História Dark Love - Capitulo 4 - Panic Attack

                      Isabella Scofield
                            Miami

Olho assustada para o homem preso na cadeira , seu rosto coberto por sangue , Justin e seus amigos estão de frente para ele , Justin faz algumas perguntas do tipo " Quem te mandou aqui ?" Ou " Qual é seu nome ? " Ou " Para quem você trabalha ?" A cada pergunta não respondida é um soco na cara , acada soco , um grito agudo escapa dos meus labios e ganho três olhares mortíferos .

- Ryan pege as ferramentas , vamos brincar um pouquinho - Justin sorri de lado .

O que parece ser o Ryan vai até o armário cinza , pega uma chave e abre o cadeado , tirando de lá algumas maletas , ele coloca elas na mesinha ao lado do Justin e depois abre , há vários tipos de ferramentas de tortura .

- Por onde quer comecar ? - Justin perguntou - alicate ? , aonde quer que eu use o alicate ? - Justin brinca com o alicate em suas maos

- Infia no seu rabo , filho da puta - um sorriso debochado surgi em meio aquele rosto preocupado , Justin gargalha e depois balança a cabeca em negação ainda sorrindo .

- Vou infiar no seu se não parar de falar beisteira e dizer o que eu quero ouvir - O sorriso de justin some no momento em que ele começa a falar, o sorriso debochado do homem ainda esta ali só que mais fraco.

Justin se abaixa para ficar na altura do homem , o homem tem um olhar assustado , ele tenta esconder através do sorriso de deboche , ele sabe o que vai acontecer , e eu também .

- Vou Perguntar de novo - Justin pega sua mão esquerda e brinca com os dedos - Quem te mandou aqui ? - O homem com raiva cospe no rosto do Justin que limpa e da de ombro - Você que pediu - Ele segurou o dedo mindinho e cortou , sangue e mais sangue jorava sem para , o grito de dor e sofrimento do homem , a angústia me consumia , tudo aquilo me dava uma angustia tao grande , o sangue , os gritos , os olhares maldoso de todos ali , aquele lugar frio e medonho.

Justin cortou mais um, e mais um , e mais um , cortou todos os dedos da mãos esquerda , as minhas lágrimas já deciam sem parar desdo do terceiro dedo , e aos poucos eu já não conseguia olhar .

- Sabe , eu não me canso disso , seus gritos são como música para meus ouvidos , e seu choro , Ah seu choro , é essencial , você é fraco , e isso é só o começo - Justin corta o outro dedo mindinho , e já não aguento mais , corro até ele ajoelhando ao seu lado , ele me olha surpreso , seguro sua mao para tentar fazer com que ele pare de fazer aquela maldade .

- Para com isso , por favor , me deixa ir embora , e-eu não quero ver isso - sussurro olhando em seus olhos , tudo que consigo ver e a alegria , ele gosta disso , me afasto com medo do seu olhar , ele balança a cabeça sorrindo .

- Você tem que ver isso , suas lágrimas também são essenciais , e foi ele quem atirou no Chris , ele precisa disso - Sua voz é calma , como se estive explicando para uma criança o porquê de uma coisa simples , mas aquilo não é simples , eu nao sou uma criança, torturar uma pessoa por diversão e vingança não é simples , me sequestrar não é simples , nada na minha vida é simples .

- Eu não preciso disso - minha voz sai baixa , talvez esteja com medo de sua reação.

- Você precisa disso , tanto quanto ele - Ele aponta para o homem pálido e coberto de sangue , sinto duas mãos em cada um dos meus braços , elas me puxam para o lugar que eu estava e depois me soltam , mas continuam ao meu lado , Justin ameaça corta outro dedo e eu viro o rosto , mas a mão segura meu rosto para que eu posso ver aquilo , a mão gelada apertando tão forte meu maxilar que é capaz de quebrar .

Justin joga o alicate no chão , e segura o dedo do homem e quebra , o grito de dor e tão aguniante que luto contra a força , para não olhar aquilo , escuto outro estalar dos ossos e mais um grito , a mão puxando meu rosto , mais um grito , e mais um , mais um , e mais um , mais um , e mais um , abro meus olhos que só então percebi que tinha fechado , o homem está pálido , sua respiração falha , seu corto tenso , Seu olhar preocupado .

Justin faz um sinal com a cabeça , chamando os meninos , eles me soltam , e sem forças , caio de joelhos no chão .

Justin fala alguma coisa para eles , mas eu me sinto tao cansada para prestar a atenção , Ryan pega um galão e entrega para o Justin , ele abre a tampa e o cheiro forte de gasolina invade minhas narinas , revelando minhas suspeitas .

-Vai me dizer quem e seu chefe ou não ? - Justin pergunta , ele parece estar com tédio .

- Vai se fude Bieber - o homem diz rindo , Ryan segura a cabeça do cara , fazendo-o olhar para o teto e justin coloca uma blusa branca em seu rosto , e sem nenhuma piedade ele vira o galão no rosto do homem , ele se debate , e tenta fracassadamente respirar , justin tira o pano e sorri , o homem esta torcindo feito louco e tentando recuperar o maximo de folego possível .

- Qual é seu nome ? - Justin pergunta novamente e o homem olha para mim , e da um sorriso de lado , e depois olha novamente para justin e abre a boca para falar , mas fecha e volta a olhar para mim - para de olhar para ela - justin vira seu rosto , segurando a mandíbula .

- Caleb ... Meu nome é caleb - o homem sussura .

- Ótimo , um progresso - justin sorri realmente animado , - Certo caleb ,e melhor você falar logo ou eu vou te matar .

- Você vai me matar de qualquer jeito.

- Tem razão , mas você pode escolher entre uma morte rápida ou uma morte devagar e bem dolorosa , esta nas suas maos .

Caleb nao fala nada e justin pega outro galão e faz tudo de novo , e mais uma vez , caleb tem seu nariz sangrando e seus ouvidos também , o contorno dos olhos estam vermelho , seus labios sem cor assim como o seu rosto.

- Brian - Caleb sussura tao baixo que tenho que ler seus lábios para entender .

- Ótimo Caleb - Justin abriu a maleta onde tinha varias facas , passou o dedo por todas elas e parou em uma , pegou-a e segurou com as duas maos , virou-se para caleb e andou ate ele , passou aponta afiada da faca pelo rosto do Caleb cortando de leve , foi para trás de caleb e segurou seu queixo .

Caleb me olhou , seus olhos implorando por ajuda , e ali eu vi Alice , seus olhos implorando por ajuda , vi Patch implorando por ajuda , e eu me vi sem alternativa , sem poder ajudar , o suor pingava da minhas testa , nao conseguia desaceler minha respiração afobada e antes que eu perceba estou de frente para justin , e de costa para caleb , ele me da a faca e me vira , guia minhas maos para o lugar onde as maos dele estavam , minhas maos tremiam quando ele soltou elas , eu não conseguia me mexer , nem falar e aos poucos eu também nem conseguia respirar .

- Mate-o - justin sussurrou no meu ouvido , balancei a cabeca em negação , soltei a faca , que caiu lentamente , minhas pernas bambearam e só não cai porque Justin me segurou , minha visão embaçada e ainda com falta de ar , justin tinha o olhar assustado , ele falava algo mas não conseguia escutar , apenas ouvia um chiado , todos a minha volta se movimentando tao lentamente , e enfim meus olhos se fecharam e eu não via mais nada .

                  Justin Bieber
                           Miami

Hoje foi um dia estressante , primeiro o Chris é baleado , e Isabella tem uma ataque de panico , e ainda por cima , esta muito puta comigo , e agora eu estou aqui , feito um idiota que esta com medo de falar com a garota que gosta , nao que eu goste dela ou que eu esteje com medo de falar com ela , ah foda-se tenho mais o que fazer do que ficar tentando fazer uma vadia voltar  falar comigo , viro de costa para a porta e dou um passo e direção ao meu escritório , eu preciso falar com ela , viro de volta para a porta e  bato , nao se ouve nada dentro do quarto , suspiro e abro a porta , ela esta sentada na janela , olhando para o céu , daria tudo para saber o que ela esta pensando , chego bem perto dela , e penso em tocar seu ombro mas paro no meio do caminho , coloco minhas maos nos bolsos da frente e abaixo a cabeca , como começar a falar ? Eu não sei fazer isso , não sirvo para isso , bufo intrigado , passando a mao pelo cabelo derrotado , tudo bem , eu posso fazer isso .

- Ei - Digo , por incrível que pareça , tímido  - esta tudo bem com você ?

Isabella dirigi seu olhar para mim , seu rosto sem nenhuma sombra de qualquer sentimento , ela levanta , anda lentamente ate mim , e me da um tapa , um tapa bem forte .

Eu mereci isso

- Não , você não mereceu isso , isso e pouco , você merece mais - disse isso em voz alta ? Isabella olha indignada para mim enquanto me xinga aponta o dedo na minha cara e preciona contra meu peito . - ... Você é um idota , imbecil , covarde , filho da puta do caralho - ela começou a me dar socos no peito desesperadamente , seguro seus pulsos , nossos olhares se cruzaram , sinto sua respiração em meu labios , nossas bocas quase se tocando e sem perceber acabo com o espaço entre nossas bocas , seus lábios quentes contra o meu , peço passagem e ela cede sem nenhuma relutância , nossas línguas travam uma batalha , minhas maos , uma em sua cintura e outra em sua nuca , a puxo  para mais perto de mim , sua mao arranhando minha nuca e a outra puxando de leve os meus cabelos , baguncando-os .

Com as maos espalmadas em meu peito , Isabella me empurra ate a cama , me fazendo sentar , ela senta em meu colo , bem na minha ereção ,não que eu custume ficar de pau duro só no beijo , ela beija meu pescoço deixando um chupão ali ,  me beija , e rebola no meu colo ,  para de me beijar e beija minha bochecha , passando raspando pelos meus labios , ela para a centímetros da minha boca , morde meu lábio e volta a esbarrar seus lábios nos meus , e sem consegui me controlar inclino minha cabeca para beija-la , mas ela sai de cima de mim ,sorrindo vitoriosa , sai correndo quando levanto da cama , entra no banheiro e tranca antes que eu possa chegar a tempo .

Vadia .

Filha da puta.

Desgraçada

- Abre a porta - Grito em meio aos socos que dou na porta , consigo ouvir sua risada histérica , o que me causa ainda mais ódio , Bato ainda mais forte na porta , fazendo minhas maos doerem - Abre a porta Isabella Scofield .

- Ui , chamou pelo nome inteiro , Que medo - sua voz transborda deboche e o ódio era evidente em minha voz , que gritava seu nome e socava a porta .

- Sua filha da puta , desgraçada , do caralho , vou matar você vadia do cacete - bato com forca pela ultima vez e cansado suspiro , saio da porta do banheiro e vou ate a porta para sair do quarto ,mas antes eu paro e encaro a porta do banheiro - Vai ter volta - grito alto para que ela possa ouvir , ela gargalhou e por um momento eu também sorri , mas logo meu rosto ficou serio novamente . 

Ela vai pagar muito caro por isso , ah vai ...