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História Dark Flame - Capitulo II


Escrita por: lunacorn

Notas do Autor


OLAAAAAAAA
COISINHOS E COISINHAS :3
ESSE CAPITULO VAI PRA MINHA AMIGA VIRTUAL WAL <3
ps: É claro que é pra vocês também

Capítulo 3 - Capitulo II


Fanfic / Fanfiction Dark Flame - Capitulo II

A aula estava passando rápido, Alaska e Nash estavam se dando bem aparentemente, ela não falava muito, a maior parte do tempo ela ficou desenhando.

A professora começou a perguntar aos alunos sobre um tal livro, ela disse que depois ia nos dar o exemplar.

— Alguém pode citar uma parte do livro? — ela perguntou — Alaska? — Alaska estava distraída com o desenho — ALASKA!

— Hein? — Alaska disse sem intender.

— Pode citar para a classe um trecho do livro? —a professora refez a pergunta.

— Que livro? — Alaska arqueou a sobrancelha.

— O livro que você deveria ter lido — a professora parecia brava.

— Mas eu li! — Alaska falou um pouquinho alterada.

— Conta outra garota. Mais alguém pode citar um trecho do livro?

— “O ontem é uma história...” — Alaska começou a falar e todos se voltaram para ela — “... o amanhã é um mistério... mas o hoje é uma dádiva. Por isso chama-se presente” — ela falou e depois se voltou para o desenho.

P.O.V. ALASKA

Depois da confusão do à aula continuou bem e normal. Quando acabou o segundo período era hora do intervalo. Eu e Josh fomos para o refeitório. Segunda-feira era dia de bolo de carne. Enquanto Josh pegava aquela gororoba eu já estava sentada no nosso canto comendo minha humilde maçãzinha. Quando Josh voltou, eu vi Shawn e seus amigos saindo da fila do refeitório, eles estavam vindo em nossa direção.

— Oi! — disseram em coro.

— Oi! — respondemos no mesmo.

— Podemos sentar com vocês? As outras mesas estão cheias — uma menina ruiva perguntou.

— Claro que pode! — respondi olhando pra ela.

Eles se sentaram com a gente, ficamos conversamos sobre varias coisas, até Nash começar a apresentar todo mundo.

— Esse é meu irmão Hayes — ele apontou para o garoto sentado do meu lado — e esses são Cameron, Matt, Shawn — mas Shawn eu já conhecia — Jack J, Lox, Jack G e Aaron.

—Vamos decorar todos? — Josh perguntou virando-se para mim.

— Não, com certeza não! — respondi e eles riram.

— Vocês moram todos na mesma casa? — Josh perguntou.                     

— Não, apenas os Jacks moram juntos o resto de nós mora separados — disse Cam fazendo uma voz de choro em “separados”.

— E vocês dois, há quanto tempo estão juntos? — Matt perguntou.

Eu olhei para Josh e Josh para mim, eu não aguentei a cara que ele fez e comecei a rir, logo em seguida Josh também.

— Nós não namoramos, até porque você faz mais meu tipo — quando Josh disse isso eles riram também.

 Continuamos conversando então Hayes olhou para mim e perguntou.

— Você não vai comer?

Fiz que não com a cabeça.

— Por quê? — Nash perguntou olhando em meus olhos.

— Porque eu sou vegetariana — respondi arqueando a sobrancelha.

— Então tá... Eu vou dar uma festa esse fim de semana. Quero que vocês dois lá, pode ser? — perguntou Cam.

— Claro! — Josh e eu respondemos juntos.

                                                                          ***

Depois de intervalo fui para a aula de química, não tinha quase ninguém que eu conversasse na sala, mas daí chegou o Hayes e ele estava fazendo dupla comigo — fiquei feliz por ele ter sentado comigo.

— Hoje turma, vamos fazer uma pequena experiência com mistura de líquidos. Por isso peguem os jalecos e mãos obra — a professora de química falava com tanto entusiasmo que me fez vibrar junto com ela.

Pegamos os jalecos e fomos para nossas mesas. A professora passou e nos entregou alguns líquidos, cada um com um papel indicando onde deveriam ser misturados. Hayes pegou um tubo de ensaio e colocou o liquido azul, eu fiz o mesmo, mas ao invés de azul o meu era o liquido vermelho.

— Agora vocês devem colocar exatas 1,5 ml do vermelho no azul. Entenderam? — a professora instruiu.

Peguei a seringa e medi 1,5 ml do meu tubo de ensaio. Hayes já tinha colocado o líquido azul no pote de vidro. Quando eu estava pra colocar o liquido vermelho Hayes estava com os olhos cravados em mim.

  — Algum problema?  — perguntei e encarei de volta.

— Nada, é só que você fica bonita concentrada daquele jeito — ele disse.

— Ah... valeu eu acho — eu pisquei algumas vezes e voltei colocando o liquido vermelho no azul.

Quando misturei os líquidos à cor ficou com um roxo incrível e uma fumaça saiu dele.

 Depois eu me virei para avisar a professora que já havíamos acabado, esbarrei de cara com Hayes que segurou minha cintura me dando equilíbrio, mas de um jeito estranho — que merda ele estava fazendo?

— Cuidado — ele sussurrou no meu ouvido.

— Você já pode me soltar agora — eu disse tentando me livrar dele.

— Só se você quiser — ele disse com um sorriso malicioso.

Gente é oficial, isso acaba de ficar estranho. Hayes me puxou para mais perto — acho que ele se esqueceu de que estávamos em uma sala e que eu não conhecia ele, e nem ele me conhecia. Okay, já esta na hora de parar com essa palhaçada.

— Me solta! — disse me livrando dos braços dele.

Peguei o liquido roxo, entreguei a professora e me sentei no meu lugar. Hayes ainda me encarava com aqueles olhos lindos por sinal — que isso Alaska, você ficou doida foi?

— Olha, desculpa tá bom? Não sei o que deu em mim — ele parecia sincero. E eu sou muito trouxa para guardar rancor de alguém que eu nem conheço direito.

— Tá, só não faz mais isso okay?  — respondi para ele.

— Te peguei de surpresa não é? — disse ele me encarando.

— Muito na verdade — respondi rindo.

Depois desse episodio humilhante da minha vida eu peguei o meu caderno — que deveria ser para aula — e comecei a fazer uns desenhos até dar a hora da aula de artes. Fiquei lá um tempo desenhando, quando bateu o sinal eu saí da sala às pressas indo em direção até a sala de artes.

Coloquei a mão na mochila e senti um pequeno ataque cardíaco se formar, quando não senti o meu caderno.

— Merda, Merda, grande merda, merda suprema — comecei correr em direção à sala de química, ninguém na face da terra podia pegar aquele caderno.

Quando entrei na sala um coração parou, o caderno não estava lá.

Respirei algumas vezes — calma Alaska, talvez a tia da faxina tenha encontrado ele e guardado. Fiquei com aquele pensamento para me confortar, no fim da aula eu passava lá para saber.

Entrei na aula de artes sem vontade nenhuma.

— Bom meus pequenos prodígios, peguemos aventais telas e tintas — professor disse, e nós fizemos — hoje vamos recriar algumas obras, mas de um jeito diferente. Vamos usar a criatividade e refazer as obras, mas do seu jeito. Vão até a mesa e peguem uma fotografia da obra.

Fiquei com “a noite estrelada” de Vincent Van Gogh. Comecei a recriar a obra, mas sei lá estava com a cabeça no me caderno. Quando dei por mim não tinha feito quase nada.

— Alaska o que aconteceu com você hoje? — perguntou o professor — você tem muito talento, sabe disso, não sabe?

— De que adianta ter talento se não tenho inspiração? — meu tom de voz saiu mais pra baixo do que eu planejei.

— Pelo menos, tente — ele disse e me deu um tapinha no ombro.

O professor foi instruir os outros alunos e eu fiquei lá parecendo uma tonta.

— Você esta bem? — perguntou alguém do meu lado. Quando me virei era Shawn, eu nem sabia eu ele estava ali.

— Tudo sim, é só que... Nada — eu disse olhando para a tela dele.

— Nada? Não parece nada. Pode falar se quiser — ele disse olhando nos meus olhos.

— Ah, eu meio que perdi o meu caderno de desenho, e não sei onde ele foi parar — disse pegando a tinta verde.

— Não se preocupe depois da aula eu te ajudo a achar — ele disse sorrindo.

— Jura?! — eu disse entusiasmada.

— Quer que eu jure de dedinho? — ele brincou esticando o dedinho e eu segurei o mesmo.

— Minha tinta azul acabou — eu falei olhando ao redor para ver se alguém tinha.

— Jack G tem, pede pra ele, tenho certeza de que ele emprestará — Shawn disse.

Eu fui ate onde o Jack G estava. Ele estava concentrado em fazer “Le Rêve” do Pablo Picasso.

— Está maravilhoso! — disse apontando para a tela.

— São seus olhos — ele rebateu.

— Deixa eu te perguntar. Pode me emprestar a tinta azul? — eu perguntei.

— É toda sua mademoiselle — ele falou fazendo um reverencia.

— Merci — eu disse fazendo uma reverencia também.

Quando voltei para o meu lugar Vitória estava lá, conversando com Shawn.

— Olha só, a louca parece estar se divertindo. Lindo, vou te dar um concelho: sai de perto dessa garota, ela vai acabar te contaminando. Você não prefere ficar com a gente? — ela disse olhando para Shawn.

— Obrigado pela oferta, mas eu prefiro que ela me contamine com a loucura do que você com esse seu veneno — ele disse dando uma piscadela rápida para mim e se voltando para ela.

— Você quem sabe — Vitória disse e saiu.

Vitória era uma louca por popularidade. Passou por cima de tudo e de todos pra chegar ao “pódio”. Resumindo, ela me odeia pelo simples fato de eu existir. Eu não gostava dela. E ela não gostava de mim, e para mim assim estava ótimo.

Eu voltei a terminar o quadro em silencio.

Assim que a aula terminou Shawn e eu, fomos procurar meu caderno. Procuramos no refeitório, no pátio, nas salas e ate nos banheiros, mas não achamos nada. Eu queria entrar em pânico.

Sentei no corredor dos armários. Shawn fez o mesmo.

— Eu não acredito como pude perder isso, eu quero morrer — eu disse com as mãos enterradas no rosto.

— Ei! Nós vamos acha-lo okay? Mas agora vamos para casa — Shawn disse me levantando do chão. Ele era bem forte.

— Então tá — peguei minha mochila e fomos.

No caminho fomos conversando sobre coisas aleatórias, Shawn tentava me distrair o tempo todo. Eu descobri que ele cantava e ate tinha composto algumas musicas.

— Eu posso ouvir um dia desses?

— Claro! — ele disse e colocou a mão no meu ombro me dando um abração.

Chegando na porta de casa ele se despediu. Eu entrei na minha casa e ele na casa dele.

Fechei a porta lá estava meu pai terminando o almoço.

— Meu pai está de avental! — falei e ele riu.

— Calada — ele disse entre risos.

Subi as escadas correndo como uma louca. Eu estava com tanta fome, mas meu pai tinha uma regra de “lave as mãos e troque de roupa antes de comer”.

P.O.V. SHAWN

Eu já estava na casa nova há um tempo e não tinha arrumado as coisas no quarto.  Então comecei a colocar as minhas roupas favoritas separadas das outras, abri o guarda-roupa e peguei alguns cabides.

 — Isso vai dar um trabalhão — falei enquanto olhava aquela bagunça ao meu redor.

Enquanto colocava as roupas no lugar ouvi um barulho de porta batendo, me virei para ver de onde vinha e me deparei com a Alaska tirando a blusa e correndo feito louca pelo quarto dela. Eu ri, aquele jeito meio torto dela me deixava maluco — caramba Shawn você conheceu a menina agora e já esta babando? — eu pisquei algumas vezes para sair daquele transe em que ela me deixara. Me lembrei do caderno dela, que eu descobri que estava com Hayes, decidi que ia entregar depois de arrumar o meu quarto.

— O que você esta fazendo? — Cam perguntou fazendo careta.

— Eu? Eu estou caçando coelho, não esta vendo? — falei encarando ele.

Ele ficou encarando.

— E ai como vai ser? Vai ajudar ou vai ficar encarando? — perguntei olhando para a cara de pau dele.

— Você é um molenga mesmo, me da isso aqui — ele disse tomando uma caixa das minhas mãos.

P.O.V. ALASKA

— O que é isso aqui? — perguntei apontando pra panela que estava cheia de sei lá o que.

— É lula, e é pra mim — papai respondeu.

— Nojento. E eu sei que é para você — falei e me sentei à mesa.

Depois de comer eu subi no telhado levando comigo celular, fone e livro.

De onde eu estava dava para ver e pessoas que talvez eu conhecesse, mas que agora não estava reconhecendo.

Comecei a ler “Colecionador de Lágrimas” de Augusto Cury. Em algum momento da minha leitura escutei alguém chamar.

— ALASKA.

Olhei para todos os lados em busca de alguém, mas nada.

— AQUI EMBAIXO — continuou chamando.

Levantei e fui ate a beira do telhado. E lá estava meu pai com as mãos na cintura e um pano amarrado à cabeça. Não pude deixar de rir.

— Oi! — falei.

— Desce aqui — ele tirou o pano da cabeça.

— Devo perguntar por quê?

— DESCE LOGO AQUI!

— Quanta delicadeza. — falei e depois desci.

Eu entrei em casa pela janela e quando cheguei na sala lá estava meu pai balançando duas gravatas no ar — uma era cinza listrada de branco e a outra era verde com bolinhas.

— Qual delas eu coloco?

— Para que seria?

— O jantar. Esqueceu?

— Não da pra esquecer algo que eu não sabia — falei arqueando a sobrancelha.

— Me pegou. Enfim vamos jantar fora com um executivo de uma empresa nova na cidade. Agora você sabe. Então me ajuda a escolher a gravata, sobe, toma banho e esteja pronta.

— E por que eu preciso ir nisso?

— Porque sim. ANDA LOGO ALASKA QUAL GRAVATA? — papai fez uma careta tão hilária que não teve como não rir.

— A cinza, óbvio.

Subi tomei um banho meio demorado e escovei os dentes.

—Certo. Não queremos parecer uma mendiga— perguntei para mim mesma na frente do guarda-roupa.

Então peguei o meu vestido azul de alça — ele era um azul tipo o céu à noite e tinha uns pontinhos brancos que eu acho que eram estrelas — depois peguei uma sapatilha preta — eu não uso salto então à sapatilha já esta passando de bom.

Fui ate a penteadeira e tentei fazer algo inovador, mas tudo que consegui foi fazer uma trança que deixou alguns fios de cabelos soltos no meu rosto.

— Alaska você vai arrasar gata — escutei a voz Josh na porta.

— O que faz essa ilustre visita na minha humilde casa? — perguntei me virando pra ele.

— Na verdade eu estava indo na casa do Shawn fazer um trabalho e decidi dar uma passada aqui.

— Isso mesmo senhor Josh Colin, me abandone.

Josh veio ate mim e me abraçou depois disse.

— Sabe que eu não vou te abandonar certo?

— Sabe que eu sei. E você sabe que eu só estava brincando quando disse aquilo certo?

— Certo. Mas você não vai passar nada de maquiagem?

Fiz que não com a cabeça.

— Vai sim! Você é muito branquela menina por lei você tem que passar pelo menos um blush nessa sua cara.

Eu tentei protestar contra, mas foi inútil. Josh pegou o blush e começou passar o pincel levemente sobre as maçãs do meu rosto.

— Perfeito! — exclamou ele colocando as mãos no próprio peito.

Assim que Josh terminou descemos as escadas e meu pai estava arrumando o cabelo.

— Simon Cooper arrebentando a boca do balão — falei olhando pra ele.

— Diz ai, como eu estou? — papai disse abrindo os braços e dando uma voltinha.

—Esta chutando o pau da barraca — Josh disse e eu o encarei.

Quem em sã consciência diz “chutando o pau da barraca”?

— Você nem parece um hippie que tem uma livracultura pai — falei e ele riu.

— E você nem parece que anda dentro de casa como uma mendiga e deita no telhado sujo para ler sei lá o que.

Depois da nossa pequena conversa entramos no carro e eu dei um adeusinho ao Josh que entrou para a casa do Shawn.

No caminho papai não tirava olho da estrada para falar.

— É um jantar importante então nada de falar sobre como você quer achar a sua paz interior, nem que você quer ver e se tornar um unicórnio e principalmente nada de o universo conspira contra mim. Entendeu? — papai tentou imitar minha voz na ultima frase o que foi bem engraçado.

— Tradução, não seja Alaska Cooper — falei.

— Olha Al, não me entenda mal é que eles não têm a mente aberta como nós dois — papai disse colocando a mão em meu ombro.

— Eu sei papai. Eu sei.

O restaurante era um ligar bem refinado, com esculturas de gelo e coisas delicadas do tipo. Fomos ate a recepção onde tinha uma moça bem vestida e cabelos amarrados em um coque alto.

Papai foi ate lá resolver toda aquela burocracia chata típica de restaurantes chatos. E eu fiquei olhando uns quadros que estavam pendurados na parede.

— Alaska! Vem aqui — papai falou fingindo um sussurro.

Eu fui com ele ate uma mesa onde de perto dava para ver uma mulher na faixa dos 40, um homem que aparentava a mesma idade e...

— Alaska?


Notas Finais


então? Gostaram? @lunacorn1


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