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História Dark Paradise - Final


Escrita por: hydroxed

Notas do Autor


Notas finais!

Capítulo 49 - Final



Meu pai havia morrido. É, ele morreu. Tinha um câncer raro e não tinham mais o que fazer. Ele morreu e eu estava ao seu lado, morreu nos meus braços.
Flashback On.
 - Justin é a pessoa certa para você, eu sempre soube, desde o dia em que o vi a primeira vez, ele tinha brilho nos olhos quando te olhava e tinha você na cabeça e no coração. Sinto muito, querida, não vou poder levar você ao altar, mas deixei seu irmão encarregado disso. Eu amo você. Cuide da sua mãe e do Dylan. Ame a todos sem medo, você precisa amar as pessoas, amar de verdade, você precisa perdoar, perdoar sempre e ser gentil. Lembre-se que você é Maria Luíza Parker você é a queridinha de todos, mas isso não vai te fazer ser melhor do que ninguém, dê o melhor de você, se esforce. O amor é para quem tem coragem.
Flashback off.
Aquele com certeza foi o dia mais triste da minha vida, mas eu me senti aliviada por não ver meu pai sofrendo muito. Apesar de querer ele sempre comigo.
Eu vou me casar daqui a uma semana. É, eu vou me casar. Eu e Justin compramos uma casa e estamos morando juntos. Justin é perfeito. Quando amamos alguém sempre achamos essa pessoa perfeita e os defeitos dela se tornam qualidades.
Justin chegou em casa, ouvi a porta batendo, eu tinha tirado folga hoje. Esperei um pouco e logo o vi entrando no quarto. Ele sorriu, ele estava cansado. Ele se sentou no sofá e me olhou deitada na cama.
 - O que houve? - perguntei me sentando na beirada da cama.
 - Desculpa.
 - Por que?
 - Eu te tratei mal hoje e não tinham motivos para isso, eu apenas estava estressado e acabei jogando a culpa toda para você, não quero brigar, sei meu erro, então estou te pedindo desculpas.
 - Ah. - falei - tudo bem.
Justin bateu na perna dele pedindo para eu sentar ali. Ele me olhava malicioso e sorri maliciosa para ele. Me sentei no seu colo e coloquei os braços em volta de seu pescoço. Ele colocou uma mão na minha cintura e a outra ele passou ela minha perna.
 - O que acha irmos jantar no sábado?
 - Não podemos.
 - Por que não? - ele perguntou decepcionado.
 - Porque gastamos muito com as coisas do casamento, não podemos.
 - Então podemos jantar em casa?
 - Sim, jantamos todas as noites.
 - Mas um jantar especial.
Selei nossos lábios e rebolei no colo dele.
 - Não brinca comigo, Malu. - ele disse quase rindo.
 - Se eu brincar o que vai acontecer?
 - Você não sabe do que eu sou capaz.
 - Me mostra. - dei uns beijos pela mandíbula dele.
 - Só depois do casamento. - ele disse e eu parei.
 - Você está brincando comigo? - falei puta da vida. Me levantei ficando de frente para ele.
 - Prometemos.
 - Já faz 1 mês e já transamos antes.
 - Mas prometemos, lembra?
 - Você não vai transar comigo, Justin?
 - Não.
 - Então acho que vou de que arrumar outra pessoa pra transar comigo. - ele me olhou sério.
 - Então vai lá. A porta está aberta. Chama seu amiguinho Nicholas.
 - É, eu vou chamar o Nick. - falei.
Justin se levantou, andou até o banheiro e entrou no mesmo. Me deitei na cama, apaguei as luzes e me cobri.
Logo depois Justin saiu do banheiro, ele demorou um pouco e se deitou ao meu lado. Virei para o lado dele e ele estava de costas para mim, observei as costas dele e eram lindas, passei a ponta dos dedos por uma tatuagem das costas dele e ele virou para mim. Nós nos encarávamos no escuro, Justin passou a mão pelo meu rosto. Me aproximei mais faltavam dois dedos para nossos rostos se tocarem. Dei vários selinhos seguidos nele e vi o sorriso dele.
 - Eu não vou procurar o Nick.
 - Eu não vou procurar o Nick. - ele imitou minha voz e dei um tapa no braço dele. - Odeio quando você chama ele de Nick.
 - Isso tudo é ciúmes?
 - Não.
 - E o que é?
 - Odeio seus amigos, todos eles, sem exceções.
 - Até o Jaxon?
 - Se ele for seu amigo eu já o odeio. 
 - Você fica lindo com ciúmes, mas é ridículo.
1 semana depois.
(um dia antes)
 - E a despedida de solteiro? - Chaz perguntou e eu o olhei furiosa.
 - Não vai ter. - falei.
 - Claro que vai. - Justin disse.
 - Um casamento não é um casamento sem despedida de solteiro. - Chris disse.
 - Verdade. Fora que não vamos fazer nada! - Chaz disse.
 - Claro que não. - Ryan disse. - Só vamos beber.
 - Em um bar de strippers. - Justin comentou.
 - Eu não quero que você vá. - falei ao Justin. Justin me puxou me fazendo sentar no colo dele.
 - Eu vou de todo jeito. - ele disse no meu ouvido. - e você também vai fazer a sua, lembra? Direitos iguais.
 - Tudo bem. - falei no meu tom normal. - Agora se acontecer com vocês o que acontece nos filmes de Se Beber Não Case, juro que eu jogo vocês TODOS desse andar.
 - Calma senhora. - Ryan disse.
(No dia)
Eu estava casada. Naquele momento saindo da igreja com meu marido pude perceber isso. Eu era a pessoa mis feliz do mundo, nunca pensei que fosse casar, nunca imaginei isso, nem com o Justin, apesar de que eu estava noiva do Tyler, não imaginava. Não é aqueles clichês de "nem imaginava que ia encontrar alguém tão rápido", é que as vezes pensava que tudo era um sonho e que quando acordasse nada iria ter acontecido, mas agora percebo que é verdade, que aos 22 anos estou casada com o cara que eu amo e sei que vamos ser muito felizes juntos, sei que vou amá-lo de todas as formas possíveis do mesmo jeito que sei que ele vai me amar. Ele estava tão sorridente naquele dia, estava tão feliz, isso era tão bom, a felicidade dele me deixava feliz, ele me dizia o tempo todo que eu estava linda e que era a mulher mais linda do mundo.
Horas depois.
 - Justin. - falei me jogando na cama morta com o vestido enorme de casamento.
 - O que? - ele disse tirando as roupas.
 - Não precisamos transar hoje, né?
 - Claro que não, até por quê estou cansado.
 - Eu também, me ajuda a tirar o vestido.
Meses depois.
Eu estava sentada no meu sofá conversando com o Nick, estávamos vendo umas coisas pra próxima edição da revista. Eu tinha dois empregos, não por necessidade e sim por quê queria os dois. Em um deles tinha o Nick que era um grande amigo meu.
Ouvi a porta bater e vi o Justin entrando, ele parou e me olhou, ele estava com cara de cansado e cara de puto. Ele subiu as escadas e foi para o quarto sem falar nada.
 - Acho que vou ter que ir embora. - Nick falou.
 - Por que?
 - Está tarde e o Justin está ai, você sabe que ele não gosta muito de mim, enfim, não quero causar problemas e já está na minha hora, o John deve estar destruindo a casa.
 - É, tudo bem. - me levantei junto com ele e o levei até a porta, ele me abraçou e beijou minha testa. - Boa noite.
 - Boa noite. - ele sorriu e saiu.
Fiquei na sala um pouco esperando Justin terminar de tomar banho, sabia que se eu fosse até lá antes dele tomar banho eu ia ouvir muito e não estava muito a fim de ouvir as reclamações e crises de ciúmes. Depois de uns 10 minutos, fui até o quarto. Justin estava sentado apenas de cueca na cama, ele olhava para frente.
 - Oi. - falei, ele piscou algumas vezes e depois me olhou e não me respondeu. - Não vai me responder?
 - O que quer que eu diga? "adorei ver o nicholas na sala quase te comendo"? Ótimo, adorei ver o nicholas na sala.
 - Eu vou ser superior, eu vou ser superior, eu vou ser superior. - repeti comigo.
 - É, você sempre é "superior" quando se trata das merdas que você faz.
 - O que deu em você, hoje?
 - Estou sem paciência, meu dia foi muito estressante e nem tive você para me ajudar, e quando chego em casa pensando que vou te ver, você vai me fazer relaxar e dormir, encontro você com um cara que você sabe que quer te pegar! Um cara que eu não gosto.
 - Ok. - falei para ele.
 - É, você não tem argumentos mesmo, sabe que estou certo. - ele falou quando cheguei na porta do banheiro e ai eu parei, virei para ele com raiva.
 - Você já parou para pensar como você é egoísta e ridículo? Você tem quantas amigas você quiser, eu não falo nada por quê sei que vai te magoar e que você gosta delas, aquela sua amiga, Kath, está só esperando uma briguinha nossa, para você ir a uma festa e chamar seus amigos, aquela urubu vai estar lá e adivinha pra onde vocês vão? Pra cama. Mas Maria Luíza não pode nem conversar com um amigo que ela já deixou bem claro que não quer nada com ele e que é fiel ao marido dela que por acaso ela ama muito. Ah, mas claro que Maria Luíza não pode, ela só pode te satisfazer quando você chega estressado.
 - Não, Malu, não fala isso.
 - Não fala comigo, Justin. Se você quer sentir prazer, você sabe. - falei entrando no banheiro e fechando a porta.
1 semana depois.
 - Vocês ainda não estão se falando? - Chaz perguntou sentando na cadeira da minha sala.
 - Não, ele não vem falar comigo, eu não vou falar com ele.
 - Deixa de ser orgulhosa e vai falar com o menino.
 - Ele não é menino, é um homem e sabe o que faz.
 - Ele disse que está com saudades.
 - Estou nem aí.
 - Para de ser tão cabeça dura, Malu.
 - Charles, eu estava com um amigo meu discutindo coisas sobre o nosso trabalho e o Justin vem com esses ciúmes bobos dele, ele sabe que eu não tenho olhos pra outra pessoa que não seja ele, ele sabe que eu o amo e que não quero nada com ninguém além dele. O pior é que ele não confia em mim!
 - Vamos a uma festa hoje, você vai?
 - Não estou muito animada.
 - Você tem de ir.
 - Vou pensar.
 - Por favor, não precisa falar com o Justin, só se divertir.
 - Ok, Charles, eu vou.
 - Passo pra te buscar.
Chaz havia chegado, Justin já havia ido embora sem nem falar comigo. Entrei no carro do Chaz e ele dirigiu em direção a boate que sempre íamos. Vi Justin me olhando quando eu cheguei, ele apenas me encarava e eu sabia que quando eu saísse ele ia reclamar com Chaz.
Chris veio para perto de mim me chamando pra beber e dançar. Descemos as escadas da parte de onde ficávamos, antes disso pegamos um drink.
(...)
Chris havia me deixado beber muito e agora eu estava bêbada falando várias merdas. Chris me levou de volta para nossa mesa. Subi as escadas tombando mas ele me ajudou. Comecei a rir do que Chris tinha me falado, me sentei no único lugar que tinha que era ao lado do Justin e do Ryan.
 - Por que ninguém troca de lugar comigo? - perguntei. - Eu não quero ficar perto dele. - falei apontando pro Justin e o vi me olhar. - Ele é muito bonito e se eu olhar ele vou querer beijá-lo. - vi o sorriso dele e revirei os olhos.
Continuaram a conversar e eu percebi que não queria mais ficar ali.
Me levantei e passei pelo Ryan.
 - Vou pra casa. - falei e todos me olharam. Arrumei meu vestido levantando ele na parte dos peitos.
 - Ei, eu vou te levar. - alguém falou.
 - Não, eu vou de táxi ou de metrô.
 - Eu vou embora, gente, aproveitem. - Justin falou se levantando já quando eu estava indo descer as escadas, ele fez um toque com os meninos e veio.
Desci o primeiro degrau me segurando.
 - Calma. - Justin falou vindo para o meu lado e colocando o braço para eu apoiar nele.
 - Eu não quero falar com você. - falei começando a descer.
 
Descemos e passamos por todas as pessoas e fomos para o carro do Justin. Abri a porta e fui tentar entrar, Justin me colocou lá e colocou meu cinto.
Fui o caminho todo olhando a rua.
 - Desculpa. - eu ouvi ele falar. - eu sei que você está bêbada e que não vai lembrar de nada amanhã, mas acho que tenho mais coragem pra falar quando você está bêbada. Desculpa por ter tantos ciúmes de você. Odeio brigar com você.
 - Eu quero sexo.
 - Não vou transar com você, você está bêbada.
 - Mas eu quero.
(...)
Acordei e olhei no relógio, eram 11:27. Eu não estava com dor de cabeça e estava nua enrolada no lençol. Olhei para meu criado mudo e tinha um papel verde neon que estava escrito algo. Peguei e comecei a ler.
" Oi querida, caso você esteja com dor de cabeça deixei aspirina ao lado da carta. Tive que sair nas pressas, meu pai me chamou em Nova York e tive que ir, não te acordei pois você estava tão linda dormindo. Percebi hoje que seu cabelo já estar grande de novo, batendo na sua bunda o que te deixa mais linda. Ontem você disse que eu era lindo e que não queria me olhar por quê se não ia querer me beijar, disse também que não queria falar comigo, que não precisava da minha ajuda, mas na verdade no final você sempre precisa de mim, do mesmo jeito que eu sempre preciso de você. Você disse também que queria transar comigo e eu disse não por que você estava bêbada, e acabamos transando. Eu reparei no seu vestido justo que você colocou para me fazer ciúmes e ir me fazer falar com você, também reparei no seu batom vermelho que você passou um bom tempo sem usar. Lembro que você usava na época que tinha 18, e lembro também que você ficava linda com ele. Eu amo você com todas as forças do universo, amo você, e amo muito, não é da boca pra fora. Não é aquele amor daqueles casais que depois de um tempo passa, meu amor por você é enorme.
Voltarei amanhã antes do almoço. Deixei seu café pronto e comprei seu chocolate preferido. Amo você.
Obs: Peguei na sua bunda. 
                                         Do cara que te ama, Justin."
Como eu podia brigar com ele? Ele era maravilhoso.
(...)
Justin tinha me mandado uma mensagem dizendo que já estava chegando. Fui para o aeroporto buscar ele. Vi meu marido chegando todo lindo de terno. Sorri para ele e fui correndo até ele, o abracei envolvendo minhas pernas no corpo dele, ele me abraçou forte me deu um beijo. Depois ele me colocou no chão e me abraçou normalmente.
 - Eu amo muito você.
 - Eu também amo muito você. Todos estão olhando para nós.
 - Dane-se. Vamos para casa que eu vou passar o dia todo te enchendo de beijos e de comida.
 - Você cozinhou? - ele perguntou empolgado andando ao meu lado e eu assenti.- Eu amo quando você cozinha.
 - Eu sei.
Anos depois.
Eu tinha ficado grávida, minha gravidez era de risco, por causa das mínimas chances que eu tinha de engravidar, eu sabia desde o começo. Justin estava muito feliz, muito, muito feliz.
Justin Bieber Pov.
Malu estava tendo o bebê, eu queria ficar ao lado dela, eu queria mesmo. Eu estava muito nervoso, muito. O médico me chamou pra entrar na sala com ela. Entrei na sala e segurei a mão dela, ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas.
 - Acalme ela. - o médico disse. Me deram um banco e eu sentei ao lado dela.
 - Amor, lembra quando a gente se conheceu? - ela assentiu.
 - Não vamos fazer cesariana. - o médico disse. - Vai ser normal. Então, a senhora tem que começar a fazer força, mas não fique ansiosa.
Malu apertava minha mão e fazia força, ela chorava.
O médico dela chegou perto e a olhou nos olhos.
 - Vamos fazer o possível para você e o bebê saírem bem dessa sala, mas se não der, você vai ter que fazer uma escolha.
 - Eu escolho minha filha, só salve ela.
 - Não, Malu, não. Podemos tentar de novo, podemos adotar.
 - Não, Justin. Eu quero ela.
 - Não temos tempo para discutir. - o médico disse.
 - Eu amo você. - ela disse voltando a fazer força.
 - Eu amo você.
Malu fazia força e depois de um tempo ouvi o choro  do bebê. Os médicos tiraram ele da sala. Ouvi a máquina que monitorava os batimentos dela começar a apitar.
 - Cuida dela pra mim. - Malu disse fraca. - Seja feliz, por favor. Eu amo você.
 - Malu, não! Por favor, você tem que ficar aqui comigo, temos planos, por favor! - e os batimentos dela pararam. - Façam alguma coisa! - pedi.
Ele começaram a tentar reanimar ela mas ela não voltou. Beijei a testa dela e sai da sala.
Tirei aquela roupa e fui pra sala de espera. Limpei as lágrimas e apenas andei. As pessoas que estavam  esperando me olharam. Olhei pro Cole e pro Dylan. Cole entendeu de primeira.
 - Não! - ele disse. - Não. Ela não fez isso.
Sai do hospital e apenas gritei o mais alto possível.
Voltei para dentro do hospital e abracei a mãe dela que chorava em prantos. Dylan tinha perdido um pedaço dele. O abracei o mais forte possível.
 - Ela não podia ter feito isso. Ela era minha alma gêmea, era um pedaço de mim.
 - Pra mim, Maria Luíza, era a pessoa mais importante do mundo, falo isso por que era mesmo, até acima da minha mãe, ela era minha irmã gêmea, era a pessoa que nunca havia desistido de mim, nem das coisas que ela amava. A pessoa que te dava um tapa se você falasse algo babaca. Ela era, incrível, eu queria mais números para ela. Sei que ela merecia, mesmo depois de todas as coisas que ela fez, ela era uma pessoa boa, na verdade era uma pessoa maravilhosa. - ele começou a chorar. - Desculpem, eu não consigo. - ele disse e saiu. Era minha vez.
 - Ninguém conheceu a Malu como eu. Eu penso que ela deveria ter vivido mais para as pessoas terem a chance de conhecer ela, ela era incrível, mas incrível de verdade. Quando nos conhecemos ela passava por uma fase difícil da vida dela, foi muito difícil para nós dos ficarmos juntos, mas foram os melhores momentos da minha vida. O amor é pra quem tem coragem. A Malu teve a coragem de amar todos ao redor dela incondicionalmente, ela passava por cima do presidente se fosse possível só pra honrar os amigos e a família dela. Ela era a dona da verdade, a sabe tudo. Era a mais linda, por dentro e por fora, a mais brincalhona, o sorriso dela vinha com facilidade, ela não conseguia encarar a pessoa por 2 minutos por que ela já começava a rir, e o sorriso dela era lindo. Malu, se você estiver ouvindo, por que eu sei que você estar, com você foi diferente, foi de coração, de alma limpa. Você foi a primeira pessoa que eu consegui olhar com os olhos do coração. Eu te amei, sem perceber, porque antes de chegar na minha mente, já tinha chegado ao coração. Te amei pelos seus erros, suas fraquezas, suas quedas, dores, tristezas, incapacidades e medos. Te amei porque assim como eu você tinha defeitos, manias. Te amei pelo bem que você me causava mesmo sem saber, te amei por tudo que você me fazia sentir, pelos sorrisos involuntários, pelas madrugadas cheias de risos bobos, pelas músicas mal cantadas e pelo fato de você conseguir me ter sem me tocar. Eu te amei, porque antes de morar no coração, você já morava nos meus pensamentos, porque eu percebi que cada momento contigo, não era só um momento, mas sim uma memória linda, eu te amei por isso e por muito mais, te amei porque sem saber meu coração já precisava de você e eu também, te amei sem pensar, te amei por simplesmente amar. Obrigado por tudo.
Sai dali.
Cheguei no hospital pra pegar minha filha. Ela é linda, igual a Malu, tem seus olhos só que mais azuis do que verdes.
 - Oi Blair, bem vinda. - falei tocando na mão dela.
Levei minha filha pra casa. Rita ia me ajudar a cuidar dela ia me ensinar tudo.
A campainha tocou e eu fui atender, eram Cole, Dylan e Bia.
 - Oi. - falei.
 - Oi. - eles falaram. - Você pegou ela? - Bia perguntou entrando.
 - Vamos ver ela. - falei.
Subimos as escadas e entramos no quarto da minha filha. Eles olharam ela no berço. Dylan colocou a mão no meu ombro.
Fomos para a sala e nos sentamos.
 - Como você estar? - Cole perguntou e eu o olhei.
 - Ela não tinha que ter me deixado. - falei. - Eu a amava.
 - Ela te amava, Justin. - Bia disse.
 - Temos que superar. - Dylan falou. - Ela era minha irmã, mas eu entendo. Ela amava a Blair mesmo sem conhecer ela, por isso fez essa escolha. Ela queria que a Blair fosse uma pessoa boa, que mesmo sem ela mesma por perto fosse um ser extraordinário, como ela foi.
 - Cuide da Blair, Justin, e pro que você precisar vamos estar aqui. A Malu vai fazer muita falta. A Megan está devastada, nunca a vi chorar tanto.
 - Faça algo pra ela ser lembrada. - Bia disse. - ela merece.
 - Obrigado.
4 anos depois.
Eu tinha começado a escrever um e já estava terminando. Blair era um amor, ela era um doce e era tão linda. Tinha o cabelo liso e castanho claro, e olhos azuis esverdeados.
 - Papai. - ela disse.
 - Oi amor.
 - Vamos brincar na piscina.
 - Vamos gatinha. - falei, ela odiava que eu a chamasse de gatinha. Era um doce, porém marrenta que nem a mãe.
 - Florzinhaaaa. - ouvimos a voz da Megan e da Bia.
 - Titias! - ela levantou os braços comemorando
Bia levantou ela e a girou.
 - E ai? - Megan falou. - Como você estar?
 - Estou muito bem, e você?
 - To bem. - ela disse.
 - Como vai o livro? - Bia perguntou colocando a Blair no chão e foi a vez de Megan levantar ela.
 - Estou terminando. Cadê o Jackson? - perguntei, era o filho da Bia e do Dylan.
 - Está com o Dylan, Dylan levou ele na casa da Rita.
 - Eu quero ir! - Blair disse.
 - Você vai, mas não hoje.
 - Podemos ir dar um passeio, todos nós, juntos. - Megan disse. - Mando uma mensagem pro Cole trazer as meninas. - Megan tinha gêmeas.
 
Eu precisava trabalhar, voltar a trabalhar e não tinha aonde deixar a Blair. Chamei uma babá, era a babá das filhas da Megan.
 - Vai vim uma babá pra passar o dia com você. - falei.
 - Ela é legal? Ela vai brincar comigo na piscina?
 - Você foi pra piscina ontem, gatinha.
 - Mas eu quero ir de novo. - ela fez cara de choro.
 - Você não vai e ponto, e nem adianta chorar.
A campainha tocou.
 - Deve ser ela.
 - Pai. - ela falou manhosa.
 - Não, Blair.
Abri a porta e a olhei.
 - Sou Hanna. - ela disse.
- Sou Justin. - meus olhos brilharam.
 


Notas Finais


Pra começar quero pedir desculpa pela demora e quero agradecer a todos.
Agora vou explicar o motivo desse final.

Com certeza não foi o que vocês esperavam, nem eu esperava por isso, todos esperavam que eles fossem envelhecer juntos e ter vários filhos.
Porém, assim como vários casais, na verdade como todos, tem as brigas e o ciúme. No meio de tantas brigas eles poderiam desistir um do outro e se separarem, mas eu não queria isso. Queria que o amor deles dois fosse eterno, fosse a coisa verdadeira que eles tanto disseram, por isso decidir que a morte dela fosse a melhor saída. Se ele morresse ela ia ficar destruída, e não ia conseguir superar, ela não era tão forte como ele.
Com a morte dela, o amor deles foi eterno, e vai continuar assim. Mesmo com o Justin se relacionando com outras mulheres, nenhuma vai ser a Malu. E como prova do amor deles, tem a Blair.

Quero agradecer a todos que leram Dark Paradise, e que acompanharam, que não desistiram.
Obrigada a todos, amo vocês ❤


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