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História Dark Horse - Sufocated


Escrita por: HeronVixen e Breh_B

Notas do Autor


OI MEUS AMORESSSSSSSSS
SAUDADES? EU TAVA MORRENDO DE SAUDADE DE VOCÊS! APROVEITAM O CAP NOVO E......
NOTAS FINAIS!
NOTAS FINAIS!
NOTAS FINAIS!

Capítulo 10 - Sufocated


Fanfic / Fanfiction Dark Horse - Sufocated

Vou enfrentar meu medo da noite

Quando me acostumar com esse sentimento

Eu não consigo dormir

Quando você está dividido ou longe de mim

Enquanto eu estou dormindo

Eu sinto que você está partindo

                -Eyelids (PVRIS)


Normani's P.O.V

Já fazia duas semana que estava morando na casa do Niall. E a única coisa que posso dizer,é que nunca estive tão desconfortável em toda minha vida. Nem mesmo quando minha mãe morreu me senti dessa forma. Eu sentia uma dor agonizante,o tempo todo. Até mesmo quando eu dormia,eu sabia que aquela dor,aquela sensação de que algo estava errado ia permanecer lá. Mas ao menos eu podia fugir do desconforto de lidar com as pessoas. Eu apenas ignorava as tentativas fulas de me fazerem me sentir melhor. Fingia que estava superando e descarregava toda a raiva e dor na sala de treinamento ou em estudos teóricos.

Mas eu não consigo fugir do desconforto que sinto quando estou perto do Niall,especialmente pelo fato de parecer que ultimamente em todo lugar que eu estou,ele também está. Até mesmo na sala de treinamento. (Sim,ele tem uma sala de treinamento. Enorme e soberba. Com armas e até mesmo,um tatame. Não quero nem imaginar o preço desta casa.)

E o pior de tudo é essa calmaria e silêncio interminável. Seja dentro desta casa,seja no QG,ou até mesmo com as meninas. Tudo parece calmo e quieto demais e eu não consigo lidar com isso. Eu cresci em meio a cobranças e repreensões,sempre sendo lembrada de que tinha ser que ser uma líder perfeita. A mais inteligente,estratégica e astuta. Assim como minha mãe foi. Nunca tive calma ou um "tempo pra respirar". Então agora,estar no meio disso,está me enlouquecendo. 

E para piorar tudo,em meio a toda essa mudança e essa quietude irritante,eu não tive tempo para continuar minha busca pela pessoas que torturaram minha mãe e mataram minha família. E eu não confiava de fazer isso no computador do Niall. Primeiro,porque ele podia descobrir coisas das quais ele não pode saber. Segundo,porque eu não queria que ninguém soubesse que continuo obcecada com isso. As meninas pensam que superei essa obsessão. Pensam que eu superei meu desejo de vingança,acham que eu finalmente consegui passar por cima disso. Mas a questão,é que eu só irei conseguir passar por cima disso,quando eu descobrir quem fez isso com minha mãe,e porque o fez. Enquanto eu não chegar neste final,eu não vou descansar,não vou esquecer. E agora,aqui em meio a toda a confusão interna que sinto,em relação ao Niall,tentando me adaptar a essas mudanças,tentando lidar com o fato de que não consigo reagir ao desconforto de estar noiva e morando com um homem após passar minha vida inteira sem ligar pro sexo oposto,eu não consigo me concentrar no que realmente importa. Vingar minha mãe.

Eu precisava de ar,urgentemente. Ficar enfurnada nessa casa,não tem me ajudado em nada! Precisava andar e espairecer. Precisava de ar fresco. Então eu me levantei com um pulo da cama e coloquei minha velha calça jeans escura,uma blusa soltinha,um tênis e uma jaqueta de couro quente. Apesar da Califórnia ter um clima quente,durante a noite sempre tinha aquela brisa relativamente fria,a qual eu amo,por conta do oceano.

Saí pela porta,tentando fazer o mínimo barulho possível e assim que botei os pés para fora da casa uma brisa fria bateu no meu rosto. Eu respirei fundo,sentindo meus músculos relaxarem e me pus a caminhar.

As ruas da Califórnia pareciam estar vivas,até mesmo de madrugada. Era possível ver pessoas voltando da praia,amigos andando pelas ruas fazendo piadas e brincando entre si,casais sentados em pracinhas conversando e trocando carinhos e chamegos. Eu observava tudo aquilo e sentia meu peito apertar. Eu nunca poderia ter uma vida assim,nunca poderia simplesmente me divertir com minhas amigas,ir a praia a noite ou sentar em uma praça,e simplesmente ficar nos braços do Niall conversando com ele. Eu nem mesmo sabia como me sentia em relação a ele. Eu nem mesmo tinha como ignorar minhas responsabilidades,ou esquecer as cicatrizes que aos olhos nus pareciam indefesas,mas só eu sabia o quanto elas ainda doíam a menor exposição de toque. 

Não cicatrizes de pele,mas cicatrizes que se alojaram no fundo da minha alma, em conjunto com meus traumas e desconfianças. As pessoas olham para mim e vêem uma líder forte e segura. Uma jovem mulher que retirou uma gangue com nome de peso da cinzas,mas só eu sabia,só eu sabia da existência da menina de 7 anos que viu a mãe sendo torturada diante de seus olhos. Do quanto ela ainda estava lá,no fundo da minha alma,traumatizada e fraca. 

A aparência externa, é uma fachada que sustento a 13 anos. No fundo,eu ainda sou aquela garota,fraca e impotente que não fez absolutamente nada,enquanto a mãe era torturada e morta.

Respirei fundo e afastei as lágrimas dos meus olhos e continuei andando,olhando a praia e as pessoas. Estava passando em frente a um beco,quando senti alguém muito forte me puxar. Eu fui arremessada contra a parede e bati minha cabeça contra algo duro e de metal. Senti uma forte dor quando me puxaram pelos cabelos e várias mãos começaram socar meu estômago. Tentei me defender,mas já havia perdido a noção do que estava ao meu redor e estava tudo muito escuro. Senti minha jaqueta sendo puxada quando me jogaram no chão e começaram a me chutar. Cabeça,barriga,pernas,costas. Tossi sangue e tentei me levantar,antes mesmo de conseguir me apoiar em algo,fui chutada com força e meu corpo foi de encontro com a parede de concreto. Senti tudo girar e meus olhos ficarem pesados,quando ouvi uma voz grossa e longe dizendo:

"Nossa(o) chefe mandou avisá-la que desta vez,

não vai deixar você escapar."

E com isso,eu desmaiei.


Anonimous P.O.V

Não podemos mais fazer isso.-disse e tentei me afastar dela.

Por que,se cansou de mim?-ela disse e cruzou os braços. Ela parecia furiosa,talvez estivesse afinal

Não,não consigo me cansar de você. Sabe disso.-disse e a puxei pelo braço para sentar no meu colo.- mas alguém pode começar a suspeitar,e não acho que seja certo com ela.

E desde quando você se importa com ela?-ela disse e tentou levantar,segurei ela pela cintura e virei seu rosto para mim.

Não me importo,mas acho que ela está começando a gostar de mim de verdade e não quero mágoa-lá. -disse e a vi espreitar o olhos. Mesmo desconfiada,ela ainda parecia linda. Com os longos cabelos caindo ondulados pelas costas e os lábios levemente inchados.

Diga a verdade,você sente alguma coisa por ela?- ela disse e olhou bem fundo nos meus olhos.

Não sei,não é o mesmo que sinto quando estou com você,mas não quero magoa-lá,ela parece sensível demais.-disse e fiz uma pausa.- Não sente nada por ele?

Ele é legal,mas não passa de atração física. Não me sinto dessa forma com ele,só com você.-ela disse e passou os dedos pela minha bochecha. Puxei seu rosto para perto do meu e a beijei carinhosamente. 

Uma,duas....,quantas vezes fosse possível. O que sentíamos era intenso. E apesar de conturbada,nossa história estava apenas no início.


Another anonimous P.O.V

ISSO NÃO ESTAVA NOS PLANOS!- gritou do outro lado da linha.

Está preocupada(o)? Quer desistir de tudo? Talvez,até mesmo me abandonar,não é?-disse de forma acusatório- Bom,pode esquecer. Não esqueça que sua lealdade é,primeiramente,comigo!

Você nunca me deixa esquecer.-ela(e) disse e bufou finalizando a chamada.

Não posso mais perder tempo com análises e observações. Preciso começar a ameaça-lá de verdade. Mostrar que estou,e sempre estive à espreitar. Não posso deixá-la se torna uma ameaça a mim,assim como a mãe dela. Preciso fazê-la recuar e se sentir sozinha e desamparada,para que eu possa a encurralar,e a abater como o animal que ela é!

Já chega de brincadeiras,já chega de me esconder. Deixei ela escapar uma vez,mas não desta vez. Desta vez eu vou matá-la e tudo estará acabado.

Para sempre!


Normani's P.O.V

Acordei e senti dores. Muitas dores ao mesmo e,principalmente,uma forte do de cabeça. Gemi baixo tentando me levantar e vi uma silhueta se levantando e correndo até meu lado.

Você não pode se sentar.-ouvi um sussurro bem baixo. Tentei focar meus ouvidos até ouvir a voz com mais clareza.-Normani,você não pode fazer esforço. Quebrou três costelas e levou três pontos na cabeça. Precisa ficar deitada.-Senti duas mãos macias nos meus ombros e um calor acolhedor emanando delas.

Estou com frio.-disse baixo e ouvi minha própria voz. Fraca e vulnerável. Odeio isso,mesmo que eu não queira,meu corpo mostra o quanto estou afetada pelo ocorrido. 

Tudo veio muito rápido a minha mente,o ataque,minha cabeça batendo,eu perdendo a consciência e por último como a gota d'água a mensagem. 

"Nossa(o) chefe mandou avisá-la que desta vez,não vai deixar você escapar."

Abri meus olhos rapidamente e fui cegada pela luz,e assim como quando eu era criança,senti minhas mãos tremerem e o suor escorrendo pela minha testa,senti minha garganta fechando e o ar fazendo falta. Vi tudo a minha volta girando, e comecei a respirar pesadamente e com dificuldade,ouvi o aparelho ao meu lado apitando de forma estridente,senti meus batimentos cardíacos aumentando e o medo se alojando em cada veia do meu corpo. 

Ataques de pânico,já fazia tanto tempo,que eu havia me esquecido o quando era horrível,me sentir encurralada e sozinha. Comecei a me mexer e senti espasmos de dor pelo meu corpo,parecia que eu estava caindo e batendo em pedras pontudas ao mesmo tempo. Senti duas mãos agarrando meus ombros e me sacudindo,mas a essa altura,eu já estava perdendo a consciência. Até que senti lábios quentes sobre os meus e minha respiração travando por um bom tempo. Assim que senti meus lábios gelados novamente,minha garganta começou a abrir e senti o ar preenchendo meus pulmões,recobrei os sentidos devagar e vi duas bolas azuis me encarando com pânico estampado.

Funcionou.-Niall disse e o vi relaxar.-Funcionou mesmo.-ele repetiu e abraçou meu corpo me apertando,gemi baixo e ele me soltou rapidamente. Ele olhou pro lado constrangido.

O que funcionou?-disse baixo.

Você estava tendo um ataque de pânico,certo? Quando esse tipo de coisa acontece,prender a respiração ajuda a recobrar a consciência. Então eu,-ele disse e coçou a nuca desconfortável.- eu te beijei. Me desculpa,eu sei que não devia ter feito isso com você inconsciente,mas ao menos funcionou,não que isso justifique,porque...-ele parou quando segurei sua mão e me encarou com uma expressão surpresa.

Obrigada.-sussurrei e apertei sua mão contra a minha. Ele sorriu timidamente em resposta e ficamos ali,encarando um ao outro de mãos dadas pelo que pareceu uma eternidade,mas de uma maneira positiva. Até que ele soltou minha mão e se afastou um pouco.

É melhor eu ir chamar a enfermeira,para ela verificar o seu estado.-ele disse e andou até a porta.

Não!-disse assim que ele a abriu.- Por favor,eu...

O que foi? Você está sentindo alguma coisa?-ele disse e veio até o lado da minha cama com preocupação estampada no rosto.

Eu não quero ficar sozinha.-disse e fechei os olhos. Odiava admitir minhas vulnerabilidades,mas eu realmente me senti a vontade para fazê-lo. Não me importava o fato de que a meses atrás,nós odiavamos um ao outro. Ali,naquele quarto,na forma como ele me olhava,tão intensa e profundamente,eu consegui passar por cima do meu orgulho e admitir algo que eu nunca tinha dito nem mesmo para as meninas que eu tinha como irmãs. 

Ali,naquela simples frase que eu disse,eu admiti implicitamente para ele,algo que eu não permitia que ninguém soubesse. Eu admiti que estava com medo.

E depois,quando ele puxou a poltrona até o lado da minha cama e sentou segurando minha mão,eu senti meu corpo relaxar. Apenas com aquele simples toque dele,eu senti paz. Não do tipo sufocante e superficial,mas verdadeiramente,paz. 

E foi então que eu percebi,eu o deixei passar,eu o deixei ver. Deixei ele passar por uma de minhas barreiras,deixei ele ver uma parte minha que eu não permitia ficar à mostra. E foi nesse ponto,que eu finalmente comecei a entender,comecei a entender o que eu sentia. 

E tive medo. Porque o que eu sentia,era semelhante ao que as pessoas descreviam como paixão.


Notas Finais


E ENTÃO??????? O QUE ACHARAM? MUITO MELOSO? MUITO PREVISÍVEL? BOM? RUIM? COMENTEMMM PORFAAAAAA.
E eu quero muito conhecer vocês e quero que vocês me conheçam,então..... façam perguntas sobre mim,puxem papo e etc.
Obrigado por tudo meus amores!!! Eu amo vocês ♡


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