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História Dark Angels - Inconsolável - I


Escrita por: Clarexa

Notas do Autor


coloquem "I" pq eu não sei se a nossa protagonista vai sofrer de novo

Capítulo 6 - Inconsolável - I


Quando chega a hora de ir para a escola, me arrumo com meu uniforme e entro na limusine. Descubro que o menino misterioso da minha classe era Azusa e fico aliviada, passando a se sentar com ele desde então. Quando chega a hora do intervalo me deparo com o inevitável: três de meus irmãos (Ayato,Reiji e Shu) me encarando bravos enquanto eu pegava minha merenda. Quando me dirijo para um local mais reservado ao invés de ir comer com os meninos, sinto uma mão me puxando pela gola do uniforme,me levando até o telhado da escola, era Reiji.

- Você é uma criança tola e idiota sabia disso? - Grita irritado me jogando contra a grade de proteção.

- Pare de mexer com ela! - Grita Ruki aparecendo atrás dele. - Ela não é mais sua presa! - Berra para meu horror. - Agora ela é minha. - Completa. O que poderia ter acontecido com ele? O meu Ruki nunca agiria dessa maneira comigo. Reiji me morde no ombro sugando todo o meu sangue enquanto eu via um sorriso assustador no rosto de Ruki.

- Essa vadia merecia isso há muito tempo. - Meus olhos se enchem de lágrimas com seu comentário.

- Merecia mesmo. - Sussurra Reiji em meu ouvido. De repente vejo Yuma aparecer e dar um soco na cara de Ruki enquanto Kanato e Subaru tiravam o irmão de cima de mim.

- SOME! - Berra Yuma pra todo mundo após o soco. - Se você xinga-la de novo você vai ver.

- Até parece que você vai mesmo fazer algo. - Diz um Ruki debochado. - Ela é só uma humana idiota que serve de alimento e não para ser consolada e acolhida. - Me entrego ás lágrimas.

- Como pode falar de mim desse jeito depois de tudo o que passamos? - Pergunto chorando.

- Você não significa nada para mim e provavelmente nunca significará. Se sentisse algo por mim jamais teria nos abandonado. - Diz com raiva e ódio na voz. Laito se aproxima dele irritado e lhe dá um murro no estômago, que derruba Ruki no chão.

- Se você falar com ela desse jeito de novo, vou fazer você sofrer como nunca. - Ameaça irritado me deixando surpresa no bom sentido, pois assim como o fato de Kanato ter me "liberado", o fato de Laito estar bem ali me defendendo me surpreendeu por nunca esperar algo desse tipo vindo dele. - Você está bem? - Pergunta gentilmente para mim.

- Sim Laito.- Respondo enquanto Kanato sorri para mim e me tira do telhado junto com Subaru e Laito. Quando descemos as escadas, eu os abraço emocionada. - Obrigada por me protegerem e por me defenderem daquele jeito.

- Você é nossa bitch-chan. - Diz Laito me fazendo rir com seu sorriso bobo e fofo. Kanato lhe tá um tapa de brincadeira na cabeça e rio ainda mais.

- Chega de piadas por hoje Laito, acho que a Jessica precisa um pouco da companhia do Teddy. - Diz Kanato me estendendo aquele ursinho de macumba.

- Obrigada Kanato. - Digo beijando sua bochecha. Meu olhar se volta para Subaru. - S, obrigada por tudo o que você e eles fizeram por mim esta noite. Vocês são os únicos que conseguem me fazer sorrir num dia tão horrível como hoje.

- Ele também te trata daquele jeito na mansão dele? - Pergunta Laito sério.

- Sim, e é por causa daquilo que eu tento evitá-lo á qualquer custo. 

- Mas porque ele anda te tratando tão mal? -  Pergunta Kanato.

- Nem eu sei K, só sei que toda vez que ele me maltrata os meninos estão lá pra me defender.

- Vocês tem um vínculo muito forte. - Observa Kanato segurando com força o ursinho de macumba.

- Sempre tivemos. - Sorrio. - Aquele idiota que me maltrata inclusive foi um dos meus melhores amigos, mas hoje em dia ele anda diferente e eu queria muito saber o que aconteceu com ele. Ele não é o garoto de quem eu me lembro. O garoto que vem na minha cabeça me fazia rir e adorava me ter por perto mesmo estando triste ou com medo por conta do que passávamos no orfanato.

- Como assim? - Pergunta Subaru preocupado.

- Nós éramos chicoteados,literalmente ferrados (quando nos marcavam com aqueles pedaços de metal) e espancados. Eu só escapava porque mesmo não sendo santa os meninos me acobertavam sempre e eu lhes devo muito por isso. - Digo com lágrimas nos olhos,

- Vocês devem mesmo ficar juntos. - Diz Kanato e eu os abraço novamente feliz por tê-los como irmãos.


Notas Finais


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