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História Dark Love - NY, Monstros e a Cavalaria


Escrita por: OnlyAnnie

Notas do Autor


CONSEGUI
Tô felizona
Boa leitura

Capítulo 9 - NY, Monstros e a Cavalaria


Layla POV
 

"—Se não fosse por vocês  quatro aqui, a paisagem seria maravilhosa."

A empousa 1 riu junto da dracaenae 2. 

—Você é comediante? Vai conseguir fazer piada quando estiver morrendo também?

A empousa 2 é mais odiosa.  A dracaenae 1 riu da piada dela, e as outras duas malucas fizeram cara de psicopata.

—Não e não, porque definitivamente eu não vou chegar ao ponto de estar morrendo, linda. — Sorri cínica pra ela, que rosnou.

—Akir rosna muito melhor que você.

Coloquei a sacola com Akir no chão e ele saiu dela, já com a sua habitual forma de lobo. E ele rosnou de um jeito que até eu me arrepiei de medo da cabeça aos pés. Sorri vitoriosa.

As dracaenae 1 e 2 desembainharam suas espadas de bronze celestial e se aproximaram, a empousa 2 tinha uma faca de ferro fundido. Querem matar meu lado humano também? Já a empousa 1 acha que se garante e veio sem nada pra atacar. Olhei pra ela e sorri. Arranquei meu cordão e fiz minha pulseira com uma lua de cobalto se transformar em um escudo feito do mesmo material e com uma lua minguante entalhada no centro dele.

Uh, gostei.

—Vocês estão quase todas bem preparadas. Quem vem lutar e não traz nada? Você é a super empousa?

As duas dracaenae vieram pra cima de mim, enquanto Akir ficou com as empousas. A dracaenae 1 estava do meu lado direito, que é o que eu vou poder atacar ela e eu vou ter que me defender da número 2. 

A dracaenae 2 tentou me atacar com sua espada, que bateu no meu escudo e eu sorri (tenho certeza que foi um sorriso bem sádico). Ataquei a dracaenae 1 e nossas espadas se travaram, girei meu pulso pra tentar desarmá-la, mas foi em vão. 

Enquanto isso tentava empurrar a dracaenae 2 com o escudo, parei para me concentrar nela e a joguei um pouco mais pra longe. Isso deu passagem pra nº 1 tentar arrancar meu braço. Felizmente ela só o cortou bem profundamente.

Akir rasgava as roupas das empousa, acho que ele queria mordê-las. Mas sinceramente, espero que ele não consiga. vai que elas são venenosas. 

A dracaenae 2 voltou, mas me atacou por baixo. Fez dois movimentos com a espada bem na minha coxa, um pra direita e outra pra esquerda. Um cortou apenas minha calça e o outro fez um corte bem feito em mim. Grite de dor e levantei minha espada, descendo-a com tudo na dracaenae 1. Que virou um monte de pó.

Meu coração parou quando escutei o uivo de dor de Akir. A empousa 2 tinha o atingido com a faca. Mas ele continuou lutando. Assim que ela viu que tinha transformado uma dracaenae em pó, veio ajudar a coleguinha.

—Olha só, as duas filhas da puta. Uma que acabou de esfaquear meu lobo e a outra que quase arrancou minha perna. Tem que ter  muita coragem de quase matar o Akir e continuar aqui. 

Investi com tudo na empousa 2, que estava do meu lado direito e eu empurrava a dracaenae com o escudo do outro. Cansada de ficar me atrapalhando com a mulher cobra a fiz levitar com um feitiço e logo ela estava no meio da floresta do outro lado da rua. 

A empousa 2 fez um barulho irritada.

—Esse deve ser o mesmo barulho que você faz quando quebra uma unha, ou seria garra?

É estranho lutar com um ser que maneja um facão e mais estranho que isso um lobo versus empousa, que pegou a espada da dracaenae que eu transformei em pó e estava pronta pra enfiar ela em Akir.

Enquanto estava distraída e desesperada a empousa 2 fez um corte no lado do meu tórax, passando por todas as minhas costelas e parando na cintura. Ela me jogou no chão em um golpe que eu não esperava, olhei pra Akir que estava por cima da empousa 1, literalmente dando patadas nela. As garras do lobo estavam picotando seu rosto. A empousa 2 estava com a faca sobre a cabeça, pronta pra descer com tudo. Tateei o chão à minha direita, procurando minha espada. 

A empousa investiu na minha cabeça, mas o fio da faca passou pelo meu rosto quando desviei, fazendo minha bochecha sangrar. Enquanto ela tentava tirar sua faca que estava infincada no chão ao lado da minha cabeça, agarrei minha espada e a atravessei na sua cintura e logo o pó dourado estava sobre mim.

Me levantei e vi a empousa que restou ficando por cima de Akir e corri. 

Gritei enquanto minha espada atravessava o corpo da empousa. Enfiei a espada até o cabo, com a ponta tocando Akir e a empousa explodiu em pó dourado. 

 

[...]

 

Depois de fazer um feitiço e tentar (já que eu não tinha força o suficiente para curá-lo) melhorar os ferimentos de Akir, fugimos floresta a dentro em busca de um riacho ou algo do tipo. 

Achamos um e eu me desesperei. O Sol não estava forte o suficiente pra mandar uma mensagem de Íris.

—Apolo, sei que você queria me tostar mais cedo, mas por favor, eu preciso de ajuda. Só um pouco mais de Sol. Por favor.

Logo o brilho do  Sol foi aumentando, parecia ser meio-dia em um país tropical. Olhei pro alto e agradeci. 

Fui até a margem, perto de umas pedras. Ali a água batia formando uma névoa e um raios de Sol bateu ali, formando o meu tão necessitado arco-íris. 

Tirei da mochila um saquinho de couro cheio de dracmas. 

—Oh deusa do arco-íris, aceite minha oferenda. Quíron no Acampamento Meio-Sangue.

Joguei meu dracma, eu olhei do outro lado pra saber se ele ia cair na água do outro lado, mas ele sumiu na névoa. Logo apareceu o rosto de um homem que aparentava ser de meia idade, um típico pai ou professor e não um centauro de alguns milhares de anos.

—Quíron, é a Layla. Eu não tenho muito tempo pra falar, mas em alguns monstros vindo atrás de mim, eu acidentalmente deixe fugir uma que eu estava lutando. Ela deve ter ido chamar ajuda e eu não faço ideia de quantos ela vai trazer.

Despejei tudo em cima dele, que me olhava apreensivo.

—Tudo bem, quero que olhe no mapa e me diga onde está, para que eu lhe mande ajuda.

Concordei com a cabeça e peguei o mapa, a minha localização piscava e o Acampamento estava circulado a nordeste de onde eu estava, alguns quilômetros. Mostrei o mapa a ele. Que logo chamou uma garota com nome de Annabeth, lhe falando onde eu estava e a mandando avisar pra alguém que eu não ouvi o nome. 

Akir farejou o ar e rosnou logo em seguida. 

—Quíron, tem monstros vindo. Preciso ir, só mande alguém logo. Não sei até quando vou conseguir me esconder ou fugir deles.

—Ache um lugar seguro e se esconda. Tome cuidado, Layla.

Sorri em agradecimento, balancei minha mão na névoa e logo o seu rosto sumiu junto da luz do Sol, que foi diminuindo aos poucos. 

—Ok, precisamos entrar mais na floresta e nos esconder. Vamos usar as árvores a nosso favor.

Atravessamos o riacho e seguimos floresta a dentro. Chegamos em uma parte que as árvores estavam bem próximas com arbustos entre elas e ficamos abaixados ali em silêncio. Eu não ia simplesmente me jogar na batalha sem saber quantos monstros tinham ali. Abri a minha mochila sem fazer barulho e tirei um saco com ambrósia e logo depois uma garrafa térmica com néctar. Comi alguns pedacinhos de ambrósia e tomei um gole de néctar sabor cookies de chocolate. 

Terminei de comer e me sentia renovada, então resolvi cuidar melhor das feridas de Akir. Recitei um feitiço de cura e logo as feridas se fecharam completamente.

Comecei a ouvir passos, Akir se controlou pra não rosnar. O barulho entregaria onde estávamos. 

—Ela está em algum lugar por aqui. Maldito cheiro de animais e dessas árvores.

Ouvi o sibilo de uma dracaenae e parecia que tinham mais monstros com ela. Espiei entre as folhas do arbusto e vi mais duas dracaenae, um ciclope e uma manticora.

Pelos deuses. 

Respirei fundo e quando vi que as três dracaenae seguiram para o lado oposto em uma das trilhas e o ciclope e a manticora seguiram em outra, suspirei. Esperei uns minutos e corri, avançando mais na floresta.

Estava chegando perto de uma clareira bem aberta. Não poderia simplesmente correr sem saber se eles estariam do outro lado.  Akir e eu estávamos encostados em uma árvore de tronco grosso quando vi as três dracaenae saindo de trás de algumas árvores alguns metros a minha direita e correrem atravessando a clareira.

O alivio quase me dominou, mas me lembrei do ciclope e da manticora.  

Maldito sonho que resolveu virar realidade. Se for acontecer aquilo do sonho em que eu sou nocauteada por um ciclope tenho que pelo menos tentar me salvar. Eu já estava com a minha espada na mão a um bom tempo, e quando eu pensei em virar com tudo para trás fui atingida bem na cabeça e tudo ficou escuro. 

[...]

 

Eu estava sendo carregada. 

Acho que não faz muito tempo que fui desmaiada. Atrás de mim via a cauda de escorpião da manticora balançando. A manticora estaca me carregando como um saco de batas. Atrás de nós o Akir lutava para que o ciclope soltasse a corda que estava amarrada em seu pescoço, que o monstro usava para arrastá-lo.

—Akir... Não lute, vai ser pior. Para, por favor.

Minha visão estava consideravelmente embaçada. Minha voz não saiu alta o suficiente, ela estava falha, então repeti.

—Akir, para! Colabore, ok. Lutar não vai adiantar nada.

Sorri fraco pro lobo, que fez como eu pedi e andava no ritmo do ciclope agora.

—Então pessoal, onde vai ser nossa festinha?

Só tinha notado agora que eu estava com as mão amarradas.

—Quieta, garota. Vou te colocar no chão.

Ouvi a voz grave e soube que era da manticora. Logo ela fez o que disse, me colocando de pé e de frente pra ela e pude ter o desprazer de ver seu rosto. Era um cara feio e carrancudo, fiz uma careta. Ele solto meus braços e os amarro novamente, só que pra trás e o grande pedaço da corda que sobrou ele enrolou no próprio braço, eu andava do seu lado e as três dracaenae estavam a nossa frente. 

— E aí garotas, qual de vocês eu joguei pra longe mais cedo?
A dracaenae que estava mais na frente me olhou com um sorriso sádico. Sorri sarcástica pra ela.

—Oi, linda. 

Só agora pensei na minha espada, a qual eu deixei cair quando fui atingida. Esfreguei meus bolsos traseiros e senti o cordão no direito, sorri aliviada. 

Ele sempre aparece em algum bolso meu quando deixo a espada cair. 

—Olha, vocês sabem que vão morrer em breve. Então se despeçam um dos outros antes que seja tarde.

O ciclope que vinha atrás riu e eu me arrepiei, sua risada era grave e eu juro que senti meus ossos tremerem. 

—Acho que você não tem amigos pra ajudar você, garota do Submundo.

Revirei os olhos indignada.

—A fofoca corre rápido entre vocês, hein. Vão assistir algum programa de culinário, alguma série, jogo de basquete, futebol. Sei lá. 

Logo estávamos a beira do asfalto e a rua estava calma. Ninguém pra me socorrer desses malucos. 

—Vamos, que alguns metros na floresta lá do outro lado está sua sentença de morte. 

É, acho que esse é o fim. Obrigada pessoal aí de baixo e os de cima também, mas agora eu estou totalmente morta e fodida. 

Estávamos atravessando a rua quando olhei pro alto durante meu agradecimento e vi sombras que definitivamente não eram nuvens de chuva. O céu estava escurecendo, mas eu podia ver. Se aquilo lá em cima não era minha salvação, deve ter muita gente querendo me matar.

Ouvia o bater de asas e meu sorriso só amentava. Os meus sequestradores monstros já haviam percebido, já que pararam no meio do asfalto pra olhar pro alto.

Vibrei quando os vultos desceram rápido em nossa direção, pousando bem a nossa frente.

—E a cavalaria chegou, pessoal. 

Um garoto de olhos verdes e cabelo preto que eu me lembrava de ter visto em um sonho desceu do pégaso preto, enquanto um branquelo também de cabelo preto, que eu também vi no sonho, desceu de um pégaso marrom.

Aquilo era definitivamente minha salvação
 

 

Nico POV

Depois de um longo tempo ouvindo Percy tagarelar sobre a quantidade de monstros que ele esfolou, Annabeth apareceu dizendo que Layla precisava de ajuda e nos falou onde ela estava.

Pegamos os pégasos e quando chegamos perto de onde ela estava eles disseram (para o Percy) que podiam sentir que ela estava por perto.

Planamos em cima das árvores e depois de um tempo vimos dois grandes corpos entre as árvores. Definitivamente monstros. Seguimos eles, que saíram da floresta em direção ao asfalto. 

—Hey, vamos descer. Se entrarem na floresta do outro lado podemos perdê-los e podem ter mais monstros lá.

—Sim, vamos. — Respondi Percy e logo estávamos descendo em alta velocidade em direção ao asfalto.

Pousamos e eu pude ver três dracaenae, um ciclope, um lobo e uma manticora. Layla estava sendo segurada pela manticora. 

— E a cavalaria chegou, pessoal.

Revirei os olhos e desci do pégaso. Ralph e Blackjack ficariam planando em cima de nós e ajudariam se necessário. Desembainhei minha espada e as dracaenae já vieram em nossa direção.

—Cara, vai pegá-la.  — Percy gritou pra mim enquanto se defendia do golpe de uma das dracaenae.

Corri em direção a ela. A manticora tentava arrastá-la pra longe, mas ela lutava. Ela parou repentinamente e eu encarava a manticora do seu lado. 

—Então, você podia soltar ela e vir lutar um pouco comigo.

Layla fazia movimentos com suas mãos presas e segundos depois ela estava solta e com uma espada de ferro estígio na mão.

—Espada legal, garoto. Cuida desse cara?

Assenti e ela se virou indo até o ciclope, que arrastava o lobo pelo asfalto tentando chegar ao outro lado da rua.

A manticora tentava me atacar com sua cauda e eu desviava dos espinhos que ela lançava. Eu dava golpes com a espada e ela desviava com rapidez. 

Olhei para onde Layla tinha ido e ela corria até aqui e o lobo que ela soltou foi até Percy. Fiquei alarmado.

Ela é louca?

Fiquei aliviado quando vi o lobo surpreender uma das dracaenae pulando em cima dela, que estava de costas, a jogando no chão de cara no chão. Voltei a fitar a manticora e Layla apareceu do meu lado.

Olhei pra ela, que olhou para trás do monstro e eu entendi. Ela iria distraí-lo enquanto eu ia por trás.

—Então... Sofre muito bullying dos seus colegas por ser um animal indefinido?

—Pare de tagarelar garota.

Ela conseguiu chamar a atenção dele pra ela. 

—Sem contar essa sua cara feia. Um dragão é mais bonito que você.

Cheguei atrás da manticora e tentava desviar da sua cauda de escorpião que ele balança violentamente de um lado para o outro. Quando ele tentou atingir Layla com o rabo eu o ataquei nas costa e o monstro se transformou em pó.

—Cara, eu juro que vi minha vida passar pelos meus olhos agora. — Ela estava ofegante e com a mão sobre o coração. Assenti rindo.

—Sei como é.
Dei de ombros e olhei pra onde Percy estava, ele havia acabado de matar a última dracaenae.

Fomos andando até ele, Layla se aproximou do lobo e acariciou seu pelo, cortando a corda que estava pendurada em seu pescoço.

—Akir, você mandou bem.

—Ok, você tem um lobo que se chama Akir. Uma espada de ferro estígio. Wow.

Percy olhava para aquela cena boquiaberto, eu ri da expressão dele.

—Você fala com cavalos e ouve eles também. Não pode falar nada da garota.

—Nem você, já teve um esqueleto.

—Pelo visto nenhum dos três é normal. Sou Layla.

—Percy Jackson, filho de Poseidon.

—Nico. Hades.

—Seu pai é legal, Nico. Sombrio, mas legal.

Ela deu de ombros e Percy riu, logo eu o acompanhei. Ela olhava pra nós sem entender. Foi andando em direção a uma mochila jogada no chão e voltou com ela nas costas.

—Vão explicar as risadas ou eu vou ter que adivinhar?

—Você... Você disse que Hades é legal. HADES! — Percy voltou a gargalhar, me recompus e ela me encarou apontando pro Percy.

—Quando ele para de rir?

—Difícil saber.

—Tá, mas nos diga. Como vamos levar você e ele?

Percy apontou pro lobo e Layla riu.

—Tenho meus truques, e o nome dele é Akir, Jackson.

—Ok, o Akir vai onde?

—Já disse, tenho meus truques. Akir, você não vai gostar, mas hora de entrar na bolsa. De novo.

O lobo rosnou, mas se aproximou dela. Que colocou uma bolsa no chão. O lobo colocou as duas patas frontais na bolsa e logo virou um cachorro, um labrador de pelo marrom e muito menor que estava a segundos atrás. Agora ele estava completamente dentro da bolsa.

—Rá! Filha de Hécate.

—Quase, morei com ela tempo suficiente pra saber praticar magia. Mas não sou filha dela, Jackson. Continue tentando.

Ri do Percy e ele me fuzilou com os olhos.

—Então quem é seu pai ou mãe divino?

—Mãe. E eu não sei. 

Ela deu de ombros e olhou pro alto. Os pégasos estavam descendo com tudo em nossa direção.

Blackjack mal pousou e começou a relinchar.

—Ela morava no Mundo Inferior, por isso o cheiro, Blackjack. Não ela não é irmão do Nico. Ela vai com a gente sim. Não, não  vamos deixar a garota no meio da estrada, Ralph. 

—Depois eu sou louca. O cara está dialogando não com um, mas com dois cavalos alados. —Dei de ombros enquanto observava Percy tentar convencer Blackjack de levar ela junto. 

—Ok, relutantemente ele aceitou. Vem, vamos voar Layla.

—Eba.  — Ela olhava pro Blackjack com uma cara estranha.

—Gosto de voar neles tanto quanto você, Layla. — Ela me olhou, assentiu e continuou indo até o animal.

Ela estava com a mochila nas costas e a bolsa estava posta de lado em seu ombro com Akir dentro dela. 

—Me dê ele, você vai ter que se segurar em mim pra não ir em queda livre direto pro chão.

—Ok.

Percy colocou a bolsa do mesmo jeito que ela, no ombro, mas a colocou na sua frente em cima de Blackjack. Deu a mão pra Layla, que subiu e se segurou nele. 

—Medo de altura? —Percy a fitou e ela negou.

—Não, só não sei se vou gostar de voar em um pégaso.

Subi em Ralph e logo estávamos voando rumo ao Acampamento.

 

Percy resolveu puxar assunto, ela devia estar tremendo ali atrás dele. 

—Cara, o pessoal de Ares vai adorar esse lobo. 

—Achei que o símbolo de Ares fosse o javali.

Layla olhava fixamente pras costas do Percy, mas me encarou.

—Acho que eles trocariam qualquer javali por um lobo.
 

Ela riu e parecia mais calma.

—Clarisse vai pirar. 

—E quem é Clarisse, Percy? Falem de um jeito que eu entenda. 

—Clarisse La Rue, filha de Ares. Comandava o Chalé, agora o posto é de Sherman. Se ela não quiser roubar esse lobo pra ela, vai ficar babando nele o tempo todo.

—Ninguém tira meu lobo de mim, pode ser filho de Zeus, mas não tira. — Ri do jeito que ela falou. Ela deve gostar mesmo do lobo.

—Thalia vai curtir o lobo, mas ela já convive muito com eles. Ela é uma caçadora. E Jason curte mais cavalgar no vento. 

—Zeus tem filhos?

Percy riu e eu dei de ombros.

—Sim, um com a personalidade grega e outro com a romana. Mas eles são filhos da mesma mãe. — Layla me olhou impressionada.

—Isso sim é legal.

— Poseidon ter um filho não é?

— em tanto. Mas me diz, como são os filhos de Apolo?

Percy me olhou dando de ombros. Outra fanática no deus do sol?

—São legais. Um exemplo é o Will, ele é um amigo nosso. Alguns mais parecem hippies. Mas no geral todos cantam bem, ou tocam bem ou são bons médicos.

—Filhos de Afrodite também tem suas exceções. Piper, que namora o Jason,  é legal. 

—E vocês, tem irmão legais?

—Eu tenho um irmão ciclope, ele é uma exceção entre eles. Porque ele é legal, vai gostar de você. Nico tem uma irmã romana. 

—Se seu irmão não for legal e tentar me assassinar, Jackson, você me paga. — Rimos e a partir daí ficamos em silêncio. 

 

[...]

 

Quando começamos a planar sobre o Acampamento, começou um aglomerado de semideuses a olhar pro céu. Pousamos no anfiteatro e acho que os pégasos curtiram a atenção que estavam recebendo. 

Percy desceu e ajudou Layla, logo eu também desci de Ralph. Fui pra perto deles e Layla tinha colocado a bolsa com Akir no chão, que saiu da mesma voltando a sua forma normal. 

As pessoas que estavam ali ficaram de boca aberta. O lobo não saiu de perto da garota, que o acariciava tentando acalmá-lo. Quíron e Sr D se aproximaram.  

—Voltem a fazer suas atividades, pessoal. 

Alguns não ouviram o que Dionísio disse, mas assim que Quíron bateu os cascos no chão do anfiteatro saíram e dois semideuses, que eu não me lembrava quem eram, levaram Ralph e Blackjack. Jason, Hazel e Annabeth ficaram. Logo Frank e Piper se aproximaram também.

— Vocês não tem nada para fazer não?

—Deixe, eles podem ficar.

Sr D bufou, e murmurou algo sobre sua autoridade no Acampamento. 

—Isso é um lobo? Cara, isso sim é legal. Você é caçadora?

Layla riu da empolgação de Frank e o respondeu.

—Não, não sou. Mas isso não me impede de ter um lobo, certo?

Quíron riu e negou, Layla suspirou aliviada. 

—Mas, oi. Meu nome é Layla e eu não conheço nenhum de vocês, tirando esse três. Se apresentem. — Falou apontando pra Quíron, Percy e depois para mim.

Todos se apresentaram e logo Quíron pediu para que Layla e Annabeth  o acompanhassem até a casa grande, para que explicasse tudo que ela precisava saber.  Ele olhou pra mim e pediu para que mais tarde fosse conversar com ele. Dito isso foi andando com as duas garotas até a casa grande, me deixando ali com o resto do pessoal.

— Essa é a Layla que você sonhou?

—É sim.  — Olhei pra Hazel, que assentiu.

—O cabelo dela é bem legal.

Olhei pra Jason e ri. Logo eles estavam querendo saber como foi a "missão de resgate" e Percy se adiantou pra contar cada detalhe (do ponto de vista dele, é claro).
 


Notas Finais


EU FICO FELIZONA A CADA VISUALIZAÇÃO QUE A FIC TEM
Sério, eu tô com um sorriso enorme. E ela nem tem tantas, mas eu fico feliz que as pessoas estão lendo. Espero que estejam gostando também.
Eu não sabia como diferenciar as dracaenae e as empousas, então nada melhor que números.
Deixem suas criticas construtivas.
Beijos, semideuses. Até o próximo capítulo. <3
OBS:: TO DESCOBRINDO QUE AMO O APOLO. O Hades em sempre gostei, mas o Apolo nem tanto.


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