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História Dark Blades - No Way Out


Escrita por: chaneyol

Notas do Autor


Leiam as notas finais.

Capítulo 3 - No Way Out


Fanfic / Fanfiction Dark Blades - No Way Out


— Dante


      

O sonho que tivera havia se acabado no momento em que o mesmo sentira se engasgando por um tubo. Infelizmente ainda estava imóvel, porém conseguia enxergar uma luz forte que tampava toda a visão a qual deveria enxergar. 

— Ele está acordando? — Todas as luzes que impediam a visão de Dan foram se apagando consecutivamente e finalmente o mesmo havia percebido que se situava em um Hospital.

Todas as luzes eram flashes de câmeras, Dante preferia não saber que estava em todos os noticiários do estado. 

— O que você tem a falar sobre Sara Jane? — Um dos repórteres abusou do estado de Dan e fez a primeira pergunta e logo todos começaram com chuvas de questionamentos sobre a garota. — O que vocês eram, irmãos ou namorados?

 

— Saiam todos da sala, o paciente ainda está em repouso até o momento. — Uma mulher possivelmente da idade de Dan expulsou todos da sala, por conta de sua roupa ela deveria ser a médica do mesmo.

 

O menino que havia acabado de acordar havia levantado de seu leito e retirado todas as conexões de seu corpo com as máquinas, a última coisa que precisava era ficar preso em uma cama de hospital.

— O que pensa que está fazendo? — A moça de cabelos negros abriu a palma morena de suas mãos e logo Dan ficou totalmente paralisado. Seu crachá estava escrito Mini Holland.

 

Ao fechar a palma da mão o garoto caiu no chão e logo se recompôs na cama novamente como sua médica havia mandado. Percebeu que seus poderes estavam sendo controlados por que o quarto era feito de Rochas Vincadas, um determinado tipo que foi criado por cientistas logo após ao sucesso dos gases lançados no ar.

 

Dante tentou olhar para além de seu quarto e infelizmente todos os vidros eram fumê e incapazes de serem refletidos. Aquilo estava sendo pior que uma prisão pra ele e então logo todo o clima de tensão foi quebrado quando Mini abriu seus lábios para dizer que logo uma equipe do programa iria chegar para levá-lo.

— Allison? — Finalmente Mini conseguiu ouvir a voz rígida de seu paciente.

— Então vocês eram amigos? — A médica se direcionou até a cama de Dan e fez a cara que o mesmo não queria ver. — Sinto muito, quando eles chegaram aqui já era tarde demais para ela, nem mutantes do tipo cura conseguiram fazer alguma coisa parecida.

Primeiramente Dan se culpou sobre o que havia acontecido com a garota e não acreditou que de uma hora pra outra aquilo havia acontecido, porém logo se perguntou por que diabos eles davam "tipos" para os mutantes.

— E sobre Jane?


 
— Jane

 

 

Todo o munincípio de Henball estava ocupado por policiais, militares e o todo o trânsito estava completamente congestionado. Algumas pessoas saíam nas ruas maldando a tal da Sara Jane que era o fator principal de todos aqueles problemas, então não só os policiais mas todos procuravam pela garota que haviam apelidado de Gata Selvagem ou Jungle Cat.

 

Aquilo estava ficando ridículo e insuportável para Jane, a garota ainda estava se recuperando e logo que conseguisse iria sair daquele lugar e acabar com essa má fama de uma vez por todas.

 

— Eu gostei, você não? — Bellamy fez companhia para a mesma em seu repouso.

— Você que não imagina o quanto eu estou adorando isso. — Suspirou.

 

Naquela noite fazia um dia que havia sido o último o qual viu Dan indo para o programa com a ruiva, no momento a garota desejou ser Allison para estar com seu amigo agora.

Jane sentia que Dan passava pela mesma coisa que ela, ambos estavam de repouso e que quando um se recuperasse, o outro provavelmente se recuperaria. Era o mesmo com a localidade, um dizia ser instinto e o outro palpite.

— Não sei por quanto tempo poderemos acolher você aqui, Sara. — Frank surgiu de repente pela porta.

— Está tudo bem, já estou me sentindo muito melhor.

 

— Não estou falando disso... Meus inferiores estão suspeitando que eu estou escondendo você aqui e se isso piorar provavelmente todos nós iremos para o programa. — Pela primeira vez Jane sentiu que Frank, um cara durão e severo, tinha medo.

— O que você está insinuando? — Bellamy se alterou no momento em que seu superior terminou a frase.

— Vocês vão até que o sol se ponha amanhã de tarde.

— Tá, até lá já estaremos todos bem. — Fingiu que não sentia dor alguma para não preocupar Bellamy.
   

 

— Ninguém vai embora daqui, você vai dar um jeito naqueles caras ou eu mesmo irei. — O garoto se levantou e estufou o peito para proteção de Jane.

— Eu já dei meu prazo, ou você fica comigo ou você vai com ela. — Frank se retirou novamente.
    

 

Sara percebeu que talvez Dan tivesse razão sobre o tráfico e as pessoas que o fazem, talvez aquele lugar não fosse o certo, porém todo esses pensamentos acabaram mudando quando Bellamy a-surpreendeu com um beijo.
    Aquele deveria ser apenas um beijo normal de Bellamy, porém havia mais fogo e tensão e logo o garoto tirou a blusa. Jane não era virgem e não tinha medo de fazer sexo, no entanto ao tirar a blusa o medo realmente veio á tona quando viu que seu curativo estava coberto de sangue.

— Frank, Chame o Doutor Lucas! — Colocou a sua blusa de volta e os dois pensaram que sair no pôr do sol seria muito cedo para o bem da garota. Eles tinham que fazer algo.
 

 

 

  — Dante
   

 

— Isso não é estranho? — Se sentou na cama, parecia que de repente o garoto havia melhorado.

— Começou com uma pergunta sem nexo. — Mini riu do paciente.

— Eu sou um mutante e você também, logo estamos de lados diferentes. Por que diabos você serve para eles? — Estalou as costas ao dizer.

— Tenho certeza que não lhe devo satisfações ou informações sobre a minha vida pessoal no momento, no entanto trabalho pra conseguir dinheiro ou salvar pessoas como fiz com a sua. — Falou em um tom positivo.

— Então você não é uma escrava do programa? — Já estava confuso.

— Bom, eu sou monitorada e muitos duvidam da minha capacidade, porém é melhor do que ser presa por ser negligente.  — Jane retirou os olhos dos prontuários e logo olhou com seus olhos castanhos para Dan. — Mas se você pensa que vai ser como eu tire seu cavalinho da chuva, você participou de um ato de selvageria e além disso passou anos fugindo do governo. Eu sinto muito mesmo.
    
  

Todas as esperanças que o garoto não tinha foram massacradas por Mini e logo o mundo do menino também desabou no momento em que um homem com a camisa padrão do governo ou do programa entrou na sala do paciente.

Ele era um pouco acima do peso porém seu rosto e sua estatura faziam parecer com que ele fosse forte o suficiente, havia uma barba não muito atraente e provavelmente estaria na casa dos quarenta anos.

Sua voz ecoou por toda a sala quando o mesmo perguntou o estado saudável do paciente, Dan tentou fazer caretas para Mini, no entanto a mesma afirmou que o estado era estável e logo o homem jogou roupas decentes para Dante.

— Qual o tipo? — Os olhos verdes encararam Dan, mas a pergunta não era pra ele.

— Liderança ou ataque, sem sombra de dúvidas.

— Já temos um líder para o grupo dele, será ataque no momento. — O mesmo não parava de rabiscar os papéis de sua prancheta.

— Tenho pouca certeza, no entanto talvez ele também preste para o tipo defesa. — Mini falou rapidamente como se estivesse ansiosa ou algo parecido.

— Então ele é um da classe especial?  — O homem por um momento se surpreendeu e logo a médica assentiu com a cabeça. — Com certeza ele não ficará mais nesse grupo. 

 

— Vocês estão falando a minha língua? — Dan coçou o queixo totalmente confuso.

— Se vista. — O mais velho também tinha um crachá, seu nome era Owen Junior. — Agora.

— Você não quer que eu fique pelado na frente... — Foi interrompido pelas risadas de Mini.

— Eu já vi tudo em baixo desse avental, não precisa temer nada.

— Senhorita Holland!

 


— Jane


        Não foi nada fácil enfrentar a madrugada com sangramentos e medicações seguidas para Jane, ela não foi qualquer uma e resistiu fortemente até que então de repente sentiu-se melhorada.

A madrugada era um ótimo horário para a menina. Sem tumultos ou qualquer barulho, apenas ouvia o latido de alguns cachorros ou carros que passavam em alta velocidade pelas ruas. Aquele seria o momento ideal para a saída do morro, seu destino obviamente era a casa de Bailey.

Bellamy resistiu para que Sara ficasse até que melhorasse totalmente, no entanto a mesma não hesitou e saiu pelas portas traseiras do edifício no qual se escondia.

— Estarei pelos telhados caso eu encontre algo suspeito ao redor. — Frank tentou fazer o papel de moçinho mas Jane não caiu na dele.

— Tanto faz. — Suspirou ela.
    

Provavelmente ainda eram em torno das duas e meia, tinham de ser rápidos. Em cada esquina Bellamy se enfiava nas paredes para procurar por inimigos, os ferimentos de Jane ficaram estáveis, mas o cansaço e o suor tomaram conta do corpo dela e infelizmente a mesma começou a mancar.

Nunca soube que uma bala surtiria tanto efeito em seu corpo de garras. A cada dez segundos Bellamy olhava para os telhados em busca de Frank e sempre o encontrava, contudo na nonagésima vez não o encontrou e então rapidamente abraçou Sara e entrou dentro de um depósito o qual se encontrava um homem dormindo em uma cadeira instável que provavelmente cairia com qualquer movimento brusco adicional.

 

Voltaram rapidamente para o outro lado da parede quando se passaram dez segundos e logo Frank estava no outro telhado procurando por eles. Talvez se Bellamy não tivesse se precipitado tanto Frank não teria feito tanta besteira.
 

 

Os soldados passaram ao lado de Frank e felizmente o trataram como um cidadão qualquer e logo Bellamy e Jane correram para a casa de Bailey que estava ao lado de Frankie.

 

— Eu já vou embora, tenho que deixar meus caras vasculharem minha área para terem certeza de que não há nenhum mutante foragido escondido debaixo de alguma cama. — Falou brincando, porém Jane ou Bellamy não sentiram graça alguma naquilo.
   

 

A casa de Bailey estava o mesmo que antes e por sorte a velha estava dormindo no momento, Jane não se atreveu e logo nem chegou perto da mesma. Todas as coisas de Dante estavam jogadas pelo chão do quarto, provavelmente Bailey já deveria ter reagido por causa dos noticiários. porém logo se esqueceria de tudo novamente.
     Bellamy e Sara se deram boa noite e dormiram juntos no sofá e logo mais tarde a garota sonhou com uma grande explosão.
 

 

— Dante

 


       A sala permaneceu em silêncio até a saída de Dan. Preferiu que Mini fosse sua supervisora do programa, pois o cara era tão sério que o-assustava.

Dan foi preso por uma algema com as mesmas rochas que acabam com seus poderes, aquilo era tão desconfortável que o garoto não sentia as mãos. Tentou imaginar o que eles faziam com aquilo contra os mutantes.

O hospital realmente era enorme e com certeza privado, médicos transitavam de um lado para o outro ao passo que macas chegavam por corredores, pensou no dia em que sua mãe estava grávida e acabou pensando em um parto sem sucesso o qual alguém morreu.
     Porém todos os pensamentos foram embora quando uma maca coberta por lençóis saiu de uma sala de rochas. Em cima haviam bolsas de plástico transparentes que continham as roupas de Allison.

 

— Nem tente. — Owen leu meus pensamentos.
     
     Por um momento Dan achou que talvez não fosse a ruiva, pois quando uma enfermeira qualquer acabou derrubando um prontuário, o defunto levantou e acordou de sua morte.

 

Owen rapidamente armou sua pistola e o mesmo havia sido inútil, Ally cerrou os pulsos e todo o cenário havia sido paralisado.
     Mini, pensou Dante. Com certeza elas deveriam ter tido algum contato e o poder havia se manifestado apenas na saída do quarto feito com as Vincadas.
 


Notas Finais


No way Out = Sem saída qqq

Me desculpem se encontrarem alguns erros qq Foi um cap mais pra colocar as coisas no eixo para que os próximos possam fazer sentido. Comenttem e Favv <<33 amo vcs

Gif do capítulo = Allison


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