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História Dark Wings - Escola ou prisão?


Escrita por: _full2moon e cameliabranca

Notas do Autor


Oi gente!!!!!!!
Espero que vocês gostem!!!!!

Capítulo 1 - Escola ou prisão?


*POV ISABELA*

 

                Estava frio. Andei pela casa sozinha até chegar na cozinha. Lá, eu apaguei. Acordei com o cheiro forte em minhas mãos, e quando olho pra direita, há uma faca. O cheiro era sangue. Minhas mãos estavam cobertas com ele. Olhei para o lado e vi ali deitado de costas para mim. Cheguei perto do corpo e comecei a chorar, olhando para as minhas mãos sujas. Me joguei em cima do corpo e ouvi passos. Me levantei, vi pés e subi o olhar. Vi uma silhueta magra contra a luz, o rosto sério. Ouvi sua voz fraca e baixa dizer:

                -O que você fez?

 

                O barulho do despertador foi ensurdecedor. Eu até o jogaria na parede, mas ele também é o meu celular. Eu estava suando. Fazia tempo que eu não ficava assim. Vitória estava me olhando assustada. Perguntei:

                -Que cara é essa garota? Parece que viu um fantasma.

                -Você acordou muito rápido sua louca. O que foi?

                -Eu tive o sonho de novo.

                -Mas, faz tanto tempo que você não acorda assim.

                -Hoje foi...diferente.

                -Como assim?

                -Tinha alguém. Um cara me perguntando o que eu fiz.

                -Sobre o homicídio?

                -É. – Vitória revirou os olhos. Ela veio pra Sword and Cross depois de assassinar o último namorado dela. Ela nunca fala sobre isso, mas parece que nunca se arrependeu. – Não revira os olhos, você sabe que eu me importo.

                -Tá, mas e o cara? Como ele era?

                -Magro, relativamente alto, já que eu estava ajoelhada. – Fiz uma pausa. – Estava muito escuro e eu não consegui ver o rosto dele.

                -Então esquece. Vamos que já estamos atrasadas.

                Fui me arrumar e colocar o uniforme preto. Eu sempre estava com aquele moletom preto, a calça jeans e o all star. Vi Vitória saindo com a sua intimidadora jaqueta de couro com “Bad” escrito nas costas, exatamente como estava escrito em seu CD do Michael Jackson. Ela não usava jeans, estava com uma legging e a sua blusa preferida de pano estilo arrastão. Estava usando seu coturno preto preferido.

                Fomos andando até o refeitório para tomar café, mas, no meio do caminho, Debbie puxou a jaqueta de Vitória e ela caiu pra trás. Ela cometeu um grande erro. Vitória reuniu toda a raiva que ela tinha disponível para uma segunda-feira de manhã e se levantou.

                -QUAL É O TEU PROBLEMA GAROTA?

                -Ficou nervosinha? Vai fazer o quê? Me matar como você fez com aquele moleque?

                Vitória pegou o cabelo de Debbie e a colocou na parede.

                -Escuta aqui querida: antes de vir pra esse inferno, eu fiz dois anos e meio de boxe. – Ela bateu Debbie na parede. – E eu acho que você percebeu que isso me rendeu um pouco de força. – Bateu de novo. – Então, pensa duas vezes antes de querer bancar a bully comigo. Um mês aqui não te faz melhor do que ninguém, muito menos melhor do que eu.

                Ela soltou Debbie (uma piromaníaca que incendiou a casa dos vizinhos quando brincava de acender fósforos) e saímos andando. Eu olhando para trás, incrédula. Vitória estava na maior tranquilidade, andando como se nada tivesse acontecido. Ela era razoavelmente temida na Sword and Cross, e parte disso era por conta do seu crime, que nunca foi revelado como aconteceu. Nem pra mim.

 

*POV VITÓRIA*

                Cá estou eu andando normalmente pela Sword and Cross depois de ter batido a cara de uma menina na parede. Parabéns Vitória. Você escolheu as trevas justamente por isso. Provavelmente isso me renderia alguma consequência, mas eu sei que o meu terapeuta ia tomar as rédeas do caso. Ele sempre toma. Por isso que eu continuo assim, “amada” por todos. Mas fazer o quê? Como Maquiavel diria, “mais vale ser temido do que amado”.

                Eu e Isa (ainda chocada) fomos para a sala e começamos a ter uma aula muito animada de química. Ela foi animada até o professor entrar na sala. Me pergunto por que eu ainda insisto em tentar entender isso. Faz dezenas de anos que eu tento, mas nunca entra na minha cabeça.

                Depois de algumas aulas muito chatas, vi um rosto conhecido na porta. Se ele era conhecido pra mim, isso nunca era muito bom. Jared entrou na sala e perguntou para o professor de Álgebra se ele poderia conversar com alguém. Os dois olharam pra mim. Revirei os olhos. Debbie. Aquele projeto de bully tinha aberto a boca.

                -Vitória, pode acompanhar o professor Jared por favor?

                Levantei-me de maneira respeitosa... só que não. Eu só estava debochando desse nerd dos números. Finalizei assim:

                -Com prazer, professor. – Ouvi algumas risadas de alguns admiradores. Saí dando risada e vi Isabela me olhando em tom de reprovação.

                -Pra minha sala, vamos? – Disse Jared, nosso professor de Filosofia e meu terapeuta particular. Também das trevas.

                Segui em silêncio até a sala e ele abriu a porta. Entrei, ainda em silêncio.

                -Sente-se. Precisamos conversar sobre um incidente que ocorreu hoje.

                -Nem precisa enrolar Jar. A Debbie abriu a boca, e daí? Eu estava me defendendo.

                -Isso é motivo pra jogá-la na parede?

                -Calma. Primeiro que eu só dei umas batidinhas na parede. O máximo que aconteceu foi que algumas espinhas do rosto dela estouraram. Eu sei medir a minha força, o que inclusive me foi ensinado nessa sala, se bem me recordo.

                -Eu sei Vitória. Mas você precisa controlar a raiva. – Revirei os olhos.

                -Não vou nem discutir com você. Quem mandou me dar bronca? A Sophia?

                -Sim.

                -Ainda bem que você é sincero. Posso ir agora?

                -Não. Ela mandou eu marcar outra sessão com você esta semana. – Só digo que estou virando expert em revirar os olhos.

                -Quando?

                -Hoje à noite. Venha às 20:00

                -Combinado. Posso ir?

                -Pode.  – Me levantei e fui até a porta. Quando a abri, ele se virou e disse:

                -Tente chegar inteira na sala. – Vi seu sorriso e sorri também.

 

*POV ISABELA*

 

                Saí da sala junto com Vitória, que era cortejada por dois novatos. Só que ela nunca ficava com ninguém. Por quê? Não faço ideia.

                Fomos para o refeitório. Debbie estava sentada na primeira mesa, meio atordoada ainda. Ela olhava pra mim como se eu tivesse algum problema por andar com a Vi.

                Nos sentamos junto com um grupinho que gostava muito de bibliotecas, coisa que nós duas gostamos.

                -E aí, como foi lá? – Perguntei.

                -O mesmo de sempre. Ele tentou dar uma bronca em mim, mas como eu já conheço ele muito bem, foi só perguntar que ele me disse que foi a Sophia que mandou. – Ela comeu um pedaço do frango e continuou. – Mas eu tenho uma sessão a mais hoje à noite.

                -E você não está brava com isso?

                -Por que eu ficaria? – Que estranho. Ela sempre fica pelo menos irritada.

 

                Nas aulas depois do almoço, comecei a sentir muito sono (sabia que jogar com a Vi e o Max ontem ia me deixar cansada). Ainda mais em uma aula de Filosofia. Todas as meninas gostavam muito dessa aula (com um professor como Jared, quem não gostaria?), eu também gosto, mas hoje eu estava muito cansada. Enquanto ele passava matéria na lousa, deitei um pouco na carteira. Eu achei que eu só ia descansar um pouco, mas aí eu voltei pra cozinha.

                Eu ainda estava debruçada no corpo, só que eu olhava pra cima. Ele ainda estava ali. Se abaixou lentamente e me olhou nos olhos. Vi seu rosto. Ele era branco, com características orientais e cabelo escuro. Apenas disse:

                -Por quê?

                -AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!

                Estava na sala de aula de novo. Todos me olhavam com cara de espanto, inclusive o professor.

                -O que aconteceu Isabela? – Perguntou o professor.

                -Nada, eu...

                -Você dormiu na minha aula. Pode ir pra diretoria.

                -Pela primeira vez não fui eu. – Cochichou Vitória do meu lado.

                Me levantei, ainda me recuperando do sonho. Saí da sala e segui até a diretoria. Abri a porta:

                -Posso entrar?

                -Sim, pode entrar e sentar aqui. Já estou terminando.

                Quando entrei, o homem com quem ela estava conversando se virou e me olhou. Vi um rosto conhecido e tentei me lembrar de onde. Fiz cara de espanto. Era ele.


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado!!!
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Até a próxima!!!!


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