História Dangerously - Yoonseok/sope - Eu não quero ir !!!

 Eu acordo no dia seguinte em casa, sentia um cheiro muito bom de comida vindo da cozinha, por um momento eu até pensei que talvez tudo aquilo tenha realmente sido um pesadelo. 

Me levanto esperançoso e corro até chegar no lugar de onde vinha o cheiro, mas não era minha mãe e sim Cho-Hee, o sorriso que havia aparecido nos meus lábios acaba sumindo e ela parece notar. 

- tá melhor ? 

- eu pensei que tinha sido tudo um pesadelo... 

- eu sei como é... As vezes nós queremos que os maus momentos sejam apenas sonhos ruins e passageiros, mas eles não são e nós precisamos enfrenta-los, são eles que nos tornam fortes... 

- mas eu não queria ser forte... Eu só queria minha mãe aqui... - digo sem conseguir conter o choro 

- ah meu amor... Vem cá - ela diz me puxando pra um abraço. 

 Nós ficamos um bom tempo assim até sermos interrompidos pela campainha, Cho-Hee vai atender e então uma mulher de terno feminino entra. 

- bom dia... 

- bom dia... quem é você ?

-meu nome é Hyun Jae, sou advogada do seu pai Yoongi 

- ãh ? E por que você tá aqui ? 

- seu pai já está ciente da morte de sua mãe... Aliás, meus pêsames... Mas eu estou aqui pra levar você pra Seul, você vai morar com seu pai agora 

- que ? não ! 

- não adianta dizer que não vai... Foi o que o juiz determinou, caso sua mãe viesse a falecer, sua guarda seria dele. E quanto antes você aceitar isso so facilitará as coisas 

- não... Eu não vou morar em Seul

- ei... Ei... Yoongi 

- eu quero ficar aqui... 

-yoon... Yoongi ...

- não vou não, você não vai me levar 

- Ei... Yoonie - eu estava desesperado, não queria ir embora, e acabei não percebendo que Cho-Hee tentava me acalmar, só parei ao ouvir o apelido que minha mãe costumava me chamar, nesse momento as lágrimas voltaram a cair 

- Cho-Hee ... Não deixa ela me levar ... 

- desculpa meu querido, mas... eu não posso fazer nada 

- ... Tudo bem então... - eu engoli meu choro, percebi que não adiantaria nada, era melhor fazer como Cho-Hee me disse, usar essa situação pra me tornar forte- quando nós vamos ? 

- após o funeral da sua mãe -a advogada diz

- tudo bem... 

Quando chegou a hora do funeral eu não chorava pois não sabia o que estava sentindo, eram muitos sentimentos ao mesmo tempo, Cho-Hee ficou perto de mim o tempo todo segurando minha mão, ela chorava bastante. 

Quando tudo terminou fomos pra casa e todas as minhas malas já estavam feitas. A primeira coisa que eu fiz foi ligar pra casa de Taehyung pra me despedir, porém ninguém atendeu, parece que o universo realmente me odiava.

 A caminho do aeroporto tento ligar várias outras vezes, mas mesmo assim ninguém atendia, acabo desistindo por chegar a conclusão de que ninguém se importava comigo... Até mesmo aqueles que eu achei que mais se importavam.