História Dark Angel - Magic

Desconecto o iPod e procuro por minha estação favorita. Anne está dormindo no banco ao meu lado e Zayn no banco detrás, esses vampiros mais dormem que outra coisa.

Aumento um pouco a música e relaxo, achei a minha estação, escutava muito ela quando era adolescente, só toca Evanescence não importa a hora, está tocando Anywhere. (1)

O que Anne me revelou, bem, foi muita coisa mesmo, e eu também lhe contei sobre mim, sobre a morte desconhecida de minha mãe que me atormenta até hoje. Não sei bem porque ela quis me contar sobre ela, conheço-a a tão pouco tempo! Eu me senti confortável falando com e ela, coisa que não acontece quando eu menciono a morte de minha mãe, nem mesmo quando eu contei para Zayn eu consegui conter o nó que formava em minha garganta, e com Anne, bem, saiu, foi-se, não chorei.

Eu me sinto confortável com Zayn, muito, é normal eu ficar cabisbaixa quando falo sobre isso, mas com Anne... não sei.

Me deixo levar pela música, a melodia leve, me levando...

- Como diabos eu vim parar aqui??

Dou um grito e quase perco o controle do carro quando Zayn aparece do nada entre mim e Anne e me assusta.

- Desculpe. – Ele se senta novamente no banco detrás. – Não queria te assustar.

Respiro fundo algumas vezes, meu coração palpita pelo susto.

O olho de relance sobre o ombro. Seu cabelo cai sobre a testa bagunçado e ele tem cara de sono. Começo a rir com a cena, pela segunda vez vejo uma vampiro nesta situação.

- O que? – Ele tenta colocar seu cabelo no lugar, mas o efeito é o oposto. – Você dirigiu este tempo todo?

- Sim.

- Kathy, está amanhecendo.

Olho para a janela onde Anne por incrível que parece dorme tranquilamente com a nossa conversa, e vejo o céu púrpura com raios amarelos. Ainda bem que estas janelas são bem escuras e não deixam o sol passar pelo vidro.

Começa a tocar Breath No More.

- Bonito. – Digo. Os raios do sol penetram nas nuvens que ainda estão no céu, uma visão magnífica.

- Você está dirigindo há quase 24 horas, sem parar.

Suspiro, lá vem sermão, mas eu não quero contar a ele sobre meus sonhos horríveis. Estou com sono, mais agora que ele toca no assunto, eu estava usando a música para me distrair.

- Eu queria chegar rápido. – Dou de ombros. – E parece que chegamos.

A floresta que nos seguiu desde Gdov foi substituída por prados enormes, com algumas árvores ao longe amarelas de flores e montes de feno em alguns lugares.

Na estrada surge um caminho de sem asfalto, há uma placa indicando ela, escrito em letras maiúsculas: Província de Oblast – Oriol. Este mesmo, foi o que Ian disse, uma província dentro de Oblast, lembro-me bem pouco sobre isto de quando estudava, algo sobre separação de algo, mas nunca fui muito bem em história, e muito menos em geografia.

Olho pelo retrovisor quando entro na estrada de terra, Ian me segue então estou indo pelo lugar certo.

Zayn suspira atrás de mim.

- Quando chegarmos lá, a primeira coisa que você faremos será você dormir.

Pelo jeito que ele falou, sei que não terei escolha.

***

- Achei que a primeira coisa faríamos quando chegássemos era eu dormir. – Digo.

Estamos em um hotel, eu somente de lingerie e Zayn de boxer. Ele deixa de beijar meu pescoço e me encara.

- Você quer dormir? – Ele diz, seus olhos estão queimando, ele não quer.

- Não. – Digo. Sorrio vitoriosa quando ele volta a fazer o que parou, dando mordidinhas de leve em meu pescoço, posso sentir seus caninos.

Eu não queria dormir, mas eu sabia que ele me obrigaria, então tirei minha roupa e o chamei para a cama sem a mínima intenção de dormir, e deu certo.

Sinto sua língua onde as marcas de seus caninos estão começando a melhorar, não mais avermelhadas e doloridas.

- Porque você não me mordeu nas outras duas vezes?

- Achei que fossem três. – Ele diz soltando o fecho do meu sutiã e o jogando do outro lado do quarto.

- Não, eu acho que foram duas. – Ele olha para mim e sorri, seu caninos estão expostos. Ele percebeu meu jogo.

- Talvez eu devesse refrescar sua memória.

Ele diz e volta para meus seios. Ele torce um sobre seus dedos e ele endurece rapidamente, ele o lambe e enfia na boca, chupando-o.

Gemo e me contorço, suas mãos estão em todos os lugares, me estimulando. Jogo minha cabeça para trás quando achei que iria mordê-lo, mas ele o solta e me beija nos lábios.

- Porque você não fez? – Encaro seus olhos. Ele prende meu lábio inferior entre seus dentes, o que me faz pensar como seus caninos não o perfuraram.

- Não quero fazer isso com você.

- Mas você me deu seu sangue antes.

- E você o afastou.

Ele solta meu lábio e me encara, a ponta de nossos narizes se encostando.

- Bem, eu.. eu... – Não sei o que dizer porque não sei o que aquilo significava. Se significasse algo.

- Significa. – Ele diz, lendo meus pensamentos. – Isso não acontece muito, trocamos sangue, algo muito íntimo para um vampiro, nem mesmo alguns companheiros o fazem.

Fico encarando ele sem dizer nada. Troca de sangue, só de pensar parece importante.

- Então estou lisonjeada, então não deve empacar quando o fizer, porque de algum modo é prazeroso.

Sinto minhas bochechas corarem com o que eu disse por último, mas não desvio o olhar.

Ele sorri e beija meu queixo, dando mordidinhas e vai descendo por meu pescoço.

- Sim, é prazeroso.

Ele continua a descer e tira minha calcinha, ele fica de joelhos e tira sua boxer.

Ele pega meus tornozelos e os afasta, abrindo minhas pernas. Ele se deita sobre mim novamente e sua mão desliza sobre a parte interna de minhas cochas.

Seguro seus cabelos e gemo quando ele penetra lentamente, aperto minhas pernas em sua cintura e ele começa um ritmo, nossos quadris juntos.

Beijo seu queixo, passando meus dentes até a base de seu pescoço. Ele solta um geme baixo quando eu arranho suas costas, sinto meu orgasmo chegando.

Ele para do nada e se senta, me puxando com ele e me colocando sobre seu colo.

Passo meus braços ao redor de seu pescoço e ele segura minha cintura com as duas mãos. Eu me levanto um pouco e me sento sobre ele, senti-o me preencher, jogo minha cabeça para trás e gemo alto, ele movimento meu quadril para cima e para baixo, lentamente.

Ele solta uma mão e agarra meu cabelo, puxando-o e me fazendo encará-lo. Me apoio em seus ombro e me movimento mais rápido, uma de suas mãos ainda prendo meu cabelo enquanto a outra segura minhas costas me puxando mais para ele.

Vejo quando ele fecha os olhos e geme, o som forte do fundo de sua garganta. Ele abre os olhos e me encara novamente. Não desvio meus olhos nem um segundo, seus olhos brilhando, começo a gemer e ele puxa mais meu cabelo, expondo meu pescoço.

Sinto seus caninos e grito em meu orgasmo, minhas costas se arqueando e meu corpo tremendo pela intensidade e fecho meus olhos. Sinto algo contra meus lábios e um líquido desce sobre minha língua, bebo-o rapidamente e Zayn investe mais duas vezes em minha, então sinto o tremor em seu corpo.

Ele afasta seu pulso de meus lábios e abro meus olhos. Sua mão ainda me aperta contra ele, quando seus olhos encontram os meus um arrepio desce de minha espinha, seus olhos estão tão selvagens, mas com tanto amor ao mesmo tempo.

Ele me beija e sinto o gosto metálico de meu sangue em sua boca, sua mãos alisando minhas costas e a outra segurando meus cabelos, só que mais gentilmente agora.

Ele me deita de costas na cama, seus lábios não soltando os meus, ele saindo de dentro de mim e então se afasta, apoiando-se com os braços ao redor de minha cabeça, e me encarando.

- Eu te machuquei?

- Não. – Digo e enfio meus dedos em seus cabelos macios. – Porque?

- É que... – Ele desvia o olhar, seus olhos parando em meus seios expostos. Seguro se queixo e o faço me encarar, estava ficando incomodada. – Eu me empolguei eu acho, e acabei puxando seu cabelo.

Pisco algumas vezes e começo a rir. Ele sai de cima de mim e se deita ao meu lado.

Subo nele e me encosto em seu peito. Olho para ele e tento ficar sério, mas fracasso.

Ele faz bico e desvia seus olhos.

- Porque você está rindo? – Ele olha pra mim de novo, ainda fazendo bico.

- Porque você achou que me machucou. – Não estou rindo mais. Fico fazendo o contorno de uma de suas tatuagens com a ponta dos dedos. – Eu até gostei.

Não olho para ele, continuo passando a ponta do meu dedo sobre suas tatuagens. Ele se vira tão rápido e quando dou por mim ele está em cima de mim, segurando minhas mãos sobre minha cabeça.

- Então você gosta. – Ele diz, sua voz grossa, começo a rir e puxo minhas mãos, mas ele é bem mais forte que eu.

Ele enfia seu rosto em meu cabelo e cheira, depois morde meu ombro, e sinto a pontinha dos caninos, quase se expandindo.

- Mas você tem que dormir.

Ele se deita a meu lado e puxa o lençol, nos cobrindo. Deito apoiando minha cabeça em seu peito, não quero dormir, mas ele faz circulo suaves em minhas costas e me canta sussurrando My Immortal (2) em minha orelha, ele sabe que é a minha preferida. Caio em sono profundo, sua voz me envolvendo.