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História Danse Macabre - Mudança de vida


Escrita por: yourbluepeach

Notas do Autor


Oi, mais uma fanfic nova. E sobre o título da história, é o nome de uma música de uma das minhas bandas favoritas (recomendo). Então é isso. Espero que goste!
=)

Capítulo 1 - Mudança de vida


Fanfic / Fanfiction Danse Macabre - Mudança de vida

    Fazia algum tempo que estava naquele avião. Sai da Itália, para ir a Los Angeles, ir morar na casa de minha tia avó (ou apenas tia, como ela preferia). Mas para que se mudar para a casa da tia Constance? Infelizmente, eu fiquei órfã, e quando ela ficou sabendo disso, me convidou para a sua casa.

    Mudaria a minha vida por completo por causa disso. Meus amigos... Está bem, não eram tantos assim.

                                                                     -------

    Tive que me virar sozinha, achar taxi, ir para lá e para cá e achar a casa. Achei a casa, depois de algumas horas. Entrei devagar, a porta estava aberta.

    - Quem está aí? – veio uma voz de dentro da casa.

    - Sou eu tia, cheguei. – respondi.

    - Nicolletta, já chegou minha querida? Entre. Vou te mostrar seu quarto, já vou sair. Então fique à vontade, a casa é sua. – Foi mostrando a casa, tinha um quarto a mais sendo ocupado, mas nem parei para ver. – Pronto, aqui está. Volto daqui a mais ou menos uma hora.

    - Está bem, obrigada tia. – ela saiu, e fui em direção ao meu quarto. Comecei a desmanchar minha mala.

    Quando estava tirando uma blusa, caiu uma foto no qual estava minha mãe, meu pai e eu, depois de sairmos de uma daquelas “festinhas de negócios”. Nós duas estávamos vestidas a rigor, de vestido comprido. Apesar de eu sempre parecer um pouco patricinha, na escola eu era considerada apenas a nerd.

    Troquei a minha roupa e coloquei apenas um moletom cinza com um desenho de panda, uma legging, e um tênis. Percebi que ficaria entediada o resto da tarde, então resolveu conhecer a vizinhança.

    (...)

    Aquele lugar era muito quieto, pelo jeito não tinha ninguém da minha idade. Apenas algo tinha me chamado a atenção, uma casa vizinha da minha tia, que estava à venda. Mesmo estando vazia, parecia muito arrumada. Existe aquele ditado: a curiosidade matou o gato. Se fosse verdade, estaria morta.

    A porta da frente não estava aberta, então fui ver os fundos, lá estava aberto. A casa, como previa, estava vazia. Era muito bonita. Os meus passos era o único barulho que escutava.

    - O que você está fazendo aqui? – veio uma voz do nada, era uma garota. Tomei um susto.

    - Oh... Desculpe-me, pensei que a casa tivesse vazia.

    - Por que você veio aqui?

    - Minha tia Constance saiu, e como cheguei hoje, resolvi conhecer o bairro.

    - Quem é você?

    - Nicolletta, sobrinha neta da sua vizinha, e você?

    - Violet, mais uma coisa, não recomendo andar por esta casa sozinha. Existem muitas lendas sobre ela. – Analisei a menina, já tinha visto seu rosto em algum lugar.

    - Você não é da família que morou aqui? Desculpa, pesquisei muito antes de vir aqui.

    - Sim, mas você não acreditaria em nada...

    - O que? Eu sei que quase toda a sua família morreu aqui.

    Ouvi sons de passos na escada, era uma mulher. Também a reconheci, era a mãe da garota. Mas... Ela tinha morrido, eu tinha visto as fotos.

    - Violet? Olá, quem é você?

    - Não era para você estar a sete palmos do chão? – perguntei.

    - O que?

    - Não era para você estar morta? – traduzi.

    Ouvi as duas cochichando sobre mim.

    - Tanto faz pelo jeito ela já sabe. Bem vinda à casa dos mortos, porque é o que só tem aqui. – Ela disse com tanta naturalidade, que deu arrepio.

    - Então acho melhor eu ir, Constance deve estar achando estranho o meu sumiço. Tchau! – Saí pelo mesmo lugar que saí, vi que ela tinha chegado. Dei a volta na casa, dava para subir pelo lado de fora para o meu quarto. Consegui facilmente: balé e ginástica desde muito pequena.

    Ouvi-a conversando com alguém lá embaixo, pensei em algo para fingir que estava fazendo alguma coisa enquanto estava fora. Vi minha sapatilha, não a de ponta, calcei-a rapidamente, coloquei qualquer música (aleatório do celular ajuda muito às vezes). Coloquei baixinho, assim dava para saber quando estava vindo.

    Ouvi as vozes conversando.

    “Não faça nada para ela, Brian, é a unia coisa que te peço.”

    “Está bem, tentarei, mas se ela...”

    “Ela parece até um anjo, muito educada e até doce. Por favor, eu estou te avisando.”

    “Okay. Não precisa falar mais nada, vou buscá-la para fazer amizades.” Esta última frase falou com tanto desprezo.

    Aumentei um pouco o volume do celular, e comecei a dançar os primeiros passos que vinha na cabeça. Quando a porta se abriu quase ai de susto, um menino da minha idade, loiro, estava na porta. Ele me segurou, evitando eu cair.

    - Wow! Calma, olha por onde anda. – disse.

    - Desculpa.

    - Você quase acabou de cair, e pede desculpa para mim? Engraçado. Eu sou Brian, e você deve ser a...?

    - Nicolletta. Ah... Já estou descendo, se quiser pode ir indo na frente.

    - Então está bem. – disse e fechou a porta com tudo, tirei a sapatilha e coloquei o tênis. Desci correndo até a sala, a porta estava fechada.

    - Com licença, posso entrar tia?

    - Claro.

    - Obrigada. – disse.

    - Então está aí você, Nicolletta. Posso chamar de Nickie, é muito comprido. – disse Brian sem tirar seus olhos de mim em nenhum segundo, sério isso estava ficando estranho.

    - Claro.

    - Eu já consegui matricular você em uma escola, - disse minha tia – na mesma que a dele. Pelo o que eu vi, não tem nenhuma complicação com a escola. Então começa amanhã, se prepare.

    - Traduzindo, prepare-se para os retardados, ou como se chamam, populares. É apenas um bando de idiotas de qualquer jeito. – disse Brian. Dei uma risada, um pouco baixa, que senão parecia uma foca sendo eletrocutada.  – Oh... Então não sou só eu que acho isto.

    - Infelizmente toda escola tem um grupinho de babacas. – disse, mas logo me lembrei da minha mãe, repreendendo-me por falar isto.

    - Pelo jeito existe alguém que percebeu que aquelas pessoas não prestam.

    - Infelizmente tenho que concordar, a maioria vão atrás deles como um cachorrinho. Dá nojo.

    -  Eu acho que está na hora dos dois irem para a cama, e pararem de falar sobre babacas vão.

    Obedeci e logo levantei, vi que Brian não fez o mesmo, só o fez quando percebeu que eu estava indo. Subi as escadas rapidamente, quando cheguei ao corredor ele me parou.

    - Tão certinha assim?

    - Desculpa, se eu não fizesse o que meus pais mandavam... Nem me lembre. Então acostumei.

    - Então, até amanhã. – deu um sorriso de lado e entrou em seu quarto. Continuei a andar em direção ao meu.


Notas Finais


E aí, gostou? Sua opinião é que vai decidir se a história continua ou não. Então... Até o próximo capítulo (eu acho).
=)


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