu abro devagar os olhos.

- Ele... P-pisou nos meus óculos... Não é? - Pergunto sem me mexer. Esse último chute me fez ficar paralisado.

- Sim. Eu sinto muito. - Diz Carlos e eu balanço a cabeça tentando me virar. Tudo dói. - Calma, não se mexe.

- Se...eu ficar parado... Vai doer ainda mais... - Respiro fundo e olho para a direção de sua voz. - Não estou enxergando nada... Mas sei que está... Me olhando com pena. - Digo e fecho os olhos.

- Desculpa. - Diz. - Eu devia ter falado antes.

- Para de se culpar. - Digo forço minha visão conseguindo ver meus óculos logo a minha frente, uma das lentes completamente em cacos e a outra rachada. A armação toda amassada e os parafusos caídos para os lados. - Acha que consegue... Se soltar?

- Se eu não estava conseguindo nem soltar o Novato, quê dirá eu mesmo. - Fecho os olhos acenando com a cabeça. - Não dorme okay? Tenta ficar acordado. - Diz e eu balanço novamente a cabeça.

Tento mexer minhas mãos e percebo que as cordas estão um tanto quanto frouxas em meus braços. Finalmente uma vantagem em ser super magro.

Puxo devagar minhas mãos até consegui passar uma delas pelo espaço entre as cordas.

Me apoio no chão e sento. Passo a mão no chão e pego meu óculos quebrado. Uma das lentes está rachada mas é só no canto. A outra está em cacos que se espalham no chão. Tem que servir.

- Você... Conseguiu. - Diz Carlos e eu coloco meu óculos ou o que sobrou deles. Ele me olha surpreso.

- Nunca subestime um magrelo como eu. - Rio e tento me levantar. Sem sucesso. - Por que raios ele me bateu tanto?

- Técnica de suborno. Ele te machucou pois viu que estamos em equipe e todos protegem uns aos outro em equipes. - O olho e consigo me levantar cambaleando um pouco.

- Acho que bêbado eu fico menos tonto do que estou agora. - Uso meu canivete para cortar as cordas e ele o pega de minha mão logo após isso.

- Deixa que eu solto ele, fica aí sentado descansando um pouco. - Diz e eu apenas balanço a cabeça.

Passo uma das mãos em minha boca e só o que vejo é o vermelho do sangue. Detesto ver sangue.

- Acorda Novato, temos que ir. -. Carlos da um tapa no rosto de James que abre lentamente os olhos. - Vamos, levanta. - James se levanta e me olha confuso.

- Não precisa agradecer idiota. - Respiro fundo e me levanto sentindo meu tronco doer. - Se eu estiver inteiro ainda, eu vou acabar com você junto do Logan. - Digo.

- Me deixa te ajudar. - Pega meu braço e o coloca em seu ombro. - É o mínimo que devo fazer. Obrigado Kendall. - Me olha e eu aceno com a cabeça. - Eu te compro óculos novos. Prometo. - Rio e tiro meus óculos quebrados.

- Obrigado, mas tenho um óculos reserva. - O coloco em minha camisa e seguimos até a saída da sala.

Carlos vai vigiando o caminho e nos dando cobertura até chegarmos ao carro.

Me sento no banco do carona e respiro fundo finalmente achando uma posição que eu não sinta tanta dor.

- Hospital. - Diz o latino ligando o carro.

- Não poderia ter ideia melhor. - Rio e sinto dor. - Pode... Ir na minha casa? Meu óculos reserva está lá. Eu acho. - Fecho os olhos. - Ou talvez esteja na agência.

- Primeiro vou te levar para o hospital, você está machucado por culpa da minha teimosia. - Me olha. - Depois eu levo eles para você okay?

- Okay. Mas não se culpe, aquele foi o seu treinamento. Está tudo bem. - Sorrio e fecho novamente os olhos.

Chegamos rápido ao hospital e algumas enfermeiras me levam para um leito depois de fazer alguns exames.

Como eu havia imaginado, eu não me machuquei tanto, apenas quebrei duas costela por causa dos chutes e estou com o olho um pouco roxo por conta dos socos. Vou sair daqui amanhã mesmo, só vou passar a noite em observação. Ainda bem.

Perguntei para as enfermeiras aonde estava o doutor Marcos e elas apenas diziam que ele estava ocupado. Eu preciso saber como está Logan.

Pelo tempo em que o doutor está "ocupado" vejo que não está tudo em ordem.


Notas Finais


A Gazela apanhou.
O Carlos bateu em geral.
O James é um mané.

Resumindo tudo...

LIKE. A. BOSS!!!!!!!!!!!!

Ai que saudade de dizer isso!! Cês não imaginam o quando eu estava esperando por essa música gente, bom, eu e todo mundo né?

E eu sei que é estranho, mas me deu uma baita vontade de fazer um imagine inspirado em SleepWalker... O que acham minhas leitoras lindas?

Bom, é só por hoje, obrigado mesmo à todos os comentários do capítulo anterior e peço mil desculpas por não ter respondido eles.
Eu estou correndo contra o tempo pois minhas aulas voltam dia 8 e aí vai complicar para o meu lado sabe?
Vida de estudante não é fácil.

Bom, deixem nos comentários o que acharam do capítulo, sugestões, dicas e principalmente a sua opinião do que vai se tornar essa Fanfic né? É importante isso tudo!
Desculpem a demora e olha, se preparem pois logo a Fanfic vai entrar na reta final... E o final está se aproximando mais do que acham... Sorry.

Beijos meus amores!!!! 😘😘😘

💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙😊💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙😍💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙
#ContinuareiSempreEscrevendo

Beijos e fui!!! ✌


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