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História Dark Paradise - Ramón


Escrita por: afffgabi

Notas do Autor


Esse cap eu achei bem pesado... vcs vão entender rs
Mas dark esta entrando em uma linha bem pesada mesmo, tudo vai passar a se complicar, amamos

Estão gostando? acredito que depois desse cap, Dark vai ter mais no maximo 4 para terminar :( vou sentir tanta falta.

Mas enfim, espero que gostem do cap de hoje
@afffgabi @orgasmcabeyo

Capítulo 53 - Ramón


Fanfic / Fanfiction Dark Paradise - Ramón

POV Robert Simpson

Duas semanas depois

 

Já se fazia quinze minutos que eu estava esperando Britt aqui do lado de fora do restaurante. O calor de Miami estava gigantesco, decidi então tirar meu casaco, as gotas de suor que escorriam pelas laterais do meu rosto me incomodavam mais que o normal.

- Por que diabos esta tão quente? – Disse em voz baixa afrouxando minha gravata de listras em tons de cinza.

- Sentiu saudades? – Disse a voz doce de Britt em meu ouvido. Revirei os olhos e observei a moça dar a volta e se posicionar a minha frente.

- Estou com cara de quem estava com saudades? – Ironizei.

- Não, esta com cara de jogador de futebol após o treino – Disse ela rindo.

- Eu não entendo por que esta tão cheia de bom humor, quando na verdade o seu esta na reta – Disse e caminhei até o meu carro do outro lado da rua.

- O nosso, não é? – Ouvi Britt dizer e me seguir em passos apressados.

Entrei no carro e liguei o ar imediatamente, Britt entrou e repetiu a pergunta. Ela estava assustada, assim como eu estava, porém eu não poderia demonstrar fraqueza, ou o meu definitivamente estará na reta.

- Escute aqui, Britt – Me inclinei me aproximando dela, eu podia sentir sua respiração ficando ofegante. Segurei seu rosto pálido e delicado com certa brutalidade. Os olhos da mulher saltaram e eu podia jurar que ela choraria a qualquer momento – Não seja uma menina burra, ok? A polícia já esta na sua cola, assim como esta na minha – apertei mais forte seu rosto e Britt levou suas duas mãos até a minha que a segurava, mas nada fazia – Só que a diferença entre nós dois, é gigantesca, porque eu não deixo rastros, sua burra porca. Eles vão te procurar para pedir minha cabeça em troca de uma pena reduzida, mas eu vou te dar uma única alternativa. – Minha respiração agora batia forte contra o rosto dela, meu peito subia e descia em uma frequência violenta – Você não vai me entregar e eu vou usar todo o dinheiro sujo que ganhamos juntos para te tirar dessa, porque meu bem, dinheiro é o que manda nesse plano astral. Caso contrário, caso você me entregue... – Me aproximei mais de Britt, agora tinha nossas testas coladas uma na outra – Caso você me entregue, eu vou mandar matarem você onde quer que você esteja.

Soltei a mulher, que prontamente tocou em seu queixo resmungando de dor. Britt havia sido uma excelente sócia, só que nosso ponto final havia chegado, eu precisava ser imponente, caso contrário, estaria mais que ferrado.

- Nós temos um acordo, Rob – Começou ela – Walter poderia sim ser um covarde, mas eu não, você sabe que não sou uma delatora, nunca fui.

- Espero que continue sendo, Britt, para o seu próprio bem – Respondi colocando o cinto de segurança. – Agora saia do meu carro.

- Precisamos falar sobre a violação do site.

- Eu já sei bem como isso aconteceu, para te falar a verdade, eu até esperava e sei bem como agir. Agora saia do carro. – Disse ríspido.

- Vai mantê-lo em funcionamento?

- Sim, eu quero saber até onde isso vai.

- Você gosta de correr riscos demais, Robert – Ela disse soltando uma risada.

- Eu já disse tudo o que tinha para falar com você, Britt, não tenho mais tempo para bater papo.

- Eu já estou saindo, que saco – A mulher abriu a porta e saiu batendo a mesma, levantando uma irritação anormal.

Eu sou um homem esperto demais para ser pego por uma coisa tão idiota, vou dar o meu jeito de calar tudo, havia muito trabalho a ser feito, mas eu o faria com todo prazer.

 

 

POV Camila Cabello

 

.: Lauren – Disse assim que o telefone foi atendido.

.: Camila...

.: Precisamos nos encontrar – Disse girando o lápis que estava em cima da minha mesa.

.: Eu sei, quando e onde? – Sua resposta havia sido direta e eu estava me sentindo um pouco assustada com tanta pressa que ela estava tendo em me ver. Precisava ver Lauren, mas eu estava com medo do que ela poderia fazer a mim, eu não a conheço, eu achava que a conhecia e olha no que deu: Uma assassina de babacas.

.: Olha, eu havia prometido sair com Ramón, o que acha de irmos a aquele parque tem quem aquela barraca de comida mexicana e mesas?

.: Esta querendo um passeio romântico comigo e Ramón? Como uma família feliz? – Ironizou ela.

.: Não, estou querendo estar em público com você e com uma criança de testemunha, mas entenda como quiser.

.: Você tem medo de mim? – A voz dela soou tristonha e um nó se formou em minha garganta.

.: As duas horas, hoje. – Disse por ultimo e desliguei o telefone.

Eu não tinha medo da Lauren, tinha? Não tenho mais certeza de nada, nessas ultimas duas semanas passei tentando arrumar uma saída, mas nada cabia, nada parecia coerente. Lauren havia feitos coisas ruins, mas porque eu não consigo sentenciar ela? Será que meus sentimentos haviam me bloqueado tanto assim da realidade?

Mas isso não importava agora, eu ainda tinha o caso de Rob para solucionar e esse parecia ser um desafio maior que sentenciar Lauren, eu só sentia que Rob sim era um cara mau, ele fazia coisas ruins com pessoas boas, Lauren fazia coisas ruins a pessoas ruins, há uma diferença enorme aí, não há? Meneei com a cabeça, para afastar todos esses meus pensamentos de comparação. Eu poderia estar pior? Minha ex namorada é uma assassina e meu ex noivo, um aliciador de menores, minha vida amorosa não poderia ser mais desastrosa. A vida é uma piada de muito mau gosto.

Peguei o celular novamente e disquei o numero que eu tinha da Sra. Maria. Não tocou nem duas vezes e eu já ouvi a voz arrastada da velha senhora.

.: Alô.

.: Oi, Dona Maria?! Aqui quem fala é a Delegada Camila Cabello e... – Ia completando quando fui interrompida por ela.

.: Eu sabia que Ramón não é flor que se cheire, mas Policia? – Disse ela sério e eu fiquei muda no telefone, como ela poderia estar falando daquela maneira de uma criança? – Foi uma brincadeira menina – Disse ela rindo e depois de sair do transe, comecei a rir também – Sei quem você é, é a garota da Lauren, não é?

Senti meu estômago doer com aquela frase: Garota da Lauren? Deus, não, eu não era a garota da Lauren.

.: Não senhora, eu não sou a garota da Lauren, mas isso não vem ao caso, o fato é que estou ligando para lhe pedir permissão para sair com Ramón hoje. – Finalmente disse o motivo de ter ligado.

.: Só com você? – Perguntou ela.

.: Não senhora, com La... – Eu ia dizer quando ouvi uma risada do outro lado da linha, estava me sentindo uma idiota e não era para menos. Ela diz que sou a namorada de Lauren e eu nego para logo depois dizer que quero sair com o neto dela e Lauren, como brincar de casinha. Por que a vida esta sendo tão cruel comigo? Mesmo nos pequenos detalhes?

.: Tudo bem, não precisa ficar nervosa,  eu tenho certeza que Ramón ficará muito empolgado, basta me dizer aonde vão e que horas devo deixa-lo pronto. – Disse ela facilitando eu ter que me explicar uma vez mais sobre Lauren.

.: Muito obrigada, senhora, já estava com saudades desse pestinha – Disse rindo – Bom, vamos hoje a um parque comer alguma comida mexicana as duas horas, tudo bem para a senhora?

.: Tudo bem sim, só por favor, tomem cuidado com excesso de açúcar com o garoto.

Fiquei alguns instantes rindo e me lembrando do dia em que ele enganou Lauren para comer doce.

Flashback on

- Ahhh Camila, explique a esse moleque que ele não pode ingerir muito açúcar. – Ela veio gritando em minha direção e Ramón batendo o pé atrás dela.

- Mas eu quero pipoca de doce!!!!

- Camilaaaa!?!?!? – Lauren se esgoelava e eu ria dos dois.

- Ramón, sua vó pediu para que Lauren não te desse muito açúcar, disse que você fica agitado.

- E Deus me livre desse menino mais agitado. – Lauren bufou se sentando.

- Está bom então, me dê o dinheiro e eu vou comprar a pipoca de sal. – O pequeno estendeu a mãozinha em direção a Lauren que riu e lhe entregou algum dinheiro. O pequeno saiu correndo quase tropeçando em suas desajeitadas pernas.

- Eu não quero ter filhos – Lauren disse séria.

- Não? – Perguntei rindo. A morena fez uma longa pausa para em seguida responder.

- Nunca.

- Tudo bem então, amor. – O silêncio de alguns segundos entre nós era confortável, sempre que estávamos juntas, era como se nada precisasse ser dito.

- Mas que moleque filho da puta – Disse ela chamando minha atenção, me fazendo virar para ver Ramón que passava correndo na nossa frente com um saco enorme de pipoca de doce – Eu vou te matar, moleque – A morena gritava para o pequeno que gargalhava correndo em direção à seus amiguinhos e eu ria de como uma criança conseguiu dar a volta em Lauren Jauregui.

- Fica calma, Lauren, até parece que ele não iria fazer isso.

- Você sabia?

- Óbvio – Lauren bufou se ajeitando e deitando em meu colo colocando a mão por dentro da minha blusa, acariciando minha barriga. Senti um calafrio correr todo o meu corpo com o toque ousado da morena. – Ele é uma criança e se acha mais esperto que nós e ele é.

Flashback off

 

Será que essa Lauren existiu mesmo? Ou foi mais uma projeção do meu cérebro?

.: Menina? – Perguntou a senhora me arrancando de meus devaneios

.: Oi, me desculpe, vamos buscar Ramón logo logo, obrigada pela confiança mais uma vez, senhora, até mais tarde.

.: Até mais – Disse ela me dando a permissão para que pudesse desligar o telefone. O coloquei em cima da mesa e deixei meus pensamentos vagarem para aquela tarde novamente.

 

Flashback on

O barulho que a brisa fresca fazia ao bater nas folhas das árvores, as carícias de Lauren por baixo da minha blusa, tudo estava me fazendo relaxar, me permiti fechar os olhos por alguns instantes até ser interrompida.

- Eu achei que ficou sexy. – Disse ela quase como um sussurro.

- E eu achei que você nunca fosse falar disso – Lauren circulava o dedo por minha cicatriz, onde eu havia levado o tiro.

- Camila, eu não quis falar enquanto transavamos, eu não sabia como se sentia com relação a isso, se sentia-se insegura ou se tinha lembranças ruins – Lauren levantou minha blusa e inclinou-se dando um beijo em minha cicatriz, um beijo terno. – Eu acho que você é muito melhor com ela.

- Mesmo? Não ficou feio?

- Camila, é sua história, é o que você é, é lindo.

- Minha história está ai, exposta pra você e para muitos, mas, eu não sei a sua, você esconde – Eu disse e Lauren se virou impaciente. – Me desculpe se estou invadindo seu “espaço” Lauren, mas se queria tanto espaço assim, deveria ter pensado duas vezes antes de querer namorar comigo, querer dividir as coisas faz parte disso, sabe?

- Camila – Disse ela se levantando e se sentando ao meu lado – Me desculpe, eu sei que eu fui uma idiota – Ela fez uma pausa para prosseguir – É que tem muita coisa na minha história que...

- Que o que, Lauren? Eu quero saber com quem eu estou me envolvendo.

- Camila, minha história é cheia de lacunas.

Flashback off

 

Lauren sempre foi um mistério, mas de algum modo, ela se abriu um pouco para mim, ela confiava em mim. Eu a vi frágil tantas vezes que seria capaz de julgar que ela tivesse algum tipo de personalidade dupla. Era inevitável esses pensamentos não correrem por minha cabeça, eu simplesmente não consigo pensar em nada, absolutamente em nada, só em Lauren e todas as pistas que ela já havia me dado, nem que fossem sutis, mas havia me dado.

Flashback on

- Lauren! – Disse exaltando a voz, fazendo-a me olhar. – Estamos namorando? – Disse agora sussurrando e com os olhos curiosos, eu mantinha um sorriso nos lábios.

- Você quer? – Perguntou ela segurando eu queixo para que eu pudesse olhar em seus olhos.

- Você quer?

- Camila, eu só sei que não vou aguentar ninguém tocando seu corpo – Disse fazendo carinho em meu rosto – Eu não posso suportar alguém beijando você, porque Camila, você é minha, você é minha mesmo que não queira – Me aproximei mais e selei nossos lábios rapidamente – Cada parte desse seu maldito corpo é meu e... Meu amor, se você não concorda com isso, eu terei que te matar. – Gargalhei e em seguida balancei a cabeça negativamente.

- Eu te prenderia antes disso, senhorita Jauregui.

- Prenderia?

- Sim, eu tenho faro para bandidos, esqueceu?

- Não, mas eu acho que eu sou muito mais esperta que você Delegada Cabello.

- Se acha esperta? O quanto? – Perguntei arqueando as sobrancelhas.

- O suficiente para que você nunca descubra que eu matei todos seus ex namoradinhos. – Disse ela e eu abri a boca em um perfeito “O” em surpresa.

- Até mesmo Rob?

- OH não, ele eu deixo para que você mesma o mate.

- Essa brincadeira é mórbida, Lauren. – A repreendi  para em seguida colocar os braços em volta do seu pescoço.

Flashback off

 

- Rob... – Sussurrei – Ela o mataria? – Pensei comigo mesma. – Ela matou Brow, aquele desgraçado, bem que ele mereceu o fim trágico. – Meneei com a cabeça tentando esquecer aquele dia turbulento da área Haiti.

 

 

[...]

 

Parada na porta da casa de Lauren, eu ainda refletia sobre se isso era certo, há duas semanas eu havia encontrado ela matando um cara, e hoje estou aqui, vou passear em um parque com ela e uma criança. Deus, mas porque eu não sentia que era tão errado assim? Não visto de outro ângulo.

Ouvi a porta do carro bater, Lauren havia entrado me arrancando do meu mundo paralelo, onde eu faço o errado parecer certo. Meu conflito interno era gritante.

- Camila... – Sussurrou a morena.

O seu cheiro natural instantaneamente impregnou por todo ambiente dentro do meu carro, uma nostalgia pairava sobre mim, eu quase conseguia sentir o gosto doce de seus delicados lábios.

- Oi, Lauren – Eu ainda não tinha coragem de encara-la. Apenas liguei o carro e segui até a casa de Ramón.

O caminho todo até a casa do menino foi silenciosa, Lauren apenas cantarolava dentro do carro enquanto mexia em seu celular e Deus, tudo nela era atraente demais.

- Tia Camila – Chegou Ramón entrando no carro me estendendo sua pequena mãozinha em cumprimento – Como a senhora esta?

- Estou bem e você, rapazinho? – Lauren entrou com um sorriso bobo nos lábios e eu ainda não tive coragem de olhar em seus olhos.

- Eu estou bem!

- Que bom, podemos ir? – Perguntei.

- Podemos sim – Disse Lauren com sua voz mais rouca que o normal.

 

[...]

 

Após comermos na barraca mexicana, Ramón foi brincar com algumas crianças do parque. Lauren e eu nos sentamos em uma mesa, uma de frente para a outra, já havia se passado vinte minutos e nada foi dito, ate que ela quebrou o silêncio.

- Você ainda esta com Robert?

- Estou!

- E como estão? Vão se casar? – Isso era sério? Lauren com todo assunto do mundo que tínhamos a tratar, queria falar da minha vida amorosa?

- Acho que isso não vem ao caso, Lauren – Disse seca.

- E o que vem ao caso?

Me abaixei um pouco e tirei do meu tornozelo, minha arma e a coloquei em cima da mesa, em seguida tirei meu distintivo que estava pendurado para dentro da blusa e o coloquei a mostra.

- Quero que você se entregue, Lauren

- O que? Isso é serio? – Perguntou ela encarando a arma.

- Você quer que eu faça o que? Hein? Estão procurando o Maniac polaroid, quer que eu simplesmente esqueça? Você esta louca se você acha isso.

- Camila, você não acredita em mim? Não acredita na minha historia? Eram todos homens ruins, mas que porra você esta fazendo? Me pedindo para apodrecer na cadeia por causa de homens que se estivessem vivos, estariam fazendo mal a centenas de pessoas.

- Você precisa de ajuda, isso não é normal, não é assim que se resolve os problemas, em nome do nosso relacionamento, se ele foi real algum dia para você, se em algum momento você me amou, apenas pare com isso, faça o certo.

Terminei de dizer e vi os olhos de Lauren marejar com o que havia dito.

- Você quer falar de amor? Quer mesmo? Você me abandonou, Camila, abandonou para ficar com Rob, que amor é esse? Que amor fraco foi esse? Depois de tudo o que vivemos, acha que fiquei como? Hã? Me responde!!!!! – Lauren praticamente gritava deixando as lágrimas caírem. Vez ou outra alguém nos encarava, mas eu não estava nem ai.

- Não estamos aqui para falar de nós, Lauren.

- Não né? Não estamos, nunca falamos de nós – A morena riu sem humor algum – Engraçado você vim aqui, colocar uma arma na mesa e me pedir para não ser covarde, quando na verdade, a covarde foi você, Camila, desde o começo, na sua vida, na sua carreira, no nosso namoro e com o Maniac polaroid, a única covarde aqui é você.

- Já chega Lauren, vou te dar apenas mais uma semana, uma única semana, ou você se entrega, ou eu entrego você. – Guardei a arma rapidamente e me levantei. – Espero que estejamos entendidas. Vamos embora porque eu não tenho mais nada a tratar com você.

 

[...]

 

- Precisamos mesmo vasculhar esse site novamente? – Disse Halsey ao apertar mais uma vez a campainha de Troy.

- Claro que precisamos, o Walter esta morto, precisamos de um novo caminho e se o acessarmos de um lugar não seguro, podem saber que estamos atrás deles. – Disse ouvindo a porta se abrir e um homem Loiro e alto nos receber com uma cara de sono.

- Desculpe a hora Troy, Camila não tem escrúpulos e disse que precisamos olhar aquele site novamente, tudo bem por você? – Disse Halsey e eu revirei os olhos.

- Claro, sem problemas, entrem – O homem nos deu passagem e fomos entrando.

Após Troy nos servir café, ele se sentou a minha frente e pegou seu notebook e começou a digitar uma sequencia de códigos.

- Eu sinceramente não sei por que diabos você quer entrar nesse site, agora. – Resmungou Halsey.

- Eu estou com um pressentimento Halsey e não é algo bom, eu não conseguiria dormir se não abrisse esse site hoje mesmo.

- Tudo bem, quero dizer, por mim tudo bem, não me incomodo em ajuda-las. – Disse o rapaz me arrancando um sorriso grato. – Prontinho, o que querem?

Troy se levantou da cadeira me dando espaço, me sentei e posicionei o notebook, em seguida comecei a olhar o site minuciosamente, poucas coisas haviam mudado, mas tinha mudanças.

- O parceiro deles morre e eles continuam as atividades? Isso faz algum sentido? – Halsey disse concentrada olhando a tela.

- Nenhum – Murmurei. Continuei olhando e os preços haviam abaixado, novas crianças estavam no “cardápio” eu sentia arrepios o tempo todo. Virei a página já furiosa com tanta falta de escrúpulos e me deparei com a pior imagem que eu poderia algum dia ver. – Não é possível... Meu Deus

- O que foi Camila? – Perguntou Halsey preocupada.

- DESGRAÇADO FILHA DA PUTA! – Me levantei da cadeira sentindo minhas mãos tremer. Algumas lágrimas desceram descontroladas por meu rosto, eu não conseguia respirar direito.

- O que aconteceu, Camila? O que você viu? – Perguntou Halsey novamente e eu apenas apontei para a tela.

Halsey fixou os olhos na imagem e deu um zoom

- É quem estou pensando? – Eu não disse nada, a morena apenas olhou a identificação da criança – É aquel...

- Ramón Días – Sussurrei caindo em prantos.


Notas Finais


EITAAA PORRA!!! RAMÓN NAAAO


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