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História Dark Paradise - Come back to me, baby!


Escrita por: brubbly

Notas do Autor


LEIAM ESSE CAPÍTULO OUVINDO HALF A HEART DA 1D. Oii amores. Me perdoem, é sério. Eu fiquei MUITO tempo sem postar. Disse à uma princesa que ia postar no dia do aniversário dela, mas infelizmente não deu, perdão. Minha inspiração simplesmente tinha sumido. Quero agradecer à Mari, BluedoHazz que me ajudou e me deu várias sugestões. Mas decidi ficar com esse capítulo, porque já tava escrito e não sei se saberia colocar a outra ideia em prática. Obrigada, Mari, te amo. Espero que gostem, apesar de eu achar que esse capítulo ficou uma merda. Enfim, bem-vindos leitores novos. Boa leitura, amo vocês demais!

Capítulo 54 - Come back to me, baby!


Fanfic / Fanfiction Dark Paradise - Come back to me, baby!

Narradora on 

Eram 9:00 am quando um médico informou aos amigos que Zayn estava bem, apesar de uma parada cardíaca e a glicose estar desregulada. O garoto dormiu durante 8 horas, e só acordou às 5 pm. Harry entrou no quarto e viu o olhar confuso do amigo sobre todos os móveis daquele quarto. Ele estava pensativo e seus olhos estavam marejados. Olhou para a porta e sorriu fraco para o amigo, que caminhou em sua direção. 

- Você está bem? - ele assentiu - Por que fez isso, cara? 

- Não precisa ter um motivo específico. 

- Sim, precisa, você tentou se matar, e isso é uma coisa muito séria! 

- Eu tô bem agora. 

- Por que não me conta? É meu melhor amigo, Zayn. Sabe que pode contar comigo sempre. 

- Eu só estava cansado. Eu fui fraco, Harry. Não queria mais lutar pela minha sobrevivência e felicidade, eu queria descansar em paz. É tão difícil estar aqui. 

- Por favor, não diz isso. Pode soar meio gay, mas eu te amo. Você sabe disso, nos conhecemos há tanto tempo. Por que você não me ligou? Eu teria te ajudado. 

- Como? A dor de perdê-la era forte demais. Nada do que pudesse fazer adiantaria. 

- Desculpa - abaixou a cabeça. 

- Não, eu não falei pra te ofender, eu só... não sei o que dizer ou o que pensar. Foi você, não foi? 

- Eu o que? 

- Que me trouxe pra cá. 

- Sim.

- Por que? 

- Como eu disse, te amo. Você é como um irmão pra mim. Você é minha família, porque meus pais e minha irmã estão longe daqui, e é você quem se importa comigo. Vem aqui, me dá um abraço - Harry valorizou muito aquele momento, porque a partir de quando pensou que perderia o amigo, passou a valorizar cada sorriso, cada abraço, cada lágrima e cada brincadeira. 

- Obrigado... eu acho. 

- Tudo bem. 

- A Sel não veio? 

- Ér, não fica bravo, mas achamos melhor não contar à ela. 

- Tudo bem, foi até melhor assim. É hora de seguir em frente - sorriu triste - mas vou sentir saudades de quando eu era feliz ao lado dela. 

- Eu sei que é difícil, mas seja forte, nós estamos aqui. Sei que nunca iremos substituí-la, mas pelo menos somos boa companhia. 

- Para com isso, Hazza, eu amo vocês. Falando nisso, cadê a ruiva e a loira? 

- Caroline estava na cantina e Chloe já deve ter acordado. 

- Ela dormiu? - perguntou enquanto ria. 

- Só por causa dos calmantes, ela estava desesperada. Ver ela daquele jeito cortava meu coração. 

- Eu preciso vê-la. 

- Claro, vou buscá-la. 

- Obrigada - Harry sorriu e saiu do quarto, vendo a menina andar de um lado para o outro do lado de fora. Quando o viu, ela socou seu peito - ai, o que eu fiz? 

- Você nem me disse que ele já tinha acordado, seu puto!

- Calma. Ele quer te ver, entra logo. 

- Tá! - entrou no quarto e foi correndo até o seu irmão, assim o abraçando forte - seu pirralho, eu deveria te dar uns cascudos! Nunca mais faça uma coisa dessas, está me ouvindo Zayn Jawadd Malik?! - falou rápido enquanto apertava o menino em seu abraço. 

- Eu prometo, mas agora dá pra me soltar? Estou com falta de ar. 

- Oh, desculpe - sorriu sem jeito e o soltou se sentando ao seu lado. Ela não disse mais nada, estava pensativa enquanto segurava a mão do menino. 

- Chloe, você está bem? 

- Sim - limpou as lágrimas que escorriam em seu rosto. 

- Por que está chorando? 

- Porque fui uma péssima irmã. Eu deveria saber que você não estava bem, eu deveria saber que você precisava de um abraço e de uma boa companhia, mas eu só estava preocupada em fazer sexo com o Harry - ele riu - ei, não ri. É sério, eu tô me sentindo culpada. 

- A culpa não é sua, é minha. Tudo bem, eu estava sendo bem orgulhoso. Não admitiria que estava mal. Não quero que você chore, ok? Eu quero que fique bem.

- Só vou ficar bem quando souber que você está. 

- Eu estou. 

- Mas a culpa vai continuar aqui toda vez que eu olhar nos seus olhos ou ver essas cicatrizes no seu braço - ele puxou a mão e escondeu seus cortes. Estavam feios. 

- Eu não queria que você visse. Isso demonstra que eu sou fraco.

- Você é forte. Eu te amo, irmão - se abraçaram e Chloe ficou mais algumas horas ali com ele.

[...]

22:00 pm. Selena estava sentada na entrada da mansão. Fazia ou não aquilo? Valeria à pena engolir seu orgulho? Zayn a perdoaria depois de tudo o que disse? O que ela não sabia era que ele tentou tirar a própria vida, pois não conseguia viver sem seu amor. Ela se levantou e empurrou o portão, percebendo que estava aberto. Entrou e viu todas as luzes apagadas, as portas abertas, e estranhou. Chamou várias vezes mas ninguém respondia. Estaria ele se escondendo dela? Subiu as escadas e foi até o quarto do menino. Aquilo estava uma bagunça. Tinha carteiras de cigarros, garrafas de bebidas e roupas e sapatos espalhados por toda parte. Aquilo não era normal, o que havia acontecido ali? Olhou no chão e encontrou um caderno. Assim que começou a ler o primeiro texto, as lágrimas percorreram seu rosto. E ela foi passando as páginas e vendo que o sentimento dele não era muito diferente do seu. Ele estava sofrendo. E então foi na última página que estava escrita. Ela leu tudo com um aperto enorme no coração, especialmente a última parte "E eu não sei se muitos vão sentir minha falta, mas eu não vou mais estar nesse mundo perturbador dentro de algumas horas. Todos esses dias, você foi quem me ajudou mais, então obrigado caderno, obrigado por me ouvir e não me julgar, obrigado por ter estado aqui todos esses meses.". Selena sentiu o desespero tomar conta do seu ser e ligou para Caroline. Ela não atendia, nem Chloe e então ligou para Harry enquanto caminhava rapidamente até o banheiro. Encontrou uma lâmina e uma cartela vazia de comprimidos. Começou a se desesperar e foi aí que Harry atendeu. 

"- Oi Sel. 

- Não me venha com 'Oi Sel'! Onde está o Zayn? 

- Por que está sendo grossa? 

- Harry, me diga a verdade. Onde está o Zayn? 

- Você já deve saber, não é? Ele está no hospital. 

- O que aconteceu? 

- Tomou 21 comprimidos e tentou se matar. 

- E POR QUE NÃO ME LIGARAM? CARAMBA, EU TERIA VINDO CORRENDO! 

- Sel, se acalma. Onde você está? 

- Na casa dele. 

- Certo, vou buscar você."

Depois de 10 minutos, Harry estacionava o carro em frente a mansão e adentrava a mesma. Subiu as escadas e entrou no quarto de Zayn. Selena estava sentada no chão com as mãos sobre o rosto enquanto chorava. Ele foi até ela e a abraçou. 

- Ei, tá tudo bem. 

- Não, não está!

- Zayn está melhor. 

- Mesmo? Porque a cada minuto que passa, parece que eu vou enlouquecer! 

- Vamos, você precisa vê-lo - desceram as escadas com calma e ele colocou a menina que ainda chorava muito no banco do passageiro. Entrou no carro, deu partida e saíram dali. Em questão de minutos, estavam na porta do hospital, e a menina tirou o cinto e desceu do carro, correndo para dentro do hospital. No corredor, encontrou Caroline e abraçou forte.

- Sel! - ela se sentia culpada por não ter dito o que estava acontecendo. 

- Por que não me ligou? 

- Me desculpa, é que eu... errei. Eu errei com você, Selena. Se não quiser me perdoar, eu vou entender. 

- Tá tudo bem, Carol! 

- Vamos, Zayn precisa te ver - respirou fundo olhando para a porta e a abriu, vendo o olhar assustado do garoto sobre ela. 

- Selena? - tratou de abaixar as mangas do casaco para esconder os cortes e ela correu até ele o abraçando. 

- Eu sou uma idiota! 

- Não, não é! 

- Zayn, por que fez isso? Você poderia tacar uma bomba na minha casa, com certeza não estaria doendo tanto em mim como está agora! 

- Não diga uma coisa dessas - sorriu triste. 

- Me sinto péssima. Eu não deveria ter te deixado, não quando você mais precisava. 

- Não precisa... 

- Eu fui egoísta. Não pensei em como ficaria se eu te deixasse, eu simplesmente fui. A verdade é que fugir era mais fácil. Eu tinha acabado de perder uma filha, e estava doendo. Eu não ia aguentar ficar lá com você, te vendo sofrer calado. Eu não deveria ter te deixado. Por favor, me perdoa. 

-  Ei, você não precisa chorar - limpou as lágrimas no rosto da garota. Ela pegou seus braços e beijou cada um daqueles cortes. 

- Você não precisa mais se sentir sozinho, não precisa se cortar ou questionar sua existência, porque eu estou voltando para a sua vida, e não estou pedindo permissão. Dessa vez é pra valer, eu prometo. Sei que já quebrei essa promessa uma vez, mas quero que confie em mim. Cada minuto que eu ficava longe de você, parecia que meu coração ia parar. Eu não aguento ficar sem o teu carinho, seu amor, sua proteção e o seu passado obscuro. Eu fiquei com você sabendo o que teria que enfrentar, então não vou embora novamente. Eu não vou deixar você - as lágrimas escorriam no rosto de ambos - eu te amo. 

- Eu te amo Sel! - falou abafado enquanto abraçava a menina e deixava as lágrimas tomarem conta. 

- Zayn, eu não posso ficar sem você. Sou metade de um coração sem você - os lábios secos do garoto se repuxaram em um sorriso sincero. Há tempos ele não sorria daquela forma. Agora estava tudo bem. Tudo estava em seu devido lugar, mas e aí, ninguém sentiu falta do James? O que assusta muita gente é ele ter desaparecido sem mais nem menos, porque toda vez que o fazia, voltava 10 vezes pior do que antes. É preciso estar sempre à 1 passo do seu inimigo. E se quisessem se livrar de vez daquele homem, Selena e Zayn teriam que lutar por sua sobrevivência. Enfrentar aquele homem seria mais difícil do que qualquer um poderia imaginar. As vezes é difícil saber o que se passa na mente de um psicopata. 

Selena estava com o coração despedaçado. A culpa a consumia cada vez mais, cada vez que o seu coração batia ela se sentia mais culpada. Por causa dela e de seu egoísmo, o homem que amava agora estava em uma cama de hospital. Ah, o amor. Já falei tantas vezes sobre esse sentimento que já deve estar se tornando clichê. O sentimento que nos faz sentir feliz e completo, mas que ao mesmo tempo nos faz cometer besteiras capaz de colocar vidas em risco. O amor que percorre seu corpo e o dá uma sensação de que sua vida faz sentido, mas também o sentimento que a destrói e a faz chorar por horas. Amar significa pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria e não importa quão dolorosa seja sua escolha.



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