1. Spirit Fanfics >
  2. Dark Angels >
  3. Recepção

História Dark Angels - Recepção


Escrita por: Clarexa

Capítulo 19 - Recepção


POV JAZZ

Acordo na manhã seguinte assustada e mais amedrontada do que nunca ao me deparar com Carla deitado ao meu lado, me levanto da cama quando sinto sua mão me pegar pelo pulso.

- Onde pensa que vai? – Pergunta me fitando com seus olhos dourados.

- Eu só estava indo comer algo. – Respondi assustada e fazendo força para não gritar de dor com a força que ele exercia em meu braço.

- Os empregados irão preparar a mesa em alguns minutos. – Responde sério e inexpressivo. – Deite-se novamente ou sofrerá as consequências. – Lhe obedeço assustada e fito seus lindos olhos.

- Realmente concordou com a ideia de me ter como esposa? – Perguntei curiosa.

- Não é hora de responder isso, além do mais não lhe devo satisfação alguma humana. – Cospe a última palavra com grande desprezo.

- Me desculpe, mas só lhe perguntei isso porque estive muito curiosa com todas essas coisas e além do mais, você é um vampiro, porque escolheu me desposar a escolhe alguma vampira?

- Você tem sua utilidade. – Disse com um sorriso malicioso

- Carla, por favor se me permitir gostaria de poder ver minha família. – Ele fecha a cara e se levanta, trocando-se de roupa e vestindo seus mais refinados e estilosos trajes.

- Vista-se. – Diz friamente enquanto sai. – E não demore, em 10 minutos eu retornarei e quero vê-la pronta. – Assinto com a cabeça enquanto me deparo com um deslumbrante vestido azul acompanhada de uma tiara, colar, brincos e luvas brancas sob a cama. Me troco o mais rápido possível enquanto aguardo seu retorno. Minutos depois a porta se abre e vejo meu marido me olhando surpreso e deslumbrado. – Parece que acertei no vestido. - Disse sorrindo.

- Foi você quem escolheu? – Perguntei surpresa. Ele riu em resposta.

- Venha, não estava com fome? – Ele pega gentilmente em minha mão enquanto me conduz pela escada abaixo me levando para a sala de jantar. Ele puxa uma cadeira para eu me sentar e se senta ao meu lado. Os criados aparecem com pratos para nós dois. – O que acha? – Pergunta quando os empregados se retiram.

- Parece incrível. – Sorrio.

- Eu tinha que fazer com que a primeira manhã de minha esposa fosse boa. – Respondeu sorrindo.

- Você fez tudo isso só por minha causa? – Pergunto constrangida e feliz ao mesmo tempo, Carla sorri em resposta. – Muito obrigada. – Sorrio começando a comer. – O que gosta de fazer no tempo livre? – Pergunto tentando conhecê-lo melhor.

- Leio, de preferência Shakespeare. – Isso explica esse lado gentil dele pensei, eu teria de arrancar mais dele se eu quisesse conhecê-lo a fundo.

- Quando morei numa mansão destas ainda criança eu também lia Shakespeare.

- Como assim morou numa mansão?

- Eu nunca contei para ninguém, mas já fui rica e morei numa casa como esta aqui, meus pais viviam me incentivando a ler e eu lia muito Shakespeare. – Ele sorri.

- O que aconteceu com sua família? – Pergunta curioso. – Meus pais foram mortos por meu irmão diante de mim, ele fugiu e horas depois nossa irmã morreu de hipotermia.

- E você quer essa vida de volta?

- Sim, mas eu iria dar tudo para ver meus pais novamente. – Respondo sincera.

- Quantos anos você tinha? – Pergunta parecendo sensibilizado.

- 8 anos.

- Sinto muito. – Diz pegando em minha mão enquanto se levanta e se aproxima. Ele afasta o cabelo do meu pescoço e me morde enquanto gemo de dor.

- Pare por favor. – Peço e então sinto sua mão apertar meu pescoço. – Não consigo respirar. – Ele me larga e então sou confrontada por seus belos olhos.

- Que humana fraca. – Diz se recompondo e ajeitando suas roupas. – Pensei que fosse forte. – Fala irritado.

- Me desculpe. – Ele me pega pelo braço e me leva até os subterrâneos da mansão,me jogando numa cela escura e fria.

- Verei o quanto suporta. – Diz com um sorriso assustador enquanto prendia minhas mãos na parede com correntes. Carla aperta as correntes tão forte que sinto minhas mãos ficarem dormentes. Deslizo minhas costas contra a parede até me sentar no chão. – Desistiu assim tão fácil? – Pergunta parecendo enojado, ele puxa as correntes que prendiam minhas mãos forçando-me a ficar de pé. – Submeta-se sua humana inútil.

- Pare por favor. – Imploro com os olhos cheios de lágrimas e vejo meu marido rir maldosamente.

- Você realmente é uma fraca, tola e inútil. – Diz largando as correntes e virando-se de costas. – Você conhecerá seu cunhado agora. – Completa enquanto vejo Shin Tsukinami entrar na cela com um sorriso assustador no rosto.


Notas Finais


Oq acharam?Peguei pesado


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...