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História Dark Souls - Bieber's house


Escrita por: giogoncalves7

Capítulo 12 - Bieber's house


Fanfic / Fanfiction Dark Souls - Bieber's house


Todos já estavam no escritório. Chris tinha me explicado o plano enquanto os outros estavam com Aurora a ajudando a se recuperar.

- Então, vão falar o plano hoje ou não?- disse Ryan.

- Eu e Chris tivemos uma ideia para um roubo.- eu disse.

- Estamos ouvindo.- disse Emily.

- Todo o dinheiro lavado vai para alguma conta no exterior, normalmente em um país sem extradição.- disse Chris.

- A gente sabe disso, nós fazemos isso, Drew. Aonde você quer chegar?- perguntou Drake.

- A segurança desses bancos é forte, cada cliente tem um cofre particular. Nós vamos invadir o banco, fazer reconhecimento do lugar e executar o meu plano brilhante.- continuou Chris.

- E nós vamos roubar o cofre de quem?- perguntou Chaz.

- Jame Bolton.


[...]


- Ok, mas no plano precisamos de sete pessoas, e que eu saiba nós somos seis.- disse Chaz.

- Aurora vai ser o número sete.- eu disse.

- Bom, eu tenho que falar, isso vai ser muito difícil. Mas eu estou ansioso pra caralho, irmão!- disse Ryan.

- Você e Emily vão começar a primeira parte hoje, nós precisamos invadir a rede da casa dele o quanto antes.- disse Chris.

- Então é melhor nós irmos.- disse Emily. Ryan assentiu e eles saíram do escritório.

- Preciso que vocês chequem o carregamento que vai pro Canadá essa noite.- eu disse.- Está tudo no galpão.

- Você que manda, Drew!- disse Chaz, e então ele, Drake e Chris saíram do escritório.

A última hora que passamos explicando o plano foi a mais longa da minha vida. Quando finalmente me livrei da equipe não perdi mais nenhum segundo, avisei para os meus seguranças subirem e fui para o quarto de Aurora. Entrei sem bater, sei que ela teria muito mais para reclamar do que a minha falta de etiqueta.

Aurora estava sentada na cama, sua boca estava machucada e seu pescoço ainda estava vermelho. Ela olhou para mim e me lançou um olhar de nojo, aquilo doeu. Eu não queria tê-la machucado, mas o que eu poderia ter feito? Ela me desrespeitou, me afrontou, e pior, me desobedeceu. Como ela achou que eu fosse lidar com esse abuso? Cuido muito bem de tudo o que conquistei, deixo tudo sob controle e nunca perco as rédeas da situação. Aurora é minha, só minha. Vou mantê-la sob controle assim como faço com todo o resto, não interessa como.

Achei que mantê-la presa aqui seria a melhor opção. O tédio e a solidão iriam deixa-la fraca e carente, então quando eu aparecesse no fim do dia, não existiria nada que ela não me desse de bom grado. Bom, a merda toda que aconteceu hoje me mostrou que eu estava errado, o que me fez ter uma ideia para mantê-la sob a minha vista.

Os seguranças entraram no quarto e começaram a colocar todas as roupas, sapatos, produtos de higiene, maquiagem... Tudo o que estava no quarto (e que era de Emily) dentro da mala.

- O que está acontecendo?- Aurora perguntou.

- Você agora vai morar na minha casa.- ela olhou para mim em busca de algum sinal de que aquilo fosse brincadeira.

- Está falando sério?- ela perguntou, muito mais desanimada do que eu achei que estaria.

- Tenho cara de palhaço por acaso?- ela revirou os olhos.

- Por que isso agora?

- Não que eu lhe deva satisfações, mas eu cansei de ter que vir aqui todas as vezes que quero transar com você. Se estiver morando na minha casa posso ter a hora que eu quiser.

- Você é mesmo um cavalheiro.- ela debochou, mas não discutiu, estava sem forças até para isso.

Aurora se levantou e não olhou para mim em nenhuma parte do caminho até o carro, o máximo de contato que tivemos foi quando ela agradeceu por eu ter segurado a porta para ela passar. Quis debochar do seu comentário sobre eu ser um cavalheiro, mas ela não percebeu, e se percebeu não demonstrou.

Entramos no carro, eu fechei os vidros, liguei o som e acendi um cigarro, deixando a fumaça presa ali dentro. Sei que ela não fuma e sei que aquilo a irritava. Com o som nas alturas e a mais de cem por hora nós seguimos para casa.



Chris' P.O.V

Eu e os caras estávamos no galpão checando o carregamento que iria para o Canadá como o Drew mandou. Entrei no caminhão e estava tudo como deveria: farinha e heroína na quantidade certa e o dinheiro estava na mão. Eram três caminhões, cada um de nós verificou um.

Eu vi as rotas em que a droga passaria, fiz alguns telefonemas e estava tudo certo. Nos sentamos nos sofás que tinham ali e começamos a fumar um baseado. Drake fumava um charuto cubano assim como Bieber fazia as vezes, mas eu nunca fui chegado a charutos.

- Que merda foi aquela com a Ary e o Justin hoje?- perguntou Chaz, tossindo logo depois.

- Odeio quando os caras acham que podem bater em uma mulher.- disse Drake. Tinha minhas suspeitas de quê ele era contra algumas atitudes de Justin a algum tempo, mas Drake é o tipo de homem profissional demais para deixar isso atrapalhar os negócios.- Ele passou dos limites...

- Ainda acho que ela merece mais.- eu disse.- Ele não deveria ter feito aquilo, nós estávamos aó conversando.- traguei o baseado devagar e quando voltei a atenção para os caras, eles estavam olhando para mim com os olhos arregalados.

- Você está apaixonado pela mulher do Drew!- gritou Chaz, fazendo os homens do galpão olharem para nós.

- Filho da puta, não é nada disso.- fiz sinal para ele falar baixo.- Que porra é essa? Você é maluco?!- Chaz começou a rir.

- Isso vai ser divertido de assistir...- ele disse, então jogou as costas no sofá e tragou o baseado outra vez.

- Você gosta dela.- disse Drake, como uma afirmação mas eu entendi a pergunta explícita na frase.

- Nos vemos quase todos os dias a mais de um mês.- eu disse.- Ela é como uma amiga.- dei de ombros, como se não me importasse. Mas eu me importo, e muito.

Drake não é idiota, sei que ele percebeu. Mas entre todos os caras da equipe, ele é o melhor como pessoa, então sei que Justin nunca vai ouvir sobre isso se depender dele. O que é o melhor para Aurora, porque se só nos vendo juntos ele teve aquele surto, imagina o que ele poderia fazer se descobrisse o resto...



Ryan's P.O.V

O carro de Jame saiu pelo portão da sua casa e então nós entramos em ação. Emily correu até o muro que cercava a propriedade e apontou a arma para o topo dele, disparando segundos depois. O cabo se fixou no tubo de aço que protegia os fios e ela conseguiu subir o muro da mansão.

Eu estava do outro lado da rua, escondido dentro de uma vã com os computadores. Era uma tarefa fácil, mas mesmo assim era arriscado. Ninguém poderia nos ver ou tudo iria por água abaixo. 

Emily chegou em cima do muro e cuidadosamente se deitou de barriga para cima, sem encostar na cerca elétrica. Ela pegou a furadeira e fez um buraco no tubo de aço pequeno o suficiente para não ser notado e grande o suficiente para fazer o que precisávamos. Então pegou a pinça de borracha e o grampo que Chris nos deu e, com muito cuidado para não encostar em nada, colocou nos fios.

- Consegui.- ela disse pelo rádio.- Tudo certo?- demorou alguns segundos mas então, vualá: todos as imagens de segurança e acesso aos computadores da casa do Bolton.

- Sim!- ela respirou aliviada.- Estamos dentro.

- Voltando para a vã.- disse ela.

Emily desceu do muro e voltou para a vã. O grampo que Chris nos deu invadiu os sistemas da mansão do Bolton e nos deu acesso a todas as informações que precisávamos. Jame não perde por esperar.

Liguei a vã e segui o caminho para o galpão, bem ou pelo menos essa era intenção. Emily estava sentada ao meu lado e não consegui tirar os olhos dela, então não fazia ideia se estava no caminho certo.

- Tira uma foto, dura mais.- ela disse sem olhar para mim e nada feliz.

- Você poderia ser mais gentil.- sugeri.- Pelo visto ainda vamos passar bastante tempo juntos até o roubo, poderia pelo menos fingir que não me odeia.- sorri para ela. Estava achando isso muito divertido.

- E você poderia não ter me traído.- ok, por essa eu não esperava.- Mas olha...- ela disse, debochada.- Nem sempre a gente consegue tudo o que quer.

- Entendi!

Pude perceber que ela estava segurando o choro. Então eu realmente a tinha magoado? Nunca achei que houvesse alguém capaz de fazer Emily chorar.

É... algumas merdas são irreparáveis.



Aurora's P.O.V

 O quarto que Justin me deu era muito melhor do que o da boate. A cama era macia, o banheiro era enorme e sem falar do closet que era a minha parte preferida. Bem, mas como Justin Bieber não brinca em serviço, é claro que tinha que ter alguma merda para compensar aquela boa ação. Justin resolveu devolver a Emily todas as roupas, maquiagens, sapatos, até os shampoos que ela tinha me emprestado. Ou seja, eu estava só com a roupa da noite em que fui sequestrada de novo.

Isso deve ter sido uma das trezentas tentativas de me irritar do dia. A viagem de carro até aqui já foi insuportável, mas não satisfeito ele me fez subir com a mala enorme com as coisas que Emily me emprestou, me fez desfazer a mala (sozinha, sem nenhuma ajuda), arrumar todas as roupas no closet para depois colocar todas na mala outra vez e levar até o quarto de Emily. Eu devo ter feito muita coisa ruim na minha vida passada para ter que aturar Justin Bieber.

O lado bom é que depois disso tudo ele saiu e disse que não voltaria cedo. Finalmente um pouco de paz. A casa estava vazia, então resolvi bisbilhotar. Entrei em um quarto no terceiro andar que com certeza era de Justin. Depois fui até o quarto de Emily, que estava vazio e parei no quarto que eu achei ser de Chris.

Era organizado e simples. Os computadores e as fotos de família o entregaram. Ri ao ver ele e Emily em um parque de diversões comendo algodão doce em uma das fotos.

- Eu adorei esse dia.- uma voz me pegou de surpresa e eu me virei correndo para a porta. Toda a tensão se esvaiou do meu corpo ao ver Chris na porta sorrindo para mim.- O que você está fazendo aqui?- ele perguntou.

- Justin me trouxe para cá. Parece que vou morar aqui agora.- eu disse. Chris entrou no quarto e fechou a porta.

- Essa é a melhor notícia que eu poderia receber hoje.- sorri.- Você está bem? Sabe, depois daquele surto dele mais cedo.- assenti.

- Sim, estou bem.- respondi, e então os olhos de Chris caíram sobre as marcas da mão de Justin no meu pescoço. Ele chegou perto de mim o suficiente para tocá-las e assim o fez. 

Ele acariciou todos os machucados e seu rosto se fechou. 

- Eu sinto muito.- ele disse.- Nunca deveria ter saído daquele quarto.

- Ei...- coloquei a mão em seu rosto e sorri na tentativa de dizer que estava tudo bem.- Ninguém além de Justin é o culpado.- ele desviou os olhar de novo para o meu pescoço.- Chris, olhe para mim.- com relutância, ele me olhou nos olhos.- Você é a melhor coisa que me aconteceu desde que eu cheguei aqui, lembra?

Eu sei sobre o meu trato com o Bieber. Eu sei sobre as consequências das minhas ações. Mas eu não sou idiota de pensar que durante todo esse tempo ele só esteve comigo. Enquanto eu o mantenho por perto à noite, durante o dia quem está comigo nunca é ele, é Chris.

- Se ele entrasse alguns minutos antes e visse...- ele ia terminar de falar mas eu o cortei.

- Mas ele não entrou.- o puxei para perto e trouxe o seu rosto para perto do meu.- Está tudo bem...

- Ainda não.- ele disse.- Mas está prestes a ficar.

Então Chris me beijou rápido e ferozmente, como se ele precisasse daquilo para respirar. Eu senti como se não fizéssemos isso a anos, mas se passaram apenas algumas horas desde que o beijei pela última vez.

Correspondi na mesma intensidade e então ele pareceu ter roupa demais. Soube que Chris sentiu o mesmo quando tirou a minha blusa e me levou até a cama. Daquele momento em diante eu não pensei em nada, não tive nem uma mísera preocupação. 

Foda-se Justin Bieber, foda-se suas regras idiotas, foda-se  sua obsessão patética por controle, foda-se tudo isso. Naquele momento nenhum desses pensamentos ousaram entrar na minha mente, éramos só eu e Chris. E puta merda, eu esperei por isso o dia inteiro.

[...]


- Então, se você tivesse que escolher uma peça de roupa que você nunca mais poderia trocar, qual seria?- perguntei e ele riu.

- Eu adoro as suas perguntas.- disse Chris. Ele estava sentado na cama enquanto eu estava de bruços, olhando para ele.

- Responde!- ele assentiu.

- Ok, espera. Eu nunca poderia troca-la?-ele perguntou.

- Sim. Você pode tirar para lavar ou algo do tipo mas nunca pode colocar outra a não essa peça.- ele assentiu.

- Uma cueca, com certeza.- ele respondeu.- Eu usaria para sempre a mesma cueca se pudesse lavá-la.

- Boa resposta!- foi minha vez de rir.

Um barulho estranho veio do computador de Chris e o fez levantar da cama. Ele olhou para mim se desculpando e eu soube que as minhas horas de paz acabaram.

- Justin chegou.- disse Chris. Bufei de raiva e me levantei, vesti a roupa e fiz uma careta antes de sair do quarto, o que me possibilitou ver o sorriso de Chris mais uma vez antes de ver o insuportável dono da casa.

Eu e Chris somos amigos, nada mais. Dormimos juntos algumas vezes mas não temos esse tipo de relacionamento, pelo contrário, ele é o meu melhor amigo dentro dessa casa. Eu namoro com ninguém então não estou fazendo nada de errado.

O meu quarto seria o primeiro lugar onde ele iria me procurar, então fui para a parte de trás da casa, onde fica a piscina. Me sentei em uma das cadeiras e fiquei apreciando o pôr do sol. Infelizmente, não fiquei sozinha por muito tempo.

- Bom saber que você gostou da casa.- não precisei nem me virar para saber que Justin estava atrás de mim.

- Gostava mais dela quando você não estava aqui.- eu disse.

- Justo.- ele respondeu.- Não tenho sido exatamente a melhor pessoa para você hoje...- é impressão minha ou Justin estava tentando se desculpar? Ele veio até o meu lado e falou baixo perto da minha orelha.- Espero que amanhã seja melhor.- então voltou para dentro da casa.

Não faço ideia do que acabou de acontecer mas sei que nunca havia visto Justin sendo gentil comigo antes. O que será que aconteceu enquanto ele esteve fora?

Fiquei olhando para o céu, enrolando para entrar em casa por algumas horas. Não queria dar de cara com ele ou qualquer um da sua equipe no corredor, então fiquei ali o máximo de tempo que eu pude, até ficar frio e eu não aguentar mais ficar parada no mesmo lugar.

Fui para o meu quarto e para a minha sorte não esbarrei com ninguém. Ouvi vozes vindo do escritório e da cozinha, mas ignorei todas elas e subi. O dia de hoje foi muito louco com certeza, mas depois de tudo o que aconteceu hoje eu não imaginava isso. Quando eu entrei no quarto fui surpreendida por dezenas de caixas e sacolas de compras. 

O que estava acontecendo?

As caixas estavam por toda parte, os conteúdos variavam: sapatos, bolsas, vestidos, jóias, maquiagem... Até que eu vi, em cima da cama tinha uma caixa pequena com um bilhete em cima:

"Se esbalde entre as bolhas.

                  J.B."

Abri a caixa e sorri na hora. Ele sabia ser legal quando queria... Era um shampoo. 

- Gostou?- me virei e lá estava ele, encostado na porta.- Para o seu total prazer.- sorri.

- Posso admitir que não esperava mesmo por isso...

- Uau! Aurora Carter sorrindo para mim?- Justin disse, ironicamente.- O que uma garota não faz pelo cabelo, certo?

- É bom saber.- eu disse.

- O que?- ele perguntou.

- Que você não é um babaca completo.- ele riu e assentiu.

- Vejo amanhã, Carter.



Notas Finais




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