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História Dangerously Wicked Women - Os Gêmeos


Escrita por: DeusadaMentira

Notas do Autor


Oláaa girls and boys!!
Alguem ouviu Shout Out To My Ex? EU ESTOU APAIXONADA, e o clipe? a Jade tava tão a Louise da fanfic <333333
O cap acabou de ser betado e eu trago aqui para vcs, espero que gostem amores!!
Não esqueçam de comentar.
Boa Leitura

Beta-Reader desse cap: Nacoarba


OBS. Na capa vemos Layla, Louise, Cezar e Samantha.

Capítulo 5 - Os Gêmeos


Fanfic / Fanfiction Dangerously Wicked Women - Os Gêmeos

Londres (UK)

23 de julho, 2018

15h55 — Sexta-feira

As pálpebras da morena se abriram preguiçosamente, por conta da luz forte que adentrava a janela do quarto do hospital. Quando Cezar percebeu a amiga despertar devagar, levantou rapidamente da poltrona flexível, aproximando-se da cama de Louise.

Com os olhos finalmente abertos, Louise observou cada centímetro do local desconhecido. Quando suas janelas castanhas se encontrarem com as azuis de Cezar, seu coração parou. Ela estava com tanta saudade do amigo.

— Ce... Cezar? — gaguejou.

— Não, é a Maria Madalena, não está vendo? — ironizou, com o mesmo jeito de sempre, embora no fundo quisesse pular nos braços da morena e dar vários beijos em seu rosto pálido devido aos remédios. Mas ele era muito orgulhoso para isso.

— O que você está fazendo aqui? — perguntou a moça, com a voz fina por ainda estar bastante debilitada.

— Está mesmo me fazendo essa pergunta? — rebateu. — Lógico que estou aqui por você, nós estamos.

Antes que Louise pudesse perguntar sobre o “nós” dito pelo amigo, a porta foi aberta, expondo uma Samantha com olheiras, roupas amassadas e olhar visivelmente cansado. Ao alcance dos seus olhos, viu Layla, com seus cabelos longos e pontas descoloridas, e sua aparência era idêntica a da garota ao seu lado, abatida e cansada.

— Louise! — ambas gritaram ao mesmo tempo, correndo em direção a amiga e a abraçando no ato.

— Ai! — Lu reclamou de dor, depois de Sam encostar em seu ombro machucado. Foi apenas naquele segundo que a garota percebeu que sua cabeça e seu ombro estavam enfaixados.

— Me desculpa — a menina de olhos azuis disse, arrependida. Louise olhou para ela, transmitindo pelo olhar que aquilo não havia sido nada de mais.

— O que eu estou fazendo aqui? — perguntou em um tom elevado. — O que vocês estão fazendo aqui? — continuou, olhando para Cezar e Layla. — Não me entendam mal, mas não vejo vocês há dois anos.

Certo rancor se formou no coração de Louise. Ela estava com um pouco de raiva dos amigos, ele nunca vieram visitá-la, entretanto, ela não podia culpá-los, porque a mesma quis assim quando separou o grupo.

— A simpatia mandou abraços, King — Cezar cantarolou. — Mas como sei que isso tudo pode ser efeito das drogas que te deram, eu não te darei uma resposta merecida, meu amor.

Louise revirou os olhos com mais uma das ironias de seu amigo.

— Eu liguei para eles quando você simplesmente me deixou falando sozinha — Sam explicou, cansada. — Sabe o que foi para mim receber o telefonema de um homem desconhecido avisando que você estava no hospital, Louise King? — repreendeu-a.

Aquela ligação havia preocupado Sammy para valer, ela não poderia perder a melhor amiga, sua irmã de coração, não depois que sua avó a havia deixado anos atrás.

— Você nos deixou preocupadas, Lu — Layla falou, calma. — Quando Sam ligou para mim, eu e Cezar pegamos o primeiro voo de Dubai até aqui.

Louise percebeu o que a sua revolta havia causado às pessoas ao seu redor. Naquele momento, ela se culpou mentalmente. Nunca quis ser um peso para os seus amigos. Nem aquele ser inútil que tentou matá-la merecia isso.

Aquele homem.

Ele estava morto. Morto.

Um sentimento de culpa preencheu Louise, mas antes que a empatia surgisse, ela se afastou da tentação, respondendo aos amigos.

— Me desculpem.

— Ainda bem que está arrependida. Mas agora precisamos focar em quem fez isso com a senhorita. Você ficou desacordada por seis dias! — Cezar exclamou.

— Seis dias? — Louise não acreditava que ficou por tanto tempo apagada.

— Isso mesmo, mocinha. — Uma voz desconhecida foi ouvido pelo quarto hospitalar. Rapidamente, o olhar da jovem pousou em um senhor de jaleco branco, na casa dos 50 anos. — Vejo que minha paciente dorminhoca acordou. Sou Jorge Fix, médico responsável pela senhorita — informou. — Vamos à explicação do que aconteceu, senhorita King. Você levou um tiro de raspão no ombro durante um assalto no centro de Londres, certo? — perguntou.

Lógico que não havia sido um assalto. Mas foi o que aqueles garotos dos olhos verdes disseram quando a levaram ao hospital. Samantha, quando chegou ao local, confirmou a mentira deles.

— Foi isso mesmo, senhor.

— Pois bem. — Ele olhou para prancheta em suas mãos, na qual Louise só havia reparado naquele momento. Leu atentamente o que estava escrito nela. — Você apenas sofreu uma colisão na cabeça, que, por sorte, não se agravou. Do contrário, poderia ter provocado um traumatismo craniano. Por sorte também, não houve nenhuma sequela no seu cérebro, observado na ressonância magnética. Você está perfeitamente bem, mas aconselho que não se esforce muito ou faça atividades físicas por uma semana. Tente ficar em casa, quieta, e nada de bebidas alcoólicas ou drogas, por conta do efeito forte dos remédios — alertou o médico.

Mal ele sabia que a menina à sua frente não podia ser domada.

— Pode deixar, doutor, cuidaremos dela — falou Samantha, focada. Ela com certeza passaria muito estresse ao tentar dominar Louise.

— Quando terei minha alta? — perguntou, ríspida.

— Hoje mesmo, senhorita. Já pode começar a se arrumar — o médico falou. — Irei chamar uma enfermeira para tirar os... — Interrompeu-se ao ver Louise retirando o soro que estava em sua veia, além dos outros fios ligados a ela. — Por que será que não me surpreendo... — disse, antes de, por fim, retirar-se da sala.

A morena se levantou da cama acompanhada de Sam, que a segurava com medo de que a mesma pudesse cair. Louise não protestou, pois sabia que seu corpo ainda estava debilitado. Sam ajudou a amiga a se vestir, sem se importar com a presença de Cezar, até porque a garota não era o tipo dele. Sua vestimenta era um vestidinho preto solto, com um sobretudo pesado da mesma cor e sapatilhas vermelhas.

— Ágata e Kiera chegaram — Cezar avisou, desligando a tela do celular.

Quando Louise processou o que o garoto acabara de dizer, olhou no mesmo instante para ele.

— Elas também vieram? — perguntou, surpresa.

— É óbvio que sim! Elas acabaram de chegar em sua casa. Só não chegaram antes porque houve uma tempestade na Austrália, impossibilitando qualquer voo a Londres — contou, dando de ombros.

— Não sei para que tudo isso. Eu estou bem — resmungou.

— Não está bem! — Layla se pronunciou, ríspida. — Você está sendo vigiada e foi perseguida por dois carros que, aposto, não queriam te multar por excesso de velocidade, e sim te matar.

— Viemos te proteger — o garoto falou, levantando-se. — Ninguém vai te machucar novamente. Vamos achar esses desgraçados, e eles vão pagar.

Louise se preocupou, ela não podia reunir a Mean Girls — havia prometido.

— Não vamos nos reunir como Mean Girls novamente — Cezar esclareceu, lendo os pensamentos da morena. — Nós entendemos por que você teve que dissolver a Mean Girls e não vamos voltar. Mas queremos nos unir como família, o que sempre fomos, para te proteger e descobrir por que esse pessoal está atrás de você — disse. — Depois cada um retorna para sua vida, ou fica aqui mesmo, ainda não sei ao certo, mas o importante é que não vamos te abandonar quando você corre risco de vida, King.

Os olhos de Louise estavam marejados. Quando ela dissolveu a gangue, ela e Cezar tiveram uma briga feia, que provocou uma quebra no laço entre eles. Ela nunca pensou que esse laço se reconstruiria de novo, contudo, vendo-o falar isso, ela sentiu que voltou a ter o que lhe foi tirado há muito tempo.

Amor.

Mesmo que só por alguns segundos.

17h13

O grupo de amigos chegou à casa de Louise, e quase pôde ser ouvido o suspiro de alívio dela. A morena estava cansada — seu corpo doía e sua mente estava longe. Ela se via novamente matando o homem que a perseguiu. Ela sentia a fúria vivenciada quando apertou o gatilho da arma. O pior de tudo era que ela não se arrependeu do que fez, pois sabia que ele teria feito o mesmo se tivesse a chance. Mas King sentiu culpa — a culpa por ter quebrado parte da promessa feita à sua irmã.

— Lu! — Ágata gritou quando seus olhos encontraram com os de Louise, e, em seguida, correu ao encontro dela.

Ágata estava diferente agora; seus cabelos castanhos estavam curtos, estilo Chanel, e com as pontas loiras, realçando seus olhos castanhos. Kiera, com seus olhos verdes, lindos, apareceu logo atrás da amiga, com um computador em suas mãos. Quando ouviu o nome de Louise, jogou o notebook de qualquer jeito no sofá e correu até a amiga, abraçando-a.

— Ei, ei, meninas, calma! — Louise disse, entre risos. Ela estava feliz por vê-las. — Eu levei um tiro — lembrou, fazendo com que as meninas se afastassem.

Sam a ajudou a tirar o sobretudo, descansando-o em algum lugar pela casa.

— Estava com tanta saudade — Kiera soltou.

Louise pensou em perguntar por que elas não vieram antes, mas resolveu poupar uma briga com as meninas.

Ágata e Samantha sentaram a morena no sofá, sem deixar de perguntar a cada cinco minutos se ela estava bem. Lu ficou estressada, arrancando risos de Cezar, que as observava.

— Consegui hackear as câmeras do hospital — Layla informou, orgulhosa.

Desde que ela havia chegado com Louise e os amigos, estava no andar de cima, e só agora havia se juntado ao grupo.

— Era isso que você estava fazendo? — Louise perguntou. — Para quê?

— Eu falei sério, King! Nós iremos achar quem está te perseguindo — Cezar respondeu.

— Lu, você foi achada por dois garotos, e eles te levaram para aquele hospital — Layla disse. — Um deles ligou para Samantha assim que você deu entrada no hospital e, depois, desapareceram. Também invadi as câmeras do estacionamento, mas os carros que eles dirigiam estavam sem placa — falou, colocando o vídeo das câmeras do hospital para rodar.

Nele aparecia Louise sendo carregada pelo garoto de cabelos longos que dirigia o Mercedes amarelo. Ao seu lado, o seu irmão de cabelos curtos estava completamente nervoso e preocupado, enquanto o observava colocá-la em uma maca e conversar com o seu médico. Ele preencheu uma papelada, que Louise acreditou se tratar da sua ficha. Logo em seguida, o garoto que dirigia o Mercedes pegou o telefone e falou com alguém rapidamente, desligando e saindo do hospital.

— Eles estavam dirigindo os dois carros que apareceram depois, durante a perseguição — Louise disse para Sam, que franziu a testa.

— Então eles estavam realmente te ajudando — a mais nova concluiu.

— Tem alguma coisa muito estranha — Cezar comentou. — Os garotos te ajudaram, então não a queriam morta, do contrário não estaria mais aqui. Eles não te perseguiam, apesar de ambos saberem muita coisa sobre você, como o seu nome completo, sua cidade natal, sua data de nascimento, seu CPF e o número de Samantha, que provavelmente sabiam que era sua única amiga aqui — discursou. — Nem eu sei o seu CPF, e esses caras sabem de cor?

Louise revirou os olhos.

— Eu não só estou sendo perseguida por alguém — ela começou.

— Como também está sendo vigiada por alguém que a quer viva — Ágata completou.

O silêncio prevaleceu entre as garotas, elas estavam preocupadas e em alerta.

— Precisamos encontrar esses gêmeos — Layla disse.

Essas palavras serviram para acender uma lâmpada na cabeça de Cezar.

Gêmeos? — indagou com um sorriso. — Layla, volta esse vídeo e amplia o rosto deles.

Layla fez o que o amigo pediu, e a feição de Samantha foi a de quem parecia conhecê-los, já a de Cezar foi de felicidade por sua intelectualidade.

— Esses são... — Samantha foi interrompida por Montgomery.

— Os gêmeos Styles — falou, sorrindo.

— Esses são Os Gêmeos? — Layla perguntou.

Os Gêmeos, como eram chamados por todos que viviam dentro do mundo de carros, roubo, drogas e prostituição, eram os reis das rachas — quase ninguém havia ganhado deles.

Eles pertenciam à máfia europeia.

— Como vocês os conhecem? — Louise questionou.

— Uma vez eles foram correr em LA, o que foi arriscado, porque não era a área deles. Quem manda na máfia americana é Ian, como sabemos. — Quando Sammy disse o nome daquele traste, o ódio foi evidente na feição de todos ali, inclusive na dela. — Vocês não foram naquele racha, só eu e Cezar. Eles estavam lá, e o de cabelos grandes — apontou para o garoto que trajava uma blusa azul, meio aberta — ainda deu em cima de mim.

Cezar caiu na gargalhada.

— Eu me lembro disso. Você ficou com tanto medo de falar não, por ele ser da máfia, que mentiu e disse que era lésbica. — Riu, fazendo Samantha assumir uma feição amarga.

— Mas isso ainda não explica por que alguém da máfia europeia quer me proteger. Eu não tenho laços com ninguém daqui, seria mais fácil se eles quisessem me matar, pois eu já... — Louise não completou a frase, que seria um lembrete de que ela já havia se envolvido com aquele desgraçado do Somerhalder.

— É isso que vamos descobrir às — Cezar fez uma pausa, olhando para o relógio — 22h30 — terminou, sorridente.

— Como assim? — Kiera perguntou, confusa.

— Vamos a um racha — Cezar comunicou. — Os Gêmeos contra Tomlinson e Payne.

— O chefe da máfia europeia vai correr? — Sam perguntou, incrédula.

— Esse será um racha extremamente perigoso, pois os maiores dos maiores vão estar lá. Estará lotado. Os melhores amigos vão fazer uma corrida amistosa e será a nossa chance de encontrar com esses dois — Cezar falou.  

— O que você pretende fazer? Chegar neles e falar: “E aí? Vocês salvaram a Louise e queríamos saber o motivo”? Você só pode estar doido — Ágata falou, como se fosse a maior loucura do mundo. — Precisamos de um plano melhor.

— Eu sei disso, miss Piggy. Não sou burro. — Revirou os olhos. — Tenho tudo planejado. Amém eu mesma, vadias! — exclamou, abrindo o melhor sorriso sombrio que alguém poderia ter.


Notas Finais


O que sera que ira acontecer???
Espero que tenham gostado amores, não esqueçam de dar suas opiniões nos comentarios.
xx
Llumamalu


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