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História Dangerous Woman - Colocando as coisas em ordem part 3 (Final)


Escrita por: SuaEx258

Notas do Autor


Oii, pensei que não ia dar para postar hoje, mas fiz um esforço e está aqui. Minha prima me ajudou a fazer esse capitulo e a música vai estar nas notas finais.
Espero que gostem.

Capítulo 8 - Colocando as coisas em ordem part 3 (Final)


 

— Fala que merda você fez dessa vez Zeref. — Em resposta o moreno bufou e escorregou ainda mais sobre o assento do banco vermelho, colocou o cotovelo apoiado no encosto e olhando a volta do Starbucks buscou coragem para encarar seu amigo.

— Não sei explicar direito. — Coçou seu cabelo de modo exasperado. — Mas...lembra daquela garota que eu te falei, a secretária do Natsu que é tímida e tal.

Rogue vincou levemente sua testa adquirindo um ar pensativo e depois de segundos assentiu.

— Então....eu meio que fui um ...babaca com ela hoje. — Estava sendo difícil para ele admitir isso, e mais difícil ainda estava sendo difícil lidar com o desconforto da sua consciência quando viu a expressão assustada dela.

— Quando que você não é um babaca com as mulheres? — Rogue debochou, jogando suas costas contra o encosto da cadeira, adquirindo uma postura mais relaxada.

Zeref suspirou e inclinou suas costas para frente, friccionado os cotovelos sobre o tampo de madeira da mesa.

— Mas, hoje eu fui muito mais, — Rogue tomou uma postura ereta e o olhou sério.

— O que você fez?

Ele expirou fundo e focou seus olhos nos do amigo.

— Como você sabe agora eu estou trabalhando na empresa, Natsu não me deixou assumir o lugar dele e me mandou para o departamento do Marketing, só que aquela empresa está uma merda, ninguém faz nada então eu resolvi matar serviço pegando o elevador.

As sobrancelhas de rogue se ergueram confusas.

— Elevador?

— Sim. Eu fiquei trocando de andar até cair no penúltimo e assim que abriu advinha quem estava lá.

— Angelina Jolie — Chutou e Zeref como resposta mostrou o dedo no meio e isso o fez rir.

— A Mavis, porra.

— Ah...e aí que você fez?

— Provoquei ela, mas hoje ela não estava mais tão tímida. — Murmurou pensativo, havia algo nela que o intrigava. Era como se ela guardasse algum segredo segredo de todos, e isso o deixaria curioso.

— Certo, pelo o que eu sei você me disse que quer ter um lance rápido com ela, não é. — Zeref soltou um logo e pesado suspiro cansado.

 Antes fosse isso, pensou.

— Não rogue eu.... — Ele socou a mesa com o punho cerrado e fechou suas pálpebras, em seguida as abriu. — Invadi o espaço pessoal dela e a encurralei no elevador.

— PORRA ZEREF! — As poucas pessoas que estavam no estabelecimento logo dirigiram seus olhares inquisidores a mesa dos dois, mas Zeref não se importou, apenas abaixou o queixo. — O que você fez foi um assedio babaca! — em seguida Rogue socou o ombro dele, mas ele não tinha força para retrucar. — E aí o que ela fez depois que você fez isso? — Indagou nervoso.

Rogue trabalha como médico legista, e ao logo de sua carreira ele ficou totalmente chocado com a quantidades de estupros e agressões que as mulheres sofrem constantemente, tanto que agora ele vivia fazendo campanhas de conscientização, e esse era um assunto que, com certeza, tirava toda a sua calma e sensatez, o estado emocional que a vítima ficava depois de sofrer uma agressão desse tipo era algo que o deixava revoltado.

— Ela pediu para me afastar e claro que na hora eu fiz isso, e depois ela ficou acuada e saiu do elevador. — Terminou passando suas mãos e bagunçando seu cabelo. — Na hora eu pensei que não tinha feito nada demais, mas assim que eu vi a expressão dela eu me senti um lixo.

— E você foi. — Rogue cuspiu e ele bufou. — Para nós homens é difícil distinguir alguns comportamentos, ou piadas que, muitas vezes, parecem inofensivos, mas é ali que o assédio está disfarçado. Ouça bem. — Ele esfregou a mão no queixo e se inclinou na mesa. — Invadir o espaço pessoal de uma mulher sem a autorização dela ou mesmo tocá-la, fazer piadas que ela não se sinta confortável, ou mesmo fazer elogios já é assedio. Você tem noção de como é ser uma mulher nessa sociedade machista de hoje?

Ele negou com a cabeça.

— Eu também não, mas por relatos das minhas colegas de trabalho é viver constantemente com o medo de sofrer assedio e o pior ser estuprada por um imbecil, que acha que só porque ela está te dando mole ou com uma roupa mais ousada, já pode chegar a tocando ou a encurralando em um canto.

Zeref agora já não sabia mais como se sentir. Rogue bebeu seu café de uma vez e depois de um tempo em silêncio disse:

— Você vai pedir desculpa para essa garota.

Zeref ergueu os olhos.

— Ela não quer nem me ver na frente dela.

— Rasteja aos pés dela se for necessário, mas você vai fazer isso Zeref, você tem noção do que você fez seu babaca!

— Eu SEI Rogue...eu estou me sentindo pior do que um lixo, mas sei lá! — Se jogou para trás. — Aquela mulher me enlouquece e isso é insano demais, porque eu a conheço faz menos de 12 horas e já me sinto assim.

Rogue suspirou e sentiu o celular vibrar no bolso, e a ainda com os olhos fixos em Zeref o tirou do bolso de sua calça.

— Use uma camisa de força, ou sei lá, tenta se controlar, apenas peça desculpa e se afasta dela. — Deu de ombros fitando a tela do celular ligada no aplicativo.


"Acredita que minha meia calça novinha rasgou justo hoje!"


E assim que abriu a foto anexada na imagem ele teve que se controlar ao máximo para seu nariz não sangrar.

— EM ROGUE! — Atordoado ele ergueu a cabeça.

— O quê?

Zeref revirou os olhos.

— Eu levo flores ou chocolates para ela?

— Os dois. — Ergueu os ombros ainda olhado para a foto anexada, onde mostrava a bela e torneada perna aonde a meia tinha um rasgo bem na lateral da coxa.

Então com os dedos ávidos começou a digitar.


"Nossa que azar!"

 

Com certeza dizer isso foi um grande eufemismo da parte dele.

— Você está no Tinder de novo Rogue? — Assim que ele guardou o telefone se remexeu de forma nervosa.

— Isso não te interessa. — em seguida se levantou. — Vamos comprar um presente para você dar a aquela garota, e depois se afasta dela, ouviu bem! — Avisou jogando o dinheiro sobre a mesa, e relutante Zeref assentiu e o seguiu.

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— Gray espera! — Se equilibrar nos saltos já estava sendo difícil, mas o moreno ao menos dava ouvidos. Ela parou no meio do caminho e resolveu tirar os saltos para ir mais rápido, assim que ele entrou no elevador ela conseguiu com dificuldade passar pelas portas.

— O que foi Erza? Está com medo que eu quebre o pescoço de galinha do seu primo? — Expirou apertando os botões, que fez o elevador subir.

Erza jogou os saltos no chão e isso capturou a atenção dele, do nada ela o jogou contra a parede e isso o deixou atordoado.

— Olha só Gray eu me segurei esse tempo todo, tentei ser condescendente e agir com sensatez, mas você tira isso de qualquer pessoa! Porra! — Ele cerrou seus punhos e seu copo inteiro ficou rígido, se ela soubesse o efeito que causou nele ao proferir esse palavrão não faria isso de novo. — Você não vai falar nada para o Natsu, ele é o único nessa merda aqui que faz alguma coisa enquanto você fica dando os seus chiliques, agido como um ogro... — ela estava perto, muito perto, seus ouvidos não estavam escutando nada, seus olhos apenas estavam fixados na boca dela que se mexia.

“Não preciso de autorização

Tomei a decisão de testar meus limites...”

 — ESTA ME OUVINDO! — Questionou se aproximando ainda mais, e ele resolveu recuar, afinal estava fazendo um calor infernal nesse elevador, e a culpa era toda dessa ruiva.

“Não preciso hesitar

Tomando o controle deste tipo de situação...”

— Por que você está tirando …isso? — Ela indagou assim que o viu arrancar a gravata com uma força selvática que fez seu interior gritar, ele não respondeu nada abriu o blazer e assim que desabotoou os 4 primeiros botões da sua camisa Erza recuperou o folego e resolveu barra-lo.

“.... Algo em você

Faz eu me sentir uma mulher perigosa....

Me leva a fazer coisas que eu não deveria....”

— Gray o que você está fazendo?

Ele inspirou acidamente.

— Eu odeio usar essas roupas, odeio ter que admitir que você está certa...e — ele olhou angustiado para a boca dela e ela prendeu o folego, quando estava prestes a avançar o elevador se abriu e reprimindo essa vontade insana de agarrá-la e saciar a sua curiosidade de descobrir se ela era mandona assim em outros campos, ele se afastou dela, atravessou o corredor ignorando o olhar de cana e se trancou em sua sala. Assim que a morena focou seus olhos no estado de Erza sua mente pervertida gritou alto. A ruiva estava com o cabelo todo bagunçado carregando os saltos nas mãos e as bochechas coradas.

— Ui priminha, teve uma rapidinha selvagem no elevador com o chefe? — A ruiva gemeu alto e em seguida se jogou na cadeira ergonômica a frente dela.

— Cala boca Cana! — em seguida jogou os sapatos no chão, se perguntado que atração louca era essa.

A morena riu.

— Não se preocupe até eu queria ter uma rapidinha com o Gray. — A naturalidade com a qual ela falava essas coisas tão abertamente deixava todos embasbacados. — Mas daí eu fui convivendo com ele e a vontade sumiu assim. — Estalou os dedos enquanto voltava sua atenção ao monitor do computador. — Relaxa isso passa.

A ruiva ficou em silencio e depois de algum tempo tomou fôlego e calçando seus saltos resolveu enfrentar Gray.

— Espero que você esteja certa. — em seguida abriu a porta do escritório dele e a cena que viu a deixou confusa.

— Gray o que você está fazendo? — Ele se assustou e deixou as pedras de gelo caírem. Virou seu tronco, mas resolveu a ignorar e voltou a colocar as pedras de gelo no pescoço, se ela soubesse quantas pedras de gelo ele já derreteu por causa dela, não faria essa cara de desentendida.

— Nada. — em seguida fazendo o máximo de esforço possível passou rapidamente por ela indo em direção a sua mesa.

— Você tirou o terno e está descalço?

— Não gosto de usar essas roupas. — Encolheu os ombros.

Ela se irritou.

— Mas você é chefe dessa organização! E se alguma pessoa importante chegar aqui você fará o que, Hã?

Ele a olhou de cima a baixo.

— Para que eu tenho você aqui?

Ela revirou os olhos e se aproximou da mesa dele, e assim que ele sentiu as mãos dela em seus ombros deu um pulo na cadeira.

— Senhorita Scarlet eu...

— CALA BOCA! — Rugiu apertando o ombro dele com força e na hora ele parou, e ela começou a massageá-los. — Nossa Gray olha só quantos nós, não sei como você ainda não sofreu um infarto. — Reclamou enquanto ele fechava os seus olhos e se rendia, os músculos dos ombros pela primeira vez em três meses relaxaram, ela podia agora manda-lo assaltar um banco que ele faria se pestanejar.

“...Nada a provar, sou à prova de balas

E sei o que estou fazendo

O jeito como nos movemos, estamos sendo introduzido...”

Eles ficaram em silencio, e assim que ela fez menção de se afastar ele a impediu.

— Continua....por favor.

Ela ficou surpresa, mas acatou.

— Você está sofrendo de estresse gerencial, está dormindo e comendo direito? — Ele negou com a cabeça e ela suspirou.

— Você fez curso de massagem também Erza? 

— Na verdade a minha primeira faculdade foi fisioterapia. — Ele imediatamente abriu as pálpebras, que ao menos viu quando fechou, e curvou um pouco o pescoço para encara-la.

 Ela abriu um sorriso e se afastou um pouco.

— Eu entrei na escola antes da idade permitida, então assim que terminei o ensino médio logo engressei na universidade, e fiz fisioterapia, mas assim que eu me formei e comecei a exercer eu vi que não era aquilo tudo que eu esperava, sabe.

Ele assentiu interessado enquanto a via parar em sua frente e apoiar o quadril em sua mesa.

— Então eu fiz um teste vocacional, e deu nas áreas de ciências contábeis e administração, mas como eu adoro mexer com papéis e números eu resolvi fazer contabilidade e hoje eu posso dizer que sou realizada profissionalmente.

Ele ficou em silêncio.

— Na verdade eu …queria fazer direito. — Ela rapidamente o encarou em surpresa. — Mas meu pai vivia dizendo que eu era o seu herdeiro e que tinha que assumir a empresa, então eu não falei nada para não o magoar, e fiz administração.

— Sacrificou seu sonho só para satisfazer a vontade do seu pai. — Concluiu e ele ficou em quieto, apenas refletindo do porquê falou disso para ela, se nem com Natsu, que ele considerava o seu melhor amigo, ele tinha se aberto desse jeito.

— Foi mais ou menos assim. — em seguida suspirou, um pouco mais calmo.

— Gray. — Ela se aproximou ainda mais e ele ficou tenso. — Por favor me deixe te ajudar a reerguer essa empresa, por favor.

Ele ficou em mudo apenas a observando e depois de um tempo seus ombros caíram rendidos.

— Certo, marque uma reunião com os acionistas e gestores que....

— Obrigada. — Ele engoliu em seco assim que ela o abraçou forte, praticamente o esmagando com aqueles seios enormes.

— Eu prometo que você não se arrependerá. 

 — Eu também espero.  — Murmurou mais para ele mesmo, tentando controlar suas mãos, mas isso estava sendo um pouco difícil. Assim que ela se afastou e seus olhos travaram contra os dele sua boca secou pela forte e insana conexão. Lentamente ele tomou a iniciativa e foi se aproximando, e ela não recuou, muito pelo contrário, envolveu suas mãos no rosto dele e o aproximou mais, quando estavam quase lá ouviram a porta se abrir em um rompante e isso os assustou.

— Senhor Fullbuster a ... — a pessoa parou de falar assim que os viu naquela posição....

“...Tudo o que você tem, pele na pele, ai meu Deus

Não pare, garoto

Algo em você

Faz eu me sentir uma mulher perigosa...”

Continua....

 


Notas Finais


Links da música: https://youtu.be/9WbCfHutDSE

E ai? o que acharam? Queria agradecer imensamente os comentários de vocês, e aos leitores novos sejam bem vindos e sintam-se a vontade.
Bjs e nos vemos nos comentários.


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