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História Dark Love - Coisas Inesperadas - Parte I


Escrita por: OnlyAnnie

Notas do Autor


Oi oi oi, leiam as notas fianis.
Obg

Capítulo 5 - Coisas Inesperadas - Parte I


Layla POV

"Porque eu estou na floresta se eu já saí de lá a muito tempo? Meus deuses, esse lugar é horrível e o dia que eu passei com Akir em uma já foi o suficiente. Olho a minha volta e vejo pessoas se aproximando, um grupo delas, usando elmos de batalha e armaduras também. Elas se atacavam mais estavam rindo. 'CrenZeusPai', de onde saiu a flecha que quase atravessou minha cabeça agora? Eles não estão me vendo aqui nã... Ah claro que não, Layla. 

É um sonho.

Se eu sou lerda? Óbvio que sim.

Olhei em volta e vi um cara loiro em uma árvore, ele usava um elmo azul, tinha um sorriso travesso e parecia bronzeado. Será que tem praia dentro da floresta? Do jeito que esse mundo é, nem duvido. Ele tentou acertar um carinha de elmo vermelho, de olhos verdes e dava pra ver que tinha o cabelo preto. Um jato de água acertou o garoto na árvore assim que o garoto do elmo vermelho levantou a mão direita. Abri a boca em um belo "O", filho de Poseidon? Não creio. 

'Meu troco, Will.' O menino de cabelo preto falou pro outro, o da arvore, que descobri que se chama Will. E logo recebeu uma resposta.

'Sem problema, Jackson, vocês vão perder mesmo.'

Jackson? Hécate já me contou sobre alguém chamada Jackson, mas não é esse o nome, tem outro, tenho certeza disso. Ela me fala sobre semideuses da atualidade tanto quanto fala dos que viveram a muitos anos, já que sobre os novos heróis não tem nenhum livro.

'Will, rápido, Nico precisa de apoio, e você Percy nem vem atrapalhar.'

De onde saiu esse loiro? Os três saíram correndo pra um riacho, o tal de Will desceu da árvore indo de encontro com o outro loiro, vulgo Jason (descobri o nome quando Will gritou pra ele correr rápido, se é que dá pra correr devagar). Voltando para o riacho... Ele dividia a floresta e de um lado estava uma bandeira vermelha, sendo escoltada e defendida por adolescentes (que eu percebi a algum tempo serem todos semideuses) de elmos vermelhos que estavam sendo atacados pelos de elmo azul, Percy foi ajudar seu time. A dupla de loiros ficou desse lado do riacho, Jason foi ajudar a acabar com o time azul (estou internamente torcendo pro time vermelho, gostei dos loiros) e Will arremessou flechas pra atrapalhar o inimigo que tentava arrancar a bandeira de um garoto branco, de cabelo preto, e quando eu falo que o menino é branco, porque ele é da cor de uma nuvem mesmo e seus olhos eram negros ou seriam castanhos?

 Não perdi mais tempo focando nele e entretive-me na pequena batalha que se instalava ali. As flechas só acertavam os do time oponente de raspão, quase descartaria Will ser filho de Apolo, se ele não fosse tão loiro e bronzeado. Ele provavelmente não quer acertar nenhum outro semideus pra ter que decepar um membro depois. 

Mais ajuda chegou e se o time azul não ganhar só pode ser praga rogada pra cima deles.

O garoto, que eu ouvi sendo chamado e incentivado algumas vezes pelos seus colegas, de Nico, estava na metade do riacho. Ele lutava com um de seus rivais, e os dois eram ótimos com espadas,  bateu com o cabo de sua espada negra (metal do rio Styx, imitador) na mão oponente, eu nem quero imaginar como ele perderia a cabeça se a espada do outro cara não tivesse voado pra longe.

E o time azul ganhou, o menino atravessou o riacho. Ele comemorou com os colegas e me senti internamente feliz. 

O olhar de alguém se cravou em mim. Droga, como isso pode acontecer? Tem alguém me vendo aqui?
Voltei o meu olhar pra direção de Nico, e ele olhava fixamente na minha direção, piscou algumas vezes, mas logo voltou ao normal. Ele quase me viu, como assim? Pelos deuses, dá pra eu morrer sendo atacada ou de infarto em um sonho?
"

Acordei, e minha primeira reação foi rir, foi como se eu tivesse assistido um filme ao vivo e com realidade virtual (não é só porque eu estou embaixo da terra que não sei do que acontece em cima dela, tipo as tecnologias, os cantores da moda, etc). 

Olhei para Akir, que dormiu comigo. Ele tem uma cama confortável feita de cobertores e almofadas encostada na minha, o lobo acordou com minha risada e me olhou confuso.

—Ai, ai, nem tente me entender amigo, nem tente.

Acariciei seu pescoço, e quanto pelo hein. Ele fechou os olhos e foi dormir de novo. Preguiçoso.

Me levantei e refiz minha cama tentando não pisar no Akir, capaz de eu levar uma mordida se pisasse no rabo dele mais alguma vez (sim, isso já aconteceu... Polo menos umas duas vezes). Terminei e fui escovar os dentes, me olhei no espelho e fiz uma careta de desgosto com o ninho de rato mais conhecido como meu cabelo.

—Pelo visto o tratamento de beleza de Circe tem prazo de validade inferior a 12 horas. 

Entrei no box e tomei um banho de água fria, me ensaboando lentamente. Ainda estava com muito sono, mas essa situação se reverteu quando comecei a passar shampoo nos cabelos e a espuma escorregou pros meus olhos. 

—Ah, DROGA! — Tentei tirar o sabão, mas que tipo de shampoo é esse, é de pimento ou o quê? Pelo que eu me lembro o meu era de morango.

Depois de finalmente terminar de lutar com a espuma cegante do meu shampoo, finalizei meu banho e mesmo traumatizada consegui cuidar do meu cabelo bem o suficiente pra ele ficar lindo, leve, solto e com seu brilho natural.

 

[...]

 

Depois de me arrumar com um jeans preto, blusa preta de mangas compridas e meias pretas, fui até a sala de jantar e no meu lugar habitual minha comida já estava sendo magicamente posta no prato.

Eram cookies e leite morno. Amo, amo, amo. Me lembra a minha infância, meu pai fazia cookies pra mim, ele eram bom na cozinha. Meu pai era bom em praticamente tudo, ele me ajudava com os deveres de escola, sabia limpar, lavar e passar. Realmente incrível, coisa que minha mamãe não deve ser nem a metade né, porque nem se deu ao trabalho de mostrar as caras, desde quando descobri ser semideusa. Ou quando meu pai precisou que ela o ajudasse.

Oh droga, de novo eu culpando qualquer um por tudo que acontece comigo... Eis o drama de ter 15 anos (quase 16, mas não faz muita diferença já que o drama vai continuar o mesmo), adolescência é essa desgraça mesmo.

Comi sozinha, talvez Hécate tenha saído. 

Fui até a biblioteca, arrumei uns bonecos de luta, vestidos de armadura e dei vida a eles. Comecei meu treinamento com minha espada de ferro estígio, ela também vira uma adaga curta, e também meu colar de Lua. Fora isso não tenho nenhum super item mágico.

É estranho lutar com coisas que não sentem dor ou que sequer tem vida própria, acho que lutar com pessoas, que possuam emoções e tudo mais, teria mais graça. Lembrei-me do sonho dessa noite. A forma que os semideuses lutavam, e como eram amigos ao mesmo tempo. Como seria sorrir pra alguém que quase acertou sua cabeça com uma flecha ou pra várias pessoas que te golpeavam ao mesmo tempo. 

Sentei no chão e percebi o quanto de solidão tinha na minha vida, e é muita, muita solidão pra uma Layla só suportar.

Todas as vezes que saí do subterrâneo e interagi com o mundo lá fora foi com Hécate, para resolver assuntos seus, me lembro bem de quando fomos ao Olimpo pela primeira e única vez:

 

Flashback ON

"Nova York é uma cidade linda, cheia de luzes, eu gosto de luzes. Hoje eu faço 13 anos e Hécate me trouxe para um passeio, mas eu não imaginei que viríamos pro Olimpo. Antigamente o Olimpo ficava em um monte (Monte Olimpo, dã) mas descobri que ele muda de lugar, seguindo a civilização Ocidental, da Grécia para a Europa, e depois pra América. Estávamos na frente do grande prédio e olhei pra cima. Aquilo é alto, deve ser horrível ser jogado de qualquer andar desse lugar. Imagine do 600º...

-Vamos Layla, precisamos entrar, ou então não chegaremos lá em cima.

-Como iremos falar pro cara da recepção que temos que ir para o 600º andar de um prédio que só tem 102 andares?

-Adoro sua ingenuidade, não é porque o prédio foi construídos por mortais que só hajam mortais nele, querida.

-Oh, uh... Acho que entendi o que quis dizer. 

Paramos em frente a um dos elevadores e um homem, aparentando ter um pouco mais de trinta anos vestindo aquelas roupas parecidas com a daquelas caras que te recebem em hotéis para bilionários (com direito a chapéu e tudo), veio nos receber. Mas logo percebi que ele andava de um jeito estranho.

-Sátiro.

-Não pense em voz alta, Layla.

-Oh, desculpe.

Depois de receber um olhar de repreensão, seguido por um de compreensão de Hécate, fomos interrompidas pelo homem-bode.

-Senhora Hécate, vejo que trouxe uma visitante. 

-Sim, é seu aniversário, acho que ela merece comemorá-lo em um lugar como o Olimpo.

As portas cromados do elevador se abriram, e assim que colocamos os pés para dentro dele, um botão escrito '600' surgiu, bem acima de todos os outros números. Minha boca se abriu em um perfeito 'O' e tenho certeza que meus olhos brilhavam.

O homem-bode se despediu com um meneio de cabeça, e me desejou um 'Feliz Aniversário' meio gago. Agradeci e Hécate apertou o botão que tinha acabado de aparecer e eu percebi que ele brilhava muito mais que os outros que estavam ali. 

-Eu terei que resolver problemas, querida, mas você vai se divertir com as ninfas e os sátiros nos jardins do Olimpo.

-Oh, sim, irei sim.

Não sei o que é ter um aniversário decente a 3 anos, desde que papai se foi. Mas espero que esse seja melhor, já que é a primeira vez que comemoro meu aniversário longe de um monte de terra e sombras.

Assim que saímos do elevador eu fiquei maravilhada, tudo bem que altura não seja meu ponto forte, mas o modo como esse lugar flutuava no céu de Manhattan sem ser visto é impressionante. Caminhamos por alguns minutos em silêncio, alguns nos olhavam enquanto passávamos. Deuses menores, ninfas, sátiros, todos fitando enquanto passávamos. Apertei mais o braço de Hécate, o qual eu estou segurando desde que saímos do mundo inferior. 

-Por que nos olham tanto? 

-Você é diferente pra eles, tanto quanto eles são para você. 

-Aquele é o jardim onde irei ficar?

Sorri de orelha a orelha apontando para um jardim a alguns passos de onde estávamos, onde sátiros e ninfas conversavam em volta de um deus que emanava luz e calor. Olhava cada flor, cada planta... E tudo era tão mágico lá. 

-Sim, Layla, é lá. Mas não escute Apolo.

Chegamos ao jardim e o deus Apolo contava histórias engraçadas às criaturas a sua volta. 

Ele desviou o olhar de seus ouvintes e encarou Hécate e logo em seguida, a mim. Então abriu um sorriso.

-Deusa da magia e da névoa, como é bom te ver andando pelo Olimpo. Também foi convidada pra reuniãozinha em família? Até Hades está por aqui.

-Sim, Apolo, eu fui convocada. E creio que todos os deuses já devem ter chegado, não devíamos entrar, Apolo?

A voz de Hécate era entediada, ri baixinho com isso. 

-Não vai me dizer antes quem é a coisa fofa?

Apolo deu um risinho se aproximando de mim e apertou minhas duas bochechas.

-Meu nome não é coisa fofa.

Aposto que fiquei vermelha de raiva e do apertão que o deus me deu, já que ele deu uma gargalhada descontraída. Todos os outros olhavam, acho que eles estão esperando alguém tirar Apolo daqui ou eu explodir, porque se eu estiver realmente vermelha, devo estar parecendo que vou entrar em combustão a qualquer minuto.

-E qual seu nome, coisa fofa?

Ele disse isso com as sobrancelhas arqueadas e com muita ironia. Travei o maxilar e semicerrei os olhos. Ele me olhava divertido. Dei um sorrisinho debochado para retribuir o dele e lhe respondi:

-Me chamo Layla, grandíssimo deus Apolo.

-Sei que você debochou na última parte, mas gostei do que disse. Você está coberta de razão, coisa fofa.

Todos riram enquanto Hécate revirou os olhos, logo ela se despediu de mim e seguiu para uma escadaria, que eu agradeci mentalmente por não ter que subir, acompanhada de Apolo. Senti pena dela e não foi só por conta da escada.

-Então Layla, soube que é seu aniversário... Gosta de ouvir músicas ou prefere comer doces?

-As noticias voam por aqui. E te respondendo... Eu adoro os dois.

Sorri gentilmente para a ninfa que se dirigiu a mim e logo começaram todos a conversar comigo. E ali passei um ótimo aniversário, rindo como se nada mais importasse. E esse foi o quase melhor de todos que já comemorei."

Flashback OFF

 

 

Deve ser ótimo ter com quem conversar como naquele dia. Alguém da minha idade (tudo bem que Hécate as vezes aparenta ter minha idade, mas não é a mesma cisa), pra eu rir, brincar, compartilhar segredos, levar em missões suicidas pra ajudar algum deus bobo com coisas que na minha opinião eles são completamente capazes de fazer, mas não fazem por pura preguiça.  

—Acho que você não deveria pensar nada assim sobre os deuses, Layla.

Fui tirada dos meus devaneios por uma figura de túnica negra, e sua aura escura dominava todo o ambiente. Pelos deuses, o que Hades fazia aqui?


Notas Finais


Eu sou uma pessoa sortuda e azarada. tudo ao mesmo tempo.
Eu consegui receber a capa da fanfic (sorte)
O capítulo que era pra ter sido postado não foi, e isso foi no início dessa semana (azar)
Só que eu tinha copiado o capítulo já editado pra poder postar, eu fui ver hoje se tinha postado e não tinha. Achei que teria que editar tudo de novo, mas tava o capítulo td editado esperando só pra eu postar (MUITA SORTEEEEEEEEE)
Como era pra ter postado ele antes, vou postar ele agora e amanhã ou sábado o próximo.

Eu precisava de um capítulo com o Apolo
Vai ter mais capítulos mostrando deuses
Alguns fogem um pouco das características divinas deles, mas bem pouco, é só pra poder encaixar no enredo da fic


Espero que tenham gostado ❥❥❥
Bjs
e mais uns corações bem góticos pra vcs
❥❥❥


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