1. Spirit Fanfics >
  2. Dark Secrets (Imagine Kim TaeHyung) >
  3. 21. Isso é um adeus, mas não para sempre.

História Dark Secrets (Imagine Kim TaeHyung) - 21. Isso é um adeus, mas não para sempre.


Escrita por: hyko

Notas do Autor


Enfim chegamos ao capítulo final. Bem, não há mesmo como eu possa agradecer a todos vocês, nunca vai ser o suficiente dizer um "obrigada" porque o apoio que vocês me deram não existe agradecimento que pague. De qualquer forma, agradeço a cada um de vocês um bilhão de vezes! ♥

Eu escrevi essa fanfic em 2017 e ainda era muito nova para entender certas coisas, mas hoje em dia eu tenho uma visão muito diferente das situações, e foi por isso que alterei esse final para deixá-lo mais maduro, com pautas para algo mais espiritual. Meu crescimento foi grande, assim como o dessa fanfic também. Vocês entenderam a lição de cada capítulo? Essa estória evolui de algo "infantil/fútil" para um propósito bem maior, e se vocês entenderam a mensagem, então eu estou feliz e satisfeita com o meu trabalho.

Nota: este capítulo tem ligação com o primeiro capítulo da fanfic.

Capítulo 21 - 21. Isso é um adeus, mas não para sempre.


Fanfic / Fanfiction Dark Secrets (Imagine Kim TaeHyung) - 21. Isso é um adeus, mas não para sempre.

É engraçado como a vida costuma nos surpreender. Quando você para pra pensar, já se vê totalmente entregue às coincidências que o destino proporciona. Tudo acontece por uma razão, nada é em vão. Somos donos de nossas vidas e fazemos nossas escolhas, mas também arcamos com elas.

Mas já pensou se caso pudéssemos burlas as regras? Talvez mudar o destino para acasos mais favoráveis, seguindo caminhos que nós mesmos gostaríamos de seguir. Tudo diante das nossas vontades, a favor de nossas necessidades. Seria perfeito, não? Tudo estaria ao nosso alcance a qualquer momento, nós não sofreríamos por escolhas ruins ou problemas da vida. Seria simplesmente perfeito!

Mas ao mesmo tempo em que essa ideia parece perfeita, ela ainda é cheia de falhas. O que quero dizer é: conhecer os planos do destino e desejar mudá-los para favorecer a si mesmo é algo que nunca daria certo, e quer saber o porquê? Nós não podemos mudar o futuro. Nossas escolhas definem quem somos, sejam elas boas escolhas ou até mesmo más escolhas. Durante a vida, são elas quem moldam a nossa personalidade, o nosso ser. Se pudéssemos ter a chance de alterar o futuro a nosso favor, nós não aprenderíamos com os nossos erros, assim como também seriamos perfeitos, livres de qualquer erro.

Aonde quero chegar com isso é: mesmo que acasos ruins aconteçam em nossa vida, é necessário supera-los para nos tornarmos mais fortes, para adquirirmos o adjetivo “forte” à nossa personalidade. E a única coisa que pode nos tornar mais fortes é simplesmente encarar a realidade de nossas ações. Encarar o destino e o seu caminho.

Ele é simples, doloroso, mas simples. Tudo fica mais fácil quando você aprende a entende-lo e deixa-lo acontecer, sem o desejo de muda-lo para melhor. O destino é simplesmente assim, ele acontece assim.

Se eu soubesse que a minha trajetória em Daegu seria essa, eu com certeza a mudaria. Na verdade, eu nem mesmo teria saído de Busan!

Mas se eu continuasse em Busan, não conheceria TaeHyung. Se eu continuasse a minha vida por lá, não conheceria Jeongguk. Se tudo fosse mais fácil, não teria sido estuprada ou até mesmo descoberto o significado de um amor problemático. Se eu pudesse mudar o futuro, não teria meus traumas. Se eu tivesse o poder do destino, nada disso teria acontecido em minha vida.

Após ter sido tirada de mim, tive que reaprender a me conhecer novamente. Minha psicóloga me disse uma vez que vítimas de estupro nunca mais conseguem levar uma vida normal, elas ficam com traumas em seu psicológico para o resto da vida. Eu concordava, afinal a minha vida havia se tornado um inferno ainda pior após o fatídico dia em que Jeongguk me levou embora. Mas a verdade é que eu nunca havia sido tão forte.

Eu me reaprendi, e ao passo em que me redescobri, me tornei cada vez mais forte, enxergando um horizonte muito melhor para mim no futuro.

A minha força para continuar vinha de mim mesma, de mais ninguém. É exatamente aqui que volto com a ideia de que nós nunca deveríamos querer mudar o destino de nossas vidas. É difícil aceitar, mas foi somente vendo o pior lado da vida que eu enfim pude me amar.

O caminho é difícil, não são só flores e dias bonitos. Eu lutava todos os dias com os demônios do meu passado para me reaprender. Eu ainda tinha os ataques de pânico, os pensamentos depressivos às vezes surgiam também. Eu ainda tinha meus pesadelos com Jeongguk, nada disso havia ido embora. Mas tudo isso era apenas a minha jornada para o nirvana. Era dura, uma jornada difícil, mas necessária para o meu crescimento pessoal e espiritual.

■ ■ ■

Acordo no meio da madrugada após mais uma noite de pesadelos. Meu travesseiro está encharcado, meus cabelos grudados na testa pelo suor. Me levanto da cama e vou até a cozinha buscar um copo d’água, voltando rapidamente para o quarto por culpa do medo da escuridão.

Abro a janela para tomar um ar, vendo no céu estrelado uma lua cheia brilhar. A madrugada estava de tirar o fôlego. Me pego admirando a noite em suspiros, encantada com a beleza da natureza.

De repente meu celular toca em cima da escrivaninha, me tirando de meus devaneios. Eu caminho até o aparelho, vendo na tela um nome inesperado cintilar. Tomo um tempo para poder pensar, enfim arrastando meu dedo indicador para atendê-lo.

— Alô?

Eu estava com medo, minha voz tremia. Minhas mãos apertavam o aparelho celular com força devido o nervosismo. Não sabia o falar ou até mesmo o que pensar. Nós não nos falávamos havia tanto tempo que ele até me parecia um desconhecido agora.

— S/N?

Era ele. Era TaeHyung. Sua voz soa suave, agraciando meus ouvidos novamente com o seu tom rouco. Mesmo depois de tanto tempo, ouvi-lo ainda me causava os melhores arrepios que eu já pude sentir na vida.

— TaeHyung...? É você mesmo?

— Sim, sou eu.

— Como você tem passado?

— Eu estou bem.

Parecia mentira, eu sabia que era uma mentira. Nós dois éramos uma mentira, dizendo coisas como “como você está?” quando na verdade nós queríamos mesmo era dizer o quanto sentíamos falta um do outro. 

— Que ótimo... — respondo, não sabendo mais o que lhe dizer.

Eu tinha tantas coisas para lhe dizer. Eu queria poder lhe contar sobre Jeongguk. Eu queria poder dizer que sabia sobre seu segredo e não o julgava pelo que fez, eu entendia o seu sofrimento. Eu queria poder chorar e dizer a ele o quanto eu o amava e o quanto sua falta me doía. Mas nada saia da minha garganta, era como se tudo ficasse engasgado, eu não sabia por onde começar.

— Sabe onde eu estou agora? — indaga, esperando pela minha resposta. Eu fico quieta, não consigo respondê-lo. — Eu estou na praia, para ser mais específico, estou no alto daquele andaime.

Uma sensação ruim me invade de repente, como se algo dentro de mim soubesse o que viria a seguir. Fico ansiosa, meu peito está apertado. Eu preferiria não ficar sabendo sobre a sua localização.

— Por que está aí? — tento fingir calma, mas eu não estava calma.

— Eu queria ver como as coisas são daqui de cima. — silêncio total entre nós dois. — Aqui é incrível, a vista é linda!

— Eu queria poder ver o que você vê, mas infelizmente a vista da minha janela é bem pequenininha. — nós soltamos um riso abafado, era como se isso tivesse nos descontraído de repente. — Seria ótimo poder enxergar a lua daí!

— Ela está bonita, não está?

— Está linda...!

Me debruço sobre a minha cama, vendo através da janela aberta à minha frente. Meus olhos brilham ao observá-la, estou simplesmente encantada pela madrugada de hoje.

Nós dois enxergávamos a mesma lua, sob o mesmo céu. Porém estávamos tão longe um do outro, não podíamos nos tocar. Por mais que nos amassemos, não podíamos ficar juntos. Era este o destino do nosso amor, para sempre afastados um do outro.

— É impressão minha ou quase consigo vê-la cheia daqueles furinhos?

— Como um queijo?

— Isso, como um queijo. — eu rio. — Seria interessante poder tocá-la algum dia, ou vê-la de perto.

— Eu posso te levar pra lua algum dia, se quiser.

— Uma viagem espacial? — nós rimos ao mesmo tempo, em uníssono. — Eu adoraria ir com você.

O silêncio novamente retorna. Não é como se estivéssemos com ódio um do outro ou algo parecido, na verdade nós parecíamos dois completos desconhecidos, desaprendemos juntos a como conversar. E estranhos não sabem conversar.

Nós estávamos envergonhados um do outro, não sabíamos dizer o que sentíamos e por isso usávamos piadas como pretexto para nos falar, como se isso fosse nos curar.

— Eu senti sua falta. — nós pensamos ao mesmo tempo, falamos ao mesmo tempo em uma só voz. Tomamos a coragem juntos, mas ele prossegue antes de mim. — Senti sua falta todos os dias desde que nos falamos pela última vez. Eu ainda me sinto culpado pelo...

— Está tudo bem, Tae. — eu o interrompo, sorrindo. — Eu não te odeio. Eu te perdoo por tudo o que você me fez.

E esta era a mais pura verdade que eu já havia dito na vida. Eu não o odiava, eu o amava. Eu o perdoei, não guardei rancor de nada que ele me causou. Ele aprendeu a amar comigo e isso já valia o esforço.

— Isso é engraçado... — ele solta um riso meio sem graça do outro lado da linha. — Parece até que você já sabia que eu estou indo embora, e por isso me diz isso para me deixar ir embora tranquilo.

— Ir embora? Aonde você vai?

— Vou partir, S/N. Vou partir para outro plano.

Tudo pareceu fazer sentido de repente. A sensação ruim em meu peito era por isso, o meu intuito já havia me dito isso há muito tempo, eu apenas não liguei os pontos. TaeHyung iria embora, ele estava em cima daquele andaime justamente para isso, ele iria pular.

O choro preso em minha garganta sai silenciosamente dos meus olhos. Eu tento segura-lo para que TaeHyung não perceba, mas já era tarde demais para esconder dele o quanto sua decisão me machucava. Eu queria que ele tivesse a mesma escolha que a minha de continuar a viver, mas nem todas as pessoas tem o mesmo destino que as outras.

— Por que quer partir? — indago, minha voz já tomada pela dor. Imaginar um mundo sem ele me destruía em um bilhão de pedacinhos, eu não me sentia completa sem ele. — Você não pode ir embora e me deixar aqui.

— Eu não quero mais te machucar, não quero mais te fazer sofrer. Eu não sou como o meu pai ou a minha mãe. Eu quero fazer a escolha certa, e sei que se partir posso enfim deixar você e seguir o meu caminho em paz. — ele revela. Sua voz estava distante, sem rumo. — Não posso seguir a vida sem você se continuar vivo. A única escolha que realmente posso fazer é ir embora, para só assim conseguir te deixar.

— Mas... Mas... — eu tento falar, mas não consigo parar de soluçar. — Não precisa ser assim. Vamos ser amigos, não precisa terminar desse jeito.

— Não posso. Eu já causei dor demais a você, e sei que vou causar mais ainda se continuarmos a insistir nesse amor impossível. Não posso viver em um mundo onde nós não podemos ficar juntos.

Ele estava certo. Nós nunca demos certo um com o outro, e eu sabia disso. Desde o começo nós fomos perfeitos opostos, que por insistência acabou dando certo, mas não por muito tempo. O universo em que vivemos nos mostrou isso diversas vezes, e nós parecíamos não entender naquela época. Eu e TaeHyung não éramos predestinados, era simplesmente isso.

— Não chora. — ele pede ao perceber o meu estado tão caótico de choro. — Eu não vou te deixar de verdade, eu vou ficar com você mesmo quando partir. Quem sabe em alguma vida nós nos encontramos de volta, mais maduros e prontos pra esse amor. — ele diz, positivo.

— Eu amo tanto você, TaeHyung. — desabo, sentindo todo o meu peito arranhar em desespero. Eu finalmente havia criado coragem para lhe dizer tudo o que estava preso em minha garganta. — Eu menti aquele dia quando disse que seria melhor se eu nunca tivesse te conhecido. Eu te conheceria de novo se fosse necessário, te conheceria de novo um bilhão de vezes se isso significasse que eu pudesse ter o seu amor. — eu sorrio, admirando a lua à minha frente. — E por mais que essa sua escolha me destrua, eu aceito ela.

Ele demora a responder, parece pensar. Eu adoraria poder vê-lo pela última vez agora. Se eu tivesse um último pedido, então esse seria estar com TaeHyung, dançando na praia sob a luz da lua cheia acima de nossas cabeças.

— Eu te amo também. — ele diz, simples. Não precisava dizer mais nada, o seu amor ele já havia me provado diversas vezes e isso era o suficiente para mim. — Espero te encontrar futuramente para poder viver o que não pudemos viver nessa vida. Eu vou te esperar nem que demoremos um milhão de evoluções para ficarmos juntos.

— Eu não duvido disso nem um pouco. — eu rio.

Ouço um barulho alto do outro lado da ligação, era um barulho forte de uma corrente de vento passando. Ele estava em uma altura gigantesca e isso explicava o motivo. Por mais que evitasse imaginar esta cena, era impossível não recria-la em minha cabeça.

— O seu senso de direção ruim nos fez se encontrar, então espero que nos encontremos da mesma maneira a próxima vez. — ele brinca. — Obrigado por ter me ensinado a amar. Eu aprendi o que tinha que aprender nesta vida, aprendi sobre o real significado de um verdadeiro amor. Eu... Eu te amo, S/N.

Silêncio total. Essa havia sido a nossa última confidência.

— TaeHyung...? Amor? — chamo por ele na esperança inútil de que ele ainda esteja me ouvindo, mas não ele não estava mais ali. O barulho da sua voz altera para o barulho da maré, confirmando o que eu tanto evitei imaginar.

Sinto uma brisa gelada me rodear, como se meu corpo sentisse a sua ida também. A minha metade havia ido embora, e naquele momento percebo que no fim ele sempre foi metade de mim. Essa era a confirmação do universo. TaeHyung era a minha alma gêmea.

Olho para a lua uma última vez, vendo uma luz pequena ofuscar-se dela à medida que fecho minhas pálpebras para cair de costas em minha cama. Encaro meu teto, não podendo acreditar que ele se foi. Eu estava sozinha, dessa vez completamente sozinha. Meu coração estava vazio, eu não podia sentir nada além de tristeza. Meu amor havia partido e metade de mim fora junto dele.

— Eu te amo também, idiota.

■ ■ ■

Já havia se passado um ano desde a morte do TaeHyung mas ele ainda se fazia tão presente quanto as flores roxas que me rodeavam agora. Eu estava sentada sobre o gramado, terminando de escrever o meu bilhete especial.

Eu me tornei estudante de Psicologia após o término do ensino médio. Eu tinha o intuito de ajudar as pessoas com problemas que parecessem insuportáveis e insuperáveis. Eu sabia que assim como eu, elas também tinham problemas. Decidir me tornar psicóloga era justamente o caminho que eu tinha para mostrar às pessoas que a vida é bonita mesmo sendo dura. Elas buscavam por uma direção e eu as ajudava a encontrar.

Já fazia um ano também que eu trabalhava voluntariamente em uma rede de apoio para a prevenção ao suicídio na cidade de Daegu. Eu ajudava as pessoas que estavam perdidas. Eu lhes contava a minha história, lhes dava o meu exemplo. Todos os dias o que me motivava era acordar para melhorar a vida dessas pessoas, nem que só por um pouco.

Os meus surtos diminuíram com o tempo, mas os pesadelos nunca foram embora. Todo dia era um dia que eu precisava lutar para não deixar que a tristeza me vencesse, mas felizmente eu tinha uma família para me ajudar a vencer isso, assim como um amigo em um milhão, Seokjin.

Eu não havia encontrado a paz ainda, mas estava bem perto de alcançar o equilíbrio entre a felicidade e a melancolia.

Nesta praia é onde TaeHyung vinha sempre me ver, ele ainda estava aqui e eu podia senti-lo. Eu ficava horas neste lugar apenas apreciando a beleza e calmaria do mundo. Este era o nosso ponto de encontro.

Mas eu tinha uma última missão e ele tinha um caminho para seguir. TaeHyung estava preso neste mundo, ele estava aqui porque morreu achando que tinha que me proteger, e isso o impedia de evoluir. A solução estava em minhas mãos. Eu poderia deixa-lo aqui e sempre o teria para mim quando quisesse, mas isso seria ignorância da minha parte. TaeHyung precisava evoluir, ele precisava me deixar para seguir o seu caminho à luz.

E meu bilhete era o último vínculo entre eu e ele. Ela tinha o poder de nos unir e ao mesmo tempo de nos fragmentar. E fragmentado nós estaríamos bem.

Me levanto da grama e caminho até o mar, passando descalço pela areia até chegar a orla. Sinto a água gelada se diluir entre os meus dedos do pé, me fazendo cócegas.

Essa praia foi o lugar onde nos aproximamos pela primeira vez, mas seria nela também que nós nos afastaríamos. Eu estava decidida, meu coração estava leve em deixa-lo, era a coisa certa a se fazer.

Coloco a garrafa na água, vendo-a se afastar para bem longe com a força da correnteza. Esse vidro leva consigo a coisa mais importante da minha vida, ele leva dentro dele o meu vínculo com TaeHyung, o nosso último adeus.

Eu sei que fui idiota com você ontem, sei também que fui idiota aquele dia na cafeteria, assim como das outras vezes em que nem me lembro mais, mas sei que fui. 
É provável que você não me perdoe, e sei que há grandes chances disso acontecer. Mas quero que saiba de uma coisa, cappuccino: eu não irei desistir tão cedo.
Sei que ainda vou poder festejar por ter conseguido o seu perdão.
TaeHyung

Virando a folha desgastada em que um dia ele me escreveu esse bilhete, lá estava a minha escrita em estranhas letras cursivas.

Hoje eu tive um sonho, e pela primeira vez em muitos meses ele não foi um pesadelo com Jeongguk ou com a sua morte.
No meu sonho eu via você e nossos três filhos. Dois meninos e uma menina que mais pareciam três anjinhos, ou talvez eles fossem travessos demais para três anjinhos, e nisso você tem que concordar que puxaram o pai.
Nós brincávamos sobre a grama verdinha de um dia ensolarado. Do céu uma leve garoa caia, formando entre as nuvens um lindo arco-íris radiante de sete cores vibrantes.
Foi a primeira boa noite que tive. Foi a primeira noite em que eu pude dormir tranquilamente sem ser acordada de madrugada por lágrimas desesperadas e um pedido de ajuda.
Sabe TaeHyung, esse sonho foi a confirmação de que nós ainda vamos vivê-lo juntos. E nós sabemos disso, nós sempre soubemos.
Isso é um adeus, mas não para sempre. Eu sei que ainda vou te ver, sei que ainda vou te encontrar quando estivermos maduros o suficiente para amarmos um ao outro sem nos machucarmos.
Essa vida foi apenas o começo, eu já te conheço de muitas outras. Eu te amei nesta, mas sei que vou te amar muito mais na próxima.
Faça boa viagem na descoberta de si mesmo, evolua e descubra como é reencarnar. Eu estarei te esperando.
S/N

Notas Finais


Minha música de sugestão:
https://www.youtube.com/watch?v=s3XGBjcICSQ

Chegamos ao nosso tão esperado (ou nem tanto) final. Então, o que acharam? Podem compartilhar suas palavras comigo, eu amo ler e responder cada um com um carinho mais que especial.
Mais uma vez, obrigada pelo apoio e motivação que cada um de vocês me deram. Eu juro que todos estarão sempre marcados no meu coração, em um lugar bem quentinho aqui dentro. ♥

Fanfics de minha autoria com o TaeHyung:
• Don't You Love Me, Noona? https://www.spiritfanfiction.com/historia/dont-you-love-me-noona-9724850 (hiatus).
• No Coração de Kanegane https://www.spiritfanfiction.com/historia/no-coracao-de-kanegane-15437591 (terminada).
• Uma chance para conquistar Jeon Jungkook (taekook)
https://www.spiritfanfiction.com/historia/uma-chance-para-conquistar-jeon-jungkook-19391287 (terminada).

Vejo vocês por aí, e não se esqueçam: vocês são sempre especiais pra alguém.
Com amor e dedicação, ℋ.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...