1. Spirit Fanfics >
  2. Dark Souls >
  3. New York

História Dark Souls - New York


Escrita por: giogoncalves7

Capítulo 23 - New York


Fanfic / Fanfiction Dark Souls - New York

2 meses depois

Minha Ferrari prata estacionou na frente da boate, logo atrás dela estava o carro de Jacob. Quatro range rover nos acompanhavam com nossos homens armados. A boate estava cheia, era por volta de meia noite.

Saí do carro já armada e Jacob veio até o meu lado. Entramos na boate atirando para o alto, pessoas gritavam, outras fugiam. Quando menos esperávamos todos os clientes tinham ido embora, estavam ali só os homens do meu inimigo.

Sebastian Morgan causou muitos estragos enquanto eu estive fora. Roubou minhas boates e atrasou vários carregamentos, sem falar sobre ter colocado os federais na nossa cola. É claro que nos recuperamos de todos os seus movimentos fracassados para nos derrubar, mas Morgan ainda me deve e não é pouco. Hoje vou lhe dar apenas o gostinho do inferno que eu vou fazer na vida do pobre coitado, para ele lembrar de com quem está lidando. Como todos falam: karma não falha!

Essa boate foi o maior investimento da família Morgan em Manhattan. Custou ao pai de Sebastian milhões de dólares e depois o fez faturar ainda mais milhões. Achei apropriado começar por ela.

Os seguranças da boate atiravam contra nós mas estavam em menor número. Um deles veio para cima de mim e antes que ele conseguisse me acertar dei um chute em seu estômago e um soco em sua nuca que o fez desmaiar. Dei dois tiros na cabeça dele e pronto, boa viagem para o inferno. Continuamos avançando, Jacob enfrentou três homens ao mesmo tempo e os três estavam no chão segundos depois.

Todos daquela boate estavam mortos, com a exceção de um homem magro, de olhos verdes e cabelo claro: o irmão de Sebastian, Mike. Ele não trabalha com os negócios da família porque é bastardo, filho de uma prostituta. Vive pelo dinheiro do irmão e morre de medo de mim. Mike estava sentado em um sofá com os olhos arregalados e as mãos tremendo.

Fui até ele e me sentei ao seu lado, bebi um gole do drink que estava na mesa à nossa frente e o ofereci a bebida, mas ele estava sem reação, com medo de mover qualquer membro.

Enquanto isso, Jacob subia para o segundo andar onde ficava o escritório, e os meus homens se dividiram entre me cercar e terminar de acabar com o lugar.

- Mike, é um prazer imenso vê-lo, querido.- sorri para ele de forma simpática, que não se mexeu.- Vim mandar um recado para o seu irmão.- coloquei o copo na mesa e me voltei para ele.- Diga a Sebastian que a Imperatriz voltou. 

Mike estremeceu e uma faísca de raiva passou por seus olhos. 

- É melhor você se cuidar, Mike! Vamos nos ver em breve.

Saimos da boate e mandei os homens quebrarem tudo e pegarem cada centavo do caixa. 

- Conseguiu algo bom?

- Alguns documentos... América pode verificá-los depois para saber se são úteis.- Jacob respondeu.

- Ótimo trabalho, vejo você em casa.

Entramos no carro e aceleramos para longe dali antes da polícia chegar. Ao entrar na minha garagem privada do prédio, vi que o carro de Jacob não estava ali, então deduzi que ele não tinha chegado ainda. Peguei o elevador e quando as portas abriram na cobertura, Jacob Heroes estava apoiado no portal da porta me esperando. Ele entrou no elevador e apertou o andar do saguão.

- Você demorou.- ele disse.

- Não sabia que estava me esperando.

- Temos planos para hoje à noite.- seu rosto tentava esconder um sorriso divertido.

- E o que nós vamos fazer?

- Você vai ver.

As portas se abriram e nós estávamos no saguão. Do lado de fora, o carro de Jacob nos esperava. Entrei no banco do carona e ele no do motorista. Jacob acelerou com tudo e nós seguimos em direção a... ponte. Ele está falando sério?

- Nós vamos para o...

- Brooklyn, baby!

O percurso todo foi com a música nas alturas, velocidade mais alta possível e um sorriso no meu rosto que a muito tempo não aparecia. Quando chegamos, Jacob parou em frente a um prédio abandonado que hoje era usado para festas e venda de droga. Descemos do carro e entramos no prédio, passamos pela festa e fomos até o terraço. Dava para ver a cidade toda dali.

- Você lembra?- ele perguntou.

- Não da pra esquecer, foi aqui que tudo começou.- as memórias começaram a voltar e com elas uma sensação de nostalgia.

- Brooklyn.

- Meus pais sempre amaram aquele restaurante, foi tudo o que eles construíram desde que viemos da Itália. Eu cresci naquele lugar. Quando tínhamos 15 anos eu e Alfredo descobrimos que podíamos perdê-lo... Então ele encontrou um jeito de conseguir dinheiro rápido para ajudar com as dívidas do restaurante.

- Tráfico de drogas.- ele concluiu.- Lembro como se fosse hoje, me mudei para a casa no final da rua de vocês. Meu pai nunca estava em casa, sempre estava bêbado em algum lugar e eu precisava de dinheiro para comprar os remédios da minha mãe. Sua família me acolheu como um filho e eu comecei a trabalhar no restaurante. Quando Alfredo disse que ele poderia fechar, não pensei duas vezes em ir ajudá-lo.

- Nós três começamos aqui, vendendo drogas para estudantes desesperados e gângsters de bairro.-  as lembranças nos fizeram rir. Três crianças querendo salvar o único mundo que conheciam, e olha como as coisas acabaram...

- Você insistiu para ajudar, mesmo sabendo que era perigoso.

- Se não fosse por mim vocês dois estariam mortos.- nós dois concordamos.

- Sou apaixonado por você desde os doze anos, lembra? Eu roubava as flores do jardim dos Collin toda sexta-feira. Você adorava.

Ficamos em silêncio por um tempo, observando a cidade que nunca dorme. Aquela cidade era minha, aquelas ruas eram minhas. Lembrar de tudo fez meu coração suspirar. Jacob estava comigo durante toda a minha vida. 

- Se eu tivesse dito não, você teria continuado nisso?- me virei para ele.- Tínhamos o dinheiro para o restaurante, você disse que se quiséssemos sair aquela era a hora mas eu sabia que podia ser maior.- ele desviou o olhar e respirou fundo.

- Eu escolhi isso tanto quanto você.- ele respondeu.- Nunca fui obrigado a nada.

- Eu sei. Mas você teria continuado se eu tivesse escolhido sair?- não sei porque a resposta me assustava tanto. 

- Se você tivesse escolhido ser professora do fundamental ao invés de chefe do tráfico, acho que eu pensaria em outras opções.- ele forçou um riso.- Nós somos bons no que fazemos. Você é uma força da natureza nesse negócio e eu amo isso. Não importa o que poderia ter acontecido, importa o que aconteceu e onde estamos agora.

Assenti e olhei para ele, examinando cada detalhe do seu rosto. Demorei algumas semanas para me acostumar a olhá-lo sem achar que estava louca ou que poderia acordar a qualquer momento.

- Estamos no topo agora.



 Alfredo's P.O.V

Eu procurei ela por todo lugar, mas no fundo eu sabia que ela estaria aqui. Parei o carro em frente à aquele beco, e como eu já imaginava, lá estava América. Lutando com um homem duas vezes maior que ela. Sua raiva era evidente.

- Você achou que ia encostar em mim com essas mãos nojentas?- ela gritou.- Seu filho da puta, eu vou matar você!

Ela tirou uma faca de dentro da calça e sem nem pensar peguei a minha arma e dei três tiros pro alto. Os dois se assustaram, o homem quando percebeu quem eu era, estremeceu.

- Vai.- eu disse, e ele saiu correndo.

 América estava ofegante, encostada na parede.

- Por que você deixou ele ir?- ela gritava.- Ele queria me machucar!

- América, ele queria te assaltar. Você está em um beco escuro as três da madrugada.- falei com a maior calma possível enquanto me aproximava devagar.

- Não! Ele queria me machucar. Eu sei que queria!- ela ainda gritava, mas agora estava desnorteada.

Puxei ela para perto e a abracei. Suas lágrimas caiam na minha jaqueta. 

- Você está segura agora. Eu vou cuidar de você, sempre cuidei de você.

- Ele queria me machucar.- ela disse, agora em sussurro fraco.

- Eu estou aqui, ok? 

Peguei sua mão e a acompanhei até o carro. O percurso até em casa foi calmo. Quando chegamos na garagem, pegamos o elevador e encontramos Drake no saguão subindo para seu apartamento. Ary queria Lola por perto, e como Drake era seu melhor amigo eles moram no andar abaixo do nosso, em apartamentos vizinhos.

- Alfredo.- Drake me cumprimentou.

Drake tinha chegado a pouco tempo mas já fazia parte da equipe. No começo, fui contra. Mas Aurora insistiu que ele era profissional e fazia um bom trabalho. Ela estava certa, aos poucos Drake foi ganhando a minha confiança.

- Diga oi para Lola por mim.- ele assentiu, saindo do elevador em seguida.

Chegamos em casa e fomos para o terceiro andar, onde ficava o meu quarto. Levei América até a cama e a ajudei a se despir. Coloquei ela debaixo dos cobertores e fiquei ali, observando- dormir.




Notas Finais


Começou a segunda parte de ds, espero que gostem.

xXx


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...