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História Dark Man - You


Escrita por: seyaryru

Notas do Autor


Pela capa vcs já viram que tem surpresa por ai né.. bom terá mesmo kskskks espero que gostem

Capítulo 2 - You


Fanfic / Fanfiction Dark Man - You

Estava a caminho do trabalho em plena 6:30 e a cidade já estava funcionando, era incrível mas o fato deste esplêndido lugar ser conhecido como a cidade que nunca dorme não surpreendia a ninguém então uma garota de cidade pequena tinha de se conter. 

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-Bom dia Hinata!!! Havia esquecido de que Ino estava me esperando hoje para almoçar com ela hoje.

-Bom dia, puxa você acorda ligada. Dei uma risada para disfarçar o cansaço e a preguiça que sentia.

-Garota deixa eu te dar uma dica, quando se trabalho com uma impressa e você lida com a contabilidade você não tem tempo nem para dormir muito menos se dar ao luxo de se sentir cansada. Ino trabalhava em uma empresa com muito potencial na cidade, era um negócio pequeno mas próspero no meio dos negócios. - Você vai vir almoçar comigo hoje não vai? Enquanto Ino falava eu só conseguia pensar no noticiário de hoje de manhã, que falava que o herói da cidade havia tido uma perseguição com um dos maiores criminosos de Konoha que todos chamavam de Joker, devido ao comportamento totalmente insano do criminoso mas que não levou a lugar nenhum e ele havia escapado.

-Alô Hinata? Não me diga que já foi assaltada. Quando me dei conta de que havia tido um devaneio e deixado minha mais nova amiga no telefone resolvi espantar estes pensamentos.

-Sim estou aqui.

-Que bom que não foi assaltada porque aqui é muito comum. De repente a cena do dia anterior veio em minha mente quando na estação um homem havia sido roubado. -Então você irá? 

-Desculpa Ino pode repetir? 

-Hinata estou indo para a quarta noite não dormida, meu estresse está lá em cima e você me disse que não escutou o que disse? Por um momento achei que Ino iria gritar comigo ou me reprender pelo que disse ou melhor pela minha falta de atenção em nossa conversa. -Tudo bem mas irei perdoar você se estiver no KFC meio dia e meia ok, beijos! Acho que teria de me acostumar a conversas rápidas com Ino, era a segunda vez em que nos falávamos de maneira tão repentina e inesperada e a conversa durava pouco.

Para minha satisfação quando a ligação teve fim o táxi já havia chegado ao meu destino, Editora Taka uma das mais famosas editoras de Konoha e era neste lugar onde eu iria trabalhar a partir de agora, irei coletar informações para os editores na cidade, ou seja se eles precisassem que eu entrevistasse alguém eu iria e depois os repassava a entrevista tanto gravada quanto manuscrita, minha função não era nada grandiosa mas me ajudaria a crescer no ramo e me tornar editora chefe um dia quem sabe, além de pagar minhas despesas. Após passar pelo Hall do prédio uma secretária me indicou o andar e a pessoa que me orientaria onde deveria começar a trabalhar. Ao entrar no elevador tive um pequeno devaneio novamente, pensei em como minha vida era insignificantemente deprimente, nunca consegui me realizar com nada que havia feito na vida, pois nunca consegui fazer nada que me orgulhasse realmente. Minha vida era normal e pacata, e minha última esperança era este lugar teria de fazer com que desse certo.

Quando o elevador voltou a se abrir tratei de me concentrar novamente, uma garota de cabelos rosas me recebeu.

-Olá! Você que é a Hinata... Kamura isso? 

-Sim eu mesma, bom dia a senhorita que será minha superiora? Ela tinha um ar de serenidade mas ao mesmo tempo de extrovertida, tinha lindos olhos verdes e um sorriso meigo mas não sentia que era sincero assim como o de Ino, pra falar a verdade assim como o de ninguém isso era estranho, algo sobre mim que me acostumei a aceitar porque para mim todos tinham um sorriso falso, como se ninguém risse quando tivesse vontade ou quando realmente queria.

-Não mas serei sua colega de trabalho, espero que possamos ser amigas. De novo aquele sorriso, mas acabei me convencendo de que era algo da minha cabeça pois se fosse verdade pelo menos uma vez eu iria encontrar alguém que sorrisse diferente dos outros, talvez o problema seja eu. - Por favor me acompanhe Hinata, vou lhe mostrar tudo que precisa saber sobre nosso departamento e sobre o restante.

Após Sakura me mostrar tudo que eu deveria saber comecei meu trabalho oficialmente, ela sentava na mesa ao lado da minha no fim acabávamos quase que conversando a todo o tempo uma ajudando a outra e geralmente fazendo as mesmas funções, logo chegou a hora do almoço e preparei de me aprontar para me encontrar com Ino.

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-Hina, achei que não vinha. Ino se levantou de sua cadeira e ao seu lado estava Sakura, que mexia em seu celular provavelmente organizando uma coletiva devido as notícias que foram dadas nesta manhã sobre o herói da cidade, muitos jornalistas e colunistas tentavam ter uma entrevista com ele ou com seu "arque inimigo" o palhaço mas como esperado eles nunca eram encontrados. 

-Olá Hinata, não sabia que conhecia a Ino.

-Eu também não. O semblante se surpresa estava estampada em nossos rostos como quando se depara com algo totalmente inesperado, bom era isto que estava acontecendo neste momento.

-Garotas sei que as duas me adoram mas eu estou faminta. Ino era surpreendentemente espontânea e animada de uma certa forma, o clima estava começando a ficar tenso mas como sempre ela soube converter a situação, após o almoço com as garotas tive uma leve sensação de alívio inesperado mas também agradável, na volta do trabalho pude admirar um pouco a cidade no caminho Sakura e eu fomos para o escritório novamente mas isto não significa que o trabalho havia diminuído ou acabado, havia uma entrevista marcada com a nossa editora ou seja eu e o magnata dos Uchiha e herdeiro das finanças ou como todos o conhecem Uchiha Itachi.

-Está animada para a entrevista Hinata? Sakura conseguiu me pegar desprevenida novamente.

-A-acho que sim, não sei ao certo. Sorri amarelo na esperança de fugir do assunto, algo não estava certo no dia de hoje espero que não há nada de errado de novo. Mas tratei de evitar logo estes pensamentos pois tinha que seguir logo para a entrevista, já estava quase na hora.

-Boa sorte na entrevista Hinata!!! 

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Onde é que eu havia me metido? Gostaria que esta pergunta fosse respondida logo pois a situação estava começando a ficar estranha, sendo mais específica eu já estava em um dos milhares andares da empresa Uchiha, aquele lugar era surreal, havia setores indicativos para cada subdivisão da empresa como o setor financeiro que era próximo ao setor de reuniões que também era próximo dos setor administrativo e assim seguia o ciclo, mas o motivo pelo meu desconforto era que eu estava em um corredor de espera aguardando por minha entrevista e estava me sentindo completamente inferior àquele ambiente, não estava acostumada a lugares de luxo ou de auto porte apesar de que era elegante e refinado em outras palavras era galante e qualquer pessoa adoraria pôr os pés nas empresas Uchiha mas eu não, sentia como se algo estivesse fora do eixo, não só com a minha sensação perante o lugar mas sim comigo mesma. Estava suando e inquieta como se estivesse tendo uma crise de ansiedade e tudo que eu queria era sair dali, quando a inquietação estava se tornando visível para os demais eu logo tratei de perguntar a uma das secretárias onde era o banheiro para que pudesse me recompor, ao chegar lá tirei meu casaco social e remanguei a camisa branca de mangas compridas, estava hiperventilando rápido, e com a sensação de que poderia correr uma maratona mas ao mesmo tempo não, comecei a apresentar sinais de tiques e ouvir sons quase como imperceptíveis mas que estavam lá, abri a torneira e joguei um pouco de água no rosto e no pescoço na intenção de me acalmar e também de conter o suor que já estava começando a ficar aparente. 

"Felling the song, party done shadows walking home... walking our game on, your my kind classic mind and you look so fine uhmmm"

Eu ouvia uma melodia harmoniosa que soprava com o vento indo e voltado, as vezes se podia ouvir e as vezes ia embora a música continuava e eu ainda a escutava, estava começando a entrar em desespero quando abri minha bolsa em um último ato de sanidade e busquei os remédios com um nome tão grande quanto os discursos motivacionais de instituições que combatem o câncer. Estava sentindo algo vindo, crescendo dentro de mim que em breve ia escapar e fugir de meu controle quando coloquei os dois remédios na boca e com a ajuda da água da torneira da pia os ingeri, senti os dois objetos de tamanho razoável descendo pela minha garganta enquanto rezava para que fizesse efeito logo, não esperei para que o mesmo fizesse efeito apenas me tranquei no banheiro mais próximo tomando as devidas precauções que sempre tomava quando esses sintomas aconteciam mas isto não vem ao caso no momento já que eu estava sentindo uma queimação absurda no momento, não por causa do remédio mais sim por causa dos sintomas, minha garganta estava em chamas junto com minha faringe como se algo estivesse pronto para se libertar de meu corpo então apenas fechei meus olhos na espera que o remédio fizesse efeito, quando dei por mim estava no chão do banheiro ainda trancado, estava bem fora alguns hematomas que se mostravam presentes nos meus braços e mãos, fora um pequeno corte na lateral do braço com o tamanho de dois dedos. Poderia ter sido pior, para meu alívio eu ainda estava respirando e no mesmo lugar de onde me lembrava finalmente estava sã novamente e aliviada mas ainda não tinha acabado eu tinha uma entrevista que já poderia ter perdido, não fazia a menor ideia de quanto tempo estava ali como de costume, sai do banheiro e tratei de pegar meu celular em minha bolsa que estava no mesmo lugar de onde estava para minha sorte ainda estava na hora, havia passado 15 minutos desde que tive esta crise mas novamente joguei um pouco de água no rosto e ignorei o que acabou de se passar. Logo repeti a mim mesma

-Está tudo bem Hinata, você está sobre controle agora. Na tentativa de que minhas próprias palavras acalentassem meu desespero momentâneo, não poderia me entregar agora a estas crises, precisava lutar "aquilo" não ganharia novamente, não mais. Sai rapidamente do banheiro tentando deixar para trás a situação de poucos minutos que se passará.

-Senhorita Kamura o senhor Uchiha pediu desculpas mas ele teve um compromisso de emergência fora do país e pediu que se possível remarcar sua entrevista se esse for de seu agrado. 

-Não há problemas podemos com certeza remarcar, por favor dê um telefonema para meu escritório em horário comercial para que podemos remarcar de acordo com a vontade do senhor Uchiha, obrigada pela atenção até breve. Educadamente me despedi e segui caminho para a editora, no caminho peguei o metrô para que chegasse mais rápido e como previsto não havia ninguém em plena 6:30 da tarde, todos na cidade só saiam de seu expediente a partir das 7 horas, quanto passava de estação em estação notei que estava sozinha naquele vagão e então desabei em lágrimas grossas e pesadas onde lembranças da cena que ocorreu algumas horas mais cedo adentrou minha mente, estava com medo de mim mesma desde o ocorrido era por essa razão que havia saído daquele inferno de vida que levava, era na espera de algo melhor, era por isso que havia desistido de tudo até de seu nome verdadeiro, de repente o celular toca denunciando ser o toque pertencente ao número de Ino, tratei de me recompor e engolir o choro.

-A-alô.

-Hina ooiii, eu e Sakura estamos marcando de ir em uma boate mais tarde, depois do trabalho o que você acha?

-Ino eu não quero ser rude mas eu não estou no clima e não conheço a cidade direito... Tentei buscar uma desculpa mas as palavras me fugiram por alguns minutos, talvez seja este momento por qual estava passando.

-Hina, eu levo você pra casa o máximo que pode acontecer é você se divertir comigo e com Sakura e esquecer os problemas que pelo que vejo na sua voz você não está legal. Pode se dizer que Ino era muito persuasiva quando queria, depois de 5 minutos ela me ganhou na conversa.

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E lá estávamos nós e mais uma vez me perguntei naquele dia, onde é que eu fui me meter? Gostaria que alguém me falasse sinceramente porque eu não sabia, Sakura e Ino estavam ocupadas comentando sobre quem iria tocar essa noite ou se íamos conseguir entrar, o que eu achava muito pouco provável sendo que a festa era por lista de presença, mas Ino nos garantiu que ia dar um jeitinho a lá Iamanaka Ino.

-Próximo... Então era nossa vez e Ino seguiu para conversar com o segurança enquanto eu e Sakura esperávamos na frente da entrada onde outro segurança nos fitavam para garantir que não íamos adentrar o lugar enquanto alguém não estivesse olhando. Logo Ino volta com a pior cara que alguém poderia fazer e logo atrás dela o segurança que estava igualmente inexpressivo á momentos atrás.

-Ele não quer nos deixar entrar, eu tentei de tudo garotas mas acho que ele não vai facilitar. Bom alguma coisa me falava que não era para estarmos aqui mesmo, mas confesso que um pouco de mim queria saber como era uma boate pois o lugar onde eu "morava" antes não tinha este tipo de entretenimento digamos assim, quando estávamos prontas para dar meia volta e voltar pra casa, o segundo segurança nos chamou por um instante, pudemos perceber que ele conversava com alguém que estava já dentro do lugar uma conversa bastante breve mas que fez acender uma chama de esperança nas garotas.

-Vocês podem entrar. Disse ele após alguns segundos, Ino e Sakura quase pularam de felicidade, mas sem perder tempo nos dirigimos á entrada passando por um vasto corredor para finalmente chegar ao vasto salão de festas extremamente luxuoso que havia no hall do lugar, tinha uma área mais afastava e diferenciada como um segundo andar onde as garotas falaram ser o camarote da festa, por mais que não soubesse o que era as segui para o bar que era em um canto um pouco mais afastado, tocava alguma música eletrônica com uma batida forte, uma música quase sem letra alguma, só conseguíamos escutar o cantor ou cantora falar a palavra "selfie" no meio da música várias vezes.

Ao chegarmos no bar as garotas pediram 3 martines de maçã para começar a noite, enquanto elas dançavam um pouco mais afastada eu tomava o martine de maça apenas apreciando a música e o esplendor do ambiente. Fechei os olhos para apreciar melhor a bebida, a música em geral tudo.

"When you say like that oh oh oh, got me falling right back oh oh oh, When you say like that oh oh oh, let me fuck you right back oh oh oh"

Escutei a música novamente, pensei ser só alguma melodia da festa, algo me levou a sair do bar e dançar na melodia daquela música que só eu escutava, quando vi estava mexendo meu corpo de acordo com onde a música me levava. Então comecei a contar também até porque quem escutaria com o som alto do lugar? Ninguém. Então senti alguém bem mais alto que eu nas minhas costas sussurrando no meu ouvido o restante da música.

" Don't doubt me babe, you make me wanna change, break my bed to make me wanna stay "

Tudo que fiz foi dançar com meu novo parceiro na melodia da música e mesmo sem me virar para vê-lo me atrevi a perguntar.

-Qual seu nome? Não esperava uma resposta mas oque veio dele foi um sorriso quase como sádico pelo som mas que aparentava ser o primeiro sincero que via ou melhor ouvia durante toda minha vida e me agradou muito naquele momento e pressentia que me agradaria ainda mais depois quando parasse pra pensar em toda essa noite, e uma resposta um tento que inesperada.

-Me chame como quiser me chamar senhorita. Sua voz rouca e suave adentrou meus ouvidos e fez estremesses até meu último fio de cabelo, me setia viva pela primeira vez na vida estranhamente viva mas era uma sensação agradável sentia que não seria a última vez com que me encontraria com ele seja lá quem seja.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, podem perceber que muito coisa inesperada aconteceu mas é isso mesmo a fic terá muitas revira voltas então nunca fiquem muito esperançosos com nada porque nunca se sabe ksksksksks bjuss lindões.

Música que Hinata escuta no banheiro e na festa: Flume-say it (feat. Tove Lo)(illenium remix)
Música que toca na festa: The Chainsmokers-selfie (Botnek remix)


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