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História Dangerous Love - Juro que não foi eu


Escrita por: taeyana

Notas do Autor


demorei mas cheguei, perdoem pelo atraso e não desistem de mim, vou tentar atualizar com frequência igual antes, E VOCES CONTINUEM LENDO PQ VEM MUITA COISA POR AI...
Boa leitura e desculpem qualquer erro ;)

Capítulo 13 - Juro que não foi eu


'' - Se por acaso algum dia eu for embora, você vai sentir minha falta também ? ''

Não sei o que me deu, acho que foi uma pitada de ciúmes, ver Nara toda preocupada assim com Sicheng me incomodou, sei que estou sendo besta, afinal o '' namoro '' deles não passava de uma mentira, era tudo fingimento, mas eu ainda tenho umas dúvidas, eles saíam juntos direto, não é possível que não tenha rolado nada, nem um beijinho, mas Sicheng não seria capaz de trair a namorada do Brasil, ele é bem fiel a essa menina, eu to bem confuso na verdade, as coisas não estão fazendo sentido na minha cabeça muito bem.

- Como assim ? Está pensando em me abandonar também ? - Eu ainda estava segurando sua mão, o olhar dela estava ficando triste, tentei pensar em alguma coisa para falar, eu tinha perguntando aquilo sem pensar, não estava conseguindo contornar a situação, ela soltou minha mão e se afastou - Você vai embora ? É isso ?

- Não Nara, claro que não - dei um sorriso com esperança que ela entendesse que eu estava brincando - Só estou brincando - me sentei no banco - Vem cá, senta aqui do meu lado, - ela se sentou meio distante então cheguei perto dela, ela não olhava na minha cara - Ei, - tentei chamá-la mas ela ainda não me olhava - Aa qual é, vai ficar assim agora ? - me lançou um olhar bravo

- Como você quer que eu fique sendo que acabou de deixar claro que vai embora ? - voltou seu olhar para frente 

- Mas eu não vou embora, eu estava brincando com você, para com isso - eu não ia falar para ela que perguntei aquilo por causa do meu ciúmes que na verdade nem era ciúmes mesmo, no momento não sei definir o que foi aquilo - Olha se for pra ficar com essa cara então vamos embora - eu já estava me levantando mas ela segurou minha mão

- Não, não vai - me puxou e acabei sentando no banco de volta - Desculpa por agir assim, mas por favor não pergunte isso de novo - soltou minha mão e desviou o olhar

- Se importa tanto comigo assim ? - outra pergunta inesperada, tanto para mim quanto para ela, as vezes solto umas coisas pela boca que nem eu consigo explicar 

- Claro, você é meu amigo agora, eu tinha dois, um foi embora e só sobrou você, se for embora também ficarei bem chateada - percebi que ela foi bem sincera, não sei se gostei de ter ouvido aquilo, o fato dela ser falado que um foi embora e só sobrou eu é tipo ela ter falado que o principal foi embora então só sobrou o resto aqui

- Entendi - fiquei em silêncio e decidi mudar de assunto - E sua mãe, o que ela achou de mim ? - percebi que sua expressão mudou, no seu rosto estava estampado uma tristeza, acho que já sei a resposta, mas eu queria ouvir da boca dela 

- Precisa mesmo saber disso ? As vezes essas coisas não importam - entendi na hora que a mãe dela tinha me achado um bosta, mas ela não queria me contar, talvez ela estava com medo de me chatear - Mas olha, independente do que minha mãe acha de você, o que importa é o que EU acho de você, ok ? - ela deixou bem claro a parte do '' EU '' e não pude conter o sorriso 

- Tudo bem mocinha, também não vou insistir muito - me virei para frente e levantei o olhar para o céu, estava um tempo gostoso, Nara acabou fazendo a mesma coisa, como ela estava distraída resolvi fazer uma coisa, encostei minha mão na dela e dei um leve aperto, queria passar um sentimento de que não importa o que acontecesse, eu sempre estaria do lado dela, fiz isso sem olha-la, mas senti o olhar dela sobre mim, senti também suas mãos tremerem, naquele momento eu senti uma necessidade de cuidar dela, não importa como.

Depois de ter deixado Nara em casa fui andando em direção a minha, no caminho fui pensando em tudo o que estava acontecendo na minha vida, fiquei pensando em Sicheng também e resolvi ligar pra ele, mas foi em vão, não atendeu, não queria ficar muito preocupado, afinal a viagem é longa, deve ser por isso que ele não atende. Pensei também na merda que eu tinha que resolver com os caras, eu ainda não tinha falado a minha decisão, eu pedi um tempo, depois de quase ter levado um tiro eles tiveram piedade e disseram que ia me dar esse dia para pensar, então foi o que eu fiz, no caminho para a casa eu fui pensando nisso, eu não queria assaltar de novo, mas também não queria morrer, eu estava com medo, pela primeira vez eu estava com medo do que pudesse acontecer comigo, eu não tinha ninguém para me proteger, era só eu e eu, eu não queria morrer, eu não queria deixar a Nara, '' Meu Deus me ajuda '' . Estava quase chegando em casa, meu celular apitou avisando que tinha chegado uma mensagem, olhei para a tela do celular e senti vontade de jogar ele bem longe, o chefe da gangue tinha me mandado mensagem, abri a mesma e senti um leve tremor nas pernas, na mensagem ele dizia que esta noite ia acontecer o assalto, e embaixo ele perguntava se eu ia ajudar ou não, entrei em casa e me sentei no sofá, fechei os olhos e comecei a chorar, chorei de raiva, de medo, de angústia, eu só queria a minha mãe ali me abraçando, me dizendo que tudo ia ficar bem, eu estava literalmente sozinho, tinha a Nara, mas eu não podia contar para ela tudo o que estava acontecendo. Sem saber o que fazer direito, eu orei, sim, orei, pedi pra Deus me ajudar e estar comigo em todos os momentos da minha vida, eu sou pecador mas ainda tenho aquela fé que minha mãe sempre pediu que eu tivesse, e como uma resposta, senti no meu coração que não deveria aceitar fazer parte disso, e se fosse para me matar depois, tudo bem, me matem, mandei mensagem para o cara falando que não ia ajudar eles em nada, fiquei com o celular na mão esperando por alguma mensagem do mesmo, mas se passaram 15 minutos e nada dele mandar algo, meu cérebro não funcionava direito, eu precisava de um descanso, descansar para depois morrer, provavelmente aconteceria assim, ele ia aparecer aqui na porta da minha casa metendo um tiro na minha cara e eu finalmente ia me encontrar com minha mãe.

Eu estava tão cansado que acabei dormindo no sofá, dormi tanto que acordei no dia seguinte, pensei até que tinha morrido mas aqui estou, ainda estou respirando, peguei meu celular e nada, nenhuma mensagem do chefe, nem uma ameaça, eu já estava começando a achar que na hora do assalto a polícia chegou e prenderam os caras .... será ? Fiquei pensando nisso por um bom tempo, pois a essa altura já era pra eu esta morto, mas ninguém veio atrás de mim, então quer dizer que a oração que eu fiz ontem me ajudou ? Devo agradecer a Deus ? OBRIGADO DEUS.

Estava com tanta fome que acabei indo para o barzinho onde tomo meu café, eu estava feliz, estava me sentindo livre de toda ameaça, era como se eu estivesse me livrado do passado, eu estava vivo, eu não ia mais deixar a Nara, falando nela, mandei uma mensagem para a mesma pedindo para nos encontrarmos, eu queria comemorar a minha vida, queria também ver a mocinha linda, queria passar uma tarde com ela andando pelas ruas da cidade, eu estava muito animado, mas infelizmente nada é como a gente quer. Terminei o café e voltei para casa, andava tranquilamente, até que vi dois carros de polícia na porta da minha casa, parei de andar e fiquei vendo os policias rondando pela casa, vendo através da janela se tinha alguém lá dentro, senti um medo, pensei que estavam ali por causa do meu pai, talvez ele tinha feito mais outra merda e iria em cana de novo, cheguei perto dos policiais e resolvi perguntar o que estava acontecendo

- Com licença, algum problema ? - um dos policiais me olhou e tirou do seu bolso algemas 

- Você é Nakamoto Yuta ? - olhei para as algemas da mão dele, senti o medo de dominar, eu não estava conseguindo assimilar as coisas, os policias olharam para mim esperando por uma resposta - S-sim, sou, aconteceu alguma coisa ? - Não tive tempo nem de pensar direito, só senti a mão do policial nos meus ombros me virando de costas, puxando meu braço e colocando as algemas em mim

- Você está preso. - pânico, senti um pânico dentro de mim, o desespero se fez presente, eu não estava entendendo o por que daquilo, '' é por causa da morte daquela mulher ? '' , fiquei me perguntando, afinal o único motivo que eu tinha para viver dentro de uma prisão era esse, o policial me empurrou para que eu fosse em direção ao carro, andei tropeçando até o veículo, minha cabeça estava doendo, estava com vontade de chorar. Vi um policial saindo da minha casa com um saco cheio de jóias, olhei para aquele saco e não entendi nada, desde quando aquilo estava lá ? - Agora pense duas vezes antes de sair por ai assaltando joalheria, seu vagabundo - o policial me jogou no porta-malas do carro e fechou com força, e lá estava eu naquele espaço pequeno, com algemas nas mãos, logo entendi o que tinha acontecido, não me mataram, mas me incriminaram por uma coisa que eu não fiz, eu não merecia esta passando por isso ... Talvez sim, talvez isso era uma lição, por tudo e ruim que eu já fiz na vida, eu estava pagando o preço, não consegui aguentar e chorei, chorei muito, usei meu joelho para limpar as lágrimas que escorriam, agora eu vou viver como um bandido definitivamente. Mãe, Nara, estou passando por isso, acho que mereço por causa da morte daquela mulher, mas por causa do assalto não, eu não fiz nada, eu não roubei, juro, não foi eu.


Notas Finais


Espero que tenham gostado ;))


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