História Dark Angels - Sem Saída

POV Jazz

Sou levada de volta para a Mansão Sakamaki junto dos meninos. Todos estão reunidos na sala de estar quando eu entro. Reiji olha para mim com seu olhar sério e diz:

- O que é que está acontecendo para seu prazo ter sido encurtado? – Ele me encara com seus olhos lindos e penetrantes.

- Em três dias eu serei forçada a me casar com Carla Tsukinami. – Kanato e Ayato arregalam os olhos enquanto eu fico sem saber o que fazer. – Ele virá me buscar e sei que se não for com ele, ele me mata.

- O que você pretende fazer a respeito? – Pergunta Ruki.

- Eu vou me entreg... – Sou interrompida por Shu se levantando do sofá.

- Não seja ridícula criança, se você for com ele não quero imaginar o que ele fará com você. – Me arrepiei ao ouvir suas palavras pois Shu se manifestar ao meu respeito era algo surpreendente.

- Não quero que você e os meninos se machuquem, você é assim como eles tudo para mim e eu não posso deixar que se matem por minha causa. Shu, eu os amo mas tenho que fazer isso por vocês.

- Como pode nos amar? – Pergunta Subaru com nojo e desprezo na voz.

- Vocês podem ter me machucado todos esses anos, mas foram quem me criaram e valorizo isso acima de tudo e é por isso que os amo, família não é de quem você nasce é com quem você convive, ohana quer dizer família e família quer dizer nunca mais abandonar ou esquecer. Eu os amo demais. – Digo passando meus olhos por cada um enquanto abro meu melhor sorriso.

As vidraças se quebram e vejo vários lobos aparecerem na sala para o susto de meus irmãos e eu. Seus olhos dourados e brilhantes me faziam ter certeza de que era Carla quem os estava controlando. Eles dirigiram seu olhar para mim e me cercaram.

- Apareça Carla. – Peço olhando nos olhos do lobo mais próximo de mim e em seguida vejo Carla Tsukinami diante de mim.

- Olá Jessica. – Disse com um sorriso maldoso.

- Eu vou com você está bem? – Digo lhe fitando meio trêmula. – Só peço que não machuque minha família e então eu farei tudo o que você quiser, só não toque na minha família.

- E se eu não fizer o que pede? – Diz sorrindo desafiador enquanto me dou conta do quão alto ele era.

- Eu me mato. – Respondo firme não me deixando intimidar por sua posição com meu marido.

- É mesmo corajosa como Karl alega. – Diz sorrindo enquanto passa a mão por meus cabelos. – Espero que demonstre essa coragem em minha mansão. Vamos? – Pergunta sério e firme.

- Deixe eu me despedir. – Peço me virando para os meninos, mas sou surpreendida ao ser pega pelo braço e perceber que estou sendo “tele transportada” para um quarto, o quarto dele.

- Dormiremos juntos, afinal você é minha esposa. – Diz com um sorriso maldoso.

- O que vai fazer comigo? – Pergunto tremendo de medo.

Ele se aproxima de mim.

- Não tenho muita ideia, mas você parece ser uma boa presa.

- Não me machuque por favor. – Lhe suplico fechando os olhos.

- Aproveite hoje para conhecer a mansão, sua rotina como minha esposa e rainha dos vampiros começa amanhã.