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História Dark Paradise - Josh - I never could bury her.


Escrita por: brubbly

Notas do Autor


Oii bebês, como vocês estão? Obrigada por continuarem comentando, amo vocês! Boa leitura ♥

Capítulo 125 - Josh - I never could bury her.


Fanfic / Fanfiction Dark Paradise - Josh - I never could bury her.

Narradora on 

- Querido Josh, se está ouvindo isso é porque eu não estou mais entre os vivos. Não quis te contar nada para não preocupá-lo. Mas estou aqui para lhe contar como tudo começou. - Josh chorava, enquanto ouvia a voz da sua mãe naquela gravação. 

- Por que esta fazendo isso? 

- É uma pergunta que todos vocês vivem me fazendo. Eu só quero me divertir, dá pra relaxar? 

- E se eu não quiser ouvir à essa gravação? 

- Você não tem escolha. Caroline está logo ao lado, sem saber o que esta acontecendo, e com um clique, posso matá-la. - sorriu, enquanto retomava a gravação de onde havia parado. 

Acho que você desconfiava do meu pequeno vício em jogos. Eu comecei a jogar para relaxar, aquilo me fazia esquecer dos problemas, e eu me sentia viva. Toda semana, ia até o cassino clandestino que tinha próximo àquele bairro perigoso. Depois, comecei a ir três vezes por semana e aquilo começou a se tornar cada vez mais frequente. Eu ganhava sempre, nunca havia perdido. Um dia, quando me mandou mais da metade do seu pagamento, eu estava mais confiante do que nunca. Traficantes, viciados, pessoas que jogavam há anos perdiam pra mim, eu era ótima naquilo. Então apostei toda aquela grana, eu não pensei que iria perder. Apostei um valor muito maior do que tinha na bolsa de couro, que estava sobre meu colo. E quando perdi, percebi que estava indo longe demais com aquilo. Meu mundo desabou, o que eu estava fazendo com o resto de vida que ainda me restava? 

"- A senhora terá que nos pagar de alguma forma.". Foi o que o dono do lugar me disse. Eu não tinha mais nada, então, um homem apareceu e pagou a minha divida. Foi a pior escolha que fiz em minha vida. James Blake, o diabo em forma de vida havia pagado a minha conta de mais de um milhão de dólares, naquele dia, eu já era uma mulher morta. Eu não sabia como iria pagá-lo de volta, então pensei em te ligar, mas aquilo seria uma vergonha. Eu não poderia pedir nada, você já fazia tanto por mim. 

- Então, ele começou a aparecer na minha casa. As visitas eram raras, mas depois começaram a ficar cada vez mais frequentes. Ele me fez uma proposta. Eu entraria para a sua máfia. Eu seria a mulher que jogava para ganhar, ou você morria. Sim, ele foi esperto, tocou bem na minha ferida, eu não poderia colocar sua vida em risco, porque você é a única coisa que tenho... tinha. Ele me deu dicas, me ensinou tudo o que sabia sobre como trapacear em jogos. Quando eu estava pronta, saí para o mundo. Ninguém ganhava de mim, nem mesmo o homem que um dia me tirou tudo. Aquilo me fazia sentir poderosa. Ninguém esperava que eu fosse a melhor, afinal, era apenas uma senhora.

- Um dia, James armou para mim. Joguei em um dos maiores Cassinos de Tokyo, mas eles me pegaram trapaceando, e cortaram uma das minhas mãos. Eu não queria mais fazer aquilo, queria largar aquela vida, mas custaria a sua, e eu nunca permitiria. Continuei jogando e demorou um pouco para eu descobrir que estava caindo nas armadilhas daquele desgraçado. Quando me pegaram trapaceando outra vez, cortaram minha outra mão. Por isso eu não queria te ver nos últimos meses. E hoje é o dia da minha morte, tudo o que eu mais queria era estar no seu casamento, ver você ter filhos e virar um homem, mas infelizmente não será possível. Eu amo você, e espero que me entenda. Oh... diga à Caroline que mandei um abraço. Ela é um docinho. - A voz ofegante se calou, e depois, um barulho de tiro. O tiro que tirou sua vida. Quando James desligou a gravação, o garoto já estava com a camiseta encharcada pelas lágrimas. 

- Por que me forçou a ouvir isso? Eu nunca encontrei o corpo dela, nunca pude enterrar minha mãe, nunca soube o que aconteceu com ela. Eu nem mesmo sabia que ela estava morta, tinha a esperança de que ela um dia iria voltar. - tentava acalmar a tremedeira das mãos, mas era quase que impossível. 

- Sua mãe era um amor. Tinha que ver como estava fofa quando atirei na cabeça dela. 

- Desgraçado! Eu odeio você! 

- Eu não te odeio, Josh. Você é como um filho pra mim, eu e sua mãe éramos muito próximos. Não se preocupe, querido, vai poder enterrar sua mãe. - abriu o armário e o corpo caiu no chão. Aquela era a sua mãe, com um tiro na cabeça, sem as mãos, e destruída. Ele não tinha mais lágrimas, de tanto que chorou. Seu coração estava acelerado até de mais e ele teve um ataque de pânico. Era aquilo que James fazia com as pessoas. Ele era um monstro, mas vingança é um prato que se come frio, e o seu, está quase no ponto, querido James. 



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