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História Dangerous Woman - Colocando as coisas em ordem part 1


Escrita por: SuaEx258

Notas do Autor


Oii desculpe pela demora, mas aqui está e devo confessar que foi uma delicia escrever esse capitulo, espero que gostem dele tanto quanto eu gostei.
Obs: Eu adicionei um gif no capitulo passado, e gostaria que vocês dessem uma olhada, acho que combinou muito com o capitulo.
Uma ótima leitura e divirtam-se.

Capítulo 6 - Colocando as coisas em ordem part 1


Fanfic / Fanfiction Dangerous Woman - Colocando as coisas em ordem part 1

 

As dobradiças da porta, onde fica a sala da presidência, fizeram um sonoro ruído ao abrir. Porém as duas mulheres ali presentes ao menos ligaram, pensaram ser apenas Erza a sair, mas assim que por relance Laki ergueu sua cabeça para frente seus olhos castanhos se esbugalharam, não era apenas Erza a sair da sala, mas também o senhor Fullbuster, que por acaso estava fuzilando ela e cana, que estava com as pernas apoiadas sobre o tampo da mesa em uma posição bem  descarada, enquanto seus dedos tateavam a tela de seu celular avidamente, respondendo certamente o namorado virtual que a mais de uma semana conversava através do Tinder.
Os olhos de Gray pareciam que a qualquer momento sairiam balas para atingir as duas.


        — Cana... — Sussurrou entortando os lábios, enquanto sua cabeça pedia para trás do cubículo, onde as separava, porém, a morena apenas ignorou soltando uma gargalhada maliciosa, os olhos ainda fixos na tela acessa do celular. — Cana! — Tornou a chamar, mas sem sucesso de novo, então em uma medida irritada deu um beliscão no braço da morena.

— CACETE LAKI! EU NÃO CURTO O SADOMASOQUISMO IGUAL A VO... — Suas palavras sumiram assim que ela finalmente olhou para a direção onde a mulher de cabelos lilás apontava numa mistura de vergonha com nervosismo.

O cabelo de fios escuros e grossos estava muito bem arrumado, assim como o terno impecável marcado sutilmente os músculos cobertos, porém a expressão parecia de um Pitbull pronto para dar o bote. Explodiu a bolha do chiclete no ar e em seguida tirou as pernas da mesa esbouçando um sorriso prepotente.

— Olha só Gray, finalmente saiu da jaula! — em seguida ela olhou para Erza, essa que a lançava um olhar reprovador.

— LAKI!!! — O moreno a ignorou fechando a porta de maneira abrupta.

— S-Sim s-s-senhor Fullbuster. — Ela saltou da cadeira com a agenda dele e uma caneta em mãos, a postura ereta e a mesma expressão de servilismo.

— Quero que acompanhe a mim e a senhorita Scarlet. — em seguida ele olhou para a ruiva. — Vamos fazer um limpa nessa empresa, HOJE! — em seguida ele lançou um olhar sugestivo a cana que apenas revirou os olhos tediosos.

Laki olhou com as sobrancelhas erguidas para Erza, mas não ousou falar nada.

— C-Claro! Como quiser. — em seguida tropeçando nos próprios passos seguiu eles até o elevador.

Cana ficou uns longos minutos ainda olhando as portas metálicas fechadas do elevador até seu celular vibrar.

@RoqueiroAnônimo254 diz:

E aí o que acha da minha proposta? Vamos ou não marcar um encontro?

_CachaceiraAssumida88 responde:

Você é apressadinho hein Hahah, calma tudo ao seu tempo, agora deixa eu voltar ao trabalho.

@RoqueiroAnônimo254 diz:

Mas você disse que seu chefe vive com a bunda pregada na cadeira e não liga para nada

_CachaceiraAssumida88 responde:

Exato. Mas parece que ele finalmente descolou a bunda de lá, e está prestes a cometer uma carnificina em massa aqui, e eu sou a primeira vítima.

@RoqueiroAnônimo254 diz:

Boa sorte então, e não se esqueça de mandar foto daquela lingerie hoje quando chegar na sua casa ;-)

_CachaceiraAssumida88 responde:

E você daquele taco de beisebol ;)

Em seguida ela ativou a tela de bloqueio do celular e suspirando virou sua cadeira e pegou as várias pastas acumuladas no chão e jogou sobre a mesa, tinha um longo trabalho a fazer, aliais ela queria ficar na empresa e provar ao pai que não era apenas uma cachaceira que vivia torrando os tostões dele nos bares em que frequentava, ela queria provar a si mesma que era uma mulher forte e independente assim como sua prima, que era sempre foi o “orgulho da família. ”

Ela já estava farta de sempre ser a fracassada que apenas fazia merda e depois enchia a cara nos bares.

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O Bip do elevador ao menos atraiu a atenção no saguão do andar de baixo, no setor dos estagiários de contabilidade estava acontecendo uma verdadeira gincana de League Of Legends, com direito a torcida refrigerantes e batatas fritas, no Marketing as mulheres liam seus horóscopos no computador ou conversavam ao telefone, já outros saiam no meio do turno para ir ao Starbucks que ficava do outro lado da rua em frente a empresa, sem ao menos pedir permissão. O segurança permanecia sentando em sua costumeira cadeira tomando uma xícara de café fresco observando toda aquela algazarra.

Assim que o sapato preto lustroso deu o primeiro passa para fora do saguão sua pressão instantaneamente subiu, os olhos azuis se estreitaram e o queixo caiu. Erza assistiu aquilo com um sorriso triunfante, finalmente fizera Gray ver o pandemônio que estava ali, já Laki não sabia o que fazer.

Gray olhou para Erza e ela apenas balançou os ombros em um singelo gesto que dizia “Eu avisei” com um largo sorriso que fez com que sua pressão se elevasse ainda mais. Irritado começou a andar, mas um homem de corpo esguio com enormes armações de óculos quadrado trompou nele e quase derramou o refrigerante que carregava.

— Ah foi mal ai... — Ele falou enquanto se afastava, porém, assim que seus olhos verdes focaram no homem que ele esbarrou seu corpo inteiro estremeceu. E ao fundo Gray pode ouvir a sonora gargalhada de Erza.

— Qual o seu nome? — Não foi de longe uma pergunta.

— Thales, s-s-s-senhor. — As mãos nervosas logo foram até as armações que devido ao recente suor começaram a escorregar pelo nariz reto.

— Por acaso não me viu Thales? Estou invisível?

— De modo algum senhor. — Negou nervoso, Gray trincou seu maxilar e assim que viu uma muvuca na área de contabilidade simplesmente deu as costas e a passos duros se dirigiu até lá, deixando para trás o pobre garoto amedrontado, ele precisava muito desse emprego para pagar o tratamento de saúde de sua vó; que sofria com crises de asma terríveis.

— Ei não fique assim. — Erza falou pousando sua mão no ombro dele. — Em que setor você trabalha?

— No de pesquisa senhorita. — Respondeu ruborizado e de certo modo acanhado pela beleza e presença forte da ruiva.

— Ah sim, volte ao seu trabalho e fique longe do caminho do senhor Fullbuster por hora. — Ele ficou em uma espécie de transe olhando para ela até Gray os interromper.

— Senhorita Scarlet será que dá para me ajudar aqui?! — Perguntou irritado fazendo a ruiva cerrar os olhos e se afastar do garoto, antes dela dar alguma resposta ele fulminou Thales com o olhar e o garoto saiu tropeçando em tudo até ir para a setor.

— Agora precisa da minha ajuda. — Provocou cruzando os braços, e isso fez Laki se encolher, com certeza, ela era louca para enfrentar Gray.

— Vamos! — Sibilou praticamente a arrastando dali.

— Eu sei andar sozinha Gray. — em seguida ela soltou o braço dela do aperto possessivo dele e começou a caminhar logo atrás.

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Seus olhos castanhos estavam percorrendo a prateleira de doces com atenção enquanto às mãos ainda estavam fixam no puxador do carrinho. Devido a gravidez seu desejo em comer doces dobraram consideravelmente, e isso já a estava assustando muito.

Assim que finalmente encontrou a marca que queria abriu um sorriso e logo que seus dedos foram de encontro a embalagem eles se esbarraram acidentalmente em outra mão.

— Oh me desculpe eu... — seu sorriso sumiu assim que reconheceu a bela garota de cabelo branco curto, os grandes olhos azuis reluziram assim que cruzaram com o rosto dela.

— Lucy!

— Lissana — respondeu sem graça, ela com certeza era o tipo de melhor amiga do marido que dava ciúmes só em vê-los juntos relembrando “os velhos e bons tempos de infância e ainda aguentar ouvir as histórias da adolescência e descobertas”

— Que coincidência te encontrar aqui.

— Então, você não estava no Havaí?

Ela abriu um sorriso e se aproximou mais dela, empolgada.

— Sim, mas acabei de voltar, lá é incrível Lucy você e o Natsu precisam conhecer e principalmente surfar aquelas ondas e ir as festas e rituais que acontecem lá.

A loira apertou a alça de sua bolsa e em resposta deu apenas um sorriso amarelo.

— Ah sim...quem sabe um dia. — murmurou vagamente.

— Bem... — Lissana prosseguiu encolhendo o corpo enquanto suas bochechas atingiram uma coloração rosada. — E o Natsu, como ele está?

— Ele está ótimo ...todos na verdade estão. — Respondeu forçando um sorriso.

— Ah sim. — Ela respondeu encabulada.

Ficou um silencio constrangedor entre elas.

— Então eu acho que é isso. — Lissana se manifestou. — Foi bom revê-la Lucy, e avise ao Natsu que eu farei uma visita em breve, vou ficar aqui na cidade por um tempo.

— Pode deixar que eu aviso sim. — Forçar a simpatia já estava ficando difícil para a loira.

— Tchau.

Assim que Lissana dobrou a seção o sorriso de Lucy deu lugar a irritação.

Avise ao Natsu que eu farei uma vista em breve... — resmungou imitando a voz dela de maneira tóxica,  bufou e só de raiva pegou 8 barras de chocolate de uma só vez e jogou dentro do carinho e começou a empurrar de modo nervoso.

Sim ela tinha ciúmes do seu rosado, mas não admitia isso nem morta.

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— POSSO SABER QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO AQUI! — Assim que ouviram essa voz a muvuca estremeceu e olharam para Gray temerosos.

Erza ficou em silencio e cruzando os braços apenas ficou avaliando como Gray resolveria essa situação.

O silencio das pessoas o deixou ainda mais irritado, foi empurrando algumas pessoas até chegar finalmente ao computador onde o jogo ainda estava sendo executado.

— É ISSO AQUI O TRABALHO DE VOCÊS? É ISSO QUE VOCES FAZEM PARA RECEBER O SALARIO QUE EU PAGO? — Todos se encolheram e permaneceram em silencio, até Laki estava com medo dele. — VÃO FICAR EM SILENCIO?

Eles se entreolharam incertos e começaram a falar, só que todos de uma vez até ficar uma conversa paralela.

— UM DE CADA VEZ! — Ordenou possesso e mais uma vez o silencio retornou, seus olhos percorreram as pessoas até parar na porta giratória da entrada, uma mulher de longos cabelos verdes a atravessou aflita, sua filha estava internada no hospital e o marido não podia sair do serviço, porém ela deixou avisado na recepção. Bisca era a única no departamento do Marketing que procurava fazer seu serviço com a máxima eficiência possível.

Gray trincou o maxilar e foi até lá e Erza resolveu seguir.

— Isso são horas de chegar ao trabalho?

 Atordoada com tudo que estava acontecendo a mulher olhou as pessoas a sua volta completamente aflitas e em silencio e ficou confusa.

— Eu...me desculpe senhor Fullbuster, mas ... — ele a cortou.

— Qual o seu nome?

— Bisca. — Engoliu em seco.

— Bisca posso saber aonde você estava em pleno horário de trabalho? Por acaso tem noção de que eu posso de demitir por justa causa? — Ela se apavorou, precisava do dinheiro do salário para ajudar na casa, já que seu marido não ganhava muito e ainda não sabia qual era a doença de sua filha.

— Eu te imploro não faça isso...eu deixei avisado na recepção que precisava dar uma passada no hospital, minha menina. — Os olhos marejaram em sinal de angustia. — Está no hospital a cinco dias internada e os médicos ainda não sabem me dizer o que está acontecendo com ela.

Erza levou a mão no coração em sinal de pena, dava para se ver de longe que esses cinco dias a estavam consumindo, ela olhou para Gray e ele parecia tenso, talvez pelo fato de não saber agir quando uma mulher começa a chorar em sua frente.

— Qual o nome de sua filha? — Erza perguntou de modo gentil, ficando ao lado de Gray.

— Asuka. — Seus olhos se iluminaram em meios as lágrimas.

Erza olhou para Gray e viu que ele também tinha se afetado com a história dela, mas permaneceu com seu costumeiro escudo de gelo.

— Gray. — Ela o chamou e assim que seus olhos se cruzaram ele sentiu uma conexão estranha, como que se ao lado dela as coisas ficassem mais fáceis e claras de serem resolvidas, como um porto seguro.

— Volte ao seu trabalho, e que isso não torne a acontecer. — Ele respondeu com os olhos ainda presos nos dela.

— Obrigada senhor, eu juro que não farei mais isso. — em seguida ela o surpreendeu com um abraço forte e isso o assustou, olhou para Erza de novo e ela apenas deu de ombros, já os olhos sugeriam um sorriso orgulhoso.

— Ok...agora volte as suas tarefas. — em seguida ele a empurrou levemente e depois dela agradecer mais duas vezes e abraçar Erza finalmente voltou ao seu setor.

Gray soltou um suspiro e olhando a volta percebeu que todos ainda estavam o assistindo e isso o irritou.

— LAKI! —  a mulher deu um pulo e igual a um robô com rodas motorizadas nos pés parou ao lado dele com seu caderno e caneta em mãos.

— Sim senhor Fullbuster.

— Quero que anote o nome de todos aqui, vocês vão ter 2% descontados no salário de vocês. — Um Lamurio em conjunto veio como a resposta. — Ok acabou de subir para 5% e quem quiser ir até ao Rh reclamar está livre, mas não terá a carta de recomendação. — O lamurio foi cortado subitamente. Então ele prosseguiu. —  isso é uma lição para vocês aprenderem a trabalhar bando de zeros a esquerdas preguiçosos. — em seguida seus olhos cruzaram aos homens que estavam jogando no computador. — E vocês vão ter 12% descontados. — Os garotos ficaram em estado de choque, porém não ousaram retrucar.

Ele olhou para Erza de novo e soltou o ar pela boca, fechando as pálpebras brevemente em busca de forças, tinha que admitir que nunca se sentiu tão vivo e como um verdadeiro chefe hoje, e devia isso a ela.

— Vamos agora no departamento de administração. — Ela assentiu e satisfeita o seguiu em silencio.

   Continua....

 


Notas Finais


E ai? São os comentários de vocês que me animam, eu amo lê-los desculpe se eu demoro a responder, mas a minha vida está um pouco corrida esse ano, porém farei o possível para não demorar tanto, certo.
Bjs.


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