Sol forte, grama verde, céu azul, toalha quadriculada: O piquenique perfeito. O dia era bonito e nós éramos jovens.
- Sente-se aqui - ele pediu.
- Com muito prazer - eu retribui.
Ele abriu a cesta e mostrou-me o farto lanche que havia preparado com tanta ternura.
- Mais um pouco? - aguardava minha resposta
- Não posso recusar algo feito com tanto carinho - respondia com graça. Ele ria e eu não entendia o porquê, mas ria junto. Empurrava-o na grama e ele me puxava. Não ligávamos mais para a comida, que comida?
- Porque você me empurrou?
- Porque você riu de mim?
- Porque você é tão bonita?
- Porque você me elogia tanto?
- Porque eu te amo!
O silêncio que se formou, além de constrangedor, marcou em vermelho o meu rosto. Ele riu alto, me fazendo corar mais ainda. Nos refizemos e começamos a comer. Eu peguei uma longa pilha de waffles e um pouco do "suco" de uva. Enquanto comíamos eu comecei a encara-lo, ele era lindo. Tudo sobre ele combinava, com ele e comigo. Ele sorriu quando viu que eu o estava encarando, me levantei e o chamei para dançar comigo.
Ele colocou "P.S. I love you". Que suspeita essa música, eu pensei durante as risadas que ele me proporcionava. Cada vez que ele criava um passo ou me girava eu ria, o que era, basicamente, o tempo todo. Nossos risos e passos tortos terminaram num lindo beijo, que, quase toda noite, me pego pensando nele, já que não posso mais tê-lo.
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