História Dark Angels - Prólogo

POV Jessica

Bem, eu me chamo Jessica. Tenho quatorze anos (estou prestes á fazer quinze), sou geminiana,gordinha,1,73 de altura,cabelos castanhos meio cacheados e olhos verde castanhos. Vivo num orfanato com meus quatro melhores amigos, Kou,Ruki,Yuma e Azusa, nós sempre estamos por aí aprontando e brincando, apesar de eu ser uma menina (uma das poucas do orfanato) nós dormíamos no mesmo quarto o que era constrangedor e divertido ao mesmo tempo mas que me fazia com que eu me sentisse uma sortuda por ter amigos tão legais e tão divertidos.

- Jazz! - Chama Ruki aparecendo por detrás da porta. Havia um sorriso em seu rosto e eu soube que iríamos ter um dia livre e maravilhoso pela frente. Nós corremos até os jardins do orfanato, onde os meninos estavam deitados na grama, Azusa se sentou como que para me observar melhor enquanto Yuma jogou uma maçã vermelha para mim.

- É melhor você morder! - Exclamou Yuma, com um sorriso fofo no rosto. - Está uma delícia. - Disse enquanto dava uma dentada na maçã em sua mão direita.

Senti o vento bater em meus cabelos e então me deitei na grama. Os quatro se amontoam á minha volta enquanto sinto meus olhos pesarem e caio no sono.

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Não sei bem quanto tempo passou, mas acordo assustada ouvindo os gritos dos meninos enquanto os vejo serem arrastados pelos funcionários do orfanato. Quando corro para tentar ajudá-los, uma mão forte segura meu braço de forma que doía, ao olhar para trás vejo outro funcionário do orfanato, ele me dependura em cima de seu ombro direito e como á me debater, pensando em como eu seria açoitada no quartinho para onde tantas vezes eles levavam os meninos, mas não é isso o que ocorre,  Ao invés disso sou levada para o quarto onde as crianças iam quando aparecem pessoas querendo nos adotar.

- Olá Jessica. - Disse o homem diante de mim. Ele parecia bom e gentil apesar de tudo.

- Oi. - Eu disse, gaguejando.

- Como está? - Perguntou preocupado, eu não queria chorar e me mantive forte.

- Bem. - Menti.

- Olha, eu estou aqui para levá-la para casa. Você gostaria de ir morar comigo? - Ele parecia ser uma boa pessoa, mas eu não queria chateá-lo ou abandonar os meninos.

- Sim. - A palavra saiu de minha boca automaticamente, sem meu consentimento. O homem sorrira.

- Que ótimo. Vou levá-la agora mesmo, está bem? - Pergunta, se dirigindo até onde eu estava. Assinto com a cabeça enquanto eu pensava em como eu ficaria triste dali para frente.

Vou para o quarto correndo, fazendo as malas o mais rápido que posso para não ter que ver os meninos. No entanto, quando abro a porta para sair, vejo os quatro me encarando confusos.

- Jazz? Para onde está indo? - Pergunta Kou.

- Eu fui adotada. - Respondi explodindo em lágrimas envergonhada por chorar na frente deles. -  Vou sentir muito a falta de vocês. Vou ver com o meu pai adotivo se ele deixa que eu os visite em breve. - Eles me deram um abraço apertado que se encerrou quando um funcionário veio me buscar, ao sair do quarto, os olhei de relance enquanto meu choro era engolido. Entrei num carro preto e fui embora.