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História Dangerous Love. - Ele tinha um bom gosto para armas.


Escrita por: Bela_Do_Bear

Notas do Autor


•3•
Hihihi

Estou aqui mores!
Demorei? Sim tal como no outro cápitulo, mas em minha defesa eu estou meio doente e perdi a noção do tempo.

O cap hoje está... Digamos que fofo.
É... Fofo.

Não sei, me digam vocês.

Boa Leitura.

Capítulo 38 - Ele tinha um bom gosto para armas.


~ P.O.V James ~

Ainda o encaro confuso, mas no fundo sei do que ele está falando.

Pelo menos eu acho.

- Explicações? - Ele cruza os braços.

- Sim, sobre algo que deixou na minha caixa de correspondência. - Diz sério e eu respiro fundo. É exatamente o que eu pensei.

- Entra. - Abro mais a porta e ele passa. - Kendall te disse que fui eu não é?

- Você entregou a dele primeiro, já imaginava que eu fosse investigar. - É direto. - Por que entregou isso justamente agora James, pensava o que? Que ele fosse... Morrer de uma hora para a outra e... - Levanto a mão e ele se cala.

- Não pensei em nada disso John, apenas quis fazer algo que ele considerasse certo. Pelo menos algo que não fizesse de mim um grande idiota. - Volto a secar meu cabelo com a toalha. - Eu já tinha adiado isso demais e percebi que quanto mais tempo eu demorar, pior será.

- Então... Ele te pediu para fazer isso? - Balanço a cabeça. - E... Você não sabia que essa carta era uma despedida?

- Não, eu já sabia. - Deixo a toalha pendurada em meu pescoço. - Eu li uma destinada para a irmã dele, dias antes de ocorrer... - Suspiro. - Você sabe. - Desvio o olhar.

- Sim... - Pigarrea. - E já entregou todas? - O olho.

- Não, até agora... Só... A do Kendall, a sua, a dá mãe e a dá irmã dele. - Mordo meu lábio. - Não consigo coragem de entregar todas, não agora que ele está acordado. - Ele cruza os braços.

- Tem algo mais te incomodando. - Me olha e eu engulo em seco. - Ele escreveu uma carta para você também eu suponho. - Balanço a cabeça. - E você já​ a leu?

- N-não. - Vou até a cômoda para pegar uma calça para vestir quando ele for embora.

- E como eu suponho também, tem um motivo para não ter lido já que a tem junto às outras. - Diz confiante. Odeio esses caras que sabem de tudo e fazem questão de demonstrar isso.

- Sim tem um motivo. - Suspiro e me viro para ele. - Ele me disse que eu deveria entregar todas as carta e por último ler a minha. Mas eu não posso fazer isso. Não agora que as esperanças voltaram à tona junto à ele. - Ele balança a cabeça. - Não vai discutir comigo?

- Por que eu faria isso? - Me olha com a sobrancelha erguida. - Você tem seus motivos e eu os ouvi. Não vou te pressionar para ler a sua carta já que não faço ideia do que tem lá. - Dá de ombros. - Mas se quiser posso entregar as cartas para quem eu conhecer, assim eu poupo o seu trabalho e talvez isso aumente a sua coragem. - Sorri de lado.

- Apenas tem​... Uma para Carlos, uma para a Meredith e uma para o tio dele. - Ele balança a cabeça.

- Eu as entrego se quiser. - Me olha sugestivo.

- Eu agradeço. - Pego os envelopes e o entrego. - E... Espero que não fique irritado comigo por tudo o que fiz todo esse tempo. Eu nunca quis machucar ninguém e nem fazer nenhuma das besteiras que fiz. - Ele ri.

- Bom, já passou não é? - Sorri. - Vamos deixar no passado essas suas mancadas e seguir em frente sem essa tensão que elas provocaram. - Estende a mão. - Combinado?

- Combinado. - Sorrio e ele faz o mesmo.

(...)

~ P.O.V Narrador ~

O tempo passou rápido e logo já haviam se passado duas semanas desde que Logan acordara de seu coma e se recuperava bem.

O moreno já estava liberado para ir para casa e isso apenas o trazia mais alívio de saber que não fora dois tiros que o tiraram o que mais gostava.

Sua irmã - depois de muita insistência com sua mãe. - conseguiu permissão para ficar com ele por mais duas semanas, mas somente quando o moreno já pudesse agir normalmente. Foi uma regra imposta pelo próprio Logan.

E isso não demorou tanto, em apenas uma semana o moreno já estava pronto para continuar com sua vida mesmo ainda usando a tipóia no braço e aguentando a imobilização que o objeto o provocava.

~ P.O.V Logan ~

- Pela décima vez Press, eu já tomei o remédio e não, eu não estou com dor nenhuma. - Digo com ela me seguindo enquanto desço as escadas.

- Certeza? - Pergunta e eu suspiro em meio a um riso. - Só estou preocupada.

- Não precisa Press, eu estou muito bem, e mais, eu sou adulto e sei me cuidar Okay? - Ela ri e levanta as mãos.

- Okay Sr. Adulto. - Se joga no sofá e eu sinto meu celular vibrando no bolso. - Mas então, vamos aonde? - Rio e pego meu celular.

- Na Interpol primeiro, nosso tio quer falar comigo e eu não faço a menor ideia do que se trata. - Vejo a mensagem de John dizendo que já chegou. Ele tem insistido para me levar e eu não entendo o motivo. - Depois... Eu não sei. Você decide. - Pisco o olho e ela ri se levantando.

- Gostei dessa ideia. - Pego as chaves e saímos.

- Só não me arraste para o shopping para fazer compras porque eu não posso segurar bolsas com uma mão só Okay? - Ela põe a mão no queixo fingindo estar pensando.

- Combinado. Tenho outra ideia em mente. - Respiro fundo e ela gargalha. - Você vai gostar relaxa.

- Se você diz... - Entramos no elevador.

(...)

- Mas me explica de novo porque ele não pode me ligar e dizer o que quer falar. - John ri e me olha.

- Você conhece seu tio Logan, sabe que aquele homem é mais misterioso que você. Deve ser coisa de família isso. - Dá de ombros.

- Não é não, eles que são muito sigilosos com tudo, eu sou normal. - Diz Presley e eu a olho.

- Claro. "Normal". - Digo irônico e ela dá um tapa em meu ombro. - A mais normal da família. - Reviro os olhos e ela ri.

As portas do elevador se abrem e vejo várias pessoas que trabalham aqui parados olhando atentamente para a nossa direção.

Olho para John e ele gesticula para sairmos do elevador antes que as portas fechem e assim o fazemos.

Ao olhar novamente para a frente ouço palmas.

Várias e várias palmas de todos ali presentes.

Alguns gritinhos e assobios também e olho confuso para John.

- O que é isso? - Ele sorri.

- O único agente que conseguiu por um fim no caso "Bruno Martinez" que foi aberto à seis anos merece palmas de toda a agência e muito mais. - Ele diz e começa a bater palmas também.

Me sinto um pouco constrangido e apenas sorrio acenando com a cabeça quando param de bater palmas.

Logo avisto meu tio no meio do amontoado de pessoas e ele sorri me olhando.

- Okay pessoal, agora voltando ao trabalho porque preciso falar com meu sobrinho. - Diz e logo todos voltam aos seus afazeres desmontando o tumulto formado em frente ao elevador.

Caminho até ele e ele gesticula com a cabeça em direção a sua sala.

Mal sinal.

- Vou levar sua irmã para conhecer o lugar e te encontramos na nossa sala. - Aceno e sigo meu tio.

Ele apenas sorri e eu estranho isso, é realmente estranho ele sorrir.

Ele nunca sorri.

Nunca mesmo.

- Já pode me dizer se eu estou encrencado. - Digo e ele ri.

- Por que estaria encrencado Logan? - Levanto os ombros e ele balança a cabeça. - Tenho algo para te dar, algo que já passou da hora de te dar. - O olho confuso.

- Como assim? - Chegamos em frente a sua sala e ele abre a porta me dando passagem.

- Quando você tinha... Seis anos, seu pai te colocou na primeira escola de luta certo? - Entorto os lábios tentando lembrar.

- Acho que sim, karatê se não me engano. - Ele sorri de lado. - Tem algo de errado?

- Não, de forma alguma Logan. - Ri. - Descobriu de uma forma ruim que ele era agente não é? - Balanço a cabeça me sentindo meio mal pelo assunto. - Foi bom ter se tornado agente como ele.

- Apenas queria estar próximo de algo que ele gostava de fazer. - Ele pega uma chave em uma gaveta em sua mesa.

- Tem uma coisa. Que ele iria querer que fosse sua. - Vai até um armário e o destranca com a chave. Pega algo lá dentro e me olha. - Era do seu pai, quando ele começou aqui, fiz questão de que ele escolhesse uma arma para ser dele. Ele apenas não percebeu que essa arma já foi... Do nosso pai e minha. - Sorri a olhando. - E agora, ela é sua. - Me estende a mesma e eu a olho.

É preta e de couro.

Um estilo clássico e ao mesmo tempo... Incrível.

Calibre 38 se não me engano, semi automática.

- Ele... Ele tinha um bom gosto para armas. - Sorrio a pegando.

- Vocês se parecem. Gostam de clássicos. - Ri.

- São... - Passo o dedo sobre as letras cravadas perto do gatilho.

- As iniciais dele. - O olho e ele sorri triste. - Ele mesmo as colocou aí, me lembro que quase dei um soco nele por estragar um designe puro como esse. - Ri. - Jeffrey Henderson. - Sorri.

- Meu pai... - Sorrio. - Obrigado tio. - Ele balança a cabeça.

- Ele estaria orgulhoso se estivesse aqui. - Põe a mão em meu ombro. - E eu sei que ele está orgulhoso aonde quer que esteja Logan. Eu estou orgulhoso do homem que se tornou, nada pode mudar isso. - Sorrio e o abraço tomando cuidado com meu braço. - Estou e sempre estive orgulhoso de você sobrinho.

- Obrigado. - Sussurro e nos separamos. Olho para a arma e suspiro. - Vou cuidar muito bem dela. Eu prometo.

- Sei que vai. - Pisca o olho e eu rio. - Vamos, ainda não falei com a minha sobrinha. - Rimos e seguimos para a minha sala.

(...)

- Ele te deu uma arma? Mas isso não é tecnicamente ilegal? - Presley pergunta quando já estamos novamente no carro de John, indo para um lugar que não sei qual é.

- Para um agente de nível superior da Interpol não. - Dou de ombros.

- Posso ver? - Pergunta e eu a pego em meu coldre. - Tira a munição, não quero atirar acidentalmente em ninguém. - Diz e eu rio tirando o cartucho da arma e logo a estendo para ela. - É bonita.

- Sua irmã já viu alguma arma para achar essa bonita? - John me pergunta e eu olho para minha irmã que encara a arma encantada.

- Viu uma vez. Meu pai deixou o coldre na sala de estar uma vez, ela era pequena e por sorte não estava carregada. - Rio me lembrando. - Foi engraçado ver a minha mãe desesperada ao ver ela segurando uma arma e meu pai rindo da reação dela. - Ele ri.

- Em minha defesa eu era muito pequena. - Diz me devolvendo a arma. - E você adora me zoar com essa história.

- Foi engraçado, um bebê armado. - Gargalho e ela faz careta. - Foi essa a arma. Era dele Press.

- Eu vi as iniciais. - Ela sorri. - Nosso tio passou o legado, é isso? - Aceno que sim. - Mamãe vai surtar, ela detesta armas.

- Mamãe sabe que o meu trabalho me força a necessitar de uma arma sempre perto. - Ela ri.

- Tal pai, tal filho. - Ela e John dizem ao mesmo tempo e riem pela coincidência.

- Bom, para onde vamos Maninha​? - Ela sorri de lado.

- Ver alguém. - Ela diz.

- Quem? - A olho e ela sorri triste. - Oh...

Sei de quem ela está falando.

Sei bem...


Notas Finais


E vocês? Sabem se quem ela está falando?
Não?
Bom, vão descobrir no próximo capítulo .

Se sim, pode crer que vai ser emocionante.

Bom, como viram lá em cima faltam apenas três capítulos para acabar de vez e eu pretendo postar o mais rápido possível para não terem que esperar muito.
Eu juro para vocês gente, o final está prometendo e sinceramente​ eu amei escrever o último capítulo.
Não é triste, eu vou logo dizendo.

E nós como deveria ser sabe? Se encaixou em tudo.

Amo vocês viu? Espero que tenham plena certeza disso pois é a maior verdade que posso dizer.
Eu amo vocês demais.
#ContinuareiSempreEscrevendo
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É só por hoje, aguardo seus comentários lindos e... É isso.

Beijos meus brigadeiros!



Fui! ;💙


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