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História Dark Paradise - Trégua?


Escrita por: afffgabi

Notas do Autor


Oieeee.. Bom, mais um cap aqui, espero que gostem, estamos demorando pra caralho para atualizar, desculpa hihihihihihihihi

Vcs estão bem? Espero que sim, esse final de cap em fez chorar e espero que façam vcs seus filhos da puta!

Beijos.. Desculpa os erros, ignorem se ver por ai kkkkkkkkkkkkkkkkk
@afffgabi @orgasmcabeyo

Capítulo 55 - Trégua?


Fanfic / Fanfiction Dark Paradise - Trégua?

POV Lauren Jauregui

- E-eu não sei se consigo te chamar de “pai” – Disse desajeitada passando a ponta do meu indicador na borda caneca a minha frente. Abaixei o olhar e me lembrei de quantas vezes chamei Mike de pai apenas por obrigação.

- Eu sei que isso vai acontecer naturalmente, Lauren. – Disse o homem com um sorriso nos lábios me confortando.

- Escuta... – Disse e respirei fundo – Você já sentiu como se estivesse fazendo o certo, mas o seu certo não é o padrão de certo? – Disse rápido e gesticulando com as mãos. Ronald riu. – O que foi?

- Você tem o mesmo jeito que sua mãe – Ronald riu balançando a cabeça negativamente.

- Qual jeito? – Questionei sorrindo. Qualquer coisa que me lembrasse de minha mãe me deixaria feliz, qualquer coisa que me aproximasse mais dela.

- Esse seu jeito de falar quando esta nervosa com alguma coisa – O sorriso do homem foi sumindo e com ele o brilho dos olhos. Ronald estava vagando em seus pensamentos – Ela falava rápido e se embolava toda nas palavras – Ele olhava um ponto fixo e falava de minha mãe com tanta paixão – Ela gesticulava com as mãos assim como você faz – Ele por fim me encarou e me deu um sorriso grato. Como se me reencontrar fosse tornar viva as memórias de Clara para ele.

- Quer mais café?

- Quero sim, Lauren – Ele disse e logo sinalizou para o garçom que logo nos trouxe mais daquela bebida que eu tanto amava. – Mas voltando ao que você disse, sobre as coisas serem certas e não certas – Ronald tocou minha mão e então prosseguiu – Ninguem nunca é certo sempre, o seu certo pode não ser certo pra mim e vice versa. Apenas siga sua intuição, algo bom deve sair daí.

Ronald havia pego no meu ponto fraco. Sei que matar aquelas pessoas não era a melhor maneira de se fazer justiça, mas foi a melhor maneira que encontrei, então era o certo para mim, naquele momento. Camila havia pedido para que eu me entregasse, essa é a maneira dela fazer as coisas corretas e por mais que eu pense que mereço mais que uma cela imunda, comida ruim e banhos de sol em horários monitorados, ela merecia mais, Camila merecia paz e eu darei a ela.

- Eu entendi, obrigada... Pai – Disse envergonhada. Ronald apertou mais minha mão e sorriu satisfeito. – É muito ruim dizer essa palavra, é desconfortável, ela nunca foi sinônimo de família para mim.

- Me chame do que quiser Lauren, mas apenas me chame – Sorri para o homem e tomei mais um gole do café que havia ali.

- Como vão as coisas na empresa desde a morte de Mike? – Questionei.

- Rob esta no comando, eu não entendo o por que disto, deveria ser você lá.

- Ou você...

- O que? Não, não seria justo – Ronald tirou sua mão da minha e sua pose de sério apareceu.

- Por que não? Aquela empresa era do meu avô e depois da minha mãe e foi parar nas garras de Mike e esta com Rob agora que nem sequer é da família e você é meu pai.

- Esta situação é muito pretenciosa. – Relutou o homem.

- Claro que não, eu o queria mesmo antes de saber que era meu pai, se lembra? – Ronald pareceu pensativo e então assentiu.

- Me lembro sim...

- Eu não tenho competência o suficiente para comandar aquela empresa, você tem – Tomei outro gole do café para então prosseguir – Rob só esta no comando ainda por que não tive tempo de ir atrás de um advogado e tudo.

Advogado, bem lembrado, vou precisar de um e um dos melhores de Miami.

- E sua irmã? Taylor, vai aceitar?

- Claro que vai, não se preocupe com isso, caso eu não possa te ajudar com isso, Taylor vai cuidar de tudo.

- E por que não poderia? – Perguntou ele arqueando as sobrancelhas.

- É só maneira de dizer – Disse lançando um sorriso sem graça. – Agora eu preciso ir, muito obrigada pelos concelhos e pelo café.

- Acho que é isso o que pais fazem, não é?!

Assim me despedi de Ronald, segui decidida em me encontrar com Camila, precisava tirar todo aquele peso que havia em minhas costas, ao menos uma vez na vida, eu tinha de ser honesta com todos ao meu redor e comigo mesma.

Parada com o carro em frente a delegacia, respirei fundo antes de descer e caminhar até a entrada. Passei pelas portas, nada havia mudado, na recepção tudo organizado, com pessoas fazendo ocorrências e policiais transportando criminosos para seus devidos lugares. Me aproximei da policial que estava no balcão atendendo as ocorrências, não levou muito tempo para ser atendida.

- Pois não...

- Gostaria de falar com a Delegada Cabello, ela esta?

- Do que se trataria seu assunto com a Delegada Cabello?

“Oras... Não é da sua conta.”

- É assunto meu e dela, pode por favor anunciar que estou aqui?

A policial olhou para mim arqueando as sobrancelhas em descrença, mas logo desviou sua atenção de mim e passou a mexer em uma pilha de papeis, me ignorando completamente.

- Delegada Cabello esta ocupada, seja lá qual for o seu assunto pessoal com ela, espere até seu turno acabar...

- Denise! Se você não quer ficar sem emprego o resto da sua vida é melhor mudar seu tom ao atender as pessoas que vem até aqui em busca de ajuda – A voz de Dinah surgiu, firme, atraindo a minha atenção e da policial, os olhos da mulher mal educada se arregalaram com a severidade da minha amiga que andava em nossa direção – Ainda mais se tratando de Lauren que é da família!

- M-Me desculpa agente. Eu j-juro que não foi...

- Guarde suas desculpas para depois, quando Camila questionar suas atitudes aqui! – Dinah olhava séria para a policial, que se encolhia a cada palavra, confesso que não era para tanto, mas Dinah deveria saber o que estava fazendo – Venha Lauren – Chamou-me Dinah enquanto entrava em uma sala reservada, dei uma ultima olhada para a policial antes de segui-la – Em que posso te ajudar?

- Eu preciso falar com a Camila.

Dinah que sorria, franziu o cenho sem entender a minha vontade repentina de falar com a jovem delegada.

- Olha Lauren, não sei se aqui é um lugar bom para vocês...

- Não Dinah! Não é nada disso – Soltei um ar pesado – Não tem nada a ver com nosso antigo relacionamento. Eu só... Eu só preciso de uma ajuda dela, só ela me entende!

Dinah que se mantinha encostada na parede se aproximou de mim lentamente e o que eu menos esperava aconteceu... Dinah me envolveu em um abraçado forte, meu corpo que estava tenso, logo relaxou.

- Sei que as coisas entre vocês não andam bem, vejo isso no rosto dela, mas não a questiono e nem te questiono. Ela te feriu e se você precisa mesmo da ajuda dela é porque a coisa é séria.

Assenti com a cabeça assim que Dinah se afastou um pouco para me observar. Eu orava mentalmente para Dinah não me encher de perguntas e me liberar logo para ver a delegada.

- Tudo bem... Camila não veio trabalhar hoje. Tirou o dia de folga e com razão! Ela realmente não anda bem, desconfio até que ela esteja... – Dinah percebeu que seu desabafo estava passando dos limites, então tratou de se calar, o que me deixou mais ainda intrigada.

- Esteja o que Dinah?

- Nada Lauren! Camila esta no apartamento dela...

- Diz Dinah! O que você desconfia que Camila esteja? – Eu já estava perdendo o pouco de paciência que me restava. Já não estávamos grandes demais para ficar nesse joguinho?

- Olha Lauren... Vá falar com a Camila o que você tem para falar, eu não vou me meter em mais nada entre vocês duas. – Dinah não me deu nem a alternativa da insistência, pois me deixou lá, plantada igual uma idiota.

Saí da delegacia nervosa, se Dinah acha que eu deixaria isso barato, estava completamente enganada, se ela não me disser nada, Camila vai ter de dizer.

Um mal estar me atingiu, me senti sufocada, minha garganta ardia, tudo me dizia que aquela falta de ar repentina era relacionado a Camila. Nunca dirigi tão rápido pelas ruas de Miami como hoje, parei com o carro bruscamente ao lado do prédio de Camila, o medo de que algo ruim esteja acontecendo com ela me deixava fora de si, meu peito subia e descia descontroladamente, ele ardia como nunca, me alertando que havia algo de errado. Abri a porta do carro com certo desespero, mas logo a fechei assim que vi Robert conversar com o porteiro, me encolhi no carro para que ele não me visse e permaneci em alerta, tive que esperar até que ele entrasse em seu carro e sumisse do meu campo de visão.

A falta de ar aumentava tudo parecia estar em câmera lenta, nem ao menos precisei me apresentar na portaria, o porteiro já foi logo liberando minha entrada com um sorriso no rosto e me saudando com um “Boa Tarde”, o ignorei e segui meu caminho, o que era estranho. O elevador estava mais lento que o normal, tudo estava lento, até mesmo meus pensamentos, eu não conseguia pensar em nada, o ambiente fechado só piorou minha falta de ar, se aquilo não fosse rápido, eu acabaria tendo um ataque lá dentro. O bipe do elevador me alertou que já havia chegado a meu destino, meu corpo praticamente se jogou para fora daquela lata pequena, quando finalmente parei em frente a porta de Camila, respirei fundo.

“Pode não ser nada Lauren, afinal, Camila e Rob estavam juntos” Pensei comigo mesma.

Mas algo me dizia que não era só isso. Olhei para a porta e tentei recuperar o fôlego, me acalmar, eu estava deplorável. Respirei uma, duas, três vezes antes de bater na porta.

Ninguem atendia, um arrepio percorreu toda minha espinha e então eu bati na porta de uma forma mais desesperada e nada aconteceu.

- CAMILA!! – Gritei – CAMILA!! – Bati algumas vezes mais e alguém do apartamento ao lado saiu e me olhou com uma cara de poucos amigos. Se fosse em outro momento eu poderia perder meu tempo batendo boca, mas não me dei ao luxo. Repeti as batidas escandalosas.

Levei minha mão até a maçaneta e a girei, estranhamente estava destrancada. Assim que a porta foi se abrindo, pude ouvir a TV ligada, nenhum vestígio de Camila.

Entrei e varri os olhos rapidamente pelo ambiente e nada. Me aproximei do sofá e um corpo sobre o chão foi tomando forma, eu conhecia muito bem aquelas curvas, meu peito martelou em uma batida forte e a única coisa que consegui fazer foi correr até o corpo de Camila que estava desfalecido.

 

POV Camila Cabello

O cheiro for de álcool aos poucos me obrigou a abandonar a escuridão, leves tapas eram dados em meu rosto, fechei meus olhos mais, apertando-os, reflexo dos tapas.

- Camila! – Aquela voz... – Camila, acorde por favor!

Lauren!

Lentamente me esforcei para abrir os olhos, uma lagrima pingou em meu rosto me fazendo piscar.

- Lauren? – Perguntei. Minha voz saiu rouca e fraca, uma dor incomodou me fazendo franzir o cenho e fechar a boca involuntariamente.

- Camila! Camila! – Lauren me puxou para o seu colo e me abraçou – Porra... Que susto!

Senti-me perdida, não me lembrava direito do que havia acontecido, apenas estranhava a aparição repentina da morena.

- O-O que faz aqui? – Perguntei com um pouco de dificuldade.

Lauren que me abraçava aos poucos me soltou e me olhou séria, sua mandíbula estava trincada.

- Eu que te pergunto! O que o Rob te fez?!

Rob? Como um piscar de olhos, minutos atrás veio como um clarão em minha mente, toda a nossa discussão, nossa luta corporal e suas ameaças antes de me apagar. Mas como Lauren sabia que Robert havia de fato feito algo comigo? Ela não estava aqui e também não me lembro de combinar algo com ela em meu apartamento.

- Robert? Por que acha que Robert tem algo com isso Lauren? – Me livrei de seus braços e apoiei no sofá, com o impulso, me levantei, uma leve tontura me fez agarrar mais forte o couro do sofá.

- Como por que Camila? Eu o vi saindo do seu apartamento! – Lauren agora também estava em pé, seu tom de voz indicava certa alteração.

- Ele estar aqui não significa que ele tenha feito algo...

- A não??? Então você simplesmente estava abraçando o chão quando cheguei? – Seu tom era totalmente irônico, havia decepção no seu semblante.

- Talvez eu esteja! O que faz aqui? Não me respondeu ainda – Arqueei minhas sobrancelhas e cruzando os braços abaixo dos seios. Toda aquela minha reação era uma armadura, porque por dentro, eu estava em cacos, ter que mentir para Lauren depois de tanta coisa ser revelada, estava me destruindo aos poucos.

- Sério Camila? Sério que minha presença te incomoda tanto? – Sua voz estava rouca e fraca, eu consegui ver a dor através daquele par de esmeraldas. Eu queria correr até ela e abraça-la, sentir seu cheiro, contar tudo, dizer o quanto eu a amo mesmo depois de tudo, mesmo depois de me esconder seu maior segredo e me enganar por meses. A ideia dela se entregar ainda martelava na minha cabeça, afinal... É o certo a se fazer, mas o amor dela e a falta que ela me faz gritava – Não! Não precisa me responder – Lauren soltou uma risada irônica meneando com a cabeça, me arrancando de meus pensamentos – Eu vim aqui para me entregar Camila... Não por eu achar o correto, mas sim por você, para você se sentir em paz! Eu achava que todo o peso que estava sentido se tratava dos meus atos, mas na realidade, se trata de você! Sempre se tratou da sua vontade e quando se trata das suas vontades, eu faço tudo! Até mesmo continuar aquele joguinho sem fim com você!

Suas palavras me atingiram tanto, me afetou de tal maneira que mal percebi quando estava próxima a morena, minha mãos espalmaram seus ombros a empurrando para traz.

- NÃO JOGUE TODA A CULPA EM MIM!! EU ESTOU CANSADA DE TUDO ESTAR NAS MINHAS COSTAS – A empurrei novamente. A aquela altura, a dor em minha garganta, não chegava nem perto das realidades nas palavras de Lauren.

- Camila!! – Eu já não a empurrava mais, agora eu a estapeava, de inicio Lauren me permitiu bate-la da forma mais infantil, mas não demorou muito para seus braços fortes me envolverem, impossibilitando meus movimentos – Diz Camila! Tire todo esse peso... Me diz que essas marcas no seu pescoço e seu apagão foi causado por Robert! Me diz o por que realmente acabou com nossa felicidade! Me diz tudo o que tem guardado para você, não tem nada a perder, ou tem?

- É ISSO O QUE VOCÊ QUER SABER? POIS SIM! ROBERT QUEM ME ENFORCOU ATÉ APAGAR, ELE QUEM ME AMEAÇOU, AMEAÇOU AS PESSOAS QUE EU MAIS AMO, ELE QUEM ENVOLVEU O NOME DA SUA FAMILIA, ENVOLVEU RAMON!

- Envolveu em que Camila?! – Lauren me olhava confusa, seus olhos estavam úmidos, provavelmente estava segurando as lagrimas assim como eu. As palavras saíram tão fáceis da minha boca, eu não podia estar contando a ela! Eu não deveria, mas no momento nada mais importava.

- Lauren... Robert não é o cara que eu achava que ele era – Neguei com a cabeça – Eu devia ter escutado você, escutado minhas amigas desde o inicio! Talvez esse fardo não estivesse nas minhas costas no momento, talvez eu estaria bem com você, feliz!

- Por Deus Camila, diga logo, o que esse imundo fez? - As mãos de Lauren agarraram minhas mãos e o seu toque me transmitia segurança.

- Por favor Lauren – Solucei deixando as lágrimas caindo – Por favor! Não faça nenhuma merda.

- SE VOCÊ NÃO ME FALAR LOGO EU IREI FAZER SEM NEM AO MENOS SABER! – Explodiu ela. Me encolhi um pouco fechando os olhos com força.

- Robert é aliciador de menores! – Finalmente falei, sentindo um alivio sair de mim. Lauren me soltou dando dois passos para traz, seu olhar era vago, ela maneava com a cabeça, talvez negando o que acabara de ouvir.

- C-como... Como você pôde voltar pra ele?! Como você pôde deixar Taylor próxima à ele? E Sofi...

Me aproximei rápido de Lauren, segurei em seu rosto com as duas mãos e a fiz me olhar, eu não podia deixar ela achar que eu tinha alguma culpa nisso tudo.

- Lauren! – Seguei mais forte em seu rosto quando ela tentou se esquivar – Me escute! Olhe para mim! – No mesmo instante Lauren passou a me olhar, eu sabia exatamente o medo que ela estava sentido, o medo dele ter feito algo de errado com Taylor – Eu não sabia de nada – Respirei fundo – Eu fiquei sabendo um pouco depois que começamos a namorar, meu chefe entrou em contato comigo, ele queria que eu pegasse esse caso, queria que eu o ajudasse a pegar o Robert...

- Por isso teve de terminar comigo? – Lauren me interrompeu. Sua voz saiu quase como sussurro.

- Sim! – Afirmei – Eu tive que terminar com você para tentar prende-lo, foi assim que eu encontrei seu galpão... Lauren você matou uma das poucas alternativas que eu tinha de colocar Robert na cadeia. Walter era sócio dele – Fiz uma breve pausa. Precisava me limitar, não poderia contar tudo a ela, não agora. – Robert é esperto Lauren... Ele descobriu que eu o investigava, por isso fez isso comigo, por isso me ameaçou.

Lauren analisava cada canto de meu rosto, em busca de algum blefe, em busca de algum truque ou mentira, mas não havia mentiras, apenas fatos.

- E-E o que meu nome e Ramon tem a ver com isso? – Droga! Eu realmente havia falado demais, se eu contar do site, Lauren seria capaz de ir atrás de Robert e agora que eu sei o que ela realmente é, tenho certeza que para conversar é que ela não iria.

- E-Ele... Ele ameaçou fazer mal a vocês Lauren – Fiz uma breve pausa para analisar sua expressão, Lauren trincou sua mandíbula – Ele nos viu no parque com Ramon, ele disse que se eu não saísse do caminho dele, ele faria mal a você, Ramon e Sofia.

- DESGRAÇADO!!

- Lauren se acalme por favor!! Não faça nenhuma merda.

- FILHO DA PUTA! ELE NÃO SABE COM QUEM ESTA SE METENDO! – Lauren parecia ter entrado em outro mundo, um mundo só seu, ela falava consigo mesma. Suas mãos estavam fechadas em punhos, até tentei segurar seu rosto, mas não deixava – ELE NÃO É LOUCO DE TOCAR EM VOCÊ NOVAMENTE, PIOR AINDA EM SOFIA E RAMON!

- LAUREN!! – Segurei seu rosto novamente a fazendo parar – Não faça nada por favor.

- COMO VOCÊ QUER QUE EU NÃO FAÇA NADA CAMILA?! ESSE IMUNDO ESTA ACABANDO COM A SUA VIDA... ACABANDO COM A MINHA VIDA!!

Lauren tinha razão, desde que descobri sobre Robert, ele vem acabando não só com a minha vida, mas com a de Lauren também.

- Me escuta amor, por favor! – Lauren se calou – Eu sei o que você esta sentindo, porque eu senti o mesmo, até em dobro. Você não sabe o quanto eu quero que a justiça seja feita, mas, por favor Lauren, por mim! Não faça justiça com as próprias mãos! Confie e mim, me deixe resolver isso.

Era o máximo que eu poderia fazer, eu preciso que ela me entenda, eu não aguentaria ver ele fazendo mal a ela, Robert é bem mais perigoso do que eu imaginava.

Lauren olhava para mim, seu olhar era profundo, era como se ela estivesse lendo cada pensamento meu, cada suplica que se passava em minha mente. Suas mãos repentinamente seguraram as minhas as tirando de seu rosto, de inicio até achei que ela não havia aceitado nada do que eu havia dito, mas ela as colocou em seus ombros, para depois solta-las e voltar a me envolver em um abraço. Encostei minha testa em seu peito e deixei as lagrimas rolarem, eu estava exausta, tudo em minha gritava por exaustão, corpo e mente.

- E-Eu estou cansada – Disse engasgando em um choro desesperado – Estou perdida Lauren!

Lauren nada me disse, apenas me guiou até o sofá, quando ela se sentou, me aninhei melhor em seu colo e chorei, chorei sem parar.

- Shhh... Vai ficar tudo bem Camila – Lauren sussurrava em meu ouvido.

- Promete que não vai atrás dele e tentar resolver as coisas da sua forma? – Eu precisava que ela prometesse, só assim eu ficaria em paz, Lauren ficou quieta, seu carinho em meu corpo parou, como se ela estivesse em uma briga interna com ela mesma, se aceitava ou não.

- Eu prometo!

 


Notas Finais


Estão preparadas para capítulos onde a Lauren estará na cadeia? hihi boa noite


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