1. Spirit Fanfics >
  2. Dark Flame >
  3. Capítulo I

História Dark Flame - Capítulo I


Escrita por: lunacorn

Notas do Autor


OI DE NOVO
ESTAMOS NO MESMO DIA ENTÃO SÓ VAI

Capítulo 2 - Capítulo I


Fanfic / Fanfiction Dark Flame - Capítulo I

Cheguei em casa ontem a noite e me deitei no sofá. Fiquei horas procurando um conteúdo digno da minha pessoa na TV, até achar American Horror Story.  Assisti até pegar no sono ali mesmo no sofá — sério Alaska? No sofá?

Por sorte acordei na cama. O despertador tocou e eu me dei conta de tudo ia começar de novo. Escola, garotas que me odeiam por nenhum motivo, salas de aula. Embora as aulas já tivessem começado há duas semanas, ainda sentia que era como o primeiro dia.

Levantei e como um zumbi sem olhos eu fui em direção ao banheiro. Estava escuro na casa, ou seja, papai ainda estava dormindo, isso ou o mais provável: estava na cozinha.

Tomei um maravilhoso banho — mentira foi um banho horrível, caiu sabão no meu olho e agora eu parecia alguém que usou quilos e quilos de cocaína — depois fui para meu quarto me vestir.  Blusa branca, camisa xadrez vermelha, jeans surrado e All Star azul — eu tinha uma grande coleção de All Star.

Peguei a mochila, os fones e uns chicletes. Desci escorregando no corrimão da escada e da cozinha papai anunciou.

— Pode parar com essa bagunça já.

— Bom dia pra você também.

Fui até ele, dei um beijo em seu rosto, peguei uma xicara e a enchi ate a topa com café.

— Vai com calma sua mostrinha, deixa café pra mim — papai falou bagunçando meu cabelo.

— Pai!

Bebi o café o mais rápido que consegui dei tchau meu pai e saí de casa. Na calçada encontrei Josh a minha espera, seu cabelo espetado com gel, calça jeans e uma camisa incrível demais para ser desperdiçada em uma escola.

— Alaska você parece uma mendiga — ele falou eu ri.

— O mundo precisa aceitar que eu uso roupa amassada — disse dando um abraço nele.

— Vem. Não queremos chegar atrasados.

No caminho ficamos um tempo em silencio.

— E aí, animada pra aula? — ele parecia tão empolgado, é estranho já que é da escola que estamos falando.

— Claro, senti muita falta daquele lugar maravilhoso, utilizado para aprendizagem e só para isso, e não como ponto de drogas e encontros de gente da sociedade secreta — respondi com ironia.

— Você é muito negativa sabia disso? — ele perguntou fazendo uma careta que me fez rir e depois o mesmo não aguentou e soltou um risinho.

Quando chegamos á escola o sinal de entrada tinha acabado de bater, Josh foi falar com os “amigos” dele e eu passei na diretoria para resolver uns problemas com meu horário. Eu estava estranhamente feliz e acho eu hoje vai ser um bom dia.

— Acho não, eu declaro que hoje será um bom dia — disse para mim mesma enquanto colocava os horários na mochila. Estava tocando cataflor (Tiago Iorc) comecei a cantar indo em direção ao armário.

P.O.V. SHAWN

Eu e os meninos fomos pra escola de carro, quase não cabe todo mundo, mas deu. Chegando lá fomos instruídos para a direção da escola onde nos deram um papel com horários e outro com a senha e numero do armário — 43 — fui em direção á ele. Fiquei meio que em pânico quando não consegui abrir a porta dele, até que eu escutei uma voz feminina se aproximando, era calma e doce. A voz se aproximou até ficar distinguível o que dizia a musica.

 —Ando pelo vento, junto flor por flor. Só pra te enfeitar em cada esquina. Em que você passar. Vão sorrir, só pra ti, só pra ti.

A garota parou de cantar de repente, me arrisquei olhar para ver quem era. Era a garota com quem eu discuti, ou acho que discuti ontem, ela olhava para mim com uma grande interrogação no rosto — senti um leve sorriso involuntário se formar quando os olhos dela cruzaram os meus. Ela esticou o braço até mim, achei que fosse me acariciar o rosto, mas não.

— Me dá — ela disse dando alguns passos para perto.

— Hã? — perguntei sem intender, ela revirou os olhos e cruzou os braços.

— O papel. Eu posso não ser nenhum gênio, mas claramente você não consegue abrir o armário — ela respondeu tirando o papel das minhas mãos, colocando a senha e abrindo o armário com uma facilidade incrível.

— Como foi que você...

—É porque são duas esquerdas e uma direita. E a aula de literatura é no fim do corredor — ela disse fechando a porta do armário dela. Que por sinal era decorado com um monte de planetas, era lindo.

— Cuidado gatinho. Essa daí é completamente louca, não vai querer ser visto com a esquizofrênica da escola — falou uma garota que passava com um grupo de outras garotas.

E enquanto isso com quem eu realmente queria falar já estava indo embora.

— Tem nome? —eu disse enquanto ela ia em direção ao corredor.

— Tenho sim — ela disse com deboche na voz, passando por Aaron, Cameron, Nash e Hayes, indo em direção ao fim do corredor sem olhar para traz.

— Quem era? — perguntaram em coro.

— Acho que é a minha salvadora — respondi colocando as coisas no armário.

P.O.V. ALASKA

No caminho para a aula repensei o que Vitória tinha dito para aquele garoto. Era quase verdade, eu sei. Acontece que meus pais descobriram que eu tinha síndrome do pânico quando eu tinha 10 anos, mas eu já ficava assustada desde sempre. Acho que é normal crianças terem medo de coisas que não existem, ou ouvirem coisas que também não existem, só que isso quando elas tem 4 a 6 anos eu acho, mas acontece que eu cresci e não parei de ouvi-los, nem parei de ter medo deles. Meus pais acharam estranho e me levaram a um psiquiatra, depois ele diagnosticou. O médico passou alguns remédios para que eu tomasse todos os dias, pelo resto da minha vida. Enfim tomando esses remédios eu não escuto vozes na minha cabeça, nem fico assustada a toa, mas se eu fico um dia sem tomar é como se minha mente me torturasse.

Na quarta serie eu tive um dos primeiros ataques de pânico. Eu estava no banheiro lavando as mãos, a pia era alta então eu tinha que ficar na ponta dos pés. Então de repente eu senti calafrios e era como se alguém me observasse. Aquele me se tornara pânico, eu não sabia o que fazer então fui pro canto da parede, abracei meus braços e comecei a chorar e gritar desesperadamente. Enfim Vitória estava no banheiro, e em vez de me ajudar ela ficou rindo da minha cara.

                                                                              ***

Quando entrei na sala vi Josh com Trevor — era um metidinho que o Josh paquerava — e uma garota que eu não conhecia. Trevor e eu conversamos algumas vezes, concluí que ele era muito, muito, muuuuuuito metidinho, mas fazia o Josh feliz e se ele estava feliz eu também estava.

— Olha só quem volta do submundo — Josh disse fazendo gestos com as mãos me fazendo rir.

— Cala a boca Josh, você só diz isso porque não é mais bem vindo NO SUBMUNDO — eu falei enquanto sentava no fundo da sala.

Josh senta na frente e eu no fundo, isso quando não formamos duplas, do contrario ficamos separados quase todas as aulas.

— E ai? Eu estava pensando em dormir na sua casa amanhã, tem problema? — Josh perguntou enquanto se sentava ao meu lado até a professora chegar.

— Não tem problema nenhum, mas tá tudo bem? — perguntei.

— Depois te conto agora a Professora chegou, tchau — ele falou e se sentou em seu lugar.

— Bom dia turma — Cecília era seu nome, a sugadora de almas, a malvada e a chata professora de literatura.

Eu estava desenhando e quase não prestei atenção quando ela disse.

 — Bem jovens, hoje temos novos alunos, senhores Shawn, Nash e Cameron escolham seus lugares, devo informa-los que será definitivo então, andem logo.

P.O.V. SHAWN

Quando chegamos à sala a professora nos mandou escolher lugares definitivos, enquanto eu e Nash fomos para o fundo, Cam foi para o meio. Tinha uma menina pegando o lápis do chão, pude ver a fresta do cabelo violeta, me sentei atrás dela. A garota parecia com dificuldade para pegar o lápis debaixo da mesa, quando Nash passou, ele pegou e entregou à garota que quando levantou percebi que era a minha salvadora.

— Toma aqui — Nash disse sorridente.

— Valeu — ela respondeu se voltando para o desenho.

A professora começou a fazer a chamada e eu ia finalmente saber o nome dela. Quando ela disse “Alaska Cooper”, a garota respondeu “Aqui”, e os meninos me olharam como se quisessem dizer “finalmente né cara!”. A professora fez toda a chamada e enquanto ela passava algo no quadro olhei pra Alaska sentada a minha frente foi ai que decidi fazer contato.

— Então é Alaska, parece que a identidade secreta de alguém foi revelada — disse sussurrando em seu ouvido o que fez com que ela arrepiasse.

— AH não enche garoto — ela disse entre risos enquanto se virava para me encarar.

— Okay, vamos fazer isso direito — falei enquanto estendia a mão para ela — sou Shawn Mendes, e você?

Ela parecia um pouco hesitante, mas logo depois disse.

— Alaska Cooper — respondeu ela apertando minha mão e rindo.

 Aparentemente ela ria de tudo.


Notas Finais


QUERIDOS ACONTECE QUE EU ESCREVI ALGUNS CAPITULOS E AGORA ESTOU SEM APP PRA FAZER CAPA
SORRY ;-; @lunacorn1


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...