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História Dark Wings - Tudo volta ao normal


Escrita por: _full2moon e cameliabranca

Notas do Autor


Oi gente! Voltei!!!
Esse capítulo é bem curtinho, mas eu espero que vocês gostem!

Capítulo 6 - Tudo volta ao normal


Fanfic / Fanfiction Dark Wings - Tudo volta ao normal

*POV ISABELA*              

 

                Após o aviso, fomos pontualmente ao refeitório, esperando que não fosse nada com a festa ou alguma coisa relacionada (como por exemplo a minha ressaca, que estava me incomodando até agora). Quando chegamos, nos sentamos bem lá no fundo e incrivelmente, Vitória não disse uma palavra. Foi aí que eu achei que tinha algo errado com ela. Mas nem perguntei. Sabia que ela não ia responder.

                Então, Sophia entrou com toda a pompa que precisava com os professores logo atrás. Todas as meninas procuravam por Jared, que chegou por último, com metade dos botões da camisa abertos (o que arrancou vários suspiros). Enquanto eles se posicionavam, procurei por Theo na plateia, e o vi sentado lá na frente, com Debbie logo ao seu lado. Senti nojo. De novo.

                -Atenção. Gostaria de pedir o silêncio de todos. – Disse a professora de História. – Sophia quer conversar com vocês.

                Sophia subiu no palco e pegou o microfone e, enquanto falava, ia andando pelo palco.

                -Nós, do corpo de diretores e coordenadores da Sword and Cross decidimos fazer algo que não fazemos há muitos anos. Vamos recomeçar uma tradição antiga, que com certeza dará muito prazer aos alunos. No fim deste mês, faremos a Festa Anual de Solstício de Inverno.

                Todos se entreolharam. As patricinhas assassinas já ficaram felizes por poder colocar os seus vestidos rosa enquanto que os garotos começaram a suar por terem que convidar alguém para um baile. Eu, por outro lado, fiquei na minha, sem dizer nada a ninguém. Então ouvi Vitória pela primeira vez desde que nos sentamos ali.

                -Uma ótima oportunidade para usar salto.

                -Você já usa normalmente.

                -Não o tipo que eu gostaria de usar. – Ela me olhou com um olhar intrigante.

                Vi então algo muito estranho. Vitória, depois de falar isso, olhou para Jared, que estava ali, sentado, mas que não tirou os olhos dela, em nenhum momento. Resolvi tirar uma com a cara dela.

                -Desde quando?

                -Desde quando o quê?

                -Desde quando está a fim dele? – Fiz um sinal com a cabeça para Jared. E parece que ela entendeu.

                -Desde nunca. – Ela virou a cara. Sim, ela está a fim dele.

                -Você está a fim dele sim. – Ela virou a cabeça com um sorriso malicioso no rosto.

                -Quer que eu fale do coreano? Como é o nome dele mesmo? Theo?

                -Para. – Dei um soco no braço dela. – Só uma coisa: ele não tirou os olhos de você hoje.

                -Bom saber.

                Sophia continuou falando da importância da festa e que nós deveríamos dar muita ênfase a ela, já que fazia mais de dez anos que ela não era realizada. Continuamos ouvindo aquela ladainha por mais meia hora. No meio do discurso, peguei Theo me encarando e, depois, Debbie puxando o seu braço pela milésima vez. Theo se virou e parece que eles tiveram um pequeno desentendimento ali. Não prestei muita atenção naquela palestra, então, quando acabou, nem percebi e continuei sentada. Vi continuou do meu lado.

                -Vamos que eu quero dormir muito hoje. – Disse Vitória, já se levantando.

                Voltamos para o quarto e conversamos um pouco. Não estava muito a fim de estudar. Vi ficou deitada na cama abraçada ao travesseiro e eu fiquei na janela, olhando para fora. De repente, uma silhueta apareceu. Esguia, parece que subiu girando e depois se abriu como se abrisse asas.

                -Viu aquilo?

                -Aquilo o quê? – Agora ela estava olhando para o teto, mas virou a cabeça para ver.

                -Olha! – Apontei para a silhueta.

                -Não estou vendo nada Isabela. Tá ficando louca?

                -Do jeito que você está deitada, não dá pra ver nada mesmo. Vira!

                Ela girou e olhou. Viu e fez uma cara de espanto.

                -O que é isso? – Ela estava bem surpresa.

                -Não faço ideia, mas eu já vi antes.

                -OI? Como assim você já viu antes?

                -No cemitério, outro dia. Mas aquela era... diferente. Era menor.

                -Não conta pra ninguém que a gente viu isso. Vão achar que estamos loucas.

                -Não falo se você não falar.

                -Boa menina. – Disse, passando a mão na minha cabeça como se eu fosse um cachorro. Tirei sua mão e demos risada.

                -Vou tomar banho. – Levantei e me fui até o banheiro. Ela sentou no parapeito da janela.

                Tirei a minha blusa e olhei no espelho. O que será que era aquilo? Aquela forma era bonita, enfeitava o céu. E quando se abriu, parecia um pássaro, mas era muito grande para ser um pássaro. Fiquei com estes pensamentos na cabeça durante o banho.

 

*POV VITÓRIA*              

 

                Eu sabia o que era aquilo no céu. Era a pessoa que havia me beijado mais cedo, mas que ficou com remorso e simplesmente foi embora. Fiquei pensando se deveria alertá-lo sobre a sua espectadora enquanto olhava para ele. Decidi mandar uma carta. Sentei na escrivaninha e escrevi:

 

Jared, eu sei que as coisas estão meio estranhas, mas eu achei que eu deveria alertá-lo. Isabela me chamou para ver uma coisa na janela dela. Fiquei com cara de surpresa, apesar de saber que era você. Eu conheço essa garota, ela não vai desistir enquanto não souber o que era. Peço para ser mais cuidadoso. Você sabe o que acontece quando um mortal vê a glória de um anjo.

Atenciosamente, Vitória.

PS: Gostaria de saber o que se passa na sua cabeça. Está tudo bem?

 

                Pensei em apagar a última linha, mas desisti. Fui até a porta do banheiro e dei um grito para que Isa me escutasse:

                -Isa, já volto.

                -Ok!

                Fui até a porta do escritório de Jared, que estava um pouco aberta. Entrei, pois achei que deveria deixar a carta em cima de sua mesa. Coloquei-a no meio exato da mesa e comecei a andar para sair de sua sala. Então, vi um nome conhecido. O meu. Eu já havia entrado milhares de vezes naquela sala, mas nunca havia reparado nas prateleiras. Era como se fosse um diário, de brochura, preto, com o meu nome gravado em dourado. Será que ele anotava mesmo as nossas “consultas”? Tudo o que acontecia naquela sala eram conversas sobre futilidades e sobre como a direção da escola nos enchia o saco. O que podia estar anotado? Fiquei pensando um pouco e resolvi pegar o livro. Mas quando eu estiquei a mão para pegá-lo, eu ouvi um barulho no corredor. Olhei em volta e vi a janela aberta. Subi no parapeito e pulei, abrindo as asas e planando até o chão. Ninguém me viu, e eu voltei tranquilamente para o meu dormitório.


Notas Finais


Oie! Espero que tenham gostado!
Looks da fic: http://uma-salvatore.polyvore.com/
Até mais!


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