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História Dangerous Love - Perda


Escrita por: Unicoelho_o , giulia_mq e nana_jaem

Notas do Autor


Ooooolá amoraaas 💕

Primeiramente queremos agradecer pelos 102 favoritos :') sério, estamos muito felizes, nem sabemos o que dizer, isso é muito importante pra nós...

Bom, chega de falar, aproveitem o cap >.< ( Sorry por estar pequeno )

( perdoem os erros ortográficos )

Amamos vocês <3

Capítulo 48 - Perda


Fanfic / Fanfiction Dangerous Love - Perda

Sook Pov's On

 Passei a tarde toda com Taehyung. Cuidei dele igual se cuida de uma criança, só que pra comer ele é pior do que criança, tem frescura com tudo. Cheguei em casa, conversei um pouco com minha mãe, depois fui pro quarto. Subitamente veio ele em minha mente, e do quanto sinto sua falta. Lágrimas caíram sem permissão. Tenho feito isso constantemente nessas últimas semanas. Já faz 1 mês e ele nem ligou. Limpei as lágrimas só de pensar na possibilidade de ele estar com outra, enquanto eu fico me perguntando se ele está bem, se já comeu...

 Tomei um banho gelado pra afastar tais pensamentos e lavei o cabelo. Saí, coloquei o roupão e procurei o secador. Não o achando, perguntei a única pessoa além de mim naquela casa. 

 — Omma, cadê meu secador? 

 — Tá dentro dda! 

 Nossa, explicou muita coisa. Comecei a revirar tudo, cada gaveta, cada caixa. Achei uma caixa que chamou muito a minha atenção. Abri e achei um monte de papéis, peguei um e comecei a ler. 

 — Certifico que hoje, 11/09, o casal Sr. e Sra. Kim adotaram... - meus olhos arregalaram e minhas pernas bambearam então me sentei. - a pequena Sook, que fora abandonada ainda bebê...

Não consegui ler o resto. Como assim eu era adotada? Não podia ser verdade.

 — Filha, o que você vai querer... - paralisou na porta ao me ver com o papel em mãos. - Onde você achou isso? - eu não disse nada. Apenas levantei e parei em sua frente. 

— Isso é verdade? - pergunto levantando o papel. 

 — Filha... me deixa explicar...

 — Então é verdade. - digo rindo soprado. - Aquilo tudo que me disse sobre meu pai, toda aquela baboseira de quando se conheceram, de que ele não sabia de mim, tudo isso era mentira, né? - ela confirma. Sem pensar jogo o papel no chão e saio andando. 

— Filha, por favor, me deixa explicar... Eu... Eu tinha que fazer isso...- diz vindo atrás de mim. 

 — VOCÊ NÃO TINHA ESSE DIREITO! SABIA O QUANTO EU QUERIA CONHECÊ-LO, VOCÊ SABIA, E MENTIU PRA MIM! VIU O QUANTO FIQUEI TRISTE AO DESCOBRIR QUE ELE TINHA MORRIDO, E AGORA EU DESCUBRO QUE ELE NEM ERA MEU PAI! - digo e a vejo chorar. 

 — M-me d-desculpa. - diz pegando minha mão. - Eu só queria te proteger. Eu amo você, filha.

 — Não... me chama de filha. - digo e lágrimas caíram.

 Friamente solto sua mão e saio, a deixando plantada ali. Me tranco em meu quarto e me jogo na cama. Algumas lágrimas caíam mas as sequei rapidamente. Tudo que tenho feito ultimamente é chorar e chorar. Me levanto disposta a sair e esfriar a cabeça. Troco de roupa e arrumo o cabelo.

 — Aonde vai? - diz vindo atrás de mim. 

— Eu preciso pensar. Não me espera acordada. - digo atravessando o jardim. 

 — Mas, filha...- ela segura em meu pulso e eu me viro, pronta pra me soltar, mas em vez disso fico paralisada ao ouvir um tiro e vê-la sangrando. Olho ao redor procurando o que provocou o disparo e vejo um cara de preto sair correndo. 

 — OMMA! - digo a segurando. Ela cai e eu a coloco em meu colo. - M-mãe, m-mãe... Acorda, mãe... - digo chorando descontroladamente. - Por favor, mãe... Não me deixa...


 Alguns dias depois...

 Odiava enterros, odiava o fato de as pessoas só lembrarem de você no dia de sua morte e odiava mais ainda o fato de irem por remorso ou peso na consciência. Esbocei meu melhor sorriso de gratidão e cumprimentei a todos, mesmo não tendo capacidade pra isso. 

 — Eu sinto muito. - diz vindo a mim e me abraçando. Lágrimas já tomavam meu rosto. Como odeio ser fraca. - Vai ficar tudo bem, ok? - assenti. - Ele não chegou ainda? - neguei. - Não se preocupe, ele virá. - diz passando a mão em meu cabelo. 

 Jennie era uma ótima amiga, mas sabia que não podia me ajudar. Eu só precisava ficar sozinha. Todos estavam ali. Cada um dos meninos e cada uma das meninas. Toda aquela mágoa e raiva que eu sentia em relação a eles sumiu, dando lugar a angústia e tristeza. 

 — Oi, amendoim. - diz me abraçando forte. Já não tinha mais aquele semblante alegre e contagiante. - Eu sinto muito, mas não posso ficar, tenho um show amanhã e preciso descansar. Desculpa Sook, eu queria poder ficar e... 

 — Ei, tudo bem. Obrigada por vir, não precisava se incomodar. 

 — Não foi incômodo nenhum. Fique bem, ok? - diz segurando meu rosto com as mãos. Assenti e ele deposita um beijo em minha testa, saindo em seguida.

 Estava distraída, no mundo da lua, quando sinto sua presença ali. 

 — Oi. - diz colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. 

 — Oi. - digo sorrindo. 

 — Qual é a do cabelo tingido?

 — Ah, o Minhyuk? Só um amigo. - digo e volto a olhar a janela. 

 — São amigos íntimos? 

 — Por que o interesse? 

 — Porque não é nada legal ver você flertar com um parente meu. - diz rindo. Dei um tapa na minha testa por ser tão esquecida. 

 — Não estávamos flertando. 

 — Você não, mas ele...- diz e sorrio. Taehyung e seu ciúme. - Você está bem? - assenti. - Está mesmo? 

 — Sim... Não... É que... Não sei, é só...- eu não conseguia dizer nada. Nada parecia definir o que eu estava sentindo. - Falta um pedaço, sabe? - meus olhos marejaram e antes que pudesse evitar já estava chorando novamente. Ele me abraça me apertando contra si e depositando um beijo no topo da minha cabeça.

 — Vai ficar tudo bem, eu estou aqui. - diz alisando meu cabelo. Assenti ainda em seu peito. Ele me afasta e limpa as lágrimas que escorriam. - Se precisar de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, e quando digo qualquer coisa significa qualquer coisa, é só me ligar que eu venho correndo. - diz e dou risada de seu exagero. 

 — Obrigada, Tae. - digo sorrindo. - Obrigada de verdade. - o abraço novamente. 

Depois que todos foram embora eu me sentei e fiz a única coisa que conseguia naquele momento. Eu nunca chorei tão desesperadamente. Eu rezava pra que aquilo, aquele dia, fosse apenas um sonho e logo eu iria acordar. Mas era real. Aquele estava sendo, oficialmente, o pior dia da minha vida.  


Notas Finais


Tadinha da Sook gente :'(

Comentem o que acharam e até terça-feira.

Beijos 😘

— Ana & Lari


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